quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

NOVA YORK/USA Países lusófonos africanos esperam mais respeito pelos direitos humanos

Países lusófonos africanos esperam mais respeito pelos Direitos Humanos

Numa ronda pelos países africanos de língua portuguesa, a Voz da América encontrou leituras diferentes sobre a situação dos direitos humanos.
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TAMANHO DAS LETRAS 

O Secretário-Geral lembra que a organização "defende vítimas, pressiona países a respeitarem suas obrigações e compromissos e apoia especialistas e órgãos de direitos humanos."

Ban Ki-moon destaca que as Nações Unidas têm a missão de promover os direitos humanos e para ele, "a chave para o sucesso é a vontade política dos Estados-membros".

O responsável da ONU aproveita este dia para prestar uma homenagem a Nelson Mandela, considerado por Ban "um grande símbolo do nosso tempo".

Numa ronda pelos países africanos de língua portuguesa, a Voz da América encontrou leituras diferentes sobre a situação dos direitos humanos.

Na Guiné-Bissau o presidente da Liga dos Direitos Humanos Luís Vaz Martins considera que neste último ano houve um retrocesso a todos os níveis.

Apenas vontade e discurso não bastam para melhorar a situação em São Tomé e Príncipe, na óptica do presidente da Associação dos Direitos Humanos vítor Baía, que cita até legislação aprovada há mais de um ano e que ainda não entrou em vigor.

Em Angola, segundo o Manifesto sobre a Realidade dos Direitos Humanos apresentado hoje pelo Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos, a maior preocupação concentra-se nas áreas políticas, sociais e económicas, assim como os direitos da criança. A afirmação é de João Castro Freedom, porta-voz daquele Conselho.

Situação diferente apresenta Cabo Vede, segundo a Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania, apesar do departamento de Estado americano ter alertado num dos seus últimos relatórios para o trabalho infantil no país.

Zelinda Cohen, presidente da Comissão considera que a situação é boa apesar dos desafios existentes.

Apesar dos esforços desenvolvidos, não foi possível ouvir qualquer representante da Comissão dos Direitos Humanos de Moçambique que nos últimos tempos tem criticado as violações aos direitos humanos decorrentes do conflito entre o Governo e a Renamo, assim como o tráfico de pessoas e a violência contra mulher.

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