quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

EUA: Americana despedida por comentário racista no Twittwr

Americana despedida por comentário racismo no Twitter

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
24.12.2013
TAMANHO DAS LETRAS 

A empresa IAC informou que a empresa despediu Justine Sacco e que, agora, ambas iriam seguir os seus caminhos "separadamente". A companhia adiantou ainda que "estes comentários ofensivos não reflectem os valores da IAC. Levamos este assunto muito a sério e decidimos despedir o funcionário em questão". Para a IAC, "não há desculpa para as vergonhosas declarações que foram feitas".

Sacco acabou por lamentar o sucedido, pedindo desculpa pelo comentário dizendo que "não há palavras que possam expressar o quanto estou arrependida", adiantando que se sente envergonhada por ter revelado tal "falta de sensibilidade sobre o problema da Sida".

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

LUANDA: A Tentativa de Golpe de Estado na visão do comissário da policia do regime-Analanize do Jornalista Rafael marques

A Tentativa de Golpe de Estado
Fonte: Maka Angola
Por: Rafael Marques de Morais 
Divulgação: Planalto de malanje Rio capôpa
Por: Radz Balumuka
24 de Dezembro, 2013
O segundo comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Paulo de Almeida, concedeu esta manhã uma grande entrevista à Rádio Ecclésia.  Revelou, para espanto de muitos, uma suposta tentativa de golpe de estado contra José Eduardo dos Santos.

Paulo de Almeida garantiu que a tentativa de manifestação, a 23 de Novembro passado, sobre o caso de Cassule & Kamulingue, visava outros objectivos.

“Temos provas de que [a manifestação] era para tomada ao poder. Temos provas de que era para o assalto ao poder.”, disse o comissário-chefe. “Isso não é manifestação”, esclareceu.

Segundo o comandante, a repressão policial contra os manifestantes visou tão somente impedir a tomada do poder. Paulo de Almeida contrariou a ideia de que as tentativas de manifestação, ocorridas no país desde 2011, têm sido pacíficas. Para si, a ideia de manifestação pacífica é apenas uma propaganda contra o poder.

Gostei da entrevista.

Gostei mais da franqueza do principal responsável pela ordem pública no país, na sua qualidade de segundo comandante-geral para a Ordem Pública.

O comissário-chefe confirmou, sem tergiversar e com orgulho, que é o comandante da repressão  contra o exercício dos direitos civis e politicos consagrados na Constituição, mas incómodos para o regime.


Com serenidade, o comandante também deixou claro que o papel fundamental da Polícia Nacional é o da defesa do poder presidencial de José Eduardo dos Santos. A Constituição é o chefe, o resto é irrelevante.  A lei e a ordem que a polícia protege não é senão a manutenção do poder pessoal do chefe e dos que o rodeiam.

Mas, isso não é novidade. A tentativa de golpe de estado é.

O primeiro acto de ilegitimidade e crime definidos na Constituição, no seu artigo quarto, é a “tomada e o exercício do poder politico com base em meios violentos ou por outras formas não previstas nem conformes com a Constituição”.

As declarações do comissário-chefe são bastante problemáticas na medida em que bastou apenas a repressão, à bastonada e com gás lacrimogêneo, dos manifestantes que se preparavam para assaltar o poder. Paulo de Almeida descreveu como os golpistas tomariam controlo do palácio do governador de Luanda, à Mutamba, e o palácio presidencial na Cidade Alta.

Primeiro, não houve qualquer pronunciamento do presidente, cujo poder esteve prestes a cair nas mãos de golpistas sem rosto.

Segundo, a Procuradoria-Geral da República não intentou nenhuma acção criminal contra os supostos assaltantes do poder.

Terceiro, a própria polícia, sob comando do  comissário-chefe Paulo de Almeida, não deteve nenhum suspeito da intentona.

Quarto, é um caso raro no mundo uma tentativa de golpe ser repelida exclusivamente por forças policiais, usando apenas os seus métodos embrutecidos de pancadaria.

Todavia, as declarações do comandante da Polícia Nacional sobre o golpe de estado oferecem algumas leituras interessantes sobre a situação política actual no país.

As tentativas reais e imaginárias de golpe podem justificar as constantes “dores de dente” que levaram o presidente a permanecer um quarto do presente ano fora do país. Avisado e temeroso como é, Dos Santos pode estar a colocar-se a bom recato.

Da parte do regime não tem havido quaisquer rodeios em acusar a UNITA e a sua liderança como sendo um perigo para a paz e a democracia. O governo perdeu a legítima oportunidade de acusar e levar a julgamento os homens da UNITA que convocaram a manifestação do dia 23 de Novembro.

Assim, resta especular que os alegados mentores do golpe se encontram acoitados no seio do exército nacional, do executivo ou da própria presidência.

O barulhento do Adolfo Campos, o menor Nito Alves e outros jovens frustrados –
 conforme definição presidencial – que se têm manifestado contra o regime, mal têm recursos para organizar um almoço entre si. Como chegariam ao palácio? Munidos de megafones apenas? Excluída essa possibilidade, na sociedade civil, resta o Abel Chivukuvuku e a sua CASA-CE, actualmente a terceira força política no país.

A CASA-CE não aceitou participar na referida manifestação. Optou por algo diferente e complementar: a colagem de cartazes a exigir justiça para o caso Cassule & Kamulingue. Por essa iniciativa, a referida coligação política pagou com a vida do Manuel de Carvalho Ganga. Este jovem foi morto a tiro pela Unidade de Segurança Presidencial, na madrugada do mesmo dia, depois de ter sido detido a colar cartazes no Estádio dos Coqueiros.

Aqui importa perguntar se a CASA-CE tentou dar um golpe de estado no cemitério da Santana. Esta formação política organizou uma marcha funerária para enterrar o seu membro, a 27 de Novembro. A polícia do comissário-chefe Paulo de Almeida reprimiu a procissão funerária, com gás lacrimogéneo e um aparato desproporcional. A marcha fúnebre decorria a quilômetros do palácio presidencial e movimentava-se em sentido contrário ao assento do poder. Qual é a explicação?

Há uma explicação mais simples.  A intervenção do comissário-chefe Paulo de Almeida pode ser vista no âmbito de uma disputa interna de poder para a chefia da Polícia Nacional.  Há pressões internas para a reforma, em breve, do actual comandante-geral, comissário-chefe Ambrósio de Lemos. Quanto mais radical e aparentemente fidelíssimo ao chefe, mais o comissário-chefe Paulo de Almeida poderá augurar à nomeação para tão cobiçado posto.

A psicose que afecta muitos membros do regime, sobre a eventualidade de um dia virem a perder o poder requer a intervenção de psiquiatras e quimbandas. O medo dos dirigentes parece superar o da população.

Outro aspecto importante da política angolana, a ter em conta, é o culto que alguns dirigentes professam: falar à toa. O comissário-chefe Paulo de Almeida também faz parte desse grupo.

Por ora, a inventona golpista só tem um suspeito, o próprio comissário-chefe Paulo de Almeida.

NAMIBE: Rui Falcão: A riqueza não pode cingir-se a meia dúzia de pessoas em Angola.

Rui Falcão : A riqueza não pode cingir-se a meia dúzia de pessoas.

Rui Falcão, porta-voz do MPLA,  no NamibeRui Falcão, antigo porta-voz do MPLA, e atual governador provincial do NamibeFonte: VOADivulgação: Planalto De Malanje rio capôpa23.12.2013
TAMANHO DAS LETRAS 

LUANDA: Militares Angolanos acusados de estuprar em massa mulheres congolesas


Os militares angolanos acusado de violações em massa.

Fonte: angola24horas.com
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
23.12.2013


Os militares angolanos cometem atos coletivos de violência sexual, segundo os testemunhos das vítimas», lê-se num comunicado dos Médicos Sem Fronteiras.
Novecentas e cinquenta refugiadas da República Democrática do Congo em Angola foram violadas entre janeiro e novembro deste ano durante o processo de deportação, denunciou hoje em comunicado a secção belga da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que desde agosto de 2012 apoia as congolesas expulsas de Angola que são vítimas de violações..
A organização não-governamental dá apoio às vítimas das violações nas zonas de Luamno e Kamoni, na província do Kasai-Ocidental, na zona oeste da RDCongo, onde a MSF auxilia refugiados congoleses deportados dos países vizinhos. .
Apesar das medidas adotadas pelas autoridades angolanas e congolesas contra a violência sexual, este tipo de casos continua a registar-se.
A MSF considera «inaceitável» a falta de atenção dada às vítimas de violação pelas autoridades angolanas e exige ao Governo de Luanda que proteja os refugiados e persiga os responsáveis pelos abusos.
AF

LUANDA: Comandante da policia afeta ao regime diz que UNITA quiz tomar o poder com a manifestação do dia 23 de novembro, dia em que a policia matou um jovem dirigente da CASA-CE de Abel Chivukuvuku. Só mesmo um lacaio chefe de uma policia partidarista faria tal afirmação. Todos percebemos que essa é uma maneira de deturpar os factos acontecidos, o segundo comandante com essas atoardas tenta chamar a atenção do ditador, com a intenção de ser eventualmente recomendado para ocupar o cargo de comandante geral da corporação em substituição de Ambrósio de Lemos atual comandante em vias de ser exonerado e aposentado, por ter ultrapassado o limite de setenta anos de idade.



IIº comandante da polícia diz manifestações da Unita visaram tomada de poder

Fonte: angola24horas.com
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
IIº comandante da polícia diz manifestações da Unita visaram tomada de poder
O Segundo Comandante Geral da Policia Nacional Comissário Chefe Paulo Gaspar de Almeida diz que as ultimas manifestações convocadas pelos partidos políticos no decurso deste ano, tinham como objectivos a tomada do poder; motivo pelo qual a polícia nacional impediu que as mesmas fossem realizadas.
Paulo de Almeida diz ter provas que sustentam a sua afirmação e lembra que a Policia não é contra as manifestações.
A Policia nacional não é alérgica às manifestações.
Ela respeita as liberdades de reunião e manifestação consagradas por lei, desde que elas sejam realizadas no estrito cumprimento das normas vigentes no país.

BARCELONA: Fraude financeira no Barcelona: Juiz recebeu contratos de Neymar antes de admitir denuncia contra Rosell presidente do Barça







Juiz recebe contratos de Neymar antes de admitir denúncia contra Rosell

O Barcelona entregou nesta segunda-feira ao juiz da Audiência Nacional espanhola Pablo Ruz os contratos de Neymar para que o magistrado decida se cabe admitir o trâmite de denúncia apresentada pelo...


Juiz recebe contratos de Neymar antes de admitir denúncia contra Rosell

O Barcelona entregou nesta segunda-feira ao juiz da Audiência Nacional espanhola Pablo Ruz os contratos de Neymar para que o magistrado decida se cabe admitir o trâmite de denúncia apresentada pelo...



Juiz recebe contratos de Neymar antes de admitir denúncia contra Rosell
O presidente do Barcelona, Sandro Rosell, posa para foto cumprimentando Neymar em frente ao símbolo do clube
Fonte MSN
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
O Barcelona entregou nesta segunda-feira ao juiz da Audiência Nacional espanhola Pablo Ruz os contratos de Neymar para que o magistrado decida se cabe admitir o trâmite de denúncia apresentada pelo sócio Jordi Cases contra o presidente do clube, Sandro Rosell, por apropriação indevida na contratação.
O porta-voz da direção do Barça, Toni Freixa, entregou nesta segunda os contratos do jovem jogador, correspondentes aos anos de 2011 e 2013 e que haviam sido solicitados por Ruz na última quarta-feira.
Segundo informações dadas à Agência Efe por fontes do departamento jurídico do Barcelona, Freixa também entregou a Memória Econômica dos anos 2011, 2012 e 2013, que o Juiz havia reivindicado para investigar a denúncia sobre a suposta ocultação aos sócios do clube dos contratos de aquisição dos direitos do atleta por um total de 57,1 milhões de euros.



LUANDA: Acusado sem crime



Acusado Sem Crime
Fonte:  Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
23 de Dezembro, 2013
A Procuradoria-Geral da República e a Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) atingiram um novo patamar na interpretação da legislação em vigor.
 
O cidadão José Carlos Francisco, de 51 anos, apresentou-se hoje, 23 de Dezembro, no Departamento de Buscas e Capturas da DNIC, para cumprir com o termo de identidade e residência que lhe foi imposto, por suspeita não especificada.
 
Segundo o arguido, na breve avaliação que teve hoje, no referido departamento, o investigador Duzentos informou-o “sobre a inexistência de qualquer suspeita contra mim”.
 
“Os investigadores estão a tentar ver se se trata de um erro de informática ou outro problema qualquer”, disse.
 
O cidadão José Carlos Francisco, de 51 anos, apresentou-se hoje, 23 de Dezembro, no gabinete do procurador da República-chefe junto à DNIC, para cumprir com o termo de identidade e residência que lhe foi imposto, por uma suposta confusão de identidades.
 
José Carlos Francisco foi detido no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a 18 de Novembro passado, ao passar os Serviços de Migração e Fronteiras (SMF), proveniente da Coreia do Sul.
 
“Fui detido sem que me tivessem mostrado algum mandato de captura ou algo assim para justificar a minha prisão”, disse o comerciante de automóveis.
 
“Um dos oficiais leu-me um documento, que não me deixou ver, a dizer que eu tinha interdição de saída desde 2005”, explicou José Carlos Francisco.
 
Maka Angola obteve cópia do passaporte de José Carlos Francisco e no mesmo constam nove carimbos de saída do país, desde 2007, para a África do Sul, Namíbia, Emiratos Árabes Unidos e outros destinos internacionais.
 
Segundo José Carlos Francisco, um oficial da imigração alegou que o seu nome e filiação são idênticos aos de um suposto sócio-gerente da empresa JMS, que se encontrava sob investigação policial e cujo processo se perdeu quando o edifício da DNIC desabou, em 2005.
 
“Mesmo assim, tinham de me explicar a suspeita ou a acusação que pende contra mim ou contra o indivíduo com o nome parecido com o meu. Sou suspeito de quê?”, interroga-se.
 
Ao segundo dia de prisão, o detido foi encaminhado ao investigador Famorosa, do departamento de Buscas e Capturas, para interrogatório. “O instrutor perguntou-me qual era o meu crime. Eu respondi que não sabia”, explicou o suspeito.
 
De acordo com João Carlos Francisco, o investigador informou-o que estava interdito de se ausentar do país, referindo-se apenas a um suposto processo que desapareceu nos escombros do antigo edifício da DNIC, por altura do seu colapso.
 
“O próprio investigador confirmou-me que não estava a ver qual era o crime ou acusação que pendia contra mim”, disse João Carlos Francisco.
 
Só no quarto dia, o detido foi ouvido pelo procurador-geral junto da DNIC, Deodato José Paim Santos Inácio.
 
“O procurador também me perguntou qual era o meu crime. Perguntou-me porque fui detido, porque ele não tinha nenhum dado que me incriminasse”, revelou o cidadão.
 
Na sequência do interrogatório, o procurador emitiu o mandado de soltura e o termo de entrega do seu passaporte, que havia sido confiscado no aeroporto.
 
Sob o processo nº 1492/013-DBC, o referido procurador constituiu José Carlos Francisco em arguido e estabeleceu o termo de identidade e residência. O arguido está proibido de se ausentar de Luanda e tem de comparecer, mensalmente, junto do instrutor dos autos.
 
“É um procedimento ilegal o acto cometido contra o cidadão José Carlos Francisco. É um desrespeito às normas legais vigentes no país”, protestou o advogado Zola Ferreira, da Associação Mãos Livres, ao tomar conhecimento do caso.
 
Segundo o advogado “é irracional deter um indivíduo para perguntar-lhe que crime terá cometido”. Zola Ferreira argumenta ainda que “só se pode impor um termo de identidade e residência a quem está indiciado de cometer um crime”.
 
Maka Angola tentou ouvir a PGR junto da DNIC sem sucesso.