domingo, 5 de janeiro de 2014

LUANDA: Antevisão de Angola para 2014

Antevisão de Angola em 2014

Assembleia Nacional Angola
Assembleia Nacional Angola

TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: VOA-Agostinho Gayeta
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

LUCAPA: Terror continua nas Lundas

Terror Continua nas Lundas
 Fonte: Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
04 de Janeiro, 2014

O supervisor da empresa privada de segurança Bikuar, conhecido como Ratinho, disparou à queima-roupa e atingiu, na cabeça, Maró Maria Franco, de 28 anos. O corpo do motorista inclinou-se ligeiramente para a frente. A cabeça tocou no volante, a chave continuou na ignição. O jovem morreu sentado, por volta das 13h45, na viatura que conduzia, a 27 de Dezembro, na área diamantífera de Calonda, no município do Lucapa, província da Lunda-Norte.

A seu lado, o jovem que o acompanhava, no Toyota Land-Cruiser, saiu ileso.

Matar tem sido o lema entre os guardas das empresas privadas de segurança, ao serviço das companhias diamantíferas, nas Lundas. A impunidade tem sido a palavra de ordem entre os proprietários das referidas empresas, por norma altos oficiais do exército e da Polícia Nacional.

Nesse cortejo de mortes, a diferença tem estado apenas nos detalhes sobre como a vida alheia, nas Lundas, não vale nada.

Segundo depoimentos prestados pelo irmão do malogrado, António Aleluia, de 19 anos, que se fez presente ao local, Maró Maria Franco foi morto porque se recusou a entregar a chave da viatura. O supervisor da Bikuar havia bloqueado a via com outra viatura e exigiu a chave para confisco do Toyota. “O meu irmão disse que estava conduzir na via pública e não tinha nada de entregar as chaves. Foi morto por isso”, reafirmou António Aleluia .

Maró Maria Franco trabalhava para um comprador de diamantes de nacionalidade senegalesa, conhecido localmente como o Boss Petit Ba. Transportou uma equipa de garimpeiros, ao serviço do seu patrão, para uma zona de exploração artesanal. A abordagem fatal aconteceu na sua viagem de regresso.

“Eu fui remover o corpo do meu irmão porque a polícia estava lá no local, incluindo o comandante da Polícia do Sector de Calonda, o intendente Mário Muandumba, mas não fazia nada e as horas passavam”, disse António Aleluia.

“ Só depois de eu ter pegado no corpo, um dos oficiais disse para eu esperar, para eles tirarem dados. Como eu estava muito nervoso, colocaram-me na viatura do próprio comandante Muandumba”, afirmou o irmão da vítima.

Na viatura do comandante encontrava-se já o motorista da Alfa-5, que transportava o supervisor da Bikuar e, segundo depoimentos recolhidos junto da polícia local, terá facilitado também a sua fuga da cena do crime.

A Alfa-5 e a Bikuar prestam serviços privados de segurança à Sociedade Mineira de Angola (Somipa), a empresa diamantífera que actualmente faz a prospecção de diamantes no Calonda.

O General JJ

De acordo com o depoimento de António Aleluia, na viagem de regresso à vila de Calonda, “o comandante Muandumba falou com o general JJ, a quem tratava por sua excelência, para ficar tranquilo. ‘Sua excelência, vou pôr tudo em ordem, fica calmo’ dizia o comandante”.

O general JJ, cuja verdadeira identidade a testemunha desconhecia, é o segundo comandante provincial da Polícia Nacional no Uíge, subcomissário José João. Até recentemente, o subcomissário exercia as mesmas funções na província da Lunda-Norte. É o principal responsável da empresa Bikuar, no relacionamento com as autoridades locais.

Maka Angola tem acompanhado as intervenções pessoais do general JJ junto da polícia local, sempre que os guardas da empresa cometem actos de homicídio e outros crimes.

João Inácio, tio do malogrado, interveio na narrativa para reafirmar o que é um segredo público na Lunda-Norte. “Os donos dessa empresa são o general JJ, o próprio governador provincial da Lunda-Norte, Ernesto Muangala, e o empresário Santos Bikuku. Não vamos esconder a realidade”.

“Essa empresa é um exército clandestino que criaram para dar cabo do povo”, alegou o tio da vítima.

Em reacção ao homicídio, centenas de populares tomaram de assalto o principal acampamento da Bikuar, situado fora do perímetro da mina, tendo os guardas abandonado o local em debandada. Efectivos policiais foram enviados ao local para dispersar a população a tiro, quando estes destruíam e saqueavam o referido acampamento.

Já no comando policial de Calonda, o comandante Muandumba telefonou ao “general JJ”, diante de vários membros da família do malogrado, para negociar uma compensação. “Na nossa presença, o comandante perguntou-nos o que queríamos, para transmitir ao general JJ”.

O tio João Inácio detalhou a conversa entre o padrasto, em representação da família, e o comandante, em nome do subcomissário José João. O padrasto recusou-se a negociar sem a presença dos familiares directos, na altura em viagem para o local, e exigiu apenas o montante devido para a realização das despesas do funeral, avaliadas em um milhão de kwanzas (US $10,000).

“O comandante Muandumba ligou outra vez para o general JJ [o subcomissário] apresentou a proposta e recebeu instruções e um número de telefone para ligar à direcção da Somipa, para a empresa efectuar o pagamento”, revelou João Inácio.

Maka Angola teve acesso às duas notas de entrega de um total de 900,000 kwanzas à família. A nota da Somipa, datada de 31 de Dezembro, indicava a contribuição de 500,000 kwanzas da concessionária diamantífera e foi assinada pelo seu director de operações, Viacheslav Savelyev. A segunda nota, de 400,000 kwanzas, como contribuição da Bikuar, foi assumida pela Esquadra policial de Calonda e assinada pelo seu comandante, Mário Muandumba.

“Venho por intermédio desta informar que Esquadra Policial do Calonda que em função do incidente ocorrido no dia 27 de Dezembro de 2013, às 13:45 que vitimou o cidadão Maró Maria Frank procedemos à entrega de 400,000,00 Kz (quatrocentos mil kwanzas) valores provenientes da direcção da Bikuar à mãe da vítima senhora Maria Tchabua Ngamba (…)”, lia-se na nota de entrega da polícia.

No entanto, os montantes só foram entregues a 2 de Janeiro.

Injecções de Gasolina no Corpo

Apesar dos grandes anúncios de desenvolvimento que têm ocorrido no país, a morte de Maró Maria Franco expôs a falta de uma morgue no município do Lucapa, uma área com mais de 80,000 habitantes e rica em diamantes.

Os familiares tiveram de levar o corpo directamente para casa. O enterro seria realizado no dia seguinte, enquanto aguardavam pela chegada de mais familiares provenientes de Luanda e Cafunfo.

“Para não inflamar e manter o corpo até ao enterro, tínhamos de injectá-lo regularmente com gasolina. É assim que fazemos aqui para conservarmos os nossos mortos até serem enterrados”, explicou João Inácio.

sábado, 4 de janeiro de 2014

MALANJE: Baixa de Cassange não foi conquista nem é apanagio do MPLA/JES - Por Raul Diniz

BAIXA DE CASSANGE NÃO FOI CONQUISTA NEM É APANAGIO DO MPLA/JES

Fonte club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
04.01.2014
Torna-se doloroso e até mesmo intrigante a todo bom militante do MPLA ver o partido dos seus sonhos afundar-se completamente, e também assistir impávido o seu descarrilamento, pontificando de seguida para uma inigualável descaracterização, daquele que já foi considerado um dos maiores baluartes atuantes da cena politica e militar dentre os então movimentos, que ajudaram a libertar Angola do jugo colonial fascista.
A QUEDA VERTIGINOSA DO PARTIDO QUE JÁ FORA CONSIDERADO O MAIOR MOVIMENTO POLITICO MILITAR EM ÁFRICA!
O MPLA foi no passado recente considerado um potente desiderato da plenitude politica libertadora que a África já vira alguma vez atuar no contexto mobilizador do pós-guerrilha. Inexplicavelmente o partido que em outros tempos dera provas da sua grandeza e de fidelidade perante os angolanos, por ter estado sempre ao lado do povo na peleja contra a FNLA e UNITA no passado recente, para admiração de todos, agora vemos o partido dos camaradas claudicar e dar mostras de tamanha desfaçatez por desequilibrar sequencialmente no relacionamento salutar com o povo e sobretudo por perder junto do povo a sua identidade de partido de massas.
 A atual direção do MPLA/JES movimenta-se descompassadamente por subterrâneos obscuros onde a ganancia funciona juntamente com o nepotismo e a desqualificável ilicitude da corrupção há mais de trinta e quatro anos sob comando direto do enigmático líder mafioso José Eduardo dos Santos, que por sua vez se encontra circundado pelos seus confrades gatunos e assassinos.
A muito que a vagabundagem mesquinha infiltrada no seio do MPLA sequestrou o partido acabando mesmo por assassinar os verdadeiros ideais do valoroso MPLA; essa situação levou a outras ainda mais estranhas, terminando por alterar tremendamente o modus operandi do grande partido de massas que fora no passado recente. Hoje o MPLA não passa de um farrapo transformado num horripilante partido elitista complexado, e está completamente descaracterizado e se encontra bastante longe dos objetivos para que foi criado.
O MPLA DE OUTRORA E O DE HOJE NADA TÊM EM COMUM!
O MPLA de hoje está perto do fim da linha, e atingirá com toda certeza o limite que o levará a derrocada total! Se o MPLA não se encontrar rapidamente e fortalecer-se buscando a sua identidade de partido popular, e modificar já a seu estilo impopular de fazer politica não haverá salvação possível que evite um total rompimento das relações substancialmente enfraquecidas entre a ensoberbada cúpula altista do partido já de si bastante quebrado, e o povo que se encontra ressabiado e desiludido ao extremo.
Para se entender melhor essa minha preocupada observação, basta para isso retroceder um pouco no tempo, e verificarmos in loco, que o partido de outrora, e o de hoje nada têm em comum.
Vislumbramos hoje um MPLA fraco, mentiroso, sem ritmo e completamente acuado e desestruturado, sem o reconhecimento aceitável, completamente inanimado e muito instável, que sobrevive apenas dos desencantados discursos do seu chefe de quadrilha.
José Eduardo dos Santos a muito deveria ter-se ido embora e por acumulo que leva-se igualmente suas filhas e filhos e demais familiares e seus diletos amigos para que o partido aprende-se a lidar com os novos tempos para evitar eventuais tempestades, e, assim  pode-se vir sobreviver as experiências da nova era do pós-regime de partido único.
Ninguém em sã consciência poderá afirmar que conhece a capacidade mobilizadora do atual MPLA nesses novos tempos da modernidade politica explicita, e pelo que sabemos ela é de facto nenhuma! Hoje deparamo-nos com um partido sem prestigio nenhum tanto a nível nacional como internacionalmente, na verdade o partido de Eduardo dos Santos vai de mal a pior por esta de tal maneira comprometido com a criminalidade do colarinho branco.
É sim verdade, e todos sabemos que o MPLA/JES esta totalmente contaminado desde a cúpula até a  base com a corrupção, o nepotismo, o peculato; e essa grande vagabundagem estremada, encontram-se cercadas das riquezas varias roubadas ao seu legitimo dono, o povo. Esses senhores larápios acabaram por esquecer-se do seu ideal maior, que é servir o povo e não valer-se veladamente do eufemismo vulgarizado da roubalheira para se servirem da riqueza e do povo, para alimentarem a sua ganancia que lhes permite viver luxuosamente, como vemos acontecer nos dias de hoje!
É inacreditável que o partido esteja a viver essa fase de triste vergonha sem que tenha a coragem de exercitar-se e fazer uma refutável inflexão mediática para assim tentar inverter a atual situação, que se agrava a cada dia mais e se torna existencialmente penosa. Taxativamente nego-me a deixar sucumbir o partido MPLA de aspiração popular, um partido vanguardista e de massas que sempre foi desde 1975, e deixa-lo navegar em águas estranhamente turvas situadas em praias elitistas do grande capital flutuante.
O DIALOGO COM A SOCIEDADE POLITICA E CIVIL ANGOLANA, É A ÚNICA SAÍDA QUE O MPLA POSSUI, PARA SAIR DO OSTRACISMO EM QUE VOLUNTARIAMENTE ENVEREDOU! 
Atualmente o partido MPLA/JES vive uma situação de tal modo insustentável e verdadeiramente incongruente, que o leva a atingir o apogeu desconfortável da mentira e da ignorância politica sistêmica, e não consegue mais interagir harmoniosamente com a sociedade angolana. O MPLA não é nem nunca foi um partido com experiência nem tem sabedoria suficiente para conviver democraticamente com os demais partidos fora do circulo do poder corrosivo e enganador, comandado pelo doentio ditador Dos Santos.
Na verdade o futuro politico do valoroso MPLA esta de sobremaneira hipotecado e encontra-se aprisionado em mãos erradas e sujas de sangue, o que, faz-se necessário e urgente resgata-lo das mãos desses interpostos impostores de caráter sinuoso.
É inevitável aceitar-se que o partido MPLA está completamente desnorteado, sem saída e sem aceitação que o leve a aportar as suas desesperantes memorias malévolas. Como se pode aceitar que o nosso MPLA esteja prisioneiro de gangster e de traficantes de carne humana de mulheres para a prostituição internacional? Como pode um líder que se diz democrata aceitar colocar o partido de rastos? Por acaso a lei não é cega em Angola? Ou ela funciona apenas para punir os ladrões de galinhas e os pretos pobres e vendedores de ovos cozidos?
AFINAL QUANDO É QUE O PRESIDENTE VITALICIO DO MPLA E DA REPÚBLICA VAI NOTIFICAR O PAÍS, E DAR A CONHECER O POVO SOBRE O AFASTAMENTO NECESSÁRIO DAS LIDES POLITICAS DO SEU SOBRINHO TRAFICANTE DE CARNE HUMANA PARA PROSTITUIÇÃO INTERNACIONAL, E INVETERADO JOGADOR VICIADO DE BATOTA? E QUANDO DARÁ ORDENS AO SEU “PGR” PARA COLOCAR BANDIDO BENTO ANALFABETO KANGAMBA DOS SANTOS NA CADEIA?
Afinal quando é que o presidente vitalício notificará o país da necessária desvinculação de toda atividade politica partidária do seu famigerado sobrinho Bento Analfabeto Kangamba dos Santos, protagonista de crimes nacional e internacionalmente conhecidos como trafico de carne humana para prostituição internacional e inveterado jogador de batota? Quando veremos o acuado e medroso presidente angolano a mandar colocar na cadeia essa escumalha de bandidos e de outros perigosos meliantes bem posicionados no ranking da comiseração politica degradante do imprestável MPLA/JES!
A BAIXA DE CASSANGE NÃO É, NEM NUNCA FOI APANAGIO DO MPLA/JES, NEM DE NENHUM PARTIDO E/OU MOVIMENTO POLITICO.
O caso que se convencionou chamar de os crimes da Baixa de Cassane nunca foi apanágio do MPLA/JES nem de nenhum outro qualquer partido politico. Tratou-se apenas e só de uma revolta do povo ambaquista que se sentiu ultrajado no seu próprio território, e desgastado com a situação, decidiu agir em defesa dos seus interesses contra a COTONANG, empresa colonial fascista vocacionada na altura ao cultivo do algodão.
Essa antiga empresa do estado colonial, agia maliciosamente restringindo todos os direitos inalienáveis do povo trabalhador autóctone, e insistia tal como o MPLA hoje trata insistentemente os donos da terra como se fossem peregrinos estrangeiros na sua própria terra.
Hoje podemos taxativamente afirmar que o MPLA/JES a muito ultrapassou o índice da marca dolorosa de proporções descomunais de criminalidade politica do Portugal colonialista, que feriu continuamente o respeitável povo malangino.
 As politicas exclusivistas do regime, que teimosamente nega o direito de integrar os autóctones para acompanhar verificação e fiscalização da gestão da coisa pública, que impudicamente tem sido presuntivamente roubada e desviada ilegalmente para paraísos fiscais em beneficio da família feudal que sequestrou o país politico e financeiro, e subverteu todas as liberdades de ir e vir e de expressão do povo nacional.
FICARIA MUITO MELHOR AO BUREAU POLITICO DO PARTIDO DE EDUARDO DOS SANTOS FECHAR A MATRACA E APRESENTAR TRABALHO, AO INVÉS DE REIVINDICAR IRREFLETIDAMENTE ALEGÓRICAS VITORIAS VIRTUAIS, ONDE SEQUER TEVE ALGUMA VEZ, QUALQUER INTERVENÇÃO RELEVANTE JUNTO DA PÁTRIA QUIMBUNDO.
É sim verdade que nessa Assembleia nacional e/ou do povo, tanto faz, o MPLA/JES tudo pode e tudo faz e como quiser fara, para que tudo decorra a seu bel prazer, pois tudo está preparado para que não haja nenhum debate politico verdadeiramente conciliador na Assembleia nacional a respeito do dia 04 de Janeiro dia do morticínio da Baixa de Cassange em malanje.
Tudo acontece nesse hemiciclo chamado de Assembleia nacional, como se fosse uma nebulosa peça teatral onde sobressai a rotineira mentira enganosa parecida com a encenação de uma desastrada peça teatral desarticulada arrojadamente tragicômica com contornos arrogantes e completamente desarticulada. O MPLA/JES tem vindo a incrementar insistentemente politicas públicas medíocres de exclusão social para agradar apenas uma minoria muito rica em detrimento da maioria esmagadora do povo angolano cada vez mais empobrecido.
 Logo se subentende que o partido de Eduardo dos Santos vai constituir o dia 04 de Janeiro como o dia da repressão colonial. Ora, nós a oposição politica agregada a sociedade politica e cível ativa extrapartidária, podemos desde já, e urgentemente confluir em ideias com força de pensamento, e com atitude congregar os partidos extra parlamentares como o Bloco Democrático para juntos pressionarmos para que seja considerado o dia 27 de Maio de 1977 e o dia 19 de Março de 1992 como o marco da resistência contra repressão neocolonialista.
Temos que responsabilizar de uma vez por todas o MPLA/JES da praticidade dos crimes claramente hediondos de características políticas neo-fascizantes.
Fica claro para a sociedade angolana no seu todo dar urgentemente um basta às imensas tropelias e a todas investidas mortais protagonizadas pelo regime do velhote Dos Santos. Não podemos mais continuar a ignorar a letalidade criminosa do regime déspota do presidente bandido, dos seus familiares, e dos amigos meliantes, sob pena de sermos todos aniquilados pelos seus sequazes.

Raul Diniz

SÃO TOMÉ: Corrupção afasta mais um ministro

São Tomé: Corrupção afasta mais um ministro

É a segunda baixa no governo chefiado por Gabriel Costa alegadamente por prática de actos de corrupção.
TAMANHO DAS LETRAS 
Fonte: VOA-Óscar Medeiros
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Em São Tomé e Príncipe, o presidente da república exonerou o ministro da saúde e assuntos sociais.
É a segunda baixa no governo chefiado por Gabriel Costa alegadamente por prática de actos de corrupção. Lionel Pontes foi demitido na sequência de um escândalo financeiro no Ministério da Saúde e Assuntos Sociais denunciado pelo partido Acção Democrática Independente no seu site oficial, na noite de passagem de ano.

O maior partido de São Tomé e Príncipe, na oposição, tornou público uma folha de subsídios de chefia da direcção administrativa e financeira do Ministério da Saúde e Assuntos Sociais onde é atribuído ao Ministro da pasta um subsídio mensal de setecentos dólares norte-americanos para além do seu salário. O pior é que na mesma folha de subsídios de chefia a esposa do Ministro Lionel Pontes, uma cidadã sem qualquer vínculo à função pública santomense é contemplada com a quantia de quinhentos dólares.

O irmão do Ministro da Saúde e Assuntos Sociais com residência fixa em Angola a mais de uma década também recebe outros quinhentos dólares. Perante a prática deste alegado ato de corrupção, o Presidente da República Manuel Pinto Da Costa sob a proposta do Primeiro-Ministro Gabriel Costa decidiu pela exoneração do Ministro da Saúde e Assuntos Sociais.

De acordo com um outro despacho de Gabinete do Primeiro-Ministro são tomeense enquanto durar o processo de nomeação do novo ministro as funções de Ministro de Saúde e Assuntos Sociais serão exercidas pelo Primeiro-Ministro e Chefe do Governo, Gabriel Costa. O MDFM/PL, partido da coligação governamental detentor da pasta de Saúde e Assuntos Sociais reuniu entretanto esta sexta-feira a sua comissão política para analisar a exoneração do Ministro Lionel Pontes e a nomeação do novo titular da pasta.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

LUANDA: Comentário sobre o discurso de fim de ano do ditador angolano-Por Sofrimento Esperançoso


Comentário sobre o discurso de fim de ano do Presidente da Republica

Fonte: angola24horas.com
divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
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 Comentário sobre o discurso de fim de ano do Presidente da RepublicaO discurso proferido por sua excelência Senhor Presidente da República de Angola - José Eduardo dos Santos – constituiu as guloseimas que compensam o amargo das chicotadas e dos tiros pelos quais ele mesmo responde às manifestações populares e em particular dos jovens, por intermédio do seu “braço armado” (UGP – Unidade da Guarda Presidencial).
O objectivo real mais inconfessado é a permanência no poder, é a manutenção dos milionários é a consolidação do regime de exclusão, perpetuando deste modo a politica instituída: “ Os ricos tornam-se cada vez mais ricos e os pobres tornam-se cada vez mais pobres”.
O Senhor Presidente apresenta uma apoteose dos “lados bons” dos milionários e um lamento melancólico e cobarde sobre os “lados maus”. Deseja que os paupérrimos continuem a existir sem mínimas condições de existência. Que a ambiguidade!... Opressor bom! Opressor mau! Explorador bom! Explorador mau! Ditador bom! Ditador mau! Saturno bom! Saturno mau!
Os ricos trajados do uniforme (camisolas, chapéus, emblemas, etc.), do MPLA, para garantia do seu prestígio, mais euros, mais dólares, etc, escutavam atentamente o discurso, atraindo deste modo os miseráveis para aderirem ao “MPLA”.
Os pobres, muitos deles também trajados do uniforme do MPLA por falta de roupa, escutavam o discurso para alimentar os seus sonhos vazios e abstractos.
Tal como no passado o Senhor Presidente José Eduardo dos Santos, resume o seu sentimento no seu discurso, sobre o destino do “povo sofredor” de Angola (desempregados, camponeses, operários e funcionários marginalizados) da seguinte maneira: “Nenhum homem tornará algum dia melhor o que o criador fez mal, porque o Senhor Presidente não é o causador da pobreza em Angola; os seus pais assim como ele já encontraram a pobreza em Angola.”

Por Sofrimento Esperançoso

LONDRES: Líder do partido nacionalista declara falência


Líder do Partido Nacional Britânico declara falência

Nick Griffin tem intenções de voltar a concorrer ao Parlamento Europeu nas próximas eleições, apesar de estar na bancarrota.
Fonte: Expresso-Ana Marques Francisco

Divulgação: Planalto de Malanje Rio capôpa

 



O líder o Partido Nacional Britânico (BPN), Nick Griffin, fez questão de explicar no Twitter que, apesar de ter sido declarado falido pelo 
tribunal, por um período de 12 meses, se pretende recandidatar ao Parlamento Europeu.

Griffin escreveu na rede social que não existe impedimento a uma nova candidatura: "Estar na bancarrota não me impede de ser ou 
candidatar-me como membro ao Parlamento Europeu. Apenas me livra de preocupações financeiras. Um bom dia!".

O líder do partido de extrema-direita consta de uma lista publicada pelo Serviço de Insolvência depois de ter declarado a bancarrota em
 tribunal, em Welshpool e Newtown, na passada quinta-feira.

Simon Darby, um porta-voz do partido, garantiu também, em declarações ao BuzzFeed, que o cargo de Nick Griffin não será afetado, pois as
 regras mudaram: "Não há desqualificação e pode haver nova candidatura".

No site oficial do partido, é dada uma longa explicação sobre o processo que levou o líder à bancarrota. O pedido de falência foi 
apresentado pelo seu antigo advogado, Gilbert Davies. Griffin terá proposto um um acordo voluntário individual para liquidar, em
 prestações, uma divida à firma de advogados, mas esta terá rejeitado, indo para tribunal.

Simon Darby acrescentou que Griffin não tem dinheiro para pagar a dívida e que a rejeição do acordo por parte da firma "foi uma coisa
 realmente insensata a fazer por estes solicitadores, porque eles acreditam que vão conseguir o dinheiro desta forma".
Numa audição anterior, Griffin fora já obrigado a liquidar cerca de 88 mil euros em pagamentos extraordinários e serviços da 
Gilbert Davies & Partners.
Comissão Eleitoral não pode rejeitar nova candidatura

LUANDA: Angolanos querem melhorias na saúde e educação como prioridades em 2014

AFS - 2014: Melhorar saúde e educação são prioridades para angolanos

Fonte VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
03.01.2014
AFS
AFS
TAMANHO DAS LETRAS 
As preocupações sobre a saúde e a educação dominaram o primeiro  “Angola Fala Só”  de 2014 em que o tema em discussão foi o desejo dos ouvintes para este novo ano.

Mas as questões políticas foram também abordadas por vários ouvintes com alguns apelando à unidade da oposição em 2014 e num caso talvez único um ouvinte pedindo o fim da democracia e do multipartidarismo em 2014.

“Em 2014 eu não quero mais democracia,” disse o André Muteca que falava da província do Namibe

“A democracia foi o que trouxe o sofrimento a Angola,” disse este ouvinte que acusou os partidos políticos da oposição de “estragarem o país”.

“Esses partidos são terroristas,” disse.

Mas Jacinto Ndala do Kuando Kubango disse que os partidos da oposição se devem unir para fortalecer uma “Angola democrática e de direito”.

“Deve haver união entre os partidos políticos para se combater a pobreza e a falta de respeito da lei,” disse Ndala que criticou também  “a falta de métodos e estratégias” dos partidos da oposição.

Este ouvinte disse que a oposição queixa-se e lamenta-se mas pouca visão estratégica mostra.

“As criticas e lamentações não nos levarão a lado nenhum” disse Ndala.
Uma ouvinte  de Cabinda disse ser “uma vergonha” que o presidente angolano tenha afirmado no seu discurso de fim do ano que não há assassinatos políticos em Angola.

“É mentira, “ disse Paulo Puna que disse que para 2014 deseja que a questão de Cabinda seja resolvida.

“Nós não somos angolanos,” disse Puna cuja opinião foi compartilhada por um outro ouvinte desse território, Balchior Tati que disse que em 2014 gostaria de ver reaberto “ o dossier Cabinda”.

“A paz (em Cabinda) ainda não é definitiva,” disse.

“O facto de não haver acções militares não significa que haja paz,” acrescentou.
Mas maioria dos ouvintes expressaram a vontade que o ano de 2014 sirva para o governo prestar maior atenção aos sectores da saúde e educação que a julgar pelos telefonemas são obviamente os temas mais preocupam os ouvintes da Voz da América

Daniel Miguel um enfermeiro da Huíla dez notar que  “há doentes internados no chão” ou “dois ou três na mesma cama” e referiu-se também à  necessidade do governo resolver o problema de salários do técnicos de saúde e das suas promoções.

Técnicos  prestam serviços de níveis mais alto do que aqueles em que estão inseridos com salário mais baixo criando descontentamento e frustrações entre os funcionários.

João Baca do Bengo  disse que os serviços de saúde em Angola estão num estado “péssimo”

“Eu acredito que o governo pode e tem a possibilidade de fazer melhorar essa situação,”  disse Baca  que descreveu a educação em Angola como um caso “triste”.

Baca disse ainda que o governo devia adoptar uma política de ajuda á habitação para jovens.

César Salumana da Lunda Norte disse não estar muito optimista para com melhorias em 2014 prevendo que "tudo vai continuar na miséria".

Este ouvinte disse que a situação da saúde na provincia é uma tragédia.

"pessoas doentes são corridas dos hospitais," disse.

O ouvinte Filpe Zonda disse que o governo deve em 2014 resolve rapidamente o acesso dos angolanos a documentos provando a sua cidadania e nascimento.

“Qunado há eleições todos conseguem acesso a documentos muito rapidamente mas depois acaba tudo,” disse Zonda que frisou as dificuldades que isso cria aos angolanos em muitas situações como por exemplo a registar filhos nas escolas.
A questão das pensões dos exe militares foi outro temas que muitos ouvintes consideraram de essencial para o governo angolano resolver em 2014.

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