sexta-feira, 14 de junho de 2013

MALANGE: Angolanas e angolanos vamos ou não lutar juntos? = Por Raul Diniz - www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

ANGOLANAS E ANGOLANOS VAMOS OU NÃO LUTAR JUNTOS?

Quando escrevi o texto passado sobre a falta de dialogo entre o governo e o povo mal sabia eu que receberia inúmeros ataques e falsas reclamações de índole pejorativa da parte dos apoiantes da ditadura JESEANA! Diziam os meus contraditores, que eu estava a extrapolar a verdade e caminhava velozmente para o que eles consideram de abismo! Falar de um país regionalizado para os apoiantes da ditadura é rivalizar o país, chegando mesmo a acusar-me de estar a incentivar o tribalismo no país do pai banana!
Para falar verdade, pessoalmente não tenho medo nenhum que Angola venha a ser transformada administrativamente numa nação confederada, ou em regiões autônomas onde o conceito de partilha equitativa dos recursos financeiros sirvam para sedimentar a contento uma sociedade de mercado livre abrangente, de modo a levar o crescimento econômico e o desenvolvimento social as demais províncias menos favorecidas em recursos minerais, para que por sua vez,  estas ,venham a crescer harmoniosamente  e se transformem em praças financeiras seguras e no país de amanhã.
AS INCONGRUÊNCIAS DO DITADOR  PARA TENTAR AMORDAÇAR O CLUB-K
José Eduardo Dos Santos já entendeu que não tem credibilidade nenhuma junto da sociedade angolana, assim sendo, decidiu partir em busca de apoio internacional junto a um país que se encontra completamente a deriva, sem possibilidades de manter-se a mercado financeiro internacional sem que primeiro seja transformado numa lavandaria para branquear a dinheirama que José Eduardo Dos Santos e sua corja de Ali-Babas roubam todos os dias aos angolanos, como infelizmente vem acontecendo nos dias de hoje. Tem sido recorrente assistirmos o regime de Eduardo Dos Santos buscar socorro politico e diplomático junto desse país insular, completamente desestruturado politica e economicamente como se encontra de facto o Portugal.
O regime angolano de JES esta desajustado, perdido no tempo e no espaço, está totalmente desacreditado sem um publico desposto a escuta-lo nas suas indescritíveis mentiras. O regime esta com medo, a vergonha e o descontrolo instalaram-se vertiginosamente no seu interior com força total! O medo é tal, que JES, tenta uma vez mais fechar a boca do órgão de informação do qual o povo acredita e segue. O Portal de Informação Club-k foi coercivamente advertido a comparecer dia 12 de junho na pessoa nosso companheiro de jornada, o ilustre jornalista independente Lucas Pedro, que terá de comparecer perante a desgovernada procuradoria geral da desgraça republicana!
Porem, uma coisa posso pessoalmente garantir aos angolanos nossos seguidores, essa intenção de tentarem calar a boca do Club-k com ameaças e diversas tentativas de comprar a honorabilidade e a honra dos nossos criativos jornalistas e colaboradores não vai funcionar agora como não funcionou no passado recente.
 Todas as tentativas que o governo bandido de JES levou a cabo para calar-nos não surtiram o efeito desejado, por esse motivo, enraivecido espumando baba pelas fuças, JES tenta uma ultima esforçada cartada para consegui-lo.  O ditador não consegue conviver com a diferença, aliás, nenhum ditador consegue e nem aceita conviver pacificamente nem harmonicamente com a tão desejada liberdade de imprensa! Mas, para um ditador falido de princípios democraticamente aceitáveis como JES, nada de diferente se poderia esperar dele que fosse diferente do que esta a acontecer. Porem, que fique definitivamente notificado o tinhoso ditador que, para informação sua não poderá comprar nem calar o Club-k, essa intenção do ditador não vai colar. Saibam o ditador e seus inveterados acólitos que nós Club-k não estamos à venda, também  que fique bem claro que não estamos mais a sós como no principio, hoje somos muito mais fortes duque a ditadura e o ditador juntos possam imaginar.
JES mostrou a sua verdadeira origem natural e demonstrou que não governa nem nunca governou o país para o bem do povo angolano. Ele governa o país para a sua especificada claque (leia-se membros de cúpula do MPLA/JES), esse janota travestido de presidente da republica apenas governa para suas filhas bandidas, para seus desprezíveis genros estrangeiros, governa igualmente para seus refinados filhos gatunos,  para sua família de Santomenses descendentes e para os seus amigos estrangeiros que com facilidade rapidamente  enriquecem.
JES e o seu regime ao enviar para Portugal os seus desprestigiados jornalistas da televisão publica de Angola (TPA) da radio Nacional de Angola (RNA) e do jornal de Angola (JA) para atuarem em terras de Luiz Vaz de Camões como caixa de ressonância do que JES vomitou em entrevista dada aos microfones do canal de televisão português, mais precisamente a CIC propriedade do antigo primeiro ministro português Pinto Balsemão, tornou claramente a sua apetência em esclarecer aos estrangeiros as causas do descalabro da sua (des) governação de Angola que perdura a quase 34 anos ininterruptos.

Seria sínico se não reconhecesse com precisão a falência total do regime politico instituído em angola, pior ficaria  e não defendesse uma urgente e necessária substituição da composição estrutural desse regime por um outro mais capaz, por esse regime reinante em Angola estar  completamente desacreditado até a medula. Precisamos no país um regime pluralista que não se oriente em mentirosos projetos megalômanos irrealizáveis e que, também não negligencie a administração do estado comparativamente como vem acontecendo com esse atual regime.
Só quem está absorvido em prestativos serviços inadequados para o povo e que estejam sociologicamente mal dimensionados é que não vê e nem se apercebe e muito menos reconhece que a nossa população social é dividida em diversificadas nações, e de facto entenda que somos um país regionalista subdividido em tribos que por sua vez são comportadas por micro tribos de origem bantu. Nessa subdivisão existe igualmente um estrato social de uma minúscula camada de população autóctone citadina detentora de um elevado teor de miscigenação que é parte importante de todo o povo angolano. Estamos entendidos agora?
Só mesmo quem é estrangeiro e com nacionalidade angolana como José Eduardo Dos Santos é que vê maldade onde apenas existem verdades. Temos de começar a aceitar com elevado espirito voluntarista, que, o povo Angolano na sua maioria é composto inalteravelmente por vários povos bantu de origem aborígine; e esses povos são a verdadeira constelação de nações que formatam o digno e benigno povo angolense. Percebo que para o governo déspota de JES fica difícil de digerir essa informação por JES ter desvirtuado toda uma jovem sociedade com os seus etílicos dogmas,  obrigando a todos a rever-se como estrangeira dentro do seu próprio país, e tudo isso originado pelo empenho inflexível e adoentado pensamento do líder da ditadura que tudo faz para se esconder  da sua evidente identidade crioula.
Quero dizer com isso que o regime de JES está sozinho nesta sua caminhada rumo ao nada, e corre o risco como sempre de caminhar na contra mão de tudo o que o povo já de si bastante descrente quer e deseja conviver  pacificamente em paz e concórdia entre todos. O regime não entendeu tão pouco percebeu ainda que o povo se distancia cada vez mais do astuto ditador, que tudo faze para manobrar e  desviar as atenções do povo desiludido com a atual mal sucedida governação da sua terra.
A mais plausível das verdades para justificar o insucesso da governação do nosso país por parte do inescrupuloso ditador farsante, está inclusa na gritante ausência de dialogo franco, abrangente e multidisciplinar entre todos os angolanos. Essa ausência flagrante de dialogo transporta consigo inúmeras fissuras que ferem negativamente o tecido das nações que formatam a origem da nossa angolanização.
O povo quer estar distanciado da tirania repressiva de JES, o povo não aceita mais conviver com tão vil mentiroso e ladrão nem com seus filhos e familiares compostos de impolutas ladras e de especializados gatunos. E para que fique claro, o povo tem demonstrado uma cabível repulsa que o leva a rejeitar convincentemente a presença do ditador afrente dos destinos do país.
O regime incrementado por Eduardo Dos Santos em angola é prostituto e com isso tornou-se promiscuo em toda a sua essência. Trata-se de um regime autocrático, autoritário, demagogo, sarcástico, mentiroso, sinuoso, mal dizente e ingrato que, em suma, sabemos tratar-se de um regime deplorável e completamente mal cheirosos.
Senão vejamos:
UNITA RECONHECE PUBLICAMENTE O REGIME ANGOLANO COMO DITADURA EDUARDINA
A semana que findou, foi de grandes e esperadas revelações politicas positivas, por a segunda maior força politica da nossa praça politica a UNITA vir a publico trazer-nos uma prestimosa noticia inovadora para o nosso xadrez politico nacional. No discurso do presidente da UNITA feito a semana transata, ficou claro o distanciamento hora evidenciado por esse partido em relação ao posicionamento do partido no poder, ao considerar o regime angolano como sendo uma ditadura.
Mais de dois milhões e seiscentos e setenta mil angolanos testificam agora perante o povo angolano e o mundo, que o regime instituído por José Eduardo Dos Santos em Angola, é uma indesejada ditadura sanguinária. Esses números fazem apenas referencia aos números do eleitorado  que os gatunos do MPLA/JES declararam que haviam votado UNITA nas fraudulentas eleições de 31 de Agosto de 2012. Esse reconhecimento veio através de um pronunciamento publico feito pelo mais alto dirigente da segunda maior força politica nacional, o presidente da UNITA o meu velho e muito estimado amigo pessoal  dr Isaías Samakuva.
Isaías Samakuva ao identificar o regime angolano como uma ditadura EDUARDINA, fez com que pessoalmente eu  deixe de ser o único a acusar publicamente o regime de ser uma vergonhosa ditadura sanguinária e por conseguinte, o líder desse regime ganhou dentro do enquadramento politico e jurídico nacional o pronome de ditador. Isso significa dizer, que JES agora é de facto e de direito um insignificante bandido traidor da democracia que todos desejamos venha a surgir urgentemente  em Angola, desse modo baniremos definitivamente o regime de JES do nosso solo pátrio.
TODOS OS VERDADEIROS PATRIOTAS ANGOLENSES SÓ PODEM SER OPOSIÇÃO
Agora o regime fica nacional e internacionalmente reconhecido e considerado como uma ditadura militar assassina. Depois de Isaías Samakuva reconhecer oficialmente que em Angola opera uma sangrenta ditadura, esperamos igualmente que o meu amigo e companheiro de luta politica Abel Chivukuvuku venha a reconhecer publicamente o regime farsante de JES como sendo uma ditadura. O líder da terceira força politica nacional poderá fazê-lo a qualquer momento, pois, não se espera outra coisa de um politico por excelência como o dr Abel Chivukuvuku. Pessoalmente confio nele porque o conheço bem, e sei que a muito Chivukuvuku identificou em Angola a existência de um regime demagogo antidemocrático o que significa de facto ser o regime ditatorial.
Na mesma direção aguardamos para breve o pronunciamento politico do destemido professor universitário e líder politico oposicionista, o meu amável e simpático parente, o acadêmico Justino Pinto De Andrade do BLOCO DEMOCRÁTICO. Apesar de não conhecer pessoalmente o admirável líder do PRS o dr Eduardo Mwangana, acredito que o mesmo fara com total certeza um idêntico pronunciamento politico publico, o PRS declarará com toda certeza o regime JESEANO como sendo uma vergonhosa ditadura sanguinária. Aguarda-se também um novo e mais cabível e ousado pronunciamento inteligente da parte dos doutores  Marcolino Moco,  N’Gola Kabango dentre outros ilustres nacionalistas agrupados no nosso vanguardista  “M” Movimento Popular de Libertação de Angola, pois sabemos todos que na sua maioria estão preocupados com o rumo que o país e o MPLA estão  a levar sobre a égide do ditador Eduardo Dos Santos.
DECLARAÇÃO POLITICA
Nesse momento particular da nossa historia e no linear da nossa terceira luta de libertação nacional patriótica, quero reafirmar o meu posicionamento e o meu total empenhamento politico, e declarar-me como exímio anti EDUARDISTA e contra o disfuncional regime cobarde por ele erigiu na nossa terra. Nesta altura do campeonato somente posso declarar-me honestamente perante o povo e perante o mundo politico das democracias universalmente aceites, que,  em primeiro lugar pertenço incondicionalmente a vontade do grande Deus que sirvo ardentemente como seu sacerdote reverendo,  e depois então, declaro o meu inequívoco amor ao povo sofredor de Angola, e vamos em frente que atrás de nós vem o ditador e a sua turma.
Assim sendo, estou completamente em total oposição contra os valores que o atual MPLA/JES representa, pois, a muito não comungo dos princípios defendidos pelo velho mentiroso ditador JES. Nesses tempos de penumbra,  assassinatos monstruosos e de destruição dos nossos valores executados pelo regime neofascista de JES, eu coloco-me a disposição do povo em luta e com orgulho visto a camisola da oposição global angolense. Eu sou UNITA, eu, sou CASA-CE, sou PRS, eu sou BLOCO DE ESQUERDA, eu sou povo em luta, sou completamente contra a tirania conduzida pelo infame ditador corrupto e contra tudo o que ele e sua família representam.
NO FUTURO QUEM RESPONDE PELOS CRIMES PRATICADOS PELA DITADURA E PELO DITADOR?
Os nossos direitos fundamentais foram-nos surripiados pelas adversas politicas fundamentalistas prevalecente no estado ditatorial angolano. Amanhã aqueles que contra nós cometem crimes como matanças indiscriminadas, poderão vir a defender-se com a polêmica frase bastante ridículas, e não se admirem se amanhã ouvirmos os criminosos de hoje  afirmar que só cometeram as  muitas atrocidades como matanças entre outros crimes porque o estado os obrigara a faze-lo!  Então faço a seguinte pergunta bastante pertinente que nunca aceita calar-se: Quem  afinal no atual regime pode fundamentar os direitos sociais em Angola? Outra pergunta interessante é a seguinte: Quem poderá responder no futuro por essa odisseia criminosa que vigora na nossa terra? Será a ditadura no seu todo, ou apenas o ditador, suas filhas, filhos e familiares?
Estamos todos a assistir de camarote ao assassinato dos filhos de Angola sem nada fazermos, por acaso vamos continuar na mesmice?  O regime já nos enviou os seus sinais que não mudara de rumo, e nós como ficamos? Continuaremos por cima do muro esperando a correnteza passar? Ou vamos lutar com todas as armas que estiverem ao nosso dispor para parar o vendaval criminoso EDUARDISTA?!
 JES continua com toda pujança a inflacionar todos os nossos valores e direitos fundamentais, agredindo e massacrando até a morte o nosso pacifico povo, impedindo-nos a todos de nos manifestarmos nas ruas construídas com o dinheiro de todos nós. Por outro lado, assistimos os seus filhos, mulheres, amantes e ex-mulheres e ex-amantes e família em geral a roubarem indiscriminadamente toda nossa riqueza e com ele compram em surdina tudo o que estado e os empresários em Portugal têm para vender. E nós o que devemos fazer? Aceitar pacificamente esses desmandos e essas atrocidades sem nos expressarmos com gestos práticos de discórdia?
Não temos até hoje uma boca junto do judiciário integralizado nem dentro do poder politico estabelecido que esteja do nosso lado! Onde param os juízes honestos? Estarão sitiados no interior do regime? Falem por gentileza onde se encontram, refiro-me apenas aos juízes independentes que tenham uma conduta diferenciada das caraterísticas daquelas que a ditadura exige dos seus colabores cínicos e hipócritas! Aonde já vai a tal suposta e indefinida separação dos poderes republicanos? Continuam solenemente cada vez mais inseparáveis como se fossem gêmeos siameses?
O REGIME TEM DE SER DESESTRUTURADO AGORA!
O regime cleptomaníaco angolano pretende dar a entender ilusoriamente que, se transformou numa brilhante democraticidade participativa evolutiva. Na verdade se trata de um regime demente e situacionista, que se encontra paralisado no tempo e no espaço sem uma saída plausível que lhe seja viável.
No atual regime, não se sabe quem é quem dentro da estrutura poder maníaco e sadomasoquista que o burlão JES incrementou na nossa terra! Quem manda em quem nesse regime doente? Quem deve obedecer a quem afinal nesse apodrecido e permissivo regime? Minhas senhoras e meus senhores, população angolana de todas as matrizes politico sociais, não acham que chegou a hora de darmos um basta a essa raposa chamada JES e a sua matilha e a toda filharada de indignos personagens gerada por ele?
Ou estou maluco e com isso não tenho razão para apelar por uma global intervenção politica publica de toda oposição nas ruas de toda “nossa” Angola? Se assim não for meus camaradas quem vai lutar em defesa dos nossos valores e direitos mais elementares? Por acaso não teremos mesmo de lutar todos juntos contra a ditadura EDUARDINA meus maninhos? Angolanas e Angolanos vamos ou não lutar? A liberdade pode estar já ali companheiros! Vamos nessa camaradas?

Raul Diniz                         

domingo, 2 de junho de 2013

LUANDA: Regime de JES tem que escutar o povo Cabinda - Por Raul Diniz=www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

O REGIME DE JES TEM QUE ESCUTAR O POVO CABINDA

Se o regime segregacionista de JES fizer um honesto exercício de democracia, perceberá que Angola precisa urgente de um plebiscito sobre Cabinda e sobre as eleições autárquicas e não só, e se o fizer ficará atônito com a resposta inimaginavelmente perigosíssima para o governo corrupto que cobardemente vigora em terras angolanas. Acredito igualmente caso se faça o plebiscito, O MPLA de JES será previsivelmente notificado e consequentemente advertido do iminente perigo de desaparecimento que corre originado pelo discurso do aprazível e enigmático do seu líder que possui um pensamento enferrujado e já de si terrivelmente corrosivo e esgotado na sua essência. O líder e as diversas lideranças do MPLA/JES esta sem brio nem brilho a estrela de JES apagou-se completamente para a história futura que o nosso país e o povo angolense atravessaram juntos. A estrela de JES há muito já não cintila no firmamento angolano, tão pouco africano.

O QUE É ANGOLA E QUEM SÃO OS ANGOLANOS

O povo de Cabinda assim como os povos de Banza Kongo (Soyo) tal como as nações Tchokwés, precisa urgentemente ser ouvido num diálogo aberto e franco. O que quer dizer que, todas as nações que compõem o tecido nacional da nossa angolanidade natural precisam ser escutadas a rigor, com a maior das atenções e com o maior dos recatados sentimentos de amor. O nosso país até hoje tem andado a uma só velocidade, o que não constitui seguramente vantagem nenhuma para os dirigidos e muito menos para os que nos segregam e nos obrigam a resignarmo-nos a um estado de insignificância endêmica que se resumem a nada igual a zero.
Até hoje o regime nunca se dignou a ouvir nem sentir o que vai na alma do povo angolano. Até mesmo a pseudo-Constituição “atípica” fora constituída a margem e a revelia do pensamento e do querer do verdadeiro povo angolense. São de facto muitas as nuances que nos dividem nos dias de hoje e essas nuances noutros tempos eram o fundamento da união sagrada de todas as nações angolanas. O existencialismo nauseabundo que impera no pensamento caduco do velho presidente ditador está completamente ultrapassado no tempo e no espaço político nacional e internacional, e só não vê quem não quer.

Por outras palavras, o pensamento JESSEANO há muito caiu em desuso.
Pois que, vistas as coisas do ponto de vista antropológico,  percebemos que apenas as aves de rapina como os ditadores feiticeiros e sanguinários da espécie de Roberto Mugabe do Zimbabwe  Teodore Nguema da Guiné Equatorial e Bashar Al-Assad da Síria se podem comparar ao nosso ditador de estimação Eduardo dos Santos por serem todos parecidos e tão aprazivelmente ligados por ideais negativos, nefastos aos povos que imaginam estar a dirigir nos seus países de origem.
A pergunta que não aceita calar é a seguinte: Eduardo Dos Santos e o seu regime não conversam porquê com os percussores da chamada luta de libertação do território Cabinda?

Qual a razão que os levam a esquivarem-se de estabelecer contato direto e regular com representantes do povo Cabinda em luta para que haja paz politica e paz militar? Porque há tanto empenho de negar a verdade ao povo Ibinda e Fiote? No meu entendimento acredito, que para aquela parcela do território nacional ficasse definitivamente em paz teria necessariamente de existir abertamente um diálogo dinâmico, pacifico, livre e honesto entre as partes beligerantes. Assim sendo, com equidade e verdade, as querelas que separam e afeta a todos nós angolanos e os naturais de Cabinda ficariam completamente sanadas.

SECRETISMO SOBRE A CONDIÇÃO CABINDA

Será que Agostinho Neto, Rosa Coutinho e o atual Presidente angolano são os venerandos detentores do monopólio da verdade explícita da política nacional angolana? E com relação aos pontos de vista defendidos por JES e pelo seu MPLA, gostaríamos todos nós angolanos de conhecê-los. Afinal, quais são esses pontos de vista defendidos por JES em relação à Cabinda, que tanto o separa da vontade explicita do povo
angolano de Cabinda? O que de verdade alguma vez nós povo angolano já discutimos com o governo do MPLA/JES acerca da nossa verdadeira e complexa origem Bantu? E quando discutiremos com plenitude e esmerado empenho e com clarificado altruísmo a verdade da nossa perturbante angolanidade?

Para verdadeiramente sairmos ilesos dessa perturbante angolanidade EDUARDINA, que nos é imposta pelos princípios defendidos com exclusividade por JES o imperial ditador, será necessário fazer-se um reforçado convívio entre as partes envolvidas e toda a sociedade politica, cívica e civil para contornarmos essa questão que em muito ultrapassa as vontades politico partidário que JES e o seu MPLA têm como indubitável solução para sanar o conflito em Cabinda! O que não reflete em nada com a realidade premente.

Todo o angolano que se prese em sê-lo, está dia após dia a perder a sua identidade tribal e autóctone, que futuramente com toda certeza nos trará conflituosas e incontornáveis dificuldades psicossomáticas terríveis de identidade comparativas entre o povo angolano no seu todo!
Quem acompanha o quotidiano da governação em Angola perceberá que não existe nem existiu nunca um saudável diálogo entre governados e governantes. O governo situacionista constituído pelo MPLA/JES, apenas governa para os membros afetos ao seu próprio núcleo imperial, o que torna a sua governação intrinsecamente insensível e deveras vulnerável, com pouca ou quase nenhuma aceitação popular. Não é a população quem tem evitado dialogar com a cúpula do partido de JES, mas sim o contrário. Pois, o MPLA/JES, nunca conseguiu iludir o povo, com a sua astuta prática implicitamente enquadrada na sua gênese maléfica JESSEANA, que o leva a evitar a todo custo dialogar com povo dono da terra!

É uma prática que data ao tempo do partido único, quando cometemos a trapalhada de colocar o ditador JES no poder, que para nossa alegria se encontra em final de vida e de  carreira politica.
Não concordo, nem aceito de maneira alguma o estilo como JES e a sua Gang roubam toda a riqueza dos nossos irmãos Cabindas!
O comportamento do partido dos camaradas face as suas inconsequentes políticas publica de exclusão, completamente nefasta à saúde publica das populações, transformaram-se numa espécie de doença perigosa de proporções alarmantes, que podemos mesmo considerar como uma endemia viral com contornos epidêmicos horripilantes.
Não se consegue chegar a um consenso sobre Cabinda porque JES o senhor petróleo não aceita dividir as suas exorbitantes comissões de 17% dia, resultantes da comercialização fraudulenta do óleo angolano.

Para um homem desqualificável e completamente descaracterizado de qualquer sentimento de angolanidade como JES, suas filhas e filhos e os Kopelipas todos dessa terrificada Angola que eles tornaram infeliz, e, que, não conseguiram até hoje reconhecer a legitimidade integral dos donos da riqueza, e não lhes permitem de maneira nenhuma que o povo participe na gestão dos resultados financeiros da venda ilegal do crude angolano explorado em terras de Cabinda e De Banza Congo!
Não vou sequer falar da riqueza em diamantes do povo das Lundas e de Malange que se encontram arbitrariamente nas mãos de estranhos.
Se tentarmos ser minimamente racionais, descobriremos imediatamente que, a par dos povos Bakongo e Tchokwé, a maioria do povo angolano, pertencente às etnias que compõem o tecido nacional da população angolana de todas as tribos sem exceção, vive em situação de penúria lastimável extrema de pobreza comparável a uma situação análoga de escravidão plena, imposta perpetuamente pela ditadura que vigora na nossa terra mártir.

Fica fácil falar-se que Cabinda é Angola sem nos inteirarmos da verdade dos factos resultantes dessa angolanidade imposta aos nossos irmãos Cabindas, se antes não analisar-se e perceber-se que a ausência de diálogo entre o povo marginalizado e as autoridades do regime, torna essa angolanidade imposta aos Cabindas completamente infrutífera e desleal.
A ânsia e a ambição desmedida de José Eduardo Dos Santos e de sua turma de gaviões levaram-lhes a cegueira total, que em momento algum perceberam nem perceberam jamais, que não se trata aqui apenas e só de se apoderar do petróleo Bakongo, mas, trata-se evidentemente de entender ás necessidades sócio politicas do povo dessas regiões, sobretudo nas vertentes sociais, econômicas  culturais como nas tradicionais.
Temos de entender que nós que conhecemos no passado recente os povos simpáticos de Cabinda e Banza Kongo e estabelecêramos com eles um diálogo franco e aberto à margem da conflitualidade politico militar, compreendemos de imediato a infelicidade espelhada no rosto de cada elemento daquela matriz do povo angolano, que se entristecem pelo estilo adotado na condução decepcionante como é conduzida a exploração das suas riquezas naturais, que de modo algum são inesgotáveis.


REFERENDO PARA CABINDA


Hoje mais do que nunca, entendo a razão e a sensibilidade que o meu amigo já falecido o grande homem, o comissário politico das FAPLA já falecido Gilberto Teixeira da Silva, o Comandante Gika natural daquelas paragens do que é hoje o território nacional angolano de Cabinda. Gika tinha uma excelente percepção e com isso se socializava convenientemente com o povo daquela parcela do território africano hoje tornado Angolano. Gika era um grande observador e inveterado intelectual estudioso do MPLA, e conhecia a feição do oportunismo hegemônico de Agostinho Neto em relação ao território Cabinda, dessa forma, compreendo ainda melhor e entendo porque o valoroso comandante Gika fora assassinado pelos seus próprios camaradas de peleja guerrilheira na unidade militar de tchizo em 1975.

No modo de Agostinho Neto entender Angola, Gika certamente nunca faria parte do plano cobarde de Neto e dos portugueses capitaneados pela velha raposa de nome Rosa Coutinho.
Vendo as coisas nessa dimensão catastrófica, entendo que
o comandante Gika de modo algum poderia continuar vivo e fazer parte do plano macabro que Agostinho neto, Lúcio Lara e Iko Carreira haviam reservado para o território cabindense.

Se pretendermos olhar as coisas por este prisma, entenderemos que o projeto de angolanidade alargada supervisionado pela ala radical do MPLA na altura, ficaria de sobremaneira comprometido, pois, tornava-se cada vez mais evidente a impoluta decisão do Comandante Gika não querer engolir o sapo que o então presidente Neto preparara para que ele engolisse.
O carisma e o amor que Gika nutria pelo povo da sua terra, e a especial atenção política que ele dispensava ao território Cabinda, tornaram-se inviáveis e perigosos para o projeto da angolanidade que o MPLA e Neto tramavam na altura.
Acredito também, que os portugueses não estavam emocionalmente preparados para perderem o território de Cabinda para os povos francófonos fronteiriços.

A PREVISÍVEL ANEXAÇÃO DE CABINDA EM ANGOLA

 A anexação dessa parcela do território africano ficaria
irremediavelmente comprometida caso o plano da então direção do MPLA de então resvalasse por alguma razão inesperada e viesse a conflitar com a disposição dos portugueses passarem Cabinda para as mãos de Agostinho Neto, que por sinal essa vontade dos Tugas coincidia de sobremaneira com ambição desmedida de Neto em anexar rapidamente Cabinda ao território angolano.
Neto há muito demonstrara expresso interesse pelo território Cabinda, porém esse interesse estava rodeado de previsível receio e era cuidadosamente tratado em surdina para que a vontade de viabilizar a anexação de Cabinda a Angola não transpirasse para o estrangeiro com o receio e medo que Cabinda despertasse adversos apetites nas grandes potencias da época que tendiam em disputar em pé de igualdade a absorção do território Cabindense com Angola e os países francófonos vizinhos do território Cabinda.
Daí a razão em anexar apressadamente Cabinda ao território Angolano era iminente e rápido, e fora realizado com acuidade para evitar uma eventual invasão do território Cabinda por parte da interessada França em especial e também pelos interesses que a OTAN e os Estados Unidos da América tinham no xadrez geopolítico e estratégico na região do corno de África e dos grandes lagos!

Ao longo dos anos de ditadura implantada por nós MPLA em Angola, traduziu-se até hoje numa amarga e depreciativa experiência que dura já quase 40 anos, e tem trazido dissabores a todas as nações que compõem o tecido social nacional angolano. É terrível como o país de repente tornou-se um autêntico feudo comandado por dirigentes parasitas que se querem eternizar no poder, e que, a todos os níveis desestruturaram o vínculo que existira no passado, entre país politico e a raiz da nossa angolanidade real e profunda.

SUBORNO EM VOLTA DA PROBLEMÁTICA DE CABINDA

Sendo José Eduardo Dos Santos um exímio cínico, desavergonhadamente apoderou-se do poder em Angola, e dessa maneira mantém sequestrada a nossa terra há quase 34 anos. JES não pode continuar impune aos olhos do povo angolano nem da comunidade internacional democrática. Todos sabem que ele continua a formatar o perfil terrivelmente adverso para Angola com perigosas intrigas mentirosas, e severas enganações a mistura. Hoje vemos um perpetuar de problemas que se arrastam e que constrangem todos os angolanos honestos. Mas, fiquemo-nos por agora focados nas inaceitáveis diabruras protagonizadas pelo ditador contra os nossos irmãos Bakongos - Ibindas e Fiotes de Cabinda e os Kikongos e ou kikoongos de Banza Congo.

Os cabindas que se deixaram apanhar pelo laço do passarinheiro lançado pelo intrigante JES, e aos que a ele se renderam de uma ou de outra maneira para abocanharem as inúmeras mordomias ofertadas pelo desqualificado ditador, foram cinicamente apelidados como angolanos adotivos  e os demais Cabindenses que continuam de costas voltadas contra o regime déspota de JES, a esses JES decidira considera-los odiosamente como filhos bastardos de Angola. A terra que nos fora doada pelo único Deus Plenipotenciário existente nos céus e na terra, esta sequestrada pelo minúsculo soberano desqualificado, o (rei EDUARDO ULTIMO). Angolanas e angolanos, essa situação terrificante, não pode continuar do jeito que está.

Hoje vemos um MPLA enfermo, debilitado sem o ânimo necessário para procurar ganhar a simpatia e o carinho de quem foi arbitrariamente posto de lado por tão vil carrasco e deprimente ditador.

JES e o seu MPLA tornaram-se em absoluto os capatazes que impõem a sua vontade a todo povo bastante molestado e sofrido. Eles, JES e sua trupe fogem ao diálogo porque não estão habituados a serem confrontados com outras ideias mais iluminadas e mais brilhantes, que, em absoluto entram em rota de colisão com as ideias situacionistas de um líder de um regime apodrecido na sua cúpula e na sua base, que se tornara numa plataforma miserável que expurga violentamente a vontade popular que não deseja mais continuar a servir o regime sanguinário, malandro, corrupto e totalitarista do sinistro José Eduardo Dos Santos.


Raul Diniz.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

NIGÉRIA: O parlamento nigeriano reprovou casamento homossexual no país. Eis uma excelente noticia para a Africa e para o mundo.

Nigéria aprova projeto de lei contra casamento homossexual

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DA EFE
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O parlamento da Nigéria aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que prevê penas de até 14 anos de prisão para quem se casar com uma pessoa do mesmo sexo, informou a agência de notícias estatal do país africano, NAN.
"O casamento ou a união civil entre pessoas do mesmo sexo não será formalizado em nenhum local de culto, seja igreja ou mesquita, nem em nenhum lugar da Nigéria", diz o texto aprovado.
Além disso, a norma prevê uma sentença de 10 anos de prisão para "qualquer um que, direta ou indiretamente, mostrar em público relações amorosas com pessoas do mesmo sexo", e para "qualquer pessoa ou grupo de pessoas que supervisione, presencie, proteja ou defenda a formalização de casamentos homossexuais na Nigéria".
Ao apresentar o projeto de lei, o deputado nigeriano Albert Sam-Tsokwa disse que a intenção é buscar "objetivos de longo alcance" ao tornar ilegal o casamento homossexual e castigar os que estejam relacionados com a prática.
Em novembro de 2011, o Senado nigeriano aprovou um projeto de lei que estipulava as mesmas penas para quem estivesse envolvido nestes atos, mas com algumas diferenças menores em relação ao texto aprovado hoje pelos parlamentares.
As duas câmaras deverão agora colocar-se de acordo, através de um comitê conjunto, sobre o conteúdo final do projeto de lei que deverá ser enviado depois ao presidente da Nigéria para sua aprovação.

LUANDA: A UNITA instou o ministro da comunicação social a comparecer no parlamento da mentira angolano para esclarecer o que se passa de facto no canal 2 da televisão publica, que se encontra nas mãos de dois filhos do ditador angolano.

UNITA quer que ministro explique ao parlamento o que se passa na TV

Há falta de transparência nos negócios do Canal 2 Raúl Danda

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O grupo parlamentar da UNITA vai instar o ministro da Comunicação Social para explicar o que se está a passar com o canal 2 da Televisão Pública de Angola.

Tudo por causa de um comunicado da Semba comunicações empresa que detém a responsabilidade sobre os conteúdos programáticos do canal 2 que há três semanas reduziu o período de emissão da TPA 2 de 24 para 12 horas por alegada falta de pagamento dos serviços, por parte do ministério da Comunicação Social.

O referido comunicado, lido pelo responsável da Semba Comunicações, José Paulino dos Santos "Coreon Du", filho do presidente da república passou depois de uma interrupção do programa "Hora Quente" da referido canal.

Falando em exclusivo a VOA, o chefe da bancada parlamentar da UNITA, Raul Danda assegurou que brevemente vão solicitar do titular da pasta da Comunicação Social um esclarecimento sobre o que se está a passar com o canal 2 da TPA..

"A TPA é um 'órgão que produz dinheiro com publicidade, quem fica com esse dinheiro? Vamos pedir ao ministro da Comunicação Social para nos explicar o que se passa com o canal 2 da TPA afinal ficou como propriedade de quem?,” interrogou Danda.

“Essa falta de transparência de verdade e de rigor é que nos preocupa enquanto grupo parlamentar, enquanto partido," acrescentou

Raul Danda interroga-se ainda se a TPA 2 continua a ser uma empresa estatal
ou se já foi privatizada.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

LISBOA: Abel Chivukuvuku na primeira pessoa acusa Portugal de conivência na lavagem de dinheiro angolano.

Líder do terceiro partido angolano diz que investimentos em Portugal servem para lavar dinheiro

Afirmação de Abel Chivukuvuku segue-se a declaração feita na semana passada por presidente da UNITA, de que autoridades portuguesas devem “questionar a origem” do dinheiro aplicado no país.
Chivukuvuku, em primeiro plano, na campanha eleitoral de 2012 SIPHIWE SIBEKO/REUTERS-ARQUIVO
Reedição Radz balumuka
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Os investimentos de Angola em Portugal servem para lavar dinheiro, acusou Abel Chivukuvuku, líder da coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE).
“Nós encorajamos o investimento recíproco. O que apenas consideramos negativo é quando Portugal quase se torna uma espécie de refúgio de capitais ilícitos. Ilícitos de Angola para Portugal”, disse, esta quarta-feira, em Luanda.
O líder da coligação, terceira maior força política angolana, falava numa conferência de imprensa em que apresentou o balanço da digressão que uma delegação da CASA-CE efectuou este mês a Portugal e a outros países europeus e Estados Unidos, para contactos políticos.
“É público, é sabido, que as relações entre países têm muitas dimensões: políticas, sociais, culturais ou económicas. Obviamente que Portugal e Angola devem aprofundar as relações económicas e crescimento do investimento recíproco para o bem dos dois países”, defendeu. O que não está certo, para Abel Chivukuvuku, é que os múltiplos investimentos de cidadãos angolanos em Portugal configurem uma lavagem de dinheiro obtido ilicitamente.
“Se fossem capitais lícitos, ganhos normalmente com trabalho, honestidade e seriedade, seria benéfico e positivo, mas quando se torna espaço de branqueamento de capitais ilícitos, já é negativo”, acusou, referindo que o mesmo não se passa com outros países. Instado a identificar quais os investimentos a que se refere, Abel Chivukuvukui declinou, referindo apenas que são públicos. “São do conhecimento público. Basta pesquisar na comunicação social internacional”, afirmou.   
Na semana passada,  Isaías Samakuva, líder da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), principal partido da oposição em Angola, disse em Lisboa que é “responsabilidade” das autoridades portuguesas “questionar a origem” do dinheiro de investimentos angolanos em Portugal. “Pelo que se conta, são histórias do dia-a-dia, pelo menos em Angola, esse dinheiro vem em malas, em aviões que aterram em Lisboa, e são descarregadas sem que ninguém diga alguma coisa. É verdade?... Não é verdade?...”, perguntou numa entrevista à SIC Notícias.

 

O MPLA deu sumiço ao ativista Emílio Catumbela no dia 27 de maio de 2013, quando participava de uma vigília em Luanda. Os advogados contratados pela família não sabem para onde a policia afeta ao regime terá levado o jovem raptado. Note-se que com este desaparecimento elevam para três o numero de pessoas cujo regime é totalmente o único responsável pelo sucedido.


Advogados não sabem onde está jovem levado pela polícia numa vigília em Luanda

Chama-se Emiliano Catumbela, faz parte do Movimento Revolucionário que contesta o poder angolano e quis assinalar o 1.º aniversário do desaparecimento de dois colegas do movimento com uma vigília.
Jovens organizaram vigília na capital de Angola 
miguel madeira
redição: radz bALUMUKA
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Os advogados do jovem detido na vigília pacífica de segunda-feira em Luanda não sabiam, ao princípio da tarde desta quarta-feira, onde ele se encontrava. Emiliano Catumbela foi levado pela polícia há dois dias quando se encontrava ma vigília realizada no Largo da Independência, na capital angolana, e nesta quarta-feira devia ser presente a um procurador, sob acusação de ofensas corporais contra a polícia nessa manifestação pacífica.

“O detido não está nas cadeias do Comando Provincial da Polícia Nacional nem na Procuradoria-Geral da República”, disse ao PÚBLICO o advogado Salvador Pereira, presidente da Associação Mãos Livres e um dos dois advogados do jovem. Desde terça-feira que o advogado tenta visitar Emiliano Catumbela.

“Não sabemos onde ele está”, acentua. A Procuradoria-Geral da República devolveu o processo e exigiu a presença do detido. E no Comando Provincial da Polícia Nacional disseram que o jovem não se encontrava. “Alguma coisa não está a ser esclarecida mas acreditamos que o jovem esteja bem”, continua o advogado. Emiliano Catumbela devia ter tido acesso imediato a um advogado e não teve, acrescenta.

O jovem é membro do Movimento Revolucionário, que reúne jovens que contestam, desde 2011, o poder de José Eduardo dos Santos através de manifestações pacíficas, algumas reprimidas pela polícia. O mesmo movimento que organizou esta vigília onde vários testemunhos dão conta de espancamentos a jovens e violência policial, que a polícia justifica com ofensas aos seus próprios agentes. Os manifestantes desmentem.

Pelo menos dez manifestantes foram detidos e depois libertados. Um teve alta na terça-feira à noite da clinica onde deu entrada com ferimentos. Os colegas do movimento dizem que foi vítima de violência policial. Chama-se Raúl Lino. “Mandela” é o seu nome de luta.

Raptados sem deixar rasto
A vigília terá juntado poucas centenas de pessoas, diz ao PÚBLICO Adolfo Campos, do movimento que continua a exigir a saída de José Eduardo dos Santos, “por excesso de tempo no poder” (34 anos) e “má-governação”. Desta vez, porém, era mais importante lembrar os dois jovens desaparecidos há exactamente um ano – Alves Kamulingue, de 30 anos, e Isaías Cassule, de 34 anos, eram activistas do Movimento Revolucionário e foram raptados sem deixar rasto. Além disso, o movimento não queria deixar passar em branco o aniversário do 27 de Maio de 1977 – quando dezenas de milhares de pessoas desapareceram na repressão contra a acção do movimento fraccionista de Nito Alves e José Van Dunem, acusado de tentar derrubar o então Presidente Agostinho Neto.

Depois de a polícia dispersar a vigília, o advogado angolano David Mendes andou de esquadra em esquadra à procura dos detidos. Momentos antes, testemunhara a presença de “uma centena de agentes da polícia, a cavalo ou com cães, e elementos da polícia anti-terror, assistidos por helicópteros”.

A polícia montou uma barreira que impedia a passagem de grupos de jovens que iam chegando, conta o advogado, que chegou ao local quando começaram as detenções. “Até à meia-noite, uma grande área em redor esteve sob a  vigilância da polícia canina e da polícia anti-terror.”

Jovens foram levados em grupos pequenos
A Polícia Nacional não diz quantas pessoas deteve. E justifica a acção policial contra os manifestantes, através dum comunicado citado pela Lusa. Nele explica que foi "forçada a intervir para persuadir um pequeno ajuntamento de jovens no Largo da Independência", que pretendiam realizar "uma vigília não autorizada pelo Governo Provincial" e acusa os presentes de "arremessaram pedras e outros objectos” contra os agentes, justificando assim a necessidade de “recolhê-los, em viaturas” e “dispersá-los em outros locais".

Foram levados separadamente em grupos pequenos e dispersos, confirma David Mendes. O objectivo, considera o advogado, era dispersá-los para “que não houvesse forma de saber quantos foram detidos” no total.

Nesta vigília em Luanda, a “concentração de meios policiais” acima do que seria previsível explica-se, segundo o advogado angolano David Mendes, pelo simbolismo da data: 27 de Maio de 1977.

O ano passado, Alves Kamulingue, de 30 anos, foi raptado na baixa de Luanda, quando se dirigia para uma manifestação de antigos combatentes que reclamavam o pagamento de pensões em atraso. Era ele mesmo antigo militar e membro do Movimento Revolucionario que, pelo menos desde o início de 2011, contesta o poder de José Eduardo dos Santos.

Dois dias depois, a 29 de Maio, desaparecia o seu colega Isaías Cassule, de 34 anos. Um e outro continuam desaparecidos. Os familiares não têm qualquer informação da polícia. Amigos e colegas do Movimento Revolucionário têm poucas esperanças que estejam vivos. “Estamos a exigir que sejam entregues à família para um enterro condigno”, diz Adolfo Campos, uma das vozes do movimento que acredita que os dois foram levados, nesse dia, pela polícia, que nega tê-lo feito.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

LUANDA: Vigília sobre Cassuele e Kamulingue esta marcada para hoje na capital do país Angola


O Movimento Revolucionário agendou para hoje, dia 27 de Maio, uma vigília, com início às 16 horas, no Largo da Independência, em Luanda, pelo desaparecimento de Alves Kamulingue e Isaías Cassule e pelos milhares de vítimas do 27 de Maio de 1977.
Alves Kamulingue, de 30 anos, foi raptado a 27 de Maio de 2012, na baixa de Luanda, quando se dirigia a uma manifestação de antigos membros da Unidade de Guarda Presidencial e antigos combatentes, que reclamavam o pagamento de pensões em atraso. A 29 de Maio, o seu companheiro Isaías Cassule, de 34 anos, um dos organizadores da manifestação, também foi raptado, ao anoitecer, no município do Cazenga. Um ano depois do desaparecimento dos dois activistas, continua a não existir qualquer informação sobre o seu paradeiro e as famílias queixam-se da falta de empenho das autoridades em investigar os raptos.
De acordo com os membros do Movimento Revolucionário “[p]oucas esperanças temos que ainda estejam vivos, mas iremos continuar a exigir que se esclareça o que se passou com esses irmãos e não estaremos satisfeitos até que se apurem os factos e se punam os prevaricadores que, até então, continuam a merecer a protecção da estrutura de Estado com promessas vagas de investigações [...] cujos resultados teimam em não aparecer”.
Em cartas enviadas ao governador provincial de Luanda e ao ministro do Interior, os jovens solicitam o apoio da Polícia Nacional e dos bombeiros na realização da vigília e adiantam que “não pretendemos causar distúrbios, nem adoptarmos comportamentos condenáveis socialmente”.
O Movimento Revolucionário, que reúne diferentes grupos de jovens, tem vindo a realizar manifestações anti-governamentais em Luanda desde Março de 2011. Os protestos têm sido invariavelmente reprimidos com brutalidade pelas autoridades e por milícias pró-governamentais, e os jovens activistas têm sido alvo de prisões arbitráriasviolênciaameaças e perseguições.
A vigília de hoje deverá prolongar-se até à manhã do dia seguinte, 28 de Maio, e será, segundo os organizadores, uma manifestação pública silenciosa, sem palavras de ordem, sem cartazes e sem marchas.