Maior bilionária de Israel prega valores como “paz interior” nas suas empresas
"Pensar bem, falar bem e fazer o bem": eis o tripé que, aparentemente, tem ajudado a aumentar os lucros
Fonte: Forbes
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
15.01.2014
Reprodução FORBES
Shari Arison, uma mulher pequena com um comportamento calmo, aprendeu que, para passar uma mensagem de maneira eficaz, é preciso simplificar as coisas. A empresária, bilionária e filantropa, contou à FORBES durante uma recente visita a San Francisco que, antes, sua mensagem era "garanta a existência humana", mas nem todo mundo entendia o que ela queria dizer. Em 2009, ela retrabalhou sua visão para "faça o bem". Ou, mais especificamente, "pense bem, fale bem e faça o bem".
Seu livro lançado em 2013, “Activate Your Goodness: Transforming the World Through Doing Good” (“Ative Sua Bondade: Transforme o Mundo Fazendo o Bem”, em tradução livre), explica a gênese do mantra "Fazendo o bem".
Sua riqueza é extensa. Como a filha do fundador da Carnival Cruise Lines, Ted Arison, ela herdou cerca de US$ 2,4 bilhões em ações, além de ter construído e investido em outros negócios, que levam o seu patrimônio líquido para US$ 4,7 bilhões.
Shari é proprietária de quase 25% do Hapoalim, um grande banco de Israel, bem como de uma empresa de sal e da empresa de infraestrutura hídrica Miya. A bilionária desenvolveu a estratégia “Fazendo o bem” para as suas companhias, com 13 valores, incluindo alguns que não são regularmente associados ao comércio, como "existência", "vitalidade", "cumprimento" e "paz interior".
Durante a infância, enquanto seus pais trabalhavam, ela foi criada pela governanta, Marie. Shari ficou devastada quando, aos nove anos, sua família se mudou de Nova York para Miami sem Marie. Tempos depois, seus pais se divorciaram.
A bilionária, aos 57 anos, casou e se divorciou três vezes e teve quatro filhos. Ela não entra em detalhes sobre suas lutas, tanto pessoalmente quanto em seu livro, mas fica claro, a partir de seus escritos, que ela procura uma maneira de se sentir melhor com ela mesma e com os outros.
Em 2005, Ofer Glazer, seu terceiro ex-marido, foi condenado em Israel por assédio sexual a duas mulheres, incluindo uma enfermeira contratada para cuidar de Shari. O inesperado é que o caminho da bilionária em fazer o bem e pensar o bem acabou sendo muito aplicado em suas empresas.
Quando pergunto como esses valores podem afetar um empreendimento, ela puxa um cartão de aproximadamente 4 centímetros de sua bolsa, com um gráfico mostrando os crescentes lucros da empresa de construção Shikun & Binui, ds qual também é proprietária. Seu ponto: abraçar seus valores é um bom negócio.
Shari agora está em uma jornada para implementar os 13 valores de sua estratégia “Fazendo o Bem” em todas as áreas das empresas em que investiu e que, juntas, operam em 40 países, nos cinco continentes. Um dos principais valores é a sustentabilidade.
A Shikun & Binui passou a erguer apenas edifícios sustentáveis, com o uso de materiais verdes, sendo eficiente da energia, reduzindo o consumo de água e empregando energia solar.
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