Moçambique: Renamo ataca porta-voz da União Europeia
Renamo acusou Catherine Ashton de parcialidade em relação à situação politico-militar no país.
Catherine AshtonFonte: Voa/Simião PongoaneDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa16.01.2014 TAMANHO DAS LETRAS
A Renamo considera que a porta-voz da Alta Representante da União Europeia, Catherine Ashton, foi parcial na sua declaração sobre a tensão político-militar prevalecente em Moçambique.
Segundo António Muchanga, do gabinete do líder da Renamo e membro do Conselho de Estado, as criticas de Catherine Ashton são construtivas, mas devia considerar que as duas partes ou seja Governo e a Renamo têm o mesmo nível de responsabilidades por o clima de guerra que afecta a população civil em Moçambique.
António Muchanga reconhece que têm havido multiplicação de vozes de lamentação nos últimos dias, mas considera que tudo se deve ao facto de que os ataques das milícias armadas da Renamo se alastraram para a região Sul do Pais.
António Muchanga evitou comentar sobre o comunicado emitido pela Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique condenado o recurso à guerra no País, alegando que ainda não tinha visto o conteúdo do documento. Segundo o comunicado, largamente divulgado pela comunicação social em Moçambique, a confirmação pela Renamo da existência dos elementos da segurança do partido por todo o Pais é altamente perturbante.
A Embaixada norte-americana reitera declarações anteriores de que o uso da violência não resolverá as diferenças políticas. O comunicado considera que as populações vulneráveis foram forçadas a fugir da violência durante esta época essencial do cultivo e implora a cessação de todas as acções que causam danos ou coloquem as populações em risco.
Para a Embaixada dos Estados Unidos em Moçambique, o fim do impasse no diálogo exige a vontade de ambas as partes se sentarem juntas para negociar uma solução pacífica e duradoura.
Idêntico apelo foi feito esta semana pelo Japão, cujo Primeiro-Ministro esteve em visita oficial a Moçambique, a primeira de um chefe do Governo nipónico.
Renamo acusou Catherine Ashton de parcialidade em relação à situação politico-militar no país.
A Renamo considera que a porta-voz da Alta Representante da União Europeia, Catherine Ashton, foi parcial na sua declaração sobre a tensão político-militar prevalecente em Moçambique.
Segundo António Muchanga, do gabinete do líder da Renamo e membro do Conselho de Estado, as criticas de Catherine Ashton são construtivas, mas devia considerar que as duas partes ou seja Governo e a Renamo têm o mesmo nível de responsabilidades por o clima de guerra que afecta a população civil em Moçambique.
António Muchanga reconhece que têm havido multiplicação de vozes de lamentação nos últimos dias, mas considera que tudo se deve ao facto de que os ataques das milícias armadas da Renamo se alastraram para a região Sul do Pais.
António Muchanga evitou comentar sobre o comunicado emitido pela Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique condenado o recurso à guerra no País, alegando que ainda não tinha visto o conteúdo do documento. Segundo o comunicado, largamente divulgado pela comunicação social em Moçambique, a confirmação pela Renamo da existência dos elementos da segurança do partido por todo o Pais é altamente perturbante.
A Embaixada norte-americana reitera declarações anteriores de que o uso da violência não resolverá as diferenças políticas. O comunicado considera que as populações vulneráveis foram forçadas a fugir da violência durante esta época essencial do cultivo e implora a cessação de todas as acções que causam danos ou coloquem as populações em risco.
Para a Embaixada dos Estados Unidos em Moçambique, o fim do impasse no diálogo exige a vontade de ambas as partes se sentarem juntas para negociar uma solução pacífica e duradoura.
Idêntico apelo foi feito esta semana pelo Japão, cujo Primeiro-Ministro esteve em visita oficial a Moçambique, a primeira de um chefe do Governo nipónico.