quarta-feira, 24 de abril de 2013

LUANDA: ALBERTO SANTOS TESTEMUNHA OCULAR DOS RAPTOS DOS ATIVISTAS DESAPARECIDO ISAÍAS CASSULE E ALVES CAMULINGUE, ENCONTRA-SE DETIDO A QUASE UM MÊS PELA POLICIA NACIONAL AFETA AO DITADOR ANGOLANO SEM MOTIVOS APARENTES QUE JUSTIFIQUEM ESSA DETENÇÃO ARBITRARIA.


Testemunha de rapto de activista continua preso

Alberto Santos detido há quase um mês. Família desconhece porquê.
Kamulingue e Cassule
Kamulingue e CassuleTAMANHO DAS LETRAS
Coque Mukuta
Reedição Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
Há quase um mês que se encontra detido na Direcção Nacional de Investigação Criminal o jovem Alberto António dos Santos, que assistiu ao rapto do activista cívico Isaías Cassule no dia 29 de Maio do ano passado.
Os parentes continuam sem saber as razões da detenção.

O jovem Santos foi detido após ter afirmado à Voz da América que nem a polícia nacional nem qualquer outro membro do executivo angolano o tinha contactado para prestar qualquer declaração sobre o alegado rapto de Isaías Cassule.

Cassule é um dos dois activistas raptados há um ano. O outro é Alves Kamolingue. Ambos estavam a organizar manifestações de veteranos das forças armadas.

Aquando da detenção  de Santos a Voz da América soube do Comandante Geral da polícia Nacional Ambrósio Lemos que o jovem tinha sido  detido da Direcção Nacional de Investigação Criminal por ter sido citado nas investigações ligadas ao desaparecimento dos dois activistas, Alves Kamolingue e Isaías Cassule .

Passado mais de 27 dias os familiares do jovem Santos dizem desconhecer das verdadeiras razões da detenção de Alberto António dos Santos, que foi detido nas imediações do mercado do Asa Branca sem qualquer notificação.

“Segundo informações ele já foi ouvido pelo procurador, mas o procurador devolveu o processo ao investigador e ficaram para ouvir mais sete pessoas” disse José Rodrigues Baião, irmão de Alberto António dos Santos.

“Não nos conseguem dizer porque que está preso, dizem que o facto dele estar no dia em que foi raptado com o Cassule e ele não ter ido a uma esquadra mais próxima ou avisar a família” frisou.

LUANDA: A ALTA COMISSÁRIA DA ONU PARA OS DIREITOS HUMANOS NAVY PILAY, DISSE HOJE EM LUANDA, QUE O GOVERNO DO MPLA/JES DEVE EXPLICAR O DESAPARECIMENTO DOS ACTIVISTAS ISAÍAS CASSULE E ALVES CAMULINGUE.


Pillay: Governo deve explicar desaparecimento de activistas

Alta Comissária da ONU diz que hà ainda restrições ás liberdades e que não pode falar com os presos da Lunda Norte
Alta comissària para os direitos humanos Navy Pillay
Alta comissària para os direitos humanos Navy Pillay

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José e Radz
Reedição: Radz Balumuka = (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navy Pillay, disse em Luanda que embora o governo angolano esteja “empenhado em resolver os problemas ligados aos direitos humanos”, continuam a registar-se violações dos mesmos.
Pillay falava no termo de uma visita a Angola e fez notar que muito ainda falta fazer em termos de atropelos aos direitos humanos.

"Há ainda enormes disparidades entre ricos e pobres, continua a expulsão de populares de suas terras dentro e fora de Luanda," disse.

Há também na óptica de Navy Pillay enormes queixas de casos de violação a direitos fundamentais incluídos na constituição angolana.

"Ainda há problemas de restrições a liberdades fundamentais dos cidadãos angolanos, como a liberdade de expressão e de manifestação e a polícia reprime com violência manifestações," disse.

Um dos casos mais focados pela Alta Comissária das Nações Unidas para os direitos humanos foi o desaparecimento de dois cidadãos há quase um ano, Isaías Cassule e Alves Kamulingue.

Pillay instou o governo de Angola a esclarecer com urgência onde andam os dois activistas cívicos.

Em relação a ida da Comissária da ONU a Lunda-Norte, perguntamos se havia visitado os reclusos da cadeia de Cacanda. Navy Pillay confessou que não lhe foi dada a oportunidade nem tempo de falar com os presos e lamentou não ter tido acesso a uma carta que a esperava sobre informações de torturas de activistas cívicos que estariam detidos

terça-feira, 23 de abril de 2013

BRUXELAS: ESTA PROVADO QUE ANGOLA É DE FACTO GOVERNADA POR CRIMINOSOS, AS PRINCIPAIS ESTRELAS DO REGIME DÉSPOTA E CORRUPTO DE ANGOLA É O DITADOR PRESIDENTE VITALÍCIO JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS E SUAS DUAS FILHAS ISABEL E WELWÍTSCHIA, E SEU FILHO FILOMENO DOS SANTOS (ZENÚ) E A ASSOMBRADA CASA DE SEGURANÇA MILITAR CHEFIADA PELO GENERAL HELDER MANUEL VIEIRA DIAS (KOPELIPA) E DEMAIS SALTIMBANCOS ASSISTENTES DIRETOS DO CORRUPTOR PRESIDENTE DAS RIQUEZAS DE ANGOLA.


Adriano Parreira afirmou em Bruxelas

Angola é um país "governado por criminosos"

Económico com Lusa
23/04/13 
Reedição:Radz Balumuka-(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)

O antigo embaixador de Angola junto da ONU em Genebra, Adriano Parreira, considerou esta terça-feira, em Bruxelas, que o país é "governado por criminosos" e as vítimas da corrupção são os angolanos.
"Angola é governada por criminosos", disse Adriano Parreira, num debate promovido pela eurodeputada portuguesa Ana Gomes (PS), nas instalações do Parlamento Europeu, sobre o relatório ‘Deception in High Places', que denuncia um alegado negócio de corrupção entre Angola e a Rússia.
"As vítimas são os angolanos, que continuam a ser empobrecidos pelo seu próprio Governo", salientou o ex-embaixador, que interveio no debate, referindo-se às indicações do relatório das organizações não-governamentais Corruption Watch e a Associação Mãos Livres.
Segundo o relatório, altos responsáveis de Luanda - incluindo o Presidente - terão estado envolvidos num contrato de restruturação de dívida à Rússia, nos anos 1990, que terá lesado Angola em mais de 700 milhões de dólares.
"É chocante a facilidade dos negócios sujos, de como são feitos aos olhos de todos", salientou, reiterando que foi já apresentada uma queixa junto da Procuradoria-Geral da República em Luanda, da qual é um dos autores.
De acordo com o relatório, em causa está um acordo para restruturar a dívida de Angola à Rússia que data dos anos 1990 e que terá beneficiado várias figuras do regime e intermediários.
"Como partes centrais do contrato estiveram Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak", dois empresários envolvidos no escândalo Angolagate, sobre venda ilícita de armamento francês a Angola nos anos 1990, um caso julgado em 2009 em França, refere um comunicado da organização anticorrupção com sede no Reino Unido e da Associação Mãos Livres, defensora de direitos humanos, composta por advogados e com sede em Luanda.
Angola entregou à Rússia notas promissórias no valor de 1,5 mil milhões de dólares, que tencionava pagar ao longo de 15 anos, mas a Rússia envolveu no negócio a intermediária Abalone Investments (constituída pelos empresários Arcadi Gaydamak e Pierre Falcone) também envolvidos no escândalo Angolagate, de venda ilícita de armas) que viria a comprar essas notas à Rússia a metade do preço, com pagamento durante sete anos.
Luanda, no entanto, pagou à Abalone os 1,5 mil milhões de dólares para liquidar as 'notas promissórias', pagamentos que eram provenientes da petrolífera estatal angolana, Sonangol, e envolveram o banco suíço UBS.
Segundo o relatório divulgado pelas ONG, o negócio terá beneficiado o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, em 36 milhões de dólares, enquanto cerca de 38 milhões de dólares terão sido distribuídos por quatro outros altos funcionários públicos angolanos.


SUÍÇA: JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS E O SEU GOVERNO ESTÃO NOVAMENTE NA CORDA BAMBA.A EUROPA E A RUSSIA SUÍÇA ESTÃO CERCADOS POR FORÇA DA SITUAÇÃO QUE ANGOLA CRIARA AO LEVAR OS HÁBITOS DA CORRUPÇÃO PARA ESSES PAÍSES. A DIVIDA DE ANGOLA Á RUSSIA É UM DOS PROBLEMAS QUE DIFICULTAM CADA VEZ MAIS A SITUAÇÃO DO GOVERNO ANGOLANO E DO DITADOR ANGOLANO E SUA FAMÍLIA. PORTUGAL INCLUSIVE FICOU DEVERAS AVISADO PARA REVER AS SUAS RELAÇÕES COM O DITADOR E SUA FAMÍLIA PARA QUE NÃO VENHA A ARREPENDER-SE DEPOIS COM O PRESSO A PAGAR NO FUTURO PRÓXIMO.



Dívida de Angola à Rússia: novo relatório e nova queixa-crime por corrupção

Um relatório sobre o pagamento da dívida de Angola à Rússia nos anos 1990 reaviva as denúncias de corrupção anteriormente feitas e junta-lhes novos elementos. Os autores esperam, com o documento, contribuir para a reabertura do processo pelo procurador-geral da Suíça, mas também levar os governos nacionais e a União Europeia a legislar para uma maior transparência no mundo empresarial e financeiro.
José Eduardo dos Santos numa visita em Moscovo em 2006: a dívida de Angola à Rússia está no centro da investigação AFP

O caso não é novo mas alguns elementos são. Por isso, depois de arquivado em Abril de 2005 na Suíça pelo procurador-geral de Genebra Daniel Zappelli, a investigação ressurge agora na forma de um relatório e de uma queixa-crime apresentada este mês por cidadãos angolanos e activistas anticorrupção junto da Procuradoria-Geral Federal suíça, na cidade de Berna. Em paralelo, nos tribunais de Luanda, foi apresentada uma queixa-crime na semana passada. Um dos cidadãos angolanos desta iniciativa é Adriano Parreira, o mesmo que apresentou queixa contra altas figuras do Estado angolano por fraude fiscal e branqueamento de capitais junto da Procuradoria-Geral da República em Portugal.
O relatório, publicado este mês pela Corruption Watch UK e Associação Mãos Livres de Angola, intitulado Deception in High Places: the corrupt Angola-Russia Debt Deal (Fraude em altas posições: o contrato corrupto da dívida de Angola à Rússia) acrescenta dados ao já conhecido esquema montado em 1996 para o pagamento da dívida de Angola à Rússia, que terám lesado os dois Estados em centenas de milhões de dólares e terá beneficiado intermediários, como os empresários e na altura também negociantes de armas, Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak, bem como altas figuras do Estado angolano, incluindo o Presidente José Eduardo dos Santos.
Andrew Feinstein, fundador da Corruption Watch e um dos autores do relatório, considera, em entrevista por telefone, que estes novos elementos podem contribuir para relançar a investigação judicial na Suíça. Uma queixa foi entregue na Procuradoria-Geral Federal suíça a 12 de Abril em nome da Associação Mãos Livres de Angola e três cidadãos angolanos (entre os quais Adriano Parreira que também interpôs uma queixa na Procuradoria-Geral da República portuguesa, no ano passado, contra altas figuras do Estado angolano próximas do Presidente José Eduardo dos Santos por fraude fiscal e branqueamento de capitais); e em Luanda a 16 de Abril. A justiça suíça deverá pronunciar-se sobre a reabertura ou não do inquérito num prazo de seis a oito semanas, segundo Ken Hurwitz, responsável da Open Society Justice Initiative e também envolvido na investigação deste caso.
A ambas as queixas foi anexo este novo relatório, que denuncia irregularidades que Feinstein considera, pela sua “dimensão” e “natureza”, ser “um dos piores” negócios ilícitos que alguma vez investigou. Feinstein trabalha há vários anos na área do combate à corrupção – primeiro na África do Sul, como deputado, e agora no Reino Unido, onde fundou, em 2009, a Corruption Watch UK.
Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak, milionário israelo-russo, foram investigados e condenados em França não neste caso mas no da venda de armas em 1993 e 1994 ao Governo de Angola, então em guerra com a UNITA. Viram as penas reduzidas num recurso em Paris em 2011.
Arcadi Gaydamak não chegou a ser preso e nunca mais terá voltado a França, onde se estabelecera nos anos 1970 e iniciara vários negócios, vivendo provavelmente entre Israel e a Rússia, diz Feinstein. O investigador acrescenta que Falcone mantém boas relações com Angola e dividirá o seu tempo entre Luanda e Pequim, tendo criado uma empresa que promove o investimento da China em Angola.
Pressionar os governos
O objectivo dos autores é duplo: ir mais longe na exposição deste caso e expor a corrupção de uma forma que resulte em “mudanças de política” efectivas que levem os governos nacionais e a União Europeia (UE) a legislar para que deixe de ser possível ocultar a identidade dos accionistas de empresas.  
O relatório foi apresentado nesta terça-feira pela eurodeputada do PS, Ana Gomes, em Bruxelas, num encontro com parlamentares e organizações não-governamentais. E será debatido nas instalações da Open Society em Washington, na quinta-feira, depois de ter sido apresentado na Suíça na semana passada.
“Este [caso que envolve Angola e a Rússia] é um exemplo muito bom de como pessoas em cargos de poder, seja na política ou na área dos negócios, ajudadas pelos bancos e pelo recurso a jurisdições financeiras off-shore [paraísos fiscais]” facilmente desviam fundos públicos em benefício próprio", diz Feinstein, acrescentando: "Neste caso, muitos dos responsáveis angolanos que receberam dinheiro não estavam identificados” como accionistas de empresas registadas.
Investigações em Portugal
Sobre Portugal e as investigações iniciadas na Procuradoria-Geral da República a partir de queixas por fraude e branqueamento de capitais contra altos responsáveis angolanos próximos do Presidente José Eduardo dos Santos, e “apesar das pressões políticas”, Andrew Feinstein recomenda às autoridades portuguesas que não esqueçam “o preço que os países pagam quando se tornam centros de lavagem de dinheiro”.
Tanto a Rússia como Angola pagaram esse elevado preço com o caso descrito neste relatório. O documento de 170 páginas reconstitui, com detalhe e dezenas de documentos comprovativos, a operação montada a partir de 1996 que permitiu desvios de mais de 700 milhões de dólares. A dívida oficial era de 5000 milhões de dólares (cerca de 3900 milhões de euros ao câmbio actual) mas Angola e a Rússia chegaram a acordo: Luanda pagaria 1500 milhões de dólares. A realidade acabou por ser muito diferente, depois de Arcadi Gaydamak e Pierre Falcone constituírem uma empresa fictícia apenas para o negócio: a Abalone Investments.
Angola pagou à Abalone a totalidade dos 1500 milhões de dólares para liquidar a dívida à Rússia mas a Abalone conseguiu comprar a dívida à Rússia por apenas metade do valor acordado, 750 milhões de dólares.
Centenas de milhões sem rasto
Numa síntese explicativa, os autores do relatório escrevem: “Do dinheiro pago à Abalone, 311 milhões dólares foram distribuídos a Gaydamak, Falcone e Vitaly Malkin, 36 milhões dólares foram entregues ao Presidente de Angola, Eduardo dos Santos, e cerca de 38 milhões dólares foram distribuídos por quatro outros altos funcionários públicos angolanos. Não existe qualquer registo relativo a 500 milhões de dólares.” O PÚBLICO tentou contactar a Presidência angolana, por telefone, mas não teve sucesso nas diversas tentativas que fez segunda e terça-feira.
Os pagamentos à Abalone provinham dos fundos da empresa estatal de petróleo angolana Sonangol (dinheiros públicos do Estado) e eram garantidos pela Glencore, uma empresa sedeada na Suíça e anteriormente envolvida na compra de petróleo angolano.
“Este é apenas um exemplo, mas muitas transacções deste tipo acontecem”, diz ao PÚBLICO Ken Hurwitz.
É ele quem explica as razões de ser deste novo relatório. Primeiro, considera, a investigação foi mal conduzida na altura e o caso foi arquivado em 2005. Depois: nova informação, agora exposta, “torna claro” que existe matéria “não apenas contra os responsáveis angolanos que beneficiaram na altura ou contra intermediários” como o empresário Pierre Falcone, o milionário Arcadi Gaydamak ou o oligarca russo Vitaly Malvin (associado de Falcone e Gaydamak), mas também “contra responsáveis bancários que contribuíram para o negócio”. E esses deviam ser responsabilizados, considera.
A Swiss Bank Corporation (que depois de uma fusão, passou a ser UBS) foi envolvida no caso através da Glencore, servindo de mediador do contrato. Em resumo: a UBS recebia dinheiro da Sonangol e distribuía-o na conta da Abalone, de Falcone e Gaydamak, ou em contas de pessoas por eles designadas.
Matéria desconhecida
Entre os novos elementos, está por exemplo a constatação de que afinal a Rússia terá sido lesada num valor superior ao que se pensava quando o caso foi investigado na Suíça. Foi descoberta uma “segunda fase do esquema”, desconhecida até agora e que comprometeria apenas Arcadi Gaydamak.
O relatório agora publicado introduz também uma conversa, tida entre um dos seus autores, e Enrique Cosio-Pascal, um especialista em finanças públicas, que em 2004 testemunhou a favor do contrato de pagamento da dívida. Cosio-Pascal, que foi na altura pago pelos advogados de Falcone, tem agora uma visão diferente do acordo: acredita que existiram “muitas jogadas de bastidores” às quais não terá tido acesso e que uma parte do dinheiro pode ter sido desviada para “pessoas em altos cargos” lesando os cidadãos dos dois países: Angola e Rússia.
Esta segunda parte do esquema é exposta em pormenor no relatório que conclui a favor da necessidade de acções legais contra os responsáveis e diz: também “banqueiros, advogados, contabilistas e outros intermediários e mediadores internacionais”, em países europeus, contribuíram para a fraude que lesou as populações de Angola e da Rússia, ficando impunes e permanecendo nas suas funções “como se não tivesse acontecido nada digno de registo”.

domingo, 21 de abril de 2013

LUANDA: LADRÕES EM AÇÃO-MANUEL VICENTE E KOPELIPA NOVAMENTE SOB SUSPEITAS EM NEGÓCIOS FRAUDULENTOS EM PORTUGAL.





O Ministério Público português decidiu reabrir a investigação sobre a venda de 24 por cento do Banco Espírito Santo Angola (BESA) à Portmill, Investimentos e Telecomunicações S.A., no valor de US $375 milhões. A notícia da reabertura do inquérito-crime, por suspeitas de branqueamento de capitais, tráfico de influências, corrupção e associação criminosa, foi avançado pela revista portuguesa Sábado, na sua edição de 18 de Abril, citando uma fonte não identificada do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
O inquérito-crime, iniciado pelas autoridades portuguesas em 2011, teve origem numa investigação do jornalista Rafael Marques ao negócio BESA-Portmill. A pesquisa levantou suspeitas sobre a origem dos fundos para a compra da percentagem do BESA, tendo em conta os rendimentos modestos dos proprietários da Portmill, envolvendo o chefe da Casa de Segurança e ministro de Estado, general Kopelipa, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento, seu principal colaborador, e Manuel Vicente, vice-presidente de Angola. Estes, enquanto proprietários da empresa, transferiram a titularidade da Portmill para membros da Guarda Presidencial e da actual Casa de Segurança.
Kopelipa Dino Vicente Web Manuel Vicente e Kopelipa Novamente Suspeitos
Da esquerda para a direita: general Kopelipa, chefe da Casa de Segurança e ministro de Estado, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento, seu principal colaborador, e Manuel Vicente, vice-presidente de Angola.
A investigação de Rafael Marques apontava também o dedo ao papel do banco português, liderado por Ricardo Salgado, numa potencial situação de branqueamento de capitais adquiridos de forma ilícita e subtraídos, possivelmente, aos cofres do Estado angolano.
O inquérito-crime, arquivado em Portugal há cerca de uma ano por falta de provas, foi agora reaberto por terem surgido novas suspeitas. Segundo a Sábado, terá chegado ao conhecimento das autoridades de Lisboa a ocorrência de transferências financeiras no valor de alguns milhões de dólares feitas através de bancos portugueses por Domingos Manuel Inglês, o tesoureiro particular do general Kopelipa e irmão do coronel João Manuel Inglês, um alto funcionário da Casa de Segurança.

sábado, 20 de abril de 2013

MALANGE: A MEGA MENTIRA DE WELWÍTSCHIA DOS SANTOS-Por Raul Diniz=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)


A MEGA MENTIRA DE WELWÍTSCHIA DOS SANTOS


A FALTA DE ENGAJAMENTO NAS RELAÇÕES COM O POVO E A CONSEQUENTE FALTA DE RESPEITO PELAS INSTITUIÇÕES DO ESTADO É APANAGIO FREQUENTE DO CLÃ JES
 Após escutarmos as absurdas mentiras da ingrata Welwítschia dos Santos acabamos por sofrer agressivas admoestações psicológicas motivadas pelas ensoberbes mentiras insanas protagonizadas pelas irmãs Isabel e Welwítschia Dos Santos, filhas do ditador angolano JES.
Também assistimos o clamor do povo admirado por ainda haver pessoas tão torpes como essas duas raparigas que por não conseguirem dar explicações validas sobre a origem do seu enriquecimento emergente, recorreram a artifícios dos quais nem o diabo se lembraria de recorrer a eles para tentar dar o dito pelo não dito. Importante mesmo foi todos sabermos que essa família constituída de esmeradas gatunas e por defraudadores do erário publico nacional começou a perceber que nós, o povo estamos atentos as suas movimentações e de igual modo estamos também vigilantes a todos os passos que o ditador seu pai e seus sequazes têm dado na sôfrega pressa de enriquecerem ilegalmente a nossa custa e as riquezas da nossa terra.
O que nos causou mesmo grande espanto ouvirmos nesse final de semana foi ouvirmos os tristemente comentadores defensores asserimos dos ditames do camarada ditador JES aparecerem com argumentos fúteis para tentar explicar o inexplicável, como aconteceu com a camaradona Rosa Roque que tentou tapar o sol com a peneira procurando validar positivamente o que essas meninas ladras filhas do ditador, procurando absorver alguns lucrativos serviços pela sua desastrosa intervenção na antena da radio LAC antena comercial. Entendemos que a senhora Rosa Roque acaba por quase pertencer a família do tirano ladrão angolano. A dona matrona Rosa Roque, veio com a máxima de interrogar ao povo simplório se ser rico em Angola é ser inimigo do povo? Não senhora Rosa Roque, ser rico não é ser inimigo, ser inimigo é roubar a olhos nus e subtrair a riqueza de todos quantos fizemos a guerra para entregar a um MPLA que tem um presidente ladrão insensível (facilítista) que cobre seus rebentos e amigos que roubam sem pejo nem agravo a nossa riqueza para depois apresenta-la naturalmente como suas.
Rosa nós não gostamos dessa família que se apoderou de tudo em Angola, diga-nos lá oh Rosa roque o quê que existe em Angola que não seja ainda pertença da família de JES? Caríssima malangina o que quero agora perguntar-lhe é o seguinte: Por acaso para ser-se rico em Angola tem-se de bajular o santíssimo gatuno  ditador? Ou temos que deixar as nossas filhas dormirem com o tirano e dele engravidar para termos acesso aos dinheiros que a todos pertence? Menina Rosa Roque as coisas não são como você e seus parceiros desejam pensam que sejam na realidade, as coisas agora terão de mudar a contento de todos, pois, a maioria dos angolenses não andam a reboque dos epítetos caprichosos do ditador, nós não temos culpa por você render vassalagem ao regime déspota e ao seu mentor gatuno, minha querida nós somos imunes aos devaneios do seu (amigo) presidente ditador, nós não estamos na corda bamba nem estamos aprisionados as vontades do núcleo JESSEANO, e aconselho-a doravante a comentar o que sabe para não irritar-nos com os seus maledicentes pronunciamentos programados e deveras comprometedores para si e sua família.
Por outro lado pergunto a atrevida Welwítschia dos Santos com que dinheiro e onde conseguiu os milhões de dólares para começar os seus muitos negócios que tem com o seu marido estrangeiro na nossa angola? Foi por acaso com o dinheiro que seu pai ditador José Eduardo ganhou na antiga URSS ou terá vindo de alguma herança desconhecida proveniente da sua muito respeitável família Abrantes que muito admiro?
Onde e de que maneira a Welwítschia dos Santos obteve milagrosamente essa dinheirama aos milhões que tornaram a Welwítschia dos Santos e o seu marido português que chagou a angola pobretão com uma mão na frente e a outra atrás para hoje ambos se transformarem da noite para madrugada  em príncipes milionários dentro e fora de Angola.
 Sabemos muito bem todos nós angolanos, que a riqueza da família do ditador fascizante, foi toda construída a revelia de toda sociedade angolana e longe dos bons costumes que se exige a todo e qualquer cidadão angolano empreendedor que seja de bem.
Se os autóctones interrogarem-se e perguntar a Welwítschia dos Santos procurando saber se ela é uma cidadã cumpridora da lei e se os nacionais poderão  tê-la como uma cidadão adepta dos bons costumes, a resposta é taxativa, não, ela e toda sua família paterna não são pessoas de bem não senhor!  Por esse motivo, que fique bem claro a todo nacional, que a autóctone Welwítschia dos Santos não é uma pessoa respeitável e nem merece a nossa admiração, pois ela não se rege humildemente com base no respeito pela lei e nem cumpre com as regras impostas pela atípica constituição que balizam os bons costumes estabelecidas para o desenvolvimento da tal democraticidade JESSEANA estabelecida pelo seu velhaco pai.
Sendo assim as fortunas ora apresentadas pela Welwítschia  e pelo seu marido estrangeiro só podem ter sido construída com mão adultera nas noites e madrugadas sombrias.
Não será demais perguntar ainda se o capital existente para a criação do banco Kwanza e das organizações Kwanza vieram da herança familiar da cidadã angolana cabo-verdiana descendente Necas, antiga secretária, do secretário de estado da cooperação e mãe de Filomeno dos Santos?
Se o dinheiro dos filhos gatunos e ambiciosos de JES não proveio das suas famílias, então que digam aos angolanos onde e como obtiveram o capital aos milhões para investir na terra angolana onde somente prosperam a família já deveras enriquecida de JES e mais alguns ratos e gatos pingados nacionais e estrangeiros?
Não venham cá com o fabuloso discurso de que se trata aqui de inveja, o que aqui se trata é de fiscalizar a proveniência dessa inexplicável massa financeira, que pelos vistos ela  só caí apenas nas mãos de uma só família! Desejamos sim saber para que haja justiça ao se julgar todos os implicados na delapidação do nosso erário.
Sabemos agora que a ratazana filha do ladrão mor de Angola, a Welwítschia deu o mote a um discurso deveras curioso por tentar demarcar-se da irmã Isabel dos Santos e procurar fugir da embarcação onde se encontra ao longo dos seus trinta e poucos anos, que por sinal, começou já a dar sinais de cansaço e caminha profundamente para um mortal afundamento bastante profundo, ainda bem para todos nós angolanos que a décadas somos roubados. O regime do gatuno, o pai banana começa a dar sinais de estrangulamento por saber não conseguir prosseguir por muito mais tempo a sua viagem rumo a ladroagem infinita.
Engraçado foi vermos a arrogante segunda filha de JES, a desbocada Tchizé aparecer a demarcar-se do indisfarçável momento critico e desconfortável que toda sua família da parte de pai começa a cair em declínio, sua família paterna não goza da simpatia nem do amor do povo que explorou tantos anos e de todas as maneiras.
Tentar negar o inegável ou tentar fugir da verdade alegando um falso distanciamento da irmã bilionária já não colhe! Mesmo porque já não existe espaço para escapadelas dessa maldita família de figurões composta de atrevidas ladras e inconfundíveis gatunos. A Tchizé até teve o descaramento de reclamar para si a titularidade de uma sã mulher da politica, mas, politica de quê? Ou seja, politica da onde? Quem foi que enganou essa rapariga promovendo-a como politica? Ah, deve ser com toda a certeza o dono do país do pai banana que nunca se toca!
Digam-nos, pois, nós os angolanos temos necessidade de saber, qual é à base de sustentação politica dessa desconhecida do povo nacional de Angola? Qual é a base eleitoral da dita empresaria Tchizé e como ela afirmou, que tipo de ajuda substancial ela deu aos angolanos que todos nós sentíssemos a necessidade e a alegria de elogia-la como uma grande filantrópica, que pelo tamanho da proeza e por ser tão elevado o gesto magnânimo de autentico altruísmo!  Se o Welwítschia não fosse filha do ditador ela seria alguma vez deputada? Menina Tchizé ser deputado no MPLA não tem qualquer mais valia, pois até o João Pinto e o N'zaú Puna e o Jorge Chicote dentre outros bandidos assassinos e oportunistas estão eleitos fraudulentamente como deputas do MPLA/JES, e saiba que vocês estão a mais de 33 anos no poder e até hoje nada de novo ou de inovador trouxeram para Angola e para os angolanos.
Portanto e apesar de ser perigoso dar conselhos a pessoas pertencentes à família iluminada do ditador presidente, ainda assim aconselho a menina destemida e arrogante ladra Tchizé dos Santos a não se atrever novamente vir a publico tentar enganar as tribos que compõem o tecido das nações autóctones angolanas afirmando idiotamente que é exemplar como empresária e politica, e que começara com legitimidade, lisura, honestidade e autenticidade as suas careiras de politica e de empresária, pois nada disso aconteceu e nem acontece na vida da sua família que tenha sido feito com verdade politica e legitimidade democrática.
A odisseia da famigerada família JES não tem mais desculpas, são tão obscenos, obscuros e mentirosos que ao abrirem a boca reacendem os ódios que todos nós desejamos esconder e encarecidamente queremos esquecer. Todos os filhos da angola profunda oprimida nutre contra essa família rasgados ódios de estimação alucinantes que eles mesmos procuram a todo custo fomentar e alardear no coração nobre da população autóctone da Angola empobrecida.
Não chega já sermos despojados de todos os nossos direitos pelo mais alto dirigente de Angola e ainda têm a coragem de vir dizer que ajuda o povo e o seu país! Com que meios e em quê a Welwítschia ajudou o povo angolense? Que tipo de ajuda à senhora esposa do português Hugo Pêgo deu ou tem dado ao povo que quer abraçar a distancia? É que nós apenas sabemos que o seu marido português veio para Angola com uma mão afrente e outra atrás e sete anos depois seu marido Tuga se tornou milionário tanto em Angola nossa terra como em Portugal terra dos seus sogros Ribatejanos!
Só mesmo essa fingida mentirosa da Tchizé sabe e tem conhecimento do tipo da ajuda desinteressada com que tem brindou o povo angolano esfomeado e que vive miseravelmente por culpa exclusiva da família dela e do seu pai JES.
Se o que a Tchizé quer dar a entender que ajudar é roubar o que é pertença do povo nacional autóctone, então aí estamos conversados ouviu oh Welwítschia dos Santos!
Olha menina por amor aos seus avôs os autóctones mais velhos mui queridos Abrantes, até mais pela dona Edite que muito preso e amo de todo coração por ter sido em vida uma grande guerreira em prol do nacionalismo militante e da independência; essa grande mulher angolense que nunca deixou os seus créditos em mãos alheias deve estar entristecida pelo que seu malandro pai faz contra o povo que ela muito amou por toda vida. Portanto menina, fica só calada e trata de começar a entender a geografia do pensamento africano em geral e em especial o pensamento do povo angolense.
Uma vez que ninguém da família de JES conhece o povo angolano e nem convive com as suas tradições por não ter tido antes nem agora qualquer contato com ele, o principal para uma jovem que nada conhece de Angola e do povo que se gaba de ajudá-lo sem sequer o conhecer, o que a Tchizé precisa urgentemente fazer é estudar as manifestações sócio culturais da tradição bantu angolana para conhecer o povo que você seus irmãos e pai fraudam e exploram continuamente sem compaixão nenhuma. Assim talvez o povo no dia do juízo se compadeça de si e do seu marido ladrão e de seus filhos inocentes.
Todos os angolanos sabem que, não fosse o lambe botismo e o apoteótico nepotismo, a corrupção desenfreada e gatunagem endêmica promovida pelo seu pai, você e suas irmãs e irmãos jamais seriam os aprendizes de feiticeiros que são.
 Menina, nunca mais atire areia para os olhos do povo autóctone angolano com suas tristes e alienadas incursões na imprensa, pois quando o fizer, faça-o pela verdade e com verdadeiro espirito militante pelejador, faça-o honestamente vincando apenas e só pela liberdade de quem é sistematicamente oprimido pelo regime ditatorial do seu caducado pai.
Por favor, não venha mais para cima de nós angolanos atentos com essa de que tem um irmão menor que precisa do respeito de todos nós enquanto você e sua família não respeitam nenhuma o nosso sofrimento nem as vicissitudes várias de que padecemos nas mãos do seu velho e doentio pai, que há décadas nos persegue, prende-nos e nos assassina sem pejo e nem agravo.
Querida Tchizé, saiba que o sofrimento que o seu pai nos causa é mais velho em idade que você menina, ele já vem de longe.
A Tchizé diz que tem um irmão menor que merece o nosso respeito, saiba você Tchizé, que seu pai e a sua família brincam com os sentimentos do povo angolano a muito tempo, vocês já brincaram o suficiente com os nossos sentimentos, não exijam nada mais de nós, agora somos nós a exigir de si e do seu pai e de toda família do ditador seu pai, e o que pedimos e exigimos, é que seu pai sua família e políticos oportunistas como você Tchizé nos deixem em paz, vão-se embora, vocês já tiraram de nossa terra e de todos nós povo maltratado de Angola o que sempre desejaram. Agora nós pedimos-vos para nos deixarem crescer e viver na paz de Deus e do senhor Jesus Cristo, e como dizia na musica dos N’goleiros do ritmo cantada pelo nosso Dionísio Rocha: Vão vãos se embora, isso assim não pôde ser! E não voltem nunca mais, por favor.
Raul Diniz

MALANGE: O FIM EMINENTE DO MPLA/JES ESTA A VISTA DE TODOS = Por Raul Diniz-Fonte: (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)


O FIM EMINENTE DO MPLA/JES ESTÁ A VISTA

A MENTIRA SÓ PROSPERA NA MENTE DAQUELES QUE NÃO AMAM E HABITAM EM TREVAS
O MPLA nos próximos tempos poderá deixará de ser um partido de vanguarda se não cuidar da sua transformação e tornar-se num partido adaptado aos novos tempos e que sirva exemplarmente como parceiro sério para o desenvolvimento de um verdadeiro regime democrático. Hoje o nosso “M” perdeu toda a genica que havia nele e que o identificava como um partido independentista e nacionalista. O MPLA tornou-se numa organização taciturna, perdida, e adormecida no sono do tempo, JES colocou o MPLA de cócoras, fê-lo perder a luz que nele brilhava e em seu lugar colocou-lhe um verniz de falsa qualidade que o faz reluzir deficientemente com falsidade estrema.  Hoje o MPLA encontra-se com pena de si mesmo; o MPLA não é mais um partido flexível, perdera toda sua integridade e já não age mais como um partido de massas que valoriza o coletivo, o partido outrora do povo tornou-se numa miragem do que fora outrora e esta sem norte a caminha da autocomiseração.
NUNCA EXISTIU DEMOCRACIA NO INTERIOR DO MPLA
O MPLA nunca foi um partido democrático, pois, baseou sempre a sua atuação a partir do inóspito centralismo democrático, onde um coletivo formado por alguns gatos pingados decidiam o que deve ser e como tem de se comportar, sem nunca olhar para as necessidades das bases do partido, assim é, e assim tem se portado desde os primeiros tempos da sua existência.
 No epicentro dos órgãos de direção do partido, existe um pequeníssimo grupinho composto por pessoas com carácter arrogante, que pela sua natureza medíocre, o ditador delinquente tornou-as pedantes predestinados, escolhidos a dedo para traçar o perfil e o caminho que todos devem seguir. Essa gente por sua vez introduziu no seio da organização um ideário que serve também como doutrina JESSEANA para servir como laço aos ainda destemidos irreverentes militantes que não se compadecem com o estado de corrupção, mentira enganosa, fraude e a falsa identidade que prevalece no comando do partido, que se coaduna com o perfil de um partido que fora modificada a sua essência para servir os objetivos que estão intrinsicamente ligados a princípios que lesam a pátria.
JES provocou um colapso no interior do partido transformando-o hoje em um partido alienado e elitista, criou no seu interior mecanismos adversos a mística do passado do valoroso "M" e delituosamente introduziu uma irregular manobra dilatória para enfraquecer o partido, provocando uma irreversível fragmentação do modelo do anterior do modus operandi que fizeram no passado do MPLA um movimento politico vencedor talhando a imagem do povo angolense destemido.
 Com tristeza verificamos homens que num passado recente se debateram contra o colonialismo português, membros da nomenclatura que fazem parte da história do MPLA como Lopo do Nascimento e Roberto de Almeida hoje irreconhecivelmente resignados e transformados por JES em meros bajuladores e lacaios seus. Essas pessoas perderam completamente o aprumo e cederam sem lutar pela sua honorável qualidade de homens de referencia da luta de libertação de Angola, pessoas essas que, nunca aceitaram deixar ás suas responsabilidade politicas nacionalistas e independentistas em mãos alheias, nem nunca venderam a sua arrojada militância vanguardista a nenhum falso profeta dos nossos tempos, nem aceitaram sucumbir à vontade e ao gosto prazeroso da ditadura Salazarista que os admoestou de sobremaneira com torturas aplicadas com elevado grau de terror pela prestimosa policia politica portuguesa PIDE/DEGS, preferindo assumir um viável, mais muito difícil compromisso de continuarem a comportar-se como defensores do povo angolano outrora escravizado e colonizado pelos portugueses
Sinceramente não conseguimos muitos de nós angolanos, entender como podem esses arautos da nossa luta de libertação aceitar o papel de serem tratados como pedintes desesperados relegados a papeis inferiores sendo tratados como quadros desqualificados serviçais de conformados velhos obsoletos, que apenas servem para bajular e glorificar o seu (camaradaço) presidente ditador que os enfraqueceu perante o olhar desesperado de toda a nação autóctone dispersada e silenciada! Hoje para tristeza dos militantes como eu que nos revíamos nesses militantes da primeira hora, acabamos por assistir a escabrosa rendição deles, vendo-os agachados humilhados aos pés do infame ditador sinistro! É deveras desolador ver como esses camaradas acabaram por sucumbir aos encantos do infiel da balança que da pelo nome de José Eduardo Dos Santos. O atual presidente do MPLA foi longe de mais ao enfraquecer o partido transformando o MPLA num partido descartável, sem futuro e desacreditado para caminhar juntamente com um povo avido que clama pelos seus direitos e por mais democracia para o povo proveniente da angola profunda. Nos dias que se seguem, o MPLA é visto como um organismo onde os proscritos e os malfeitores habitam com segurança irrestrita, onde se aglomeram os mais descabidos criminosos da nossa praça politica. O nosso MPLA do passado já não existe mais e jamais existirá enquanto JES e o seu grupinho se mantiverem na sua direção! O “M” esta doente, ele esta inerte, fraco sem atitude, a muito deixara de ser visionário, o pensamento progressista e futurista que nele residia tornara-se completamente opaco.
A MUITO QUE O MPLA PERDERA A SUA DIGNIDADE
Na verdade o MPLA perdeu a dignidade e o respeito dos seus mais afoitos militantes nacionalistas, o partido não tem saúde e nem futuro, JES transformou o nosso “M” num prostíbulo iníquo, tornando-o insignificante na sua atual natureza onde um só homem manda e desmanda, no atual MPLA só um homem dispõe da maneira como ele quer dos órgãos internos do partido, só um homem controla tudo e todos dentro da superestrutura do MPLA hoje reconhecidamente JES é dono da vida dos camaradas e do partido que outrora pertencera a todos os militantes.
Quando um só homem se apodera do órgão central do partido e faz o que bem entende desse partido, esse partido transforma-se numa organização unipessoal. Quer dizer que o MPLA agora tem dono, já não é pertença de todos como já afirmei, nem pertence mais a todos quantos deram a sua vida para que ele se tornasse no partido de governo de hoje. Quero aqui esclarecer que, o MPLA sob o ponto de vista sociológico, para além de ter perdido toda sua identidade e coordenação dos órgãos internos e de tê-los transferido para as mãos de Eduardo dos Santos, o partido perdeu toda eventual democraticidade no seu interior. Por esse motivo, o MPLA analisado do ponto de vista sociológico, é um partido arrivista, desestruturado e socialmente desintegrado da base social para que fora criado.  E se, os verdadeiros nacionalistas, dentro e fora do atual MPLA, e que se identificam com as necessidades de mudanças a serem operadas com urgente irreverencia no interior do MPLA nada fazem para alterar o momento traumático que o partido atravessa para dar-lhe um forte empurrão rumo a um novo avivar, esse partido nacionalista histórico perecera nos próximos tempos. A nova militância tem de exigir que JES saia do poder dentro do partido onde ele se esconde atualmente. Temos de criar outro estilo de estar na politica nacional, estabelecer novos critérios modernos, em suma um novo estilo de governação para dar-lhe outra esperança renovada.
NECESSÁRIO E URGENTE SE FAZ RENOVAR AS LIDERANÇAS DO MPLA E INOVA-LO
Temos igualmente de criar em simultâneo um novo mecanismo que se ajuste as necessidades do partido superar as querelas que vem sofrendo nesses mais de 33 anos da presidência de JES. Deste modo, a luta tem de basear-se na verdade, que sirva de veículo transmissor e de buscas de novas sinergias para servir de combustível renovado que traga uma verdadeira motivação junto das bases militantes com a finalidade de tirar o MPLA do marasmo em que vive hoje. Se assim não se proceder, o MPLA como partido de massas desaparecera em definitivo.
Hoje o MPLA infelizmente não esta preparado para coabitar com os demais partidos da oposição num eventual estado de direito e democrático, o doentio MPLA/JES de hoje, só sabe ser poder governo, não esta guindado a aceitar o jogo democrático, ele não sabe ser poder na oposição fiscalizadora. Enquanto os outros partidos hoje na oposição se fortalecem e vivem sendo oposição sem quaisquer problemas, o MPLA por sua vez luta em adiar o inevitável e que se torna cada vez mais incontornável que é a sua premente queda e consecutiva saída do poder. Por isso digo e afirmo que o MPLA está completamente desajustado da realidade do nosso mundo democrático contemporâneo, o MPLA está estressado, completamente desestruturado para ser chamado hoje de partido de massas, o que na verdade não é, e, também não pode ser considerado um partido democrático por não existir democracia nenhuma no seu seio.
NINGUÉM QUER UM MPLA COM PERFIL ENVELHECIDO E INÚTIL
O MPLA está envelhecido e sofre de artrite, está esclerosado, pois o mentor da desgraça de angola e de todo angolano, transformou o MPLA numa velha prostituta de 56 anos de idade, JES conseguiu ainda transformar Angola num prostíbulo de 38 anos onde o proxeneta maior de 70 anos dita as regras para o exercício da prostituição desenfreada. Hoje o MPLA esta fora da realidade objetiva no jogo acutilante pela democratização de angola, porque quando um partido politico se vicia e se sente como megalômano apresentando-se enganosamente como um partido omnipotente, omnisciente e omnipresente esse agente politico partidário tornasse nocivo aos objetivos para alcançar o maior beneficio para o qual fora criado na sua essência, que é o de crescer e desinteressadamente melhor servir o povo.
O partido dos camaradas estar aleivosamente ferido por estar viciado em obter a qualquer preço o poder pelo poder, esta desfasado de princípios morais dignos da decência que regulamentam um regime democrático e também por se exonerar do realismo sincronizado da verdade politica, pois, fica difícil manter-se firme, fiel e unido por saber ser um partido inútil no panorama politico e por não conseguir permanecer inócuo quando chamado à experiência de ser futuramente poder fiscalizador na oposição.
Por isso reafirmo que um partido que não saiba comportar-se como oposição e recorre a todos os artifícios e por todos os meios ilícitos fazer para permanecer no poder, esse partido deixa muito a desejar, pois, tornasse promiscuo e aleivosamente descumpre e não respeita a ordem democrática, e nem a ordem jurídica e tão pouco constituinte ele consegue respeitar convenientemente. Como tal, esse partido não sabe nem conseguiria auto controlar-se para evitar a sua total derrocada por estarem esgotados os canais por onde possa recorrer e buscar recursos humanos incorruptíveis para socorrer-se de uma inviável governação ditatorial com rosto antidemocrático e por isso ditatorial como acontece nos dias de hoje.
É necessário e urgente mandar para o olho da rua o presidente malicioso JES, assim sendo, o MPLA revitalizar-se-ia e preparar-se-ia para lá no futuro vir a aceitar o jogo democrático com afabilidade e inteligência e sem azedume, vir a participar abertamente do jogo democrático.
Não podemos mentir mais a nós próprios, pela simples razão de pensarmos, que ao passar banha da cobra pelas costelas disformadas do corpo inerte do MPLA, a mesma traria bons resultados.
O velho “M” já era e o MPLA de JES se encontra fragmentado e deveras fragilizado embora se mantenha ainda como poder. Hoje vemos um MPLA doente, envelhecido como o seu presidente atual, e pior que isso, também esta perdido, e não se lhe conhece para já um futuro melhor daqui para frente.
O presidente do MPLA não tem futuro na Angola de amanhã, ele não quer deixar o MPLA crescer nem pretende que o MPLA escolha por si só um novo caminho e um novo destino, JES amarrou-se ao MPLA por temer o seu futuro e está a levar consigo todo patrimônio humano do MPLA para um destino amargamente desconhecido.
Sem medo de errar, posso afirmar que o MPLA é um partido ditador, um partido nefasto para o consumo dos angolanos. O partido que não pensa nem se lhe permite que pense é um partido que se esgotara completamente e perdeu todo equilíbrio e está sem razão rodopiando a torto e a direito, e como tal perdeu o pendor democrático, e não conseguira se reerguer como partido politico numa sociedade em constante mutação.
O MPLA esta desfasado, não tem noção de onde se encontra e nem sabe para onde vai, simplesmente anda ao rodopio e a deriva sem norte nem sul, esta sem uma liderança coesa e determinada a pôr fim à eterna dependência que sofre de JES, e dos seus seguidores matadores assassinos como generais Kopelipa, Dino, dentre outros bandidos mafiosos como o dito general Bento Kangamba o infeliz sobrinho dileto de JES e do general José Maria do SIM, que ajudam JES na continua sorte de destruição do que é de todos os nacionais angolanos. Devemos urgentemente remover da liderança essa corja de oportunistas chefiados por JES, e como alternativa, inteligentemente devemos apresentar com extrema vivacidade aos eleitores do MPLA outra plataforma de entendimento orientador mais credível que viabilize programaticamente um mais viável caminho para o momento presente que atravessamos. Existe a necessária motivação de formatar-se com retidão uma liderança jovem, forte, determinada e inovadora para juntos caminharmos rumo à competitividade aberta e democrática que o país e os angolanos tanto esperam e necessitam.
CORRAMOS URGENTEMENTE DA DIREÇÃO DO MPLA A FAMÍLIA E OS CONFRADES DE JES
 O MPLA precisa urgentemente procurar delinear com criatividade um novo perfil para estabelecer uma forte e necessária liderança e renova-la na sua essência em qualidade. O MPLA necessita que exista uma convincente força mobilizadora no seu todo para estabelecer no seu interior uma terminante simbiose conjuntural participativa da nossa intelectualidade pelejadora de velhos nacionalistas ligados de coração ao MPLA juntamente com os nossos amados jovens para orgulhosamente erguermos o estandarte do nosso glorioso passado heroico, e assim honrarmos os nossos primeiros heróis que se bateram inspirados para alcançarmos a nossa tão almejada independência de Angola. As nossas sinergias precisam urgentemente de ser requalificadas para prosseguirmos mobilizados como um coletivo sério e determinado a vencer as tropelias que ainda sofremos todos nesses tempos tenebrosos da ditadura JESSEANA que provoca aos angolanos tamanha tristeza pelas sevicias que lhe são profundamente aplicadas pelo arrogante MPLA de hoje.
Pena que toda atual direção do MPLA/JES não tenha ambições de pelo menos um só homem procurar tornar-se presidente do MPLA e liderar um hipotético governo democrático. Infelizmente nessa direção infernal que gerencia o MPLA/JES todos aguardam o respirar do ditador, prontos para servi-lo por mais uma eternidade de tempo do tempo que Deus deu a JES para se resignar a sua insignificância!
Desse modo e sendo extremamente difícil romper o silencio no interior dessa escravizada liderança MPELISTA JESSEANA, será importantíssimo clamar as varias sensibilidades politicas da militância do “M” que se encontre imune da maquiavélica liderança sacrificial de JES, para em conjunto procurarmos meios que nos levem a liderar corporativamente o vasto movimento oposicionista para participarmos ativamente no próximo congresso do partido chefiado por JES, para reivindicarmos em congresso uma nova e mais criativa liderança para o nosso “M” sem JES e sem a sua amaldiçoada família famigerada! Acredito que uma verdadeira liderança longe da dependência de JES só poderá surgir fora do núcleo duro do nosso perpetuo ditador infame. Mas sabemos que igual à JES só mesmo o vexado JES e o JES que conhecemos quer sempre ser o acuado ditador medroso que deseja ser continuamente bajulado pelos seus inigualáveis lambedores de botas. JES quer sempre ser ele e mais ninguém a decidir qual o tamanho dos sapos que todo seu séquito de ladrões terá de engolir sem exceção.
Enquanto o MPLA atravessa esse dilema da sucessão ou não sucessão de JES, os partidos da oposição se organizam, e se fortalecem para os desafios do amanhã pós era MPLISTA JESSEANA.
Raul Diniz