sábado, 31 de outubro de 2015

LUANDA: Discurso insidioso de João Lourenço, Ministro da Defesa Angolano!

DISCURSO INSIDIOSO DE JOÃO LOURENÇO MINISTRO DA DEFESA!
João Lourenço como ministro da defesa já demonstrou para o que foi chamado, o ministro da defesa não passa de um insidioso militante do acaso. Apareceu como se de uma ovelha tratasse, mas aos poucos se deu a conhecer como um aleivoso militante da opressão.
 TENTAR COMPARAR O SOFRIMENTO DOS ANGOLANOS NOS 500 ANOS PASSADOS DO COLONIAL FASCISMO COM OS 40 ANOS DE NEOCOLONIZAÇÃO IMPOSTA PELO COLONO PRETO, É NO MÍNIMO QUERER VENDER GATO POR LEBRE.
João Lourenço tem que aperceber-se que os angolanos estão atentos a todas as manobras do regime déspota que serve com obediência canina. Não é legitimo incendiar o país com expressões enganosas pensando que estamos no tempo da descoberta da roda.
O COLONIALISMO JÁ SE FOI CAMARADA JOÃO LOURENÇO, E QUEM COMO EU E VOCÊ LUTAMOS CONTRA O COLONIALISMO SABEMOS QUE O NEOCOLONIALISMO DE HOJE É MUITO MAIS ESCRAVIZADOR.
O colonialismo que João Lourenço conheceu em Benguela, em nada se compara com o estado de miséria que hoje a sociedade angolana vivencia na pratica. É claro que nada se pode esperar de um cioso defensor do atual quadro em que o país se encontra de ministro da defesa fiel servo de José Eduardo dos Santos.
 SINCERAMENTE FICA DIFÍCIL DESCORTINAR O DESEMPENHO DE JOÃO LOURENÇO QUANDO AFIRMA QUE OPRESSÃO EXISTIU APENAS NO TEMPO DO COLONIALISMO DE 500 ANOS ATRÁS.
João Lourenço nunca foi uma pessoa entendível nem digna de admiração, prova disso ficou estampada nos poucos discursos afinados com a máquina propagandista do MPLA/JES que vem realizando um pouco pelo país. O politico não passa de uma pessoa corriqueira que obedece com impuridade ao comando remoto da casa de segurança militarizada.
TODOS QUANTOS ESPERAVAM MAIOR CLARIVIDÊNCIA, MATURIDADE E DISCERNIMENTO POLÍTICO PATRIÓTICO, DA PARTE DE JOÃO LOURENÇO, AGORA SABEM QUE JL ESCOLHEU AFUNDAR-SE NO PECÚLIO DOUTRINAL DO REGIME ANACRÔNICO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
 Após a sua travessia pelo deserto, João Lourenço nunca deixou de ser o mesmo, claramente apercebe-se que tem se pavoneado com a ideia de se tornar eventualmente no próximo ditador escabroso, desse modo ninguém segura mãos o João Lourenço em termos de bajulação progressiva no teatro da luta pela substituição do atual tirano que estamos com ele há 36 anos.
OH JOÃO LOURENÇO MENOS, QUEM DENTRE OS MILITANTES ARROGANTES DO MPLA TEM VINDO A LUTAR A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS HÁ SÉCULOS?
A violação dos direitos humanos em Angola é uma verdade sistemática. Os angolanos têm consciência disso, esse é um facto indesmentível, pois esse tipo de acontecimentos existe desde o primeiro dia da independência de Angola.
E se existir modéstia e humildade da parte da direção arrogante do MPLA, sim, a Europa tem condições objetivas para dar lições sobre direitos humanos, liberdades de expressão e de manifestação, enfim sobre democracia em toda extensão da palavra.
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EXISTIU SIM NO TEMPO DO REGIME COLONIAL PORTUGUÊS, PORÉM, EM NADA É COMPARÁVEL COM O TERROR QUE O REGIME TEM BRINDADO OS ANGOLANOS NESSES TERRÍFICOS 40 ANOS DE PODER TOTALITÁRIO.
É uma tremenda idiotice a do ministro da defesa tentar justificar o que terminou 40 anos atrás e trazer como defesa de uma tese invalidada pela sua essência desmotivadora. De facto o regime não tem mais nada a perder senão tentar trazer o passado que as atuais gerações não têm sequer consciência do que esse João Lourenço anda por ai a propalar aos quatro ventos.
Só mesmo a falta de argumentos validos leva desesperadamente o regime a refugiar-se no colonialismo para se defender do indefensável. Existe fascismo agora e terrorismo de estado, existe fraude eleitoral hoje como existiu em 1992, existem fraqueza e desonestidade intelectual hoje da parte dos reputados defensores da maldade como existiu no tempo do poder popular.
Então diga João Lourenço, desde quando essa mentira compulsiva referenciada no discurso de hoje na Ondjiva província do Cunene onde afirma que os angolanos do MPLA lutam desde há séculos pelos direitos humanos?
O MINISTRO SE FOSSE HONESTO DEVERIA DEBRUÇAR-SE NO SEU DISCURSO, O ATROPELAMENTO DOS DIREITOS HUMANOS, QUANDO O MPLA ASSASSINOU O COMANDANTE SOTO MAYOR E SEUS SOLDADOS, PODERIA IGUALMENTE REFERIR-SE SOBRE OS ASSASSINATOS DA SEXTA FEIRA SANGRENTA DE 1992.
Caso existisse sobriedade e vontade politica no interior do MPLA/JES, João Lourenço deveria aconselhar os seus conjurados de regime a pedir perdão aos angolanos através do presidente da república, pelos assassinatos desnecessários dos ativistas Cassule e Kamulingue, sem esquecer o assassinato por fuzilamento do jovem engenheiro Ganga, dentre outras atrocidades sinistras como os assassinatos de humildes cidadãos cristãos, cometidos no monte Sumi na Caála província do Huambo.
Epilogo
Termino como comecei aludindo que ninguém acredite que João Lourenço represente qualquer mudança de orientação de regime, trata-se apenas de um pau mandado e como sempre os atuais dirigentes obedecem caninamente ao ditador corrupto que o diabo nos deixou para horrorizar nossas vidas.

Raul Diniz

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

LUANDA: José Eduardo dos Santos nas Mãos dos Especuladores Financeiros Globais - Por Raul Diniz

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS NAS MÃOS DE ESPECULADORES FINANCEIROS GLOBAIS
O governo do MPLA obrigatoriamente terá de esclarecer em breve a extensão do lastro da divida soberana do país. Infelizmente o regime vem utilizando remédios paliativos para estancar a sangria decorrente da crise econômica crônica que o país vive.
O REMÉDIO USADO PELO REGIME NÃO SÃO CONSISTENTES PARA NEUTRALIZAR A EROSÃO ECONÔMICA PREVALECENTE NO PAÍS. DAÍ A RAZÃO DA EVASÃO SISTEMÁTICA DE EMPRESAS INTERNACIONAIS QUE OPERAVAM EM ANGOLA.
Fonte: Club-k.net
16/09/2015
José Eduardo dos Santos é o causador da tragédia que os angolanos atravessam economicamente, Angola é de facto um país economicamente miserável, e para completa desgraça, o sistema financeiro foi completamente delapidado encontrando-se num estado deficitário lastimável a todos os níveis.
O presidente Dos Santos e seu governo não conseguem encontrar caminhos que leve o governo criar mecanismos que ajudem a democratizar as instituições do estado a fim de estas incrementem políticas publicas humanizáveis de inclusão social.
As medidas tomadas pelo presidente de tentar comprar Portugal transformando toda a sua família em empresários de primeira linha não surtiram os efeitos esperados, o comprometimento da SONANGOL nessa trama econômica suicida, ajudou a debilitar de sobremaneira a única empresa que fora economicamente prestável.
 O único ganha pão do regime afundou-se em dividas bilionárias difíceis de calcular, para piorar ainda mais, o país não possui um cardápio fiscal solidificado que garanta a arrecadação de proventos financeiros para suportar os gastos volumosos com a ostensiva maquina governativa.
CRISE POLITICA VERSUS CRISE ECONÔMICA
 A crise politica deflagrada pelo putativo arquiteto da paz em Angola ajudou a agravar de sobremaneira a situação econômico-financeira de si bastante critica. Esse estado de debilidade financeira transposto a todo país pela gestão ruinosa de 36 longos anos do arquiteto da paz ambulante arruinou economicamente o empresariado internacional, sobretudo aqueles que acreditaram na propaganda enganosa de Angola ser o novo paradisíaco eldorado.
ANGOLA FOI ALVO DA ATENÇÃO ESPECIAL DOS ESPECULADORES FINANCEIROS INTERNACIONAIS.
Toda essa confusão politica despertou a atenção dos operadores especuladores financeiros internacionais, pois não poderia ser de outar maneira que esses outsiders não vissem uma oportunidade viável de ganhar dinheiro elevando a crise econômico-financeira para índices imprevisíveis jamais sonhados.
Como é da sua natureza, os especuladores invadem o país apoiados por reputados membros do governo e acobertados pela família real que por sua vez compram no exterior como no país empresas falidas completamente descapitalizadas sem nenhum Know how para depois o patrocinador da paz ordenar que os cofres falidos da república comprem ativos inexistentes dessas empresas, pertença de seus imprescindíveis rebentos ricamente endinheirados.
OS ESPECULADORES GLOBAIS TÊM CONSPIRADO AGRESSIVAMENTE SEJA TRANSFORMANDO O PAÍS NUM PEDAÇO DE CARNE PUTRIFICADA, ONDE CADA ABUTRE VAI DEBICAR TRANQUILAMENTE O SEU QUINHÃO. 
A Angola pensada e recreada por José Eduardo dos Santos está definitivamente falida, torna-se improvável retirar facilmente Angola do infortúnio em que esta votada, o país encontra-se plenamente fidelizado ao mundo obscuro da especulação global, assim sendo o país tornou-se  previsivelmente perigoso para os investidores honestos, que não se reveem nas praticas coercivas da corrupção endêmica protagonizada pelo fabuloso arquiteto da paz inviável.

Raul Diniz 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

LUANDA: Oposição Angolana é Cega Burra e Medrosa - Por Raul Diniz

OPOSIÇÃO ANGOLANA É CEGA, BURRA E MEDROSA.
Os partidos políticos com acento parlamentar vivem permanentemente confusos e age timidamente a dinâmica agressiva do partido embusteiro MPLA do no poder a 40 anos aproximadamente.
 É verdade e triste que partidos que se afirmam a altura de substituir o MPLA no poder pela via do voto comportem-se tão cobardemente amedrontados aguardando ordens superiores do PR para comportar-se como partidos de oposição.
POR ONDE ANDA ENTÃO A UNITA?
Fonte: Club-k.net
09/09/2015

A oposição angolana concentrada na assembleia nacional é de facto e de jus cega burra, dócil e medrosa, além de outros adjetivos que cairiam muito bem, diga-se de passagem.  A grande maioria dos angolanos não se revê na atual direção do MPLA conduzida pelo autor bajulado da corrupção nacional.
 Porém não têm motivos que os levem a embarcar na burrice de partidos que fazem do regionalismo cultural o seu verdadeiro status. A situação da oposição é degradante ao extremo por viverem obrigatoriamente concentrados num parlamento cercado de arame farpado invisível
 ESSA SITUAÇÃO DE CLAUSURA INTELECTUAL É PENOSA E DEGRADANTE
A imaturidade da UNITA e a falta de visão politica do seu líder retira qualquer dividendo credível marcante desse partido liderar a agenda politica nacional oposicionista terrivelmente desgastada.
A falta de protagonismo das lideranças dos partidos da oposição com acento parlamentar é penosa, sobretudo pela invulgar maneira como são tratados pelo regime. Embora o partido da situação esteja terrivelmente desgastado, infelizmente os partidos da oposição em nada encorajam o povo a puni-lo em futuras eleições.
FICA DIFÍCIL OS ANGOLANOS REVEREM-SE NUM PARTIDO COBARDE COMO A UNITA
Os angolanos a escala nacional não conseguem rever-se numa oposição cobarde, cega, burra medrosa, que age temerosa sem coragem e com imaturidade na selva politica que se transformou o país.
Sobretudo a UNITA que parecia forte sucumbiu no teatro das operações, pela inexistência de argumentação validas politicamente agressivos que drenasse convincentemente o ímpeto truculento do partido absolutista comandado pelo presidente vitalício de Angola.
TAXATIVAMENTE A UNITA NÃO GOZA DE SAÚDE POLITICA QUE O PAÍS SEVICIADO NECESSITA PARA LIBERTAR-SE DA OPRESSÃO.
A atual UNITA não goza de boa saúde politica e muito menos goza de credibilidade interna junto das camadas sociais, por outro lado, a comunidade internacional não vê na UNITA a correspondência de se tornar necessariamente o partido para liderar o país.
Por outro lado a UNITA coxa como se encontra não possui condições objetivas para retirar o país do estado recessivo em que se encontra economicamente, também não tem credibilidade suficiente no seu curriculum enquanto oposição para restaurar as finanças, banir definitivamente as discrepâncias sociais, a opressão e incrementar ativamente o humanismo republicanismo que se almeja no país.
A UNITA ESTÁ SEM RITMO DESDE O ASSASSINATO DO SEU CARISMÁTICO LÍDER
Desde a morte do seu grande líder e amigo do povo angolano dr Jonas Malheiro Savimbi, a UNITA está cada vez mais regionalizada na sua essência, à fronteira da UNITA regrediu e muito, hoje a sua fronteira não ultrapassa a sua umbilical origem regional Ovimbundo.
Essa UNITA de Isaías Samakuva em nada honra o seu grande líder angolano, africano de estatura universal e amigo do povo angolano, Jonas Malheiro Savimbi, a UNITA nunca mais se encontrou e vem se definhando vergonhosamente ao ponto de ela mesmo não se reconhecer.
Pacifismo estranho esse da UNITA que somente funciona com ordem superior
APESAR DA MANOBRA PROPAGANDÍSTICA INCORPORADA PELA OMA E O SECRETARIADO PROVINCIAL DE LUANDA DO MPLA NÃO TER SURTIDO O EFEITO ESPERADO PELAS AUTORIDADES DO REGIME, FICOU EVIDENTE, QUE A OPOSIÇÃO FUNCIONA APENAS COM ORDEM SUPERIOR DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, É SINISTRO, MAS É VERDADE.
Quando uma oposição depende de um ambiente propicio criado segundo a vontade do regime, é porque tudo vai mal nessa dita oposição, que de oposição só tem o nome! Como pode a UNITA depender da vontade e do momento para aderir a um movimento de solidariedade criado em torno das prisões dos 15 revolucionários + 1.
Pior do que isso foi assistir-se a UNITA comportar-se cobardemente e de maneira estranha, limitando-se a proferir discursos banais desconectados da realidade objetiva dos factos e sem agir em conformidade para demonstrar o seu desagrado e partir para a defesa de um povo que fora cobardemente trucidado pela policia do MPLA.
 Submissão pacifica estranhíssima essa da UNITA de Samakuva que apenas funciona com ordens superiores do PR. É estranho que o presidente da UNITA não tenha a ambição de pelo menos aproximar-se mais perto para chegar ao poder.
A UNITA ESTÁ SEM CHÃO
A UNITA está perdida não passa de um fantasma do passado que já foi, quando um partido reduz-se a prática insana de regionalizar-se, perde automaticamente a sua grandeza dimensional e toda a sua agilidade de movimentação politica se esvai. 
A prova disso é o partido de Samakuva sequer se presta em denunciar politicamente os gastos astronômicos utilizados pelo MPLA para limpar a impuridade do chefe da corrupção e impor a todos o culto de personalidade insano declaradamente para branquear a face obscura do ditador ladrão.
 O PAÍS PRECISA CONHECER A VERACIDADE DA TRAGÉDIA QUE OS ANGOLANOS VIVEM.
Vive-se em Angola momentos de uma verdadeira tragicomédia de contornos macabros para o republicanismo degenerado. O país atravessa momentos alarmantes onde um grupo elitista minoritário de pessoas afetas ao regime rasga propositadamente o tecido nacional da nossa angolanidade ancestral e ainda negam o direito de liberdade do povo sem oposição que os salve.
A UNITA SABE QUE É PRECISO MUITO MAIS QUE DISCURSOS PARA ANULAR A EUFÓRICA MALIGNIDADE DO ATUAL MPLA PARA LIBERTAR O PAÍS DO MORTICÍNIO POR ELE PRATICADO A REVELIA DO QUE FORA REFERENDADO NAS ELEIÇÕES DE 2011.
Numa situação extremamente delicada e critica para a sociedade, num momento em que jovens são sinistramente acusados em publico pela PGR e pelo ditador angolano de tentarem um golpe de estado no país mais militarizado de África!
Quando jovens são brutalmente retirados do convívio dos seus familiares e jogados injustamente para os calabouços emporcalhados onde permanecem há quase 80 dias sem culpa formada não se pode escamotear a realidade objetiva dos factos.
A REAÇÃO DO MPLA A POSIÇÃO DE CONTENÇÃO DA UNITA FOI CONTUNDENTE DAI PERCEBER-SE O FIASCO DE TAIS DECLARAÇÕES.
 A oposição angolana esta cada vez mais desacreditada, em quase quatro anos ela mantem-se fiel a si mesma, a UNITA tem um fronteira bem determinada que o reduza á um partido tradicionalmente regionalista idêntico ao PRS e a FNLA.
O MPLA de Luanda fez a UNITA engolir em seco o fiasco do seu falso argumento de contenção para evitar uma conflitualidade maior com o regime.
TODO PAÍS RECEBEU COM AGRADO O RECADO DOS JOVENS PRESIDIÁRIOS POLÍTICOS.
O recado prediz que a vida sem riscos não tem significado quando o povo é escorraçado na frente de todo mundo. Sem risco de vida e de morte a luta pela liberdade não flui, nem se constrói um estado livre de direito e democrático com medo de se impor contra os tiranos.
PARTIDOS DA OPOSIÇÃO COM ACENTO PARLAMENTAR ESTÃO APRISIONADOS AOS SUBSÍDIOS QUE RECEBEM DO REGIME.
É lamentável e vergonhoso que os partidos da oposição aceitem viver dependente de subsídios que os acorrenta ao partido no poder e os arregimenta coercivamente a assembleia nacional pertença exclusiva do regime!  Aceitar viver assim camadas é obra.
O MPLA demonstrou que não respeita ninguém nem mesmo a lei e a constituição por eles construída a preceito. Para o MPLA importante o que importa é a finalidade de manter-se no poder a qualquer custo, não importa como nem porquê quando a única finalidade é a manutenção de JES no poder.
Calar a UNITA e restante oposição parlamentar para impor a sua vontade como regra é o objetivo principal, a manifestação promovida pela OMA e secretariado provincial de Luanda demonstra que é verdadeira excepcionalidade existente na regra quando se trata de exercício do direito de manifestação.
A UNITA É UMA FREGUESA HABITUAL DA DITADURA E A DEMAIS OPOSIÇÃO SE LOGRAR MEXER-SE NÃO RECEBERÁ O CHEQUE NO MÊS SEGUINTE.
A manifestação foi claramente um fiasco, não trouxe benefícios nenhuns para o povo carente de tudo nem a imagem esfarrapada do ditador ficou mais limpa com o efeito retorico de mais essa manifestação, pois ela serviu apenas e só para apoiar aludir antidemocraticamente o aniversário do ditador mais reles que já existiu em toda África.
Porem a UNITA e restante oposição reservam-se ao resguardo protetivo acobertado pela serviçal assembleia nacional comandada pelo regime déspota de José Eduardo dos Santos.

Raul Diniz

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

LISBOA: Pancadaria e Prisões, não Parem com isso pede Barcelou de Carvalho Bonga as autoridades ditatoriais angolana.

"Pancadaria e prisões, não. Parem com isso!"

Conhecido cantor angolano tem novo álbum em preparação.
Fonte: Voz da América
Bonga, músico angolano
Bonga, músico angolano

Fonte: Redacção VOA
 Bonga: "Pancadaria e prisões, não. Parem com isso!"

"Há um nervosismo no poder que se acentua de dia para dia", disse o cantor Bonga no programa Angola Fala Só.
Bonga respondia a uma questão sobre a situação política no país que foi uma das muitas levantadas por ouvintes de todos os cantos de Angola.
O entrevistado foi peremptório em condenar a recente prisão de vários jovens acusados de conspirarem para derrubar o Governo.
“Não podemos responder a reuniões com pancadarias e prisões”, disse.
“Parem com isso!”, acrescentou o cantor, afirmando que deve haver  respeito por todos.
Para Bonga, todos os presos nesse caso devem ser imediatamente soltos porque  “o diálogo e as divergências sempre existiram”.
“Ninguém tem verdades absolutas”, disse o cantor a certo passo do programa.
Bonga confirmou ter recebido, no passado, propostas “não oficiais” para ter uma função no Governo.
“Foram propostas às escondidas”, disse, sem que nada fosse revelado oficialmente.
Na conversa de uma hora com os ouvintes da VOA, Bonga confirmou também ter sido recebido pelo Chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos, mas, como acontece com a conversa entre dois angolanos, discutiram “coisas de menor importância e outras mais importantes”.
Interrogado sobre o que tinha levado ao presidente, Bonga respondeu que “foram discos”, assim como quando se encontra com qualquer dirigente.
Bonga reiterou considerar Jonas Savimbi como “um grande homem”.
“Foi um grande homem tal como Samora Machel, tal como Agostinho Neto” e muitos outros dirigentes de “coragem”.
Para o cantor a sua preocupação é manter sempre uma distância do poder
A conhecida voz angolana disse a um ouvinte que mantém a sua “jovialidade” e modo jovem de olhar o mundo pela estrita disciplina física e psicológica que segue, afirmando que isso se deve ao seu passado de atleta quando jovem.
Quanto à música angolana, Bonga considerou o seu nível actual de bom, tanto dentro como fora do país.
“A música angola está de boa saúde, embora as nossas tradições não sejam respeitadas como se devia”, revelou Bonga para quem, no período pós independência, houve um retrocesso na música angolana .
“A música ficou empobrecida por causa dos chavões revolucionários”, disse, reconhecendo que isso, no entanto, não foi um fenómeno apenas angolano.
A música, para o cantor, é sempre usada com a política, por isso, ele defende que os músicos mantenham a sua independência.
“Isso é triste mas nós sabemos quem são os ajudados pelas autoridades “, afirmou.
Bonga revelou estar a preparar um novo álbum, que ainda se encontra na fase inicial e, portanto, sem data para lançamento
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LUANDA: Acesso dos Bancos angolanos a divisas desceu para 51 ME por dia em Julho

Acesso dos bancos angolanos a divisas desceu para 51 ME por dia em julho 

Fonte: Lusa

 

Redução de 27% em relação ao mês anterior, anunciou o Banco Nacional de Angola.
Acesso dos bancos angolanos a divisas desceu para 51 ME por dia em julho
Os bancos angolanos contaram com menos 27% de divisas em julho, face ao mês anterior, segundo dados do Banco Nacional de Angola (BNA) que confirmam as dificuldades que mantêm no acesso a dólares no país.
Em todo o mês de junho, segundo o BNA, os bancos angolanos compraram 2.428 milhões de dólares (2.186 milhões de euros) de divisas, valor que diminuiu para 1.760 milhões de dólares (1.579 milhões de euros) em julho.
Entraram assim por dia nos bancos angolanos o equivalente a 51 milhões de euros em julho - entre compras ao BNA em leilões ou diretamente a clientes -, mas os problemas de acesso a divisas pelos utentes persistem, enquanto a taxa de câmbio no mercado paralelo voltou a aumentar nas últimas semanas.
Em causa está a crise da cotação internacional do barril de crude, que tem vindo a diminuir as receitas fiscais e a entrada de divisas em Angola, mas também, e por consequência, o acesso a moeda estrangeira.
As divisas (dólares) são necessárias para assegurar as compras de Angola ao estrangeiro, nomeadamente matéria-prima ou bens de alimentação, ou para financiar estudos ou tratamentos de saúde a cidadãos nacionais no estrangeiro.
Por outro lado, segundo informação do BNA, o kwanza angolano depreciou-se face ao dólar, durante o mês de julho, em 3,6%, tendo fechado aquele mês em 125,776 kwanzas por cada dólar, em termos de taxa de câmbio oficial.
"A procura [de divisas, na banca comercial] não diminuiu. O problema é que eu, pessoalmente, acredito que nem toda a procura de divisas é legítima. Portanto, quando nós pudermos ter uma procura legítima, de certeza que não vai haver falta de divisas", afirmou o governador do BNA, José Pedro de Morais Júnior.
Acrescentou que o banco central está a ultimar um novo "quadro operacional" de procedimentos nesta matéria.

LUANDA: Nome de Nito Alves: O Novo Alvo da Acusação Politica de Golpe de eEstado

Nome de Nito Alves: O Novo Alvo da Acusação Política de Golpe de Estado

Fonte: Maka Angola4 de Setembro de 2015
Desde os seus 15 anos, Nito Alves tem sido alvo de perseguição política.
Fernando Baptista foi hoje ouvido de manhã pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) sobre o ensino primário do seu filho, o preso político Manuel Baptista Chivonde Nito Alves, de 19 anos, bem como sobre o seu apelido.
“Fui interrogado pelo especialista Pedro João, na presença do superintendente Fernando Recheado. Queriam saber a origem do nome de Nito Alves, onde ele estudou deste a pré-classe até terminar o ensino primário”, disse o pai ao Maka Angola.
Segundo Fernando Baptista, o interrogatório teve a duração de uma hora e “baseou-se apenas na questão do nome e onde o miúdo fez o ensino primário”.
“O especialista João Pedro perguntou-me também se somos da família do comandante Nito Alves e respondi que não”, disse o pai.
O lendário comandante Alves Bernardo Baptista “Nito Alves”, foi fuzilado em Junho de 1977, após o massacre de milhares de cidadãos, pelas forças leais ao então presidente Agostinho Neto. Fora acusado politicamente de ter liderado uma tentativa de golpe de Estado, a 27 de Maio do mesmo ano, e não teve direito a julgamento. O actual presidente José Eduardo dos Santos, que liderou a comissão de inquérito sobre a tragédia, nunca apresentou provas de ter havido tentativa de golpe de Estado e entregou o seu relatório, que foi dado como “inconclusivo”.
Nito Alves, de 19 anos, encontra-se detido desde o dia 20 de Junho, sob acusação política de ter estado envolvido na preparação de um golpe de Estado contra o presidente José Eduardo dos Santos. Na realidade, o jovem encontrava-se num grupo de estudo, no momento da sua detenção em suposto flagrante, no qual se discutiam ideias sobre estratégias de não-violência, sobretudo no exercício do direito à manifestação, consagrado na Constituição.
Trata-se do processo que levou à detenção, no mesmo dia, dos activistas Afonso Matias “Mbanza Hamza”, Albano Bingobingo, Arante Kivuvu, Benedito Jeremias, Fernando Tomás “Nicola Radical”, Hitler Jessia Chiconda “Itler Samussuku”, Inocêncio Brito “Drux”, José Hata “Cheik Hata”, Luaty Beirão, Nelson Dibango, Nuno Álvaro Dala, Osvaldo Caholo e Sedrick de Carvalho. No dia seguinte, a 21 de Junho, as autoridades detiveram Domingos da Cruz, no posto fronteiriço de Santa Clara, quando se deslocava à Namíbia para tratamento médico. A 24 de Junho, o tenente Osvaldo Caholo foi detido na sua residência, e envolvido no mesmo processo.

Desde  os seus 15 anos, Nito Alves tem sido alvo de cerrada perseguição política pela forma destemida como tem afrontado o regime do presidente José Eduardo dos Santos.
A 12 de Setembro de 2013, 15 operativos da Polícia Nacional e da segurança de Estado raptaram Nito Alves, então com 17 anos, e levaram-no para uma unidade policial desactivada, onde o ameaçaram de morte. A ocorrência deu-se na altura em que tentava levantar 20 camisolas que tinha mandado imprimir com o slogan  “Zé-Dú/Fora/Nojento Ditador”.
Nito Alves passou dois meses na cadeia e o Ministério Público mudou os termos da acusação contra si por quatro vezes, todas relacionadas com o presidente. Acabou por ser julgado pelo crime de injúrias contra titular de órgão de soberania e foi absolvido em Julho de 2014.
Durante esse período, Nito Alves tem sido alvo de  breves detenções arbitrárias e actos de tortura às mãos de agentes policiais.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

LISBOA: Bonga entrevista - O musico angolano fala a voz da América por telefone

 Bilhete de Identidade de Bonga

"Um povo que não intervém, que não se manifesta, é um povo boelo, burro."
Nesta Sexta-feira, 4 de Setembro o Angola Fala Só tem como convidado o cantor Bonga, conhecido pelo seu semba de mensagem, com letras interventivas. Numa entrevista ao Rede Angola, Bonga afirmou: "Vivo em Portugal mas tenho mais prémios do estrangeiro. Talvez esteja a pagar o preço por ter sido amigo de Jonas Savimbi, Samora Machel ou Holden Roberto. E pago a factura sempre que há negócios a fazer. Isso é muito triste para a nossa democracia".
NomeBarceló de Carvalho (Bonga)
Data de Nascimento: 5 de Setembro 1943
Local de Nascimento: Porto Kipiri (Bengo) - Luanda
Profissão: Músico
Curiosidades: Tem 30 álbuns editados, quatro compilações e dois álbuns ao vivo. Recebeu a medalha de honra de Cavaleiro das Artes e Letras pelo Ministério da Cultura de França e entre Portugal, França e Holanda faz caber mil e um destinos onde a sua música e a bandeira angolana passam a ser reconhecidas.
Antes da música foi atleta do Benfica. Em 1966 foi "pescado" para representar o clube da metróple e, em Lisboa, juntou-se a músicos como Rui Mingas, Duo Ouro Negro ou Vum Vum.
Numa entrevista ao blog Buala/ Revista Austral, Bonga conta que foi André Mingas quem lhe levou a mensagem a Portugal de que ele constava da lista da polícia política portuguesa (também conhecida por PIDE), porque nas suas viagens para provas de atletismo ele aproveitava para disseminar a mensagem de repressão e discriminação que se vivia em Angola com o colonialismo.
Fugiu para a Holanda em 24 horas, onde foi reconhecido como campeão dos 400 metros e onde gravou o seu primeiro disco "Angola 1972".
Hobbies: Cozinhar é uma das suas paixões
Um homem político... Bonga foi sempre, desde a luta pela independência até aos dias de hoje, um ser político, que nas suas entrevistas deixa claro o quão importante é ter uma postura activa, de não indiferença perante os problemas. Poucos meses depois da prisão de 16 activistas em Luanda, também ele levantou a sua voz e tem-se feito ouvir pela sua libertação. Na entrevista de 31 de Agosto de 2015, ao Rede Angola, Bonga refere-se a apatia do povo como sendo burrice: "Um povo que não intervém, que não se manifesta, é um povo boelo, burro. Imitamos tanta coisa do Brasil, os cabelos, as modas, a música, mas não a manifestação. O povo inflamado do Brasil manifestou-se no outro dia. Também gostaria que em Angola se passasse o mesmo tipo de coisas quando se tem fome na barriga, as crianças não estudam, não há assistência médica."

Onde estava 11 de Novembro de 1975?
Segundo a sua biografia e entrevistas disponíveis na Internet estava pela Europa
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