quarta-feira, 7 de agosto de 2013

LUANDA: O futuro do dirigente da organização juvenil da UNITA Mfuka Muzemba ainda é incerto.

Angola: Futuro de Muzemba ainda incerto

UNITA mantém silêncio sobre a decisão do seu Conselho de Jurisdição; líder da JURA foi acusado de corrupção
Mfuka Muzemba, líder da JURA.
Mfuka Muzemba, líder da JURA.

TAMANHO DAS LETRAS
 
VOA: Coque Mukuta
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

Continua rodeado de incerteza o futuro político de Mfuka Muzemba na UNITA.


Muzemba, líder da ala da juventude do partido, JURA, foi provisoriamente suspenso há pouco mais de uma semana pelo Comité Permanente do partido.




Na altura aquele órgão máximo da UNITA disse que o Conselho Nacional de Jurisdição deveria demorar no máximo oito dias para rever as acusações contra Muzemba.

Contudo passados 8 dias a UNITA ainda não se pronunciou sobre a decisão

A nossa reportagem tentou o contacto com o porta-Voz da UNITA Alcides Sakala que mesmo sem gravar entrevista afirmou não ter ainda qualquer informação sobre o processo.

Já num breve contacto Mfuka Muzemba disse não poder ainda se pronunciar sobre o assunto.

Muzemba é acusado de graves violações contra os estatutos da UNITA e da JURA e respectivos Regulamentos Internos.

Algumas dessas acusações são mesmo  puníveis pela Lei Penal da República de Angola, incluindo a utilização abusiva e fraudulenta do timbre e carimbo de um órgão da UNITA junto da Embaixada Portuguesa para obtenção de vistos de entrada em Portugal para cidadãos estranhos à UNITA, em troca de dinheiros; compromissos inconfessos com o Senhor Bento dos Santos Kangamba e seu elenco, nomeadamente o Director de Gabinete deste e o senhor Gabriel Veloso, assessor de imprensa de Bento Cangamba, para inviabilizar a concretização dos objectivos da justa luta da juventude angolana em troca de benefícios pessoais; suborno, falsas declarações, abuso de poder e corrupção activa e passiva.

WASHINGTON: Barack Ossein Obama presidente dos Estados Unido lamentou amargamente, e demonstrou, o seu desapontamento com o asilo concedido pela Russia ao antigo agente da CIA Edward Snouwden


Obama ficou "desapontado" com asilo da Rússia a Snowden

“Há momentos em que voltam ao pensamento e à mentalidade de Guerra Fria”, referiu o Presidente dos Estados Unidos, que confirnou presença na cimeira do G20, em Setembro, na Rússia.
Obama confirmou que vai à cimeira do G20, na Rússia
 MANDEL NGAN/AFP
Reedição: Radz Balumuka
O Presidente norte-americano disse, terça-feira à noite, de viva voz, o que já antes mandara dizer por um porta-voz: ficou “desapontado” com a decisão da Rússia de conceder asilo provisório a Edward Snowden.

  • O antigo analista informático da  Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, NSA, que revelou segredos do programa de vigilância norte-americano, obteve na semana passada asilo provisório da Rússia, válido por um ano, apesar das insistências dos Estados Unidos para que fosse extraditado.
“Fiquei desapontado, porque ainda que não tenhamos um tratado de extradição com eles, tradicionalmente tentamos respeitar [os seus pedidos] se houver um fora-da-lei, ou um presumível fora-da-lei”, disse, no programa The Tonight Show, de Jay Leno, na televisão NBC.
Barack Obama confirmou que vai participar na cimeira do G20 marcada para Setembro em São Petersburgo, na Rússia, mas não ficou claro se, nessa ocasião, terá um encontro particular com o Presidente russo, Vladimir Putin. Não foi questionado nem mencionou o assunto, segundo a Reuters. A ideia de um encontro Obama-Putin tornou-se menos provável devido ao caso Snowden.

“Irei porque a cimeira G20 é o principal fórum onde se fala de economia, de economia internacional, com os principais dirigentes económicos do mundo”, disse quando questionado sobre a deslocação à reunião do grupo de países mais industrializados.
Para o Presidente dos Estados Unidos, o caso Snowden “de certa forma, ilustra algumas dificuldades que temos tido ultimamente com a Rússia”, disse.
“Há momentos em que voltam ao pensamento e à mentalidade de Guerra Fria”, referiu, apesar de destacar que a Rússia coopera com os Estados Unidos em diversos assuntos, como aconteceu com o atentado bombista na maratona de Boston.
“O que eu digo ao Presidente Putin é que isso é o passado e ... que temos de pensar no futuro. E não há nenhuma razão pela qual não devamos cooperar mais do que efectivamente fazemos”.
A decisão de Moscovo de conceder asilo a Snowden, na semana passada, já tinha sido comentada pelo Presidente, mas através do porta-voz da Casa Branca Jay Carney, que transmitiu a posição que Obama agora repetiu: "Estamos muito desiludidos, extremamente desiludidos com a decisão da Rússia de conceder asilo provisório ao sr. Snowden", disse.
"Deixámos claro, em privado e publicamente, que havia justificação legal para a sua expulsão da Rússia e consequente extradição para os Estados Unidos. Tivemos esta discussão com a Rússia e com todos os outros países que admitiram conceder asilo ao sr. Snowden", sublinhou Carney.

LUANDA: Evangélicos unidos apoiam eleições autárquicas em toda extensão do território angolano

Evangélicos apoiam autàrquicas

Eleições municipam dão poder à base e reforçam unidade, diz reverendo Dinis Eurico
Reverendo Dinis Eurico
Reverendo Dinis Eurico

TAMANHO DAS LETRAS
 
Teodoro Albano
Radz Balumuka
O presidente da Igreja Evangélica Sinodal de Angola IESA, reverendo Dinis Marcolino Eurico,  defendeu a realização das eleições autárquicas o mais rapidamente possível.


As autoridades ainda não indicaram uma data para as eleições autárquicas mas tem indicado que dificuldades logísticas poderão causar um atraso na sua realização.

De acordo com o líder eclesiástico,  eleições autárquicas são um processo normal nas democracias porque fortalecem a unidade nacional e conferem poder às bases populares.

Contudo, disse, as eleições devem ser organizadas com responsabilidade.

“ Pessoalmente penso que não há nenhum mal que as autarquias venham ser realizadas até porque fortalecem a democracia e a unidade nacional dando poder na base às populações aos cidadãos pelo que  se forem implementadas irão ajudar muito.,” disse.

“Agora é necessário que isso seja feito com toda a responsabilidade com todo o cuidado para que os resultados sejam aqueles que nós queremos mesmo e não sejam outros,” acrescentou.

Falando à imprensa, o líder evangélico, disse que é notável o crescimento do país em infra-estruturas, mas mostrou-se por outro lado preocupado com a falta do crescimento espiritual.

No seu entender a ausência do crescimento espiritual, está na origem de vários males que enfermam Angola, onde se destacam a corrupção, o elevado índice de sinistralidade rodoviária e o consumo de altas quantidades de álcool entre a juventude.

Dinis Eurico refere que neste aspecto a igreja está a fazer a sua parte, pregando o evangelho.

“ Há aspectos espirituais que realmente ainda carecem de algum cuidado. Quando falamos do índice de sinistralidade nas estradas que é elevado, quando falamos de que os tribunais ainda estão cheios de processos de divórcios, quando falámos de aspectos de corrupção, quando ainda temos muito consumo de álcool na juventude e a delinquência mesmo de menores de 14 anos isto ainda é preocupante,” disse.

“É por isso que a igreja continua a pregar o evangelho, porque achamos que a Angola material é bonita é boa está indo para frente, mas a Angola espiritual ainda requer alguns cuidados,” acrescentou.

LUANDA: CASA-CE em Angola rejeita dialogo juvenil promovido pelos carrascos da própria juventude

CASA CE rejeita diàlogo juvenil

Rafael Aguiar diz que iniciativa tem como objectivo apenas "limpar a lama" do governo
Rafael Aguiar
Rafael Aguiar

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Radz Balumuka
O “Diálogo Juvenil” lançado pelo governo angolano  está a ser usado para limpar os rostos dirigentes, disse o líder da juventude do partido CASA CE Rafael Aguiar.




Aguiar que esteve presente no encontro entre José Eduardo dos Santos e os representantes das organizações juvenis já não comunga com o “diálogo juvenil” e afirma agora que essa iniciativa serve apenas para  limpar a imagem do governo.

Segundo o líder da organização juvenil da segunda maior força política da oposição em Angola, os jovens foram enganados pelo presidente  José Eduardo dos Santos e o chamado diálogo juvenil apenas serve para limpar a imagem dos corruptos pertencentes ao executivo angolano:

“Os diálogos juvenis estão a ser utilizados como água para limpar os rostos dos dirigentes que estão cheios de lama: lama da corrupção, lama da perseguição, lama de arrombo dos cofres, lama de não resolver o problema da juventude e lama de desviar o país,” disse

Rafael Aguiar disse aos jovens numa palestra na Província do Bengo realizada na semana passada para não esperarem nada desta iniciativa de José Eduardo dos Santos.

“Não esperem que o diálogo juvenil resolva os vossos problemas porque o diálogo juvenil não vai resolver os vossos problemas,” afirmou Aguiar que aproveitou a ocasião para garantir ainda que o verdadeiro diálogo passaria por abordar os problemas de todos e não excluir ninguém.

“O diálogo juvenil só está a dialogar os temas de interesse de um dialogante que é o executivo,” disse.

Não estão a debater os problemas dos outros que somos nós excluídos,” frisou.

O denominado “diálogo juvenil” é uma iniciativa do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos e segundo a imprensa estatal tem sido levado a cabo em várias províncias do país.

ZIMBABWE: Economistas preveem quebra de investimentos com a reeleição do ditador Mugabe

Zimbabué: Economistas prevêem quebra de investimentos com reeleição de Mugabe

Política de "indiginização" da economia do presidente Robert Mugabe e do seu partido ZANU-PF pode minar o crescimento económico dos últimos anos no Zimbabué
Funcionários da bolsa de valores do Zimbabué, confirmaram a perda de 650 milhões de dólares na bolsa a seguir a reeleição de Robert Mugabe
Funcionários da bolsa de valores do Zimbabué, confirmaram a perda de 650 milhões de dólares na bolsa a seguir a reeleição de Robert Mugabe

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
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A reeleição de Robert Mugabe nas eleições presidenciais da semana passada no Zimbabué levantou preocupações de muitos economistas que acreditam que os investimentos estrangeiros naquele país vão diminuir consideravelmente em resultado das políticas económicas do líder de 89 anos.

Essas preocupações ganharam relevância ontem quando o mercado de valores do país sofreu a sua maior perda desde 2009.

O economista residente em Harare, John Robertson diz que acredita que as expectativas dos líderes empresariais se desvaneceram quando o presidente Mugabe obteve 61 por cento da maioria dos votos das eleições altamente criticadas da passada Quarta-feira.

“Acredito que todo o sector de negócios estava muito mais a espera de uma mudança que pudesse conduzir a um partido político diferente com políticas diferentes. Existem muitas frustrações, e muitas pessoas desencorajadas que agora estão preocupadas em saber qual vai ser o próximo passo que devem tomar para sobreviverem. E aqueles que estavam a espera de poderem ca vir, acredito que todos eles decidiram em não vir mais.”

Robertson adianta que os investimentos no Zimbabué vão se dimunuir enquanto Mugabe e o seu partido ZANU-PF implementar a fundo as suas políticas económicas destinadas a livrar o país dos interesses económicos estrangeiros. A política central do partido, conhecida como indiginização, tem por objectivo transferir a maioria das acções de qualquer empresa ou sociedade a favor de negros zimbabueanos sem prever compensações económicas. Os críticos desta política afirmam que ela favorece os leais ao presidente Mugabe.

O Zimbabué viveu anos de uma crise económica marcada por uma híper-inflação que fez da sua moeda uma das mais desvalorizadas no mundo em 2008.
Mas a economia estabilizou-se depois de aplicação de uma política de conversão monetária ao dólar americano e com a formação de um governo de unidade nacional com o partido Movimento de Mudanças Democráticas.

Nos últimos anos e fruto das reformas políticas, a economia cresceu com uma expansão em cerca de 9 por cento em 2010 e 2011, e 5 por cento em 2012.
Alguns analistas consideram por isso que políticas económicas imprudentes ou precipitadas podem inibir um tal progresso.

Azar Jammine é membro da empresa de consultoria Econometrix em Joanesburgo, e diz que o Zimbabué pode ter uma economia vibrante se não for por causa das actuais políticas.

“Sem dúvida que o Zimbabué poderia ser um país muito mais atraente. Possui sector mineiro muito forte distinto da África do Sul…Zimbabué por algumas razões poderia ser visto como um território virgem que ainda não atingiu ao seu potencial completo em termos de minérios e de desenvolvimento agrícola.”

Os investimentos cresceram após a formação do governo de unidade nacional. De 2008 a 2011 os investimentos directos estrangeiros subiram de cerca de 50 milhões de dólares para quase 400 milhões de dólares.

NAIRÓBI: Advogado Queniano quer levar assassinos de Jesus Cristo junto do Tribunal de Aia na Holanda.

ADVOGADO QUER LEVAR ASSASSINOS DE JESUS CRISTO A TRIBUNAL
Edição: Ponto Final
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O advogado Dola Indidis, do Quénia, pretende apresentar uma queixa no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia (Holanda), contra a condenação e a sentença de morte de Jesus Cristo.

«É meu dever defender a dignidade de Jesus e portanto pretendo ir à TIJ buscar justiça para um homem de Nazaré. O julgamento selectivo e malicioso violou os seus direitos humanos através de uma má conduta judicial, abuso de poder e preconceito», afirmou Indidis, que tentou levar o caso à Alta Instância da Justiça do Quénia, em 2007, que se negou a analisar o caso do advogado.

De referir que Indidis, na sua página do Facebook, pede doações para apoio à sua causa. O advogado acusa o imperador romano Tibério, Pôncio Pilatos, juiz que condenou Jesus, e professores de direito da época, mas também pretende mover acções judicias contra os governos de Itália e Israel, que, segundo o próprio, herdaram as leis do Império Romano.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

BOTSWANA: Os países da SADCC pedem inquérito as eleições do Zinbabwe

Botswana pede inquérito as eleições no Zimbabué

Governo do Botswana através do ministro de informação, Jeff Ramsay disse que a solicitação feita a SADC não é contra os vencedores das eleições e nem contra o povo zimbabueano
Uma mulher zimbabueana acompanhada de filho, exercendo o direito de voto nas eleições gerais da semana passada
Uma mulher zimbabueana acompanhada de filho, exercendo o direito de voto nas eleições gerais da semana passada

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O Botswana pediu a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral – SADC – para levar a cabo investigações em torno das eleições gerais do Zimbabué em que partidos da oposição rejeitaram os resultados.

O Botswana enviou um grupo de 80 observadores eleitorais para monitorar as eleições da passada Quarta-feira no Zimbabué.

Jeff Ramsay é ministro de informação do Botswana e confirma que o seu governo pediu um inquérito independente a SADC para apurar as alegações dos partidos da oposição zimbabueanos.

“Enquanto eles concluíram que as eleições foram livres de violência e intimidação, e que a votação foi de facto pacífica, eles também levantaram uma série de questões acerca do processo, particularmente que têm a ver com as manobras de eleitores e a capacidade das pessoas em votar. Estamos a propor que um inquérito independente seja levado a cabo pela SADC, de forma que se possa tirar alguma lição.”

Ramsay acrescenta que o Botswana deseja ter uma resposta a sua solicitação a organização regional, isso numa altura em que os Chefes de Estados e de Governos da SADC têm previsto para este mês uma cimeira em Lilongwe no Malaui.

O ministro defende que a posição do seu governo não deve ser visto uma divisão entre o seu país com governo do Zimbabué ou ainda com o povo zimbabueano, mas sim uma perspectiva de lidar com questões levantadas a cerca do processo eleitoral.

O pedido de investigação do Botswana as eleições do Zimbabué acontece dia depois do presidente sul-africano, Jacob Zuma ter saudado o seu homólogo Robert Mugabe pela vitória nas eleições presidenciais em que ganhou 61 por cento dos votos.