Amnistia Internacional pede a Luanda para não extraditar "golpistas" congoleses
Presos foram espancados numa prisão militar Cabinda, diz a organização
14.02.2013
A Amnistia Internacional acusou as autoridades angolanas de terem torturado vários congoleses acusados de estarem a preparar em Cabinda uma operação de destabilização contra o governo da República Democrática do Congo.
A organização apelou ainda ao governo angolano para não extraditar os presos por estes correm o risco de serem torturados e condenados à morte.
A prisão dos congoleses foi anunciada oportunamente pela Voz da América que revelou na altura que os presos estavam a tentar recrutar exilados para uma operação contra o governo de Kinshasa.
Num comunicado a Amnistia exortou também o governo angolano a investigar alegações de que os detidos foram torturados após terem sido detidos em Cabinda.
A Amnistia Internacional diz ter recebido informação que durante a sua detenção em quartéis militares em Cabinda os detidos foram espancados à coronhada, pontapeados e agredidos a soco. Nenhum dos detidos, disse o comunicado, recebeu cuidados médicos pelos ferimentos causados por essa a tortura.
A Amnistia diz ainda que os homens foram detidos a 22 de Novembro e foram mantidos incomunicáveis até 22 de Dezembro.
A organização de direitos humanos disse ainda recear que alguns desses homens sejam agora repatriados para a República Democrática do Congo onde existe um risco real de serem torturados e de serem condenados à morte.
Isso, diz o comunicado, seria uma violação da lei internacional de direitos humanos quer proíbe o repatriamento de pessoas para países onde exista o risco real de serem torturados .
A Amnistia Internacional recorda que a constituição de Angola proíbe a extradição de cidadãos estrangeiros por motivos políticos e que possam fazer face a execução.
Fontes não oficiais disseram à Voz da América há algumas semanas atrás que os militares do então exército de Mobutu, entre os quais um francês e um Belga de origem congolesa, realizaram encontros preparatórios em Cabinda para a concertação e avaliação das possíveis formas de invasão.
A partir do território de Cabinda foi recrutado um número considerável de ex-militares das forças do ex-Zaire para a invasão que se pretendia desencadear naquele país a partir do baixo Congo.
Desde a queda do regime do Marechal Mobutu, milhares de cidadãos congoleses entre civis e ex-militares refugiaram-se em Angola, tendo alguns deles estabelecido residência na província de Cabinda onde muitos vivem em situação de ilegalidade.
Não obstante as constantes operações de repatriamento de imigrantes oriundos daquele pais vizinho, dezenas de congoleses entram diariamente em Cabinda porc diferentes vias, em busca de melhores condições de vida.
A organização apelou ainda ao governo angolano para não extraditar os presos por estes correm o risco de serem torturados e condenados à morte.
A prisão dos congoleses foi anunciada oportunamente pela Voz da América que revelou na altura que os presos estavam a tentar recrutar exilados para uma operação contra o governo de Kinshasa.
Num comunicado a Amnistia exortou também o governo angolano a investigar alegações de que os detidos foram torturados após terem sido detidos em Cabinda.
A Amnistia Internacional diz ter recebido informação que durante a sua detenção em quartéis militares em Cabinda os detidos foram espancados à coronhada, pontapeados e agredidos a soco. Nenhum dos detidos, disse o comunicado, recebeu cuidados médicos pelos ferimentos causados por essa a tortura.
A Amnistia diz ainda que os homens foram detidos a 22 de Novembro e foram mantidos incomunicáveis até 22 de Dezembro.
A organização de direitos humanos disse ainda recear que alguns desses homens sejam agora repatriados para a República Democrática do Congo onde existe um risco real de serem torturados e de serem condenados à morte.
Isso, diz o comunicado, seria uma violação da lei internacional de direitos humanos quer proíbe o repatriamento de pessoas para países onde exista o risco real de serem torturados .
A Amnistia Internacional recorda que a constituição de Angola proíbe a extradição de cidadãos estrangeiros por motivos políticos e que possam fazer face a execução.
Fontes não oficiais disseram à Voz da América há algumas semanas atrás que os militares do então exército de Mobutu, entre os quais um francês e um Belga de origem congolesa, realizaram encontros preparatórios em Cabinda para a concertação e avaliação das possíveis formas de invasão.
A partir do território de Cabinda foi recrutado um número considerável de ex-militares das forças do ex-Zaire para a invasão que se pretendia desencadear naquele país a partir do baixo Congo.
Desde a queda do regime do Marechal Mobutu, milhares de cidadãos congoleses entre civis e ex-militares refugiaram-se em Angola, tendo alguns deles estabelecido residência na província de Cabinda onde muitos vivem em situação de ilegalidade.
Não obstante as constantes operações de repatriamento de imigrantes oriundos daquele pais vizinho, dezenas de congoleses entram diariamente em Cabinda porc diferentes vias, em busca de melhores condições de vida.