sábado, 17 de agosto de 2013

LA CORUÑA: Rosalía Mera, cofundadora da empresa têxtil multinacional ZARA morreu sexta feira em Espanha

Morre Rosalía Mera, cofundadora da Zara

Rosalía Mera, cofundadora da Zara, morreu vítima de um derrame cerebral. (Foto: Getty Images)Rosalía Mera, cofundadora do império têxtil espanhol Inditex (Zara), mulher mais rica da Espanha, morreu na quinta-feira vítima de um derrame cerebral aos 69 anos
A empresária foi levada na quinta-feira para o hospital San Rafael de La Coruña (norte do país). Ela sofreu o ataque durante as férias nas ilhas Baleares, segundo a imprensa.
Rosalía Mera fundou ao lado do ex-marido Amancio Ortega o grupo Inditex, que virou um império com marcas como Zara, Massimo Dutti e Pull and Bear.
Ela deixou o conselho de administração em 2004, mas ainda era proprietária de 5,05% do capital, segundo o jornal ABC.
A empresária também tinha 30,6% do capital da rede de hotéis Room Mate e havia acumulado um patrimônio de 6,1 bilhões de dólares, o que fazia dela a mulher mais rica da Espanha, de acordo com o ABC.
Era a 66ª mulher mais poderosa do mundo, segundo a lista de 2013 da revista Forbes.

WONSHINTON: CIA confirma existência da Area 51 - mas sem ET ou OVNI


CIA confirma Area 51 – mas sem ET ou OVNI

Agência de espionagem revela local no Nevada usado para testar aviões de reconhecimento.
Imagem divulgada pelo Exército em 1972 de uma aeronave num teste militar REUTERS

A agência de espionagem norte-americana CIA confirmou a existência da Area 51, no deserto do Nevada, onde eram testados aviões espiões e, segundo várias teoristas da conspiração, foram feitos testes em OVNI e autópsias em extraterrestres. Mas os que acreditam nestas teoristas ficarão desapontados – nos registos não há qualquer menção a veículos ou seres vindos do espaço.
A informação foi dada pela CIA na sequência de um pedido de consulta a registos públicos feito por académicos da George Washington University e foi a primeira vez que a agência reconheceu a existência do local, a cerca de 130 quilómetros a noroeste de Las Vegas. A base foi desenvolvida nos anos 1950 para testar os aviões espiões U-2. Outras aeronaves super secretas foram depois ali testadas, como o avião de reconhecimento supersónico A-12  e o avião furtivo F-117.
Jeffrey Richelson, que pediu a história do U-2 em 2005 à CIA, comenta que “esta é a primeira vez que deve ter havido uma decisão a nível superior para reconhecer a Area 51 e a sua localização específica”, disse à Reuters.
O local foi escolhido em 1955 por ter várias condições para os testes dos aviões espiões – era remoto, estava perto de um outro local de testes nucleares, e, de a partir de alguns pontos, poderia parecer uma miragem. 
O local sem nome foi ainda o centro das atenções por um processo em tribunal de 1995, quando pessos que ali trabalhadora afirmaram ter ficado doentes por exposição a químicos tóxicos, incluindo tintas e coberturas anti-radar e outros materiais secretos. Alguns morreram depois de terem tido estranhos problemas de pele e respiratórios. Para ali trabalhar, era necessário assinar um juramento de que não se poderia dizer nada a ninguém sobre o sítio e as funções que se desempenhavam.
“O que quem ler o estudo da CIA vai encontrar é que a agência testa os aviões de reconhecimento U-2 e A-12 num local no Nevada que às vezes é chamado ‘Area 51’”, disse o porta-voz da CIA Edward Price. “O que não vão encontrar é quaisquer referência a extraterrestres ou outras teorias da conspiração que são do domínio da ficção científica.”
Uma das teorias envolvendo objectos voadores não identificados (OVNI) na Area 51 é a da queda de um disco-voador perto de Roswell, novo México, em 1947, e cujos restos teriam sido levados para o Nevada para experiências de engenharia para tentar perceber como funcionaria a nave – e um extraterrestre morto teria sido mesmo autopsiado. Há até um famoso vídeo (tudo indica que falso...), que chegou a passar na televisão portuguesa há uns bons anos.
No documento há, no entanto, uma passagem sobre a ligação do local e os OVNI, “no sentido em que as pessoas viam os U-2 numa altura em que estes eram secretos e a uma altitude muito grande, e não sabiam o que eram – nesse sentido, eram objectos voadores não identificados”. Nesta época, ninguém acreditava que seria possível que os aviões voassem a mais de 60 mil pés, muito mais alto do que os voos comerciais – hoje, segundo a Boeing, um voo transatlântico t]ipico fazem-se entre 35 a 39 mil pés.

MALANGE: Angola afinal te dono! Por Raul Diniz

ANGOLA AFINAL TEM DONO!

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SABEMOS QUE A ORGANIZAÇÃO DAS MULHERES ABANDONADAS “OMA” CONHECE O DONO DAS RIQUEZAS QUE O PAÍS QUE NOS FORA SURRIPIADO PRODUZ! ATÉ QUANDO VAMOS CONSENTIR QUE PIRATAS COMO OS KANGAMBAS E OS KOPELIPAS DESTA VIDA, CONTINUEM A ARMAR SINISTRAS CILADAS CONTRA AS NOSSAS VIDAS, IMPEDINDO-NOS DE SERMOS FELIZES NA TERRA DE NOSSOS ANTEPASSADOS?
Hoje mais do que nunca temos a certeza de que existe um grande déficit de incontinência de conduta e/ ou de mau procedimento da parte daqueles que deveriam dar um melhorado exemplo em relação ao desrespeito que demonstram ao assenhorarem-se inescrupulosamente da coisa publica nacional!
PERDOEM-ME AS NOSSAS MÃES SÉRIAS E RESPONSÁVEIS DA “OMA”, QUE NÃO PARTILHAM NEM DEFENDEM A ROUBALHEIRA IRRACIONAL DAS NOSSAS RIQUEZAS NEM ALINHAM O NEPOTISMO DESENFREADO QUE GRAÇA NAS HOSTES DO IMPERADOR (rei EDUARDO ÚLTIMO).
Como podemos entender e aceitar que o desprezível ditador JES vá de férias por cerca de seis semanas, gasta cerca de treze milhões de dólares americanos do nosso erário público, e ao regressar ao país as nossas envelhecidas mulheres da organização das mulheres abandonadas pelo regime “OMA” que na verdade trata-se aqui de mulheres de bundas gordas, espalmadas e largas, donas de mamas “xuxas” enrugadas, retorcidas e descaídas ao cumprido como se fossem bananas velhas penduradas em elásticos oscilantes, o recepcionam com minúsculas e de todo modo decepcionantes passeatas! Esse modo gentílico de bajulação em forma de agradecer desproporcionalmente o chefe oligárquico do latifúndio angolano por essas desprezíveis e intoleráveis velhas assanhadas em nada ajudam o país a sair do enclave em que o ditador nos colocou. Essas irrequietas velhacas de memoria curta percutoras de uma ideologia eivada de levianos eufemismos feministas de personalidades estáticas e fraquejadas, comportam-se descabidamente incontroladas, o que as torna humanamente impossível entende-las! Percebemos que esse modus operandi delas, mais se aproxima do habitual comportamento de mulas encabrestadas e/ou domesticadas desprovidas da sabedoria popular que as pudesse eventualmente orienta-las com o intuito de eleva-las a um patamar mais elevado de liberdade pensante! Estamos todos de acordo de que JES não foi passar férias nenhumas, pois temos total certeza de que ele não está nada bem de saúde, desse modo o melhor que ele tem a fazer é dar a conhecer como esta o seu estado de saúde física e mental. O JES de hoje é todo um disforme e mal guardado disfarce, ele esta cada vez mais decadente, porque ele tem vivido nos últimos tempos debruçado sobre o seu próprio vomito atormentado por ter de deixar o mundo dos vivos. Acredito que Dos Santos ainda vá a tempo de arrepender-se de prosseguir nos seus maus caminho e pedir perdão a Deus e a todos os angolanos pelo mal que nos tem causado a mais de trinta e três anos. Mas, camaradas do poder, que governo é esse que vocês estão agarrados ao ponto de levá-los a assassinar indiscriminadamente o povo e de tão embevecidos sequer percebem o quanto ele, o povo sofre por nada ter sido feito até a data, e que, lhes trouxesse benefícios convincentes que aliviassem das sevicias de que hoje padecem nessa flagrante realidade, que até parece uma visão ritualista por excelência!
TEMOS QUE DAR UM BASTÁ A ESSAS POLITICAS ASSASSINAS DO REGIME EDUARDISTA
Assim sendo, convido todos os angolanos de boa vontade a sairmos à rua para pelejarmos contra essa corja de bandidos que (des) governam o nosso país, nós não temos alternativa, não podemos mais esperar pelos partidos da oposição, temos que nós sociedade civil tratar de correr com o diabólico ditador degenerado JES do poder, e tem de ser agora. Felizmente o angolano na sua maioria já entendeu que a saída para a solução do conflito que nos opõe ao governo sustentado pelo MPLA/JES terá de culminar urgentemente com a nossa saída para as ruas e lutarmos politicamente pelos nossos direitos e terá de ser de peito aberto. Só desse modo daremos fim ao regime assustador chefiado pelo obsessivo JES. Nós sociedade civil ativa, estamos conscientes do momento que atravessamos por isso, temos de fazer a nossa parte, não podemos mais tolerar esses arrivistas que a todo o momento cometem desmandos abusivos e totalmente desumanos contra o povo angolano.  Esse desprezível bando de piratas mandatados pelo gladiador do mal, nada mais sabem fazer senão roubar, matar e destruir os sonhos de liberdade do todo um povo desesperado.
AGORA A BANGA DOS FACÍNORAS COMO KOPELIPA, MANUELITO DOMINGOS VICENTE, DINO E ISABEL DOS SANTOS DENTRE OUTROS INDISFARÇÁVEIS PILANTRA QUEREM PASSAR-SE COMO SENDO OS “BILL GATE” DESSE MUNDINHO DESMORONÁVEL EM QUE HABITAM.
Acreditem camaradas que se encontram até hoje empoleirados no mastro do apodrecido poder, que esses KOPELIPAS e KANGAMBAS e toda a azafama conveniada de lideres situacionistas do bureau politico do comité central do partido MPLA/JES têm de ser parado e já sob pretexto de todos nós virmos a sucumbir as mãos desses arrogantes pilantras. Esses nacionalistas de meia tigela que apenas enriquecem desonestamente da noite para a madrugada com a “desgovernação” acelerada que o país atravessa, querem a todo custo disfarçar-se de legítimos bilionários e milionários, esses marcianos da última hora vociferam imprecações pretensiosamente aleivosos sem discernimento algum, demonstrando não saber coisas nenhuma nem nada entendem, eles tentam passar uma imagem de homens honrados com caráter altruísta e de o condão emérito a La Bill Gate! E essa hein camaradas, estão a ver? No mínimo o Bento Analfabeto Kangamba transformado por JES em um dos três mosquiteiros mais avantajados em termos de confiança do tirano, a par de Kopelipa, Dino e Manuelito Domingos Vicente. O Bento Analfabeto Kangamba e seus pares, dentro outros meliantes por ele chefiados, a muito deveriam te ser travados e no mínimo mandados para a cadeia onde deveriam ocupar as celas da cadeia de Viana por toda vida! E olha que motivos para enviá-los para os calabouços onde eles nos têm mandado sistematicamente não faltam; é só ponderarmos nos fartos motivos praticados por esse bando de ignóbeis mosquiteiros do inferno, qual Dartanhan.
O PAÍS PRECISA URGENTE DE AGITAÇÃO SOCIAL, ELE ESTA A BEIRA DA FALÊNCIA TOTAL.
 Se todos já percebemos que o país precisa de uma grande agitação social, porque aceitamos ser silenciados por aqueles que nenhuma legitimidade tem para nos calarem e nos amedrontarem e ou até mesmo nos comprarem com o nosso próprio dinheiro? Será que todos juntos somos nada perante esses fidalgos pés de salsa? Sabemos que não podemos contar em nada e para nada com a nossa nobre oposição parlamentarista nessa nossa luta. Não vale apena esperar seja oque for desses fala barato, porque essas oposições pertencentes ao circuito da dita casa das leis estão mais interessados em participar de planos menos arriscados para eles, eles preferem ficar do lado da continuidade do regime dissimulado de democracia engendrada pelo do MPLA/JES. Apesar de todos os lideres da oposição credenciada como domesticada pelo regime saber que José Eduardo Dos Santos lidera a performance deselegante da chamada famigerada baixa politica, ainda assim, eles continuam a fingir que tudo esta conforme o combinado entre todos os angolanos. Sabemos que essa tirania feudal que reina na nossa terra tem vindo a fragilizar a ordem pública democrática de que tanto necessitamos na nossa praça politica já de si aleijada e disforme, ainda assim os meus amigos políticos da oposição parlamentar não querem desistir dessa politica facciosa e partir para novos horizontes de luta mais audaciosa e corajosa apesar de ariscada, para sairmos verdadeiramente mais fortalecidos de forma a modificarmos a face deformada da nossa terra angolana para sempre. Até quando então vamos ver a nossa oposição submissa assim? É caso para se afirmar a boca cheia que essa nossa terra tem um dono extra que até a oposição é dele e esta lhe é obediente e subserviente ao extremo!

Raul Diniz

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ANGOLA: Triste bela Isabel dos Santos

TRISTE BELA ISABEL
Fonte: Ponto-Final
Divulgação: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

Por : Luis Ferreira


O tempo.O olhar do tempo.O andar do tempo.Com o andar dos tempos...
...tudo se esclarece.Mas aqueles que pensam enganar o olhar do tempo não compreendem a paciencia do andar dos tempos.Os que pensam escapar ao olhar do tempo são estupidos iludidos na tentativa de produzirem outras ilusões.


Nesta produção de milhões para chegar aos "trilhões", os iludidos com mira permanente em cifrões esquecem-se do tempo e do olhar do tempo bem como o andar do tempo e são "agarrados" com o andar dos tempos.

Mas com o andar dos tempos os iludidos da fortuna à qualquer preço são despidos pelo olhar do tempo e vivem desnudados não importa o preço do traje que usam.

Depois tentam cobrir-se com justificações miseraveis e afundam-se ainda mais nas tristes investidas para cobrir o olhar do tempo no andar dos tempos.


A fortuna dos miseraveis é o altar de todas falsas glorias e constroi-se com o toque da pedra&alma insencivel que não questiona os estragos que faz nas ruas por onde passa.

Miseria e podridão.Eis por que razão "é mais facil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus".


Triste e afortunada Isabel.


E poquê continuar a mentir?

Afinal sabemos como é que tudo isto começou.Mas temos confiança no olhar do tempo e viajamos na esperança do andar dos tempos.

Triste e Bela Isabel.

MUNDO: Enriquecimento ilícito de Isabel dos Santos filha do regente feudal do regime angolano analisado profundamente.

 ENRIQUECIMENTO FRAUDULENTO DE ISABEL DOS SANTOS FILHA DO DITADOR ANGOLANO EM ANALISE PROFUNDA.

Fonte: Ponto-Final.net
Divulgação: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Em Janeiro, a Forbes declarou Isabel dos Santos a mulher mais rica de África. Agora, a revista publicou um artigo que explica ao detalhe as origens da sua fortuna. A reportagem é o resultado de um ano de investigação, realizado pela repórter Kerry A. Dolan, em conjunto com o jornalista e activista Rafael Marques.

Com base em documentos e em inúmeras entrevistas, os autores sustentam que os negócios de Isabel dos Santos têm origem na posição impar de poder de José Eduardo dos Santos enquanto presidente de Angola.

Dos diamantes ao cimento, das telecomunicações ao petróleo, da banca ao investimento na Zon, a fortuna e os investimentos da empresária serão o resultado de favorecimentos pessoais que terão delapidado directamente o Estado angolano – e o seu povo.


Para a Forbes, esta foi a forma encontrada por José Eduardo dos Santos de acumular riqueza sem parecer que se aproveitava da sua posição para o fazer. Assim, se for obrigado a abandonar a presidência, poderá reclamar a fortuna da filha.

Se morrer no poder, Isabel dos Santos manterá a preponderância da família em Angola. Durante este último ano, a empresária não terá respondido às inúmeras questões que lhe foram colocadas. Na semana passada emitiu um comunicado onde desmente as alegações.


No entanto, este é um trabalho a ler com atenção – e onde sobressai uma peça-chave em todo o puzzle: Américo Amorim (que não terá respondido aos contactos que lhe foram feitos).



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“Daddy’s Girl: How An African ‘Princess’ Banked $3 Billion In A Country Living On $2 A Day

By Kerry A. Dolan and Rafael Marques de Morais LAST DECEMBER Isabel dos Santos commemorated her tenth wedding anniversary to Congolese businessman Sindika Dokolo with a party. Subtlety wasn’t on the menu.

She jetted in dozens of friends and relatives from as far as Germany and Brazil, who joined with hundreds of local guests in Angola for three days of lavishness, including a bash at the Fortress of Sao Miguel in the capital city of Luanda and a beachside Sunday brunch on the posh Mussulo peninsula.


The invitation, according to one attendee, came in a sleek white box, promising a celebration of “a decade of passion/ a decade of friendship/ a decade worth a hundred years. …” A decade worth $3 billion is more like it. At 40 Dos Santos is Africa’s only female billionaire, and also the continent’s youngest.


She has quickly and systematically garnered significant stakes in Angola’s strategic industries–banking, cement, diamonds and telecom–making her the most influential businessperson in her homeland. More than half of her assets are held in publicly traded Portuguese companies, adding international credibility. When FORBES outed her as a billionaire in January the government disseminated the news as a matter of national pride, living proof that this country of 19 million has arrived.


The real story, however, is how Dos Santos–the oldest daughter of Angolan President José Eduardo dos Santos–acquired her wealth. For the past year FORBES has been tracing Isabel dos Santos’ path to riches, reviewing a score of documents and speaking with dozens of people on the ground.


As best as we can trace, every major Angolan investment held by Dos Santos stems either from taking a chunk of a company that wants to do business in the country or from a stroke of the president’s pen that cut her into the action.


Her story is a rare window into the same, tragic kleptocratic narrative that grips resource-rich countries around the world. For President Dos Santos it’s a foolproof way to extract money from his country, while keeping a putative arm’s-length distance away. If the 71-year-old president gets overthrown, he can reclaim the assets from his daughter.

If he dies in power, she keeps the loot in the family. Isabel may decide, if she is generous, to share some of it with her seven known half-siblings. Or not. The siblings are known around Angola for despising one another. “It is not possible to justify this wealth, which is shamelessly displayed,” former Angolan prime minister Marcolino Moco tells FORBES.

“There is no doubt that it was the father who generated such a fortune.” Isabel dos Santos declined to speak with FORBES for this article. Her representatives failed to respond to detailed questions sent months ago but last week issued this statement: “Mrs. Isabel dos Santos is an independent business woman, and a private investor representing solely her own interests.


Her investments in Angolan and/or in Portuguese companies are transparent and have been conducted through arms-length transactions involving external entities such as reputed banks and law firms.” In turn, the spokesman accuses this article’s coauthor, an Angolan investigative journalist, of being an activist with a political agenda.


The Angolan government jailed Marques de Morais in 1999 over a series of articles critical of the regime and has brought new criminal defamation charges against him over his 2011 book, Blood Diamonds: Corruption and Torture in Angola . Finally, a representative of Mrs. Dos Santos said that any allegations of illegal wealth transfers between her and the government are “groundless and completely absurd.” That could well be.


When your father runs the show, and can dictate which national assets are sold and at what price, what’s theft of public resources in one country can be rendered legal with a swipe of the pen. President José Eduardo dos Santos could not be reached for comment.


That is unfortunate, because the Dos Santoses, as Moco notes, have “some explaining to do.” FOR THREE CENTURIES the Portuguese extracted wealth from this mineral-rich country on Africa’s southwestern coast. Almost immediately after Angola won independence in 1975, various internal factions began battling one another for the right to do the exact same thing.

From this chaos, which lasted 27 years, Dos Santos, who had studied oil engineering in Soviet Azerbaijan and served as foreign minister upon independence, eventually emerged as president in 1979.

He’s held on to power ever since, making him the planet’s third-longest-serving nonroyal head of state. The president met his first wife (he’s been married at least twice), Tatiana Kukanova, while a student in Azerbaijan, and his first child–Isabel–was born there.


By age 6 Isabel dos Santos was in Angola’s presidential palace, and while the family’s lifestyle wasn’t over-the-top by profligate African dictator standards (save the president’s dalliances–at least five of his children are from various mistresses), the family had Christmas trees flown in from New York and $500,000 worth of bubbly imported from a Lisbon restaurateur.

There was decadence enough for Isabel to earn the nickname “the Princess.” During Isabel’s upbringing the Angola economy sputtered, crippled by two factors: ongoing civil war and Dos Santos’ socialist policies.

“In the 1980s you’d go to the supermarket and there would only be noodles on the shelves. There wasn’t much there,” says University of Southern California associate professor emeritus Gerald Bender, who’s been studying Angola since 1968.

For cloistered Isabel that reality was likely invisible; she eventually attended King’s College in London, where her mother, now a British citizen, lives, and earned an undergraduate degree in engineering. However, as civil war resumed by the end of 1992, Isabel left for Angola’s capital city, Luanda, in a rush, allegedly after receiving death threats in London.

By the late 1990s, when the civil war was winding down –a ceasefire was formally declared in 2002–President Dos Santos, like the Soviets he had studied under in the 1960s, was embracing a grab-what-you-can form of capitalism.

Over the past decade Angola has been one of the world’s fastest-growing economies. GDP grew at an 11.6% annual clip from 2002 to 2011, driven by a more than doubling of oil production to 1.8 million barrels a day. The government budget sits at $69 billion, up from $6.3 billion a decade ago.

But predictably, precious little of the windfall has made it to the people. Some 70% of Angolans live on less than $2 a day. And by the government’s own count, 10% of the country’s population is scrambling for food due to drought and bureaucratic neglect. So where’s the money going? Start with a paranoid president-for-life. The state security apparatus sucks more funds from the budget than health care, education and agriculture combined.

A lot is clearly stolen: Between 2007 and 2010 at least $32 billion of oil revenue went missing from the federal ledger, according to the International Monetary Fund, which later tracked most of the money to “quasi-fiscal operations.” Angola comes in at 157 out of 176 nations ranked by Transparency International’s Corruption Perceptions Index. It trails shining stalwarts of participatory democracy such as Yemen and Kyrgyzstan.

And it’s within this environment that Isabel dos Santos has surfaced with an estimated net worth of $3 billion. ISABEL DOS SANTOS’ formative business experience came at Miami Beach. Not the Florida city, but rather a rustic chic beachside bar and restaurant in Luanda that tries to emulate its namesake, down to the mediocre food and indifferent service. In 1997 the owner, Rui Barata, was having issues with health inspectors and taxmen.


His solution: bringing in Isabel dos Santos, then 24, as his partner, with the idea, contemporaries say, that her name would keep pesky government regulators at bay. Her initial investment was negligible, according to a source with knowledge of the deal, and the restaurant thrived: Sixteen years later it’s still a weekend hot spot.

The lesson–the equity stake available to those with a gilded name–couldn’t have been lost on Isabel dos Santos, who was entering adulthood at the exact same time Angola’s riches were being unlocked. Here’s what followed: First, Grab the Diamonds.

Angola is the world’s fourth-largest diamond producer, selling an estimated $1 billion in gems every year from mines situated in the country’s northeast. The mines’ exclusive concession-holder is the state-owned company, Endiama. In 1999 President Dos Santos pushed Endiama to form a diamond-selling partnership.

Three Israeli diamond merchants, including Lev Leviev, who FORBES now estimates is worth $1.5 billion, promised contacts and expertise. The power behind the venture, according to British court records, was Russian arms dealer Arkady Gaydamak–a former confidant of President Dos Santos during the civil war of 1992-2002. The new company would be called Ascorp. Leviev and his partners, including Gaydamak, would wind up with 24.5% of Ascorp.


The government would retain 51%. The most surprising major shareholder? Isabel dos Santos, who emerged with a 24.5% stake through a Gibraltar investment company, Trans Africa Investment Services, that she had set up with her mother, according to TAIS’ annual report.

(Leviev did not respond to a request for comment, and Gaydamak could not be reached at press time.) Angola’s 2010 constitution bars the president from stealing public money and acts of corruption, which would seem to prohibit the use of his position for the private enrichment of his family. No matter: Angola’s Council of Ministers, controlled by her father, approved the Ascorp deal anyway.

“In a country with separation of powers and real democracy, these presidential actions to enrich his family would have caused legal procedures for his impeachment,” says lawyer Salvador Freire, president of the human rights group Maos Livres.

“In Angola he is the law.” Ascorp was a cash cow, yielding millions of dollars in dividends per month, according to British court documents, but as the “blood diamond” business attracted international scrutiny in the middle of the 2000s, Dos Santos transferred to her mother total control of TAIS, now renamed Iaxonh Limited, according to Gibraltar’s Registry of Companies records accessed by FORBES.

It’s quite a parking spot, safely under the control of a British citizen, with Isabel dos Santos conveniently sitting in Angola as her mother’s sole heir.

The mother could not be reached for comment. Telecom: Father Knows Best. In 1997 President Dos Santos issued a decree concerning the increasingly valuable telecommunications spectrum it controlled: The government must undertake a public bidding process for new telecom licenses. Two years later he defied his own decree–by issuing a new one.

The government could grant such a license without a public tender, as long as the grantee was a joint venture with the state. Eleven months after that the president, backed by his rubber stamp Council of Ministers, granted Unitel the right to be the first private mobile telephony operator in the country–with the condition that he had sole power to approve the project and to decide on the shareholding structure of the company, since it involved state funds. The state-owned oil company got a 25% stake, and Isabel emerged with her own 25% stake.

A spokesman for Isabel dos Santos said she contributed capital for her Unitel stake but declined to specify how much. A year later Portugal Telecom paid $12.6 million for another 25% stake. It was one hell of an investment. Mobile phones have revolutionized Africa, and as one of just two mobile phone networks in Angola, Unitel had amassed 9 million subscribers. Revenue last year was $2 billion, making it Angola’s largest private company.

Her share is worth at least $1 billion, based on discussions with several analysts who follow Portugal Telecom. Banking: A Friend in Europe. As Isabel dos Santos diversified her Angolan business interests, in 2005 she diversified her network of powerful patrons.

Enter Americo Amorim, a Portuguese billionaire worth $4.3 billion who has spent his life expanding his family’s business empire from cork to real estate, tourism and, especially, oil. The billionaire, who did not comment for this story, was early to seek deals in Angola after hostilities ended. When the Dos Santos clan made a move into banking in 2005, they did so in partnership with Amorim and Fernando Teles, a Portuguese national who had been CEO of another Angolan bank.

They formally opened Banco Internacional de Credito, known as BIC, according to the company’s annual reports. The hand of Isabel’s father again played a role: President Dos Santos, as head of the Council of Ministers, formally authorized the foreign investment in the capital of the bank. Specifically how it was financed is murky, as there is no public record showing who put money into the bank.

BIC’s latest annual report shows that Amorim owns 25% of the bank. Various documents reveal that another 25% is held through an investment vehicle controlled by Isabel dos Santos. Her spokesman says she was a founding member of the bank and had independent means to pay her share from her early business ventures. Regardless, BIC was a hit, in large part because of a deal to lend money to … the Angolan government.

BIC made loans to the state worth $450 million, in addition to more than $350 million made to private ventures. BIC had assets of $6.9 billion in 2012. Isabel dos Santos’ stake is worth at least $160 million, FORBES estimates, based on the bank’s book value listed in its latest annual report. BIC officials could not be reached for comment. Oil: A Strange Partnership. Oil is Angola’s greatest natural asset.

The country produces 650 million barrels per year, most of it exported. The state-owned oil firm, Sonangol, is so profitable that it was only a matter of time before the Dos Santos family would start looking for ways to hitch a ride on its success. Isabel’s banking partner, billionaire Americo Amorim, would play the key role.


In 2005 Amorim set up a subsidiary, Amorim Energia. He would control it with a 55% stake. The remaining 45%, at least originally, went to Sonangol via a Netherlands holding company called Esperaza Holding B.V. At the end of that year Amorim Energia went shopping, acquiring 33.3% of Galp Energia, Portugal’s former state-owned oil company, for roughly $1 billion, according to press reports.

At the end of 2006, according to investigative not-for-profit Global Witness, 40% of Sonangol’s stake in Esperaza ended up with a Swiss company called Exem Holding. No documents could be found that definitively tie Exem Holding to Isabel dos Santos, but her fingerprints are everywhere. Her husband, Sindika Dokolo, was put on the Amorim Energia board at the request of Esperaza, according to Global Witness.

And the chairman of Isabel dos Santos’ holding company is also on the boards of Fidequity, a subsidiary of Exem Holding, and entities called Exem Energy and Exem Oil & Gas, according to public filings. Last year Amorim Energia paid $726 million for an additional 5% of Galp. Isabel’s estimated 6.9% stake in Galp is worth a recent $924 million. Cement: Safeguarding the “Public Interest.” For most of President Dos Santos’ reign there’s only been one cement factory in Angola, owned by a firm called Nova Cimangola.


By mid-2004 the government owned 39.8% of it, state-owned oil company Sonangol’s captive bank, BAI, owned 9.5%, and the remaining 49% was owned by Swiss firm Scanang, which was in the process of being taken over by Portuguese cement company Cimpor. The government began demanding a bigger stake, arguing that the factory was a strategic asset for national reconstruction in the aftermath of the war.

On Oct. 29, 2006 the president’s Council of Ministers’ Resolution 78/06 approved a $74 million payment to buy out Cimpor, declaring that the expenditure was necessary to safeguard “public interest, to restore the legality and to maintain the shareholding control of Nova Cimangola by national entities, incorporated in Angola.


” The $74 million payment, according to an Angolan newspaper, came from BIC, the bank half-owned by Amorim and Isabel dos Santos. The government would now own 89%, while BAI and Angolan individuals would control the remaining 11%. What followed, however, showed that the larger goal wasn’t to give Angola a larger stake but rather certain Angolans.


Prior to the council’s approval a company called Ciminvest was incorporated in Angola. Ciminvest was initially fronted by the president’s former legal counsel, according to the articles of incorporation he signed. At one point Portuguese billionaire Americo Amorim owned an estimated 30% of Ciminvest, but his representative confirms that he transferred his stake in 2009. He would not comment on who took over the stake or what was paid for it.

The real owners are now widely understood to be Isabel dos Santos and her husband, though documents detailing ownership are not publicly available. However, Isabel admits on her resume that she chairs the board of Nova Cimangola, which she controls through Ciminvest.


Without much ado, at no apparent cost, the company that was presidentially mandated to be controlled by “national entities” had become controlled by Isabel dos Santos. ISABEL DOS SANTOS’ holdings are more than just squirreled away assets to be unearthed in case of a rainy day. They throw off hefty dividends that allow her to buy yet more assets in businesses seemingly unrelated to the exploitation of Angolan properties, such as her $500 million stake in Portuguese media firm ZON.


Meanwhile, her father has taken steps to legally protect himself from all the plundering. Under Angolan law President Dos Santos’ decision to grant a license to Unitel for the personal benefit of his daughter could be considered an abuse of power. To cover his legal bases, in 1992 the president fiddled with the law to reduce it to two grounds: taking bribes or betraying the country.


Technically, he can argue, neither was violated in the case of Unitel. The larger strategy, though, is to portray Isabel as a hero. In January, after FORBES declared her a billionaire, the Angolan regime’s mouthpiece (and the country’s only daily newspaper), Jornal de Angola , claimed that “while we give our best for Angola without poverty, we are elated with the fact that businesswoman Isabel dos Santos has become a reference in the world of finances. This is good for Angola and it fills Angolans with pride.” Angolans should be mortified, not proud.

LUANDA: Rebelião na emissora do estado. Plea primeira vez na historia da Radio Nacional de Angola os jornalistas atravez do seu sindicado se colocam contra a censura imposta pelo regime do ditador José Eduardo Dos Santos.

Jornalistas da RNA Contra Censura
Fonte: Makaangola
Divulgação:  www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Os jornalistas da Rádio Nacional de Angola (RNA) manifestam-se, pela primeira vez, contra a censura. A RNA é o principal veículo de informação do Estado e o maior canal de propaganda do executivo do Presidente José Eduardo dos Santos.

Numa nota de protesto endereçada hoje, 15 de Agosto, ao Conselho de Administração da RNA, o núcleo do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), do referido órgão, concede um período de 60 dias para a resolução dos problemas da censura e das suas reivindicações laborais.

Segundo a nota de protesto, os jornalistas notam a frequência com que “notícias já preparadas” são “retiradas da pauta sob o pretexto de ordens superiores assim o terem determinado”.

Os jornalistas alertam a sua direcção para o facto de serem eles próprios “os responsáveis pela recolha, selecção e divulgação das matérias, com a aprovação e a supervisão do editor de serviço”. Referem também como, no exercício da sua profissão, devem sempre ser guiados pela “isenção, imparcialidade e pela teoria do contraditório”.

Para o efeito, os jornalistas exigem a implementação imediata de regras normativas e de um código de ética, na emissora radiofónica nacional, como medida destinada a prevenir as práticas de censura de que são alvo.

“Na realização de programas já não há criatividade nenhuma, mas apenas argamassa”, lamenta o jornalista João Chagas, membro da comissão sindical.

Como parte do seu caderno reivindicativo, os jornalistas da RNA queixam-se também da precariedade das condições de trabalho. De acordo com o documento, na redacção principal faltam tinteiros para a impressão dos textos destinados aos locutores. Entre as queixas dos profissionais radiofónicos incluem-se ainda a falta de computadores, gravadores e viaturas.

Os sindicalistas acusam também a administração da RNA de má gestão e exigem o retorno de bens patrimoniais da emissora, alegadamente locupletadas por gestores anteriores e actuais para fins privados.

A comissão sindical, dirigida por Luísa Rangel, expressa ainda a necessidade de um reajuste salarial de 300 porcento.

Em média os jornalistas têm um salário básico de 60,000 kwanzas (equivalente a US $600). No entanto, segundo um editor, que preferiu não ser citado, “os salários são definidos por critérios arbitrários como relações pessoais e cálculos políticos”. Fonte da administração nota, como contraste, que “há secretárias de direcção a auferirem salários de conveniência na ordem dos 400,000 (US$4,000) a 500,000 kwanzas”.

Uma greve dos trabalhadores da RNA, agendada para Agosto de 2012, foi cancelada à última hora depois de promessas de negociação por parte do ministro da Economia, Abraão Gourgel.

Em função da importância estratégica fundamental da RNA, para a comunicação do executivo e do MPLA, os jornalistas endereçaram as suas reclamações com conhecimento ao vice-presidente da República, Manuel Vicente, ao presidente da Assembleia Nacional, e ao chefe da Casa Civil da Presidência, e ao ministro da tutela.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

LUANDA: Mãos livres vai apresentar novas queixas de corrupção

Angola: Mãos Livres vai apresentar novas queixas de corrupção

Destacadas entidades do poder são alvo das queixas; Procuradoria não reagiu a acusações anteriores
David Mendes
David Mendes

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José

Em Abril deste ano a ONG Mãos livres apresentou a PGR, uma queixa-crime de corrupção, desvio e branqueamento de capitais contra individualidades próximas ao presidente da república mas até ao momento não obteve nenhuma resposta da PGR.

A procuradoria não deu até agora qualquer resposta

Essa queixa baseia-se num relatório da Mãos Livres, altas personalidades angolanas e estrangeiras envolveram-se em negócios fraudulentos da dívida de Angola à Rússia em 1996, com intermediários através da empresa Abalone Investments, do russo Arcadi Gaydamak e do franco angolano Pierre Falcone.

A dívida avaliada em 5 mil milhões de dólares, contraídas na compra de armamento para a guerra em Angola.

Constam dessa queixa crime da Mãos Livres, para além de Arcadi Gaydamak e Pierre Falcone outro russo Vitaly Malkin, e os colaboradores de José Eduardo dos Santos,  Elísio de Figueiredo, na altura embaixador angolano em França, Joaquim David director geral da Sonangol, José Paiva da Costa e Castro representante da Sonangol, nas negociações e José Leitão, antigo ministro do gabinete da presidência da república.

Apesar do silêncio da Procuradoria Geral, o advogado da Mãos Livres David Mendes garante que a luta vai continuar com a apresentação, para breve de mais uma queixa crime contra outros colaboradores do presidente angolano.

"Vamos continuar a trabalhar e dentro de mais algum tempo vamos apresentar uma nova queixa-crime contra outras pessoas que não constam do primeiro relatório, porque a nossa intenção é produzir mais três relatórios," disse David Mendes

David Mendes considera que o procurador-geral da república age com celeridade em casos de processos com pouca relevância como os que envolvem a sua própria pessoa e não investiga denúncias de crimes importantes contra o estado angolano como este.

O advogado diz que as provas que tem apresentado se não fossem autênticas a PGR poderia intentar uma acção contra os queixosos, alegando difamação e calunia
"Ninguém veio dizer até hoje que aquelas provas foram forjadas, que aqueles documentos nunca existiram, que aquelas transacções não aconteceram, se fossem falsas haveria uma campanha na imprensa contra os autores," disse.

Para o conhecido advogado “defensor dos pobres”, existe em Angola, uma subalternização das instituições a favor dos interesses de um partido, que chamou de partido estado.

"O estado tornou-se apêndice de um partido, há um partido-estado, o estado resume-se nos interesses deste partido não há nenhum interesse que este processo avance, era bom que o procurador se pronunciasse, no mínimo que mostrasse alguma isenção," disse.

Mendes considera que o silêncio da procuradoria não é o único aspecto que o preocupa.

Outra instituição do estado que se mostrou indiferente ao apelo da Mãos Livres é o parlamento.

"O mais grave é o silêncio da Assembleia Nacional, nós subscrevemos uma carta denúncia a Assembleia Nacional e até hoje não responde, é anormal," disse