sábado, 16 de novembro de 2013

LUANDA: Reação da UNITA sobre o desaparecimento de Isaías Sebastião Cassule e Alves Kamulingue

Comunicado: Reacção da UNITA sobre o desaparecimento de Isaías Sebastião Kassule e Alves Kamulingui


Fonte: UNITA angola
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

José Eduardo dos Santos quem “dirige e orienta” a acção do Ministro Sebastião Martins e do Governador Bento Bento
A UNITA não tem dúvidas que a admissão das autoridades, sendo resultado da pressão da sociedade, é especialmente fruto do patriotismo dos trabalhadores da DNIC e dos Serviços de Informação e Segurança do Estado que decidiram dizer BASTA e trazer ao conhecimento público mais uma das crueldades do regime de José Eduardo dos Santos.

Ninguém tem dúvidas que o regime veio a público assumir os raptos e assassinatos dos nossos irmãos porque sentiu que a verdade veio à tona e foi revelada por alguém da casa. Foi graças à coragem dos patriotas na DNIC e no SINSE que forneceram a informação  ao Club-K, que o regime viu-se obrigado a vir a público contar a sua estória inventada e arranjar bodes expiatórios para os seus crimes.

A forma bárbara e cruel como os nossos irmãos foram torturados e assassinados revela bem o sentimento de poder absoluto e a cultura da irresponsabilidade e da impunidade que preside a ditadura de José Eduardo dos Santos.   
A forma fria e calculista como as autoridades vieram a público, 18 meses depois, tentar enganar a opinião pública, chegando ao ponto de indirectamente acusar a família das vítimas de ‘fraca cooperação’ com as autoridades, denuncia, por si só, a desumanidade do regime e sua natureza corrupta. O mesmo regime que teve a desumanidade de retirar órgãos de cadáveres na morgue, colocá-los em geleiras na sede da FNLA e chamar a imprensa para acusar falsamente os angolanos da FNLA de comerem órgãos humanos. Fez isso em 1975.

Ninguém tem dúvidas que o mandante dos assassinatos de Kassule e Kamulingui é o mesmo que terá mandado assassinar, Filipe Sachova Tchakussanga e António Zola Kamuku do Cacuaco, Alberto Tchakussanga da Rádio Despertar, Januário Armindo Sikeleta e Isaac Soma Martinho do Bocoio,  Filipe das Neves Dragão do Balombo, Francisco Epalanga  do Londuimbale, Paulina Tchinossole do Mundundu/Ucuma e tantos outros. 
 
É o mesmo que terá mandado prender o menor Nito Alves. É o mesmo que terá mandado assassinar o líder político Mfulupinga Landu Vítor, o jornalista Ricardo de Melo,  André da Silva e tantos outros.

E porque tanta frieza? Porque tanta tirania? Pelo simples prazer de matar? Ou de exibir poder? 
A resposta é só uma: Isto acontece devido à consagração constitucional do autoritarismo em 2010. Isto acontece porque há um poder que não é fiscalizado e não presta contas a nenhum outro poder. Há um poder arbitrário e tirano, para quem o direito à vida e à integridade física dos cidadãos não constitui limite ao exercício do poder público.

É por causa desse poder abosluto que foi possível ao detentor do poder raptar e assassinar opositores políticos, prender e torturar jornalistas, impor limitações à Rádio Eclésia, ao Parlamento e transformar o Ministério Público num instrumento de manutenção do poder. Fez tudo isso sem oposição constitucional de nenhum outro órgão.

Este poder absoluto transformou a Constituição angolana numa simples peça de papel que não constitui garantia nenhuma de protecção dos direitos humanos em Angola.
Povo angolano:
Isaías Kassule e Alves Kamulingui foram assassinados porque quiseram ser homens livres numa Angola livre e independente que respeita o direito à liberdade de expressão e o direito à manifestação. Foram assassinados por reclamarem seus salários e suas pensões.

O regime tirano de Eduardo dos Santos quis calá-los para sempre para espalhar o terror entre todos os trabalhadores e ninguém mais ousar manifestar-se.

Não podemos aceitar isso. Se derrubamos a primeira ditadura e conquistamos a primeira independência, também podemos derrubar a segunda ditadura e conquistar a segunda independência, a independência que respeita os direitos humanos e que é irmã gêmea da democracia! 

A independência que garante a responsabilização de todos os que assassinam a Paz!
Quem promove raptos e mortes de opositores políticos em tempo de paz não pode ser chamado arquitecto da paz. Porque está a assassinar a paz!

Quem nunca se pronunciou a repudiar os assassinatos políticos na República em tempo de paz, não pode ser chamado arquitecto da paz, porque está a assassinar a paz!

Quem nunca mandou investigar e punir actos flagrantes de corrupção, prisão de menores; atentados à integridade física de manifestantes; tráfico de mulheres; cárceres privados;  e outros excessos em tempo de paz, não pode ser chamado arquitecto da paz, porque está a assassinar a paz!
Povo angolano:
Não aceitemos que os principais responsáveis por estas barbaridades sejam os seus autores directos. Nem aceitemos que seja o Ministro Sebastião Martins. Não é isso que diz o Tribunal Constitucional.

Através do Acórdão nº 319/2013, na sua página 8, o Tribunal Constitucional definiu a natureza do poder dos Ministros na República de Angola. O Tribunal afirmou que “em Angola os Ministros de Estado, Ministros e Governadores desempenham funções delegadas pelo titular do Poder Executivo, que é o Presidente da República (artigos n.ºs 134º e 139º da CRA)”.

Quer dizer, o Ministro Sebastião Martins só recebe ordens do seu Chefe. Aliás, a alínea k) do artigo 120º da Constituição diz expressamente que é o Presidente José Eduardo dos Santos quem “dirige e orienta” a acção do Ministro Sebastião Martins e do Governador Bento Bento.

Os verbos “dirigir e orientar” expressam bem a relação de comando total existente entre o Titular do poder executivo e seus auxiliares. Transmitem inequivocamente a dupla realidade da Cidade Alta: todo o poder de decisão está concentrado numa só pessoa e não há nada relevante que se faça no Ministério do Interior ou no SINSE que o ‘Chefe” não saiba .

É por isso que o Tribunal Constitucional afirmou no seu Acórdão que os Ministros não podem ser fiscalizados ou inquiridos pelos Deputados porque “...Na realidade, ter o poder de convocar os “membros do Executivo” seria o mesmo que ter o poder de convocar o Presidente da República que é o Titular do Poder Executivo, o que não é constitucionalmente aceitável”.

O mesmo sucede com a Procuradoria Geral da República. O Procurador-Geral da República recebe do Chefe de Estado instruções directas e de cumprimento obrigatório. Querem fazer mais uma farsa, arranjando bodes expiatórios enquanto o principal responsável passeia no estrangeiro e de lá emite Decretos, dando a entender que pretende agora governar Angola a partir do estrangeiro!

Além disso, também o Código Penal nos permite afirmar com segurança que o principal responsável pelos assassinatos  políticos em Angola em tempo de paz, incluindo os assassinatos de Isaías Kassule, Alves Kamulingui, Filipe Sachova Tchakussanga, António Zola kamuku, Januário Armindo Sikeleta, Filipe das Neves Dragão, Paulina Tchinossole, Francisco Epalanga e Alberto Tchakussanga entre outros, é o Presidente José Eduardo dos Santos.

Eduardo dos Santos é responsável por acção, não só por ter eventualmente ordenado os crimes, mas principalmente, por abuso de autoridade ou de poder, ter constrangido os agentes do seu poder totalitário a cometer tais crimes;
Eduardo dos Santos é responsável por omissão, por ter instigado os crimes por via da omissão voluntária do dever de preveni-los, quer por ter subvertido a democracia e não ter promovido eficazmente a tolerância e o respeito pela diferença, como por não ter nunca se pronunciado contra, nem mandado investigar as inúmeras denúncias feitas.
 
A passividade de Eduardo dos Santos perante os inúmeros casos de atentados à vida e à integridade física dos cidadãos por motivos políticos;
A prática seguida pelo partido que dirige de instrumentalizar e fanatizar as pessoas, incluindo os sobas e os jovens da JMPLA;
O silêncio de Eduardo dos Santos perante os abusos de autoridade e os assassinatos frios de opositores ao seu regime, por bandos protegidos pela sua Polícia de choque em todo o país;
A sua qualidade de Chefe máximo dos Serviços de Informação e Segurança do Estado e de principal mentor da cultura da intolerância e da impunidade promotora dos actos activos e passivos necessários para a perpetração dos crimes, ainda que não constituam actos de execução;
Fazem dele um “mandante” e “instigador” dos citados crimes. Por conseguinte, se é mandante ou instigador, então, também é autor, à luz das disposições combinadas nos artigos 20º e 21º do Código Penal.
Nesta conformidade,Relevando-se por demais evidente que o Presidente José Eduardo dos Santos é o principal responsável por esses atentados à vida das pessoas, à liberdade e à paz;
Considerando que já não existem condições políticas nem legitimidade moral para o Presidente José Eduardo dos Santos continuar a governar Angola;
Interpretando o sentimento geral da vasta maioria da sociedade angolana, em particular da sua juventude;
No interesse da paz, da estabilidade da Nação e de uma transição pacífica e inclusiva para a construção de uma Nova República;
A UNITA reafirma, neste dia 15 de Novembro, o convite formulado pela sua Comissão Política no passado dia 10 do corrente e insta o cidadão José Eduardo dos Santos a renunciar ao mandato que outorga, de forma civilizada, nos termos previstos no artigo 116º da Constituição da República de Angola.

É o Presidente que se deve demitir, e não os Ministros nem os Directores ou Chefes de Departamento, porque só o Presidente manda. Tudo é feito por ele e para agradar a ele.
  
Nesse sentido, a UNITA convoca todo o povo angolano para uma manifestação de repúdio às barbaridades cometidas contra Kassule, contra Kamulingui, contra Filipe, contra António Zola kamuku, contra Sikeleta, contra Dragão, contra Francisco Epalanga, contra Alberto Tchakussanga, contra Mfulupinga Landu Vitor, contra Nito Alves e todas vítimas da ditadura de Eduardo dos Santos.
 
Essa manifestação deverá ocorrer em todo o país, e começa no Sábado, dia 23 de Novembro. Será apenas o início, a primeira de uma série de manifestações pacíficas para exprimirmos a nossa dor e a nossa indignação pelos abusos do regime “eduardista”. Para obrigar o Presidente a respeitar a vida dos angolanos e parar de agredir a Paz.

Será uma manifestação pela paz. Uma manifestação pela vida, pela liberdade, pela democracia! 
Vamo - nos manifestar nos marcos da lei. Em paz e com civilidade.
 
Convidamos todos os angolanos, de todos os Partidos, de todas as filiações religiosas, de todas as idades. Sábado dia 23, que ninguém fique em casa! Vamos todos dizer “BASTA”.

Aos nossos irmãos do SINSE e da DNIC recomendamos coragem. Juntem-se ao povo, porque vocês são do povo. Não tenham medo. Façam mais denúncias! Denunciem todas as barbaridades do sistema porque o sistema apodreceu e vai cair sózinho!

A história vai vos absolver ao confessarem agora os crimes do regime. Angola não está contra vocês, assim como não está contra o MPLA. Angola precisa de vocês. Porque vocês, são funcionários de Angola, são funcionários do Estado, e o Estado é o povo! Vocês não são funcionários do homem de quem Angola já não precisa. Vocês são funcionários do povo angolano e devem servir a causa do povo. Mudam os regimes e, por conseguinte, as suas políticas, mas os funcionários são permanentes.
 
O povo está convosco e todos nós respeitamos o vosso trabalho sempre que ele é feito nos marcos da lei para proteger o povo e não a ditadura!
 
Convidamos também os militantes do MPLA a se juntarem à manifestação! A manifestação é de todos. É uma manifestação pela vida, pelo respeito pelos direitos humanos, pela paz e pela reconciliação nacional. Sabemos que no MPLA há patriotas.

Venham connosco. Vamos juntos construir a verdadeira paz!

Não se deixem enganar. Ontem mesmo, alguns de vós vieram dizer-nos que os vossos dirigentes estão a preparar mais uma manobra assassina. Estão a preparar grupos de marginais para fazerem assaltos à mão armada e perturbar a paz.

Depois, vão prender alguns deles e estes desgraçados vão confessar que são da UNITA e que foi a UNITA que lhes mandou! Vão ser exibidos na televisão para mais uma vez enganarem e dividirem os angolanos!

Não se deixem enganar. O tempo do conflito acabou! O Objectivo da UNITA ontem, hoje e sempre é a paz, a democracia, a reconciliação e o desenvolvimento de Angola.

Não se deixem enganar. A posição da UNITA foi bem expressa pelo seu Presidente na semana passada e eu repito: Vamos fazer uma mudança sem vinganças, sem ódios e sem ressentimentos. Angola precisa do MPLA, mas já não precisa de José Eduardo dos Santos na direcção do país.

E eu acrescento:
Angola precisa do SINFO e da DNIC, mas já não precisa de Eduardo dos Santos na sua direcção. 
 
Povo angolano:
A Srª Noémia da Silva, mãe de Alves Kamulingui, fez um apelo às nossas consciências. Ela disse:
"Eu quero os ossos do meu filho e queremos ver os assassinos para lhes perguntar qual é o mal que eles fizeram, roubaram ou fizeram o quê? Se nos disseram que há democracia, democracia afinal é para começarem a matar?”
“Queremos que nos apresentem os assassinos para sabermos as razões do assassinato”.

A UNITA considera legítimo, este pedido. E exorta todos os angolanos a demonstrarem a sua solidariedade para com as famílias das vítimas da tirania em tempo de paz.  
Vamo - nos preparar para as manifestações!

Vamos conquistar a nossa liberdade!
Vamos conquistar os nossos direitos.
Vamos conquistar a democracia 
Vamos conquistar a verdadeira PAZ!
Muito obrigado

LUANDA: Presidente demite diretor do SINE

Angola: Presidente demite director do SINSE

Oposição associa exoneração aos assassinatos de Alves Kamulingue e Isaías Cassule, no dia em que amigos dos activistas realizam vigília em Luanda.
Demitido - ex-Director do SINSE Sebastião José António Martins
DemiTAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: Coque Mukuta
VOA
Divulgação: Radz Balumuka
 Planalto De Malanje Rio Capôpa
O rapto e morte dos activistas de Isaías Cassule e Alves Kamulingue estão a provocar abalos nos serviços de segurança do Estado angolano com ramificações ainda por vislumbrar.

Com efeito, Angola acordou esta sexta-feira com a notícia de primeira página no órgão oficial do Estado, o Jornal de Angola, a anunciar que o presidente tinha demitido Sebastião José António Martins de director dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, SINSE.

Para o seu lugar foi nomeado o seu adjunto Eduardo Filomeno Leiro Octávio.

Não foram dadas razões para a demissão que, segundo o comunicado, foi tomada pelo presidente José Eduardo dos Santos “ouvido o Conselho de Segurança Nacional”.

No entanto, a oposição angolana responsabilizou directamente o executivo pelos assassinatos. A UNITA convidou o presidente Eduardo dos Santos a demitir-se enquanto a CASA CE diz que a demissão vem provar que o país é governado por "criminosos".

A  demissão de Martins surge com efeito poucos dias depois de as autoridades terem anunciado prisões na sequência de uma investigação levada a cabo pela Direcção Nacional de Investigação Criminal.

A Procuradoria-Geral da República, que anunciou as prisões, não revelou as identidades dos detidos mas notícias publicadas num portal da internet afirmam que entre os detidos se encontra pelo menos um elemento daqueles serviços.

Em conferencia de imprensa esta sexta-feira, a UNITA culpou o Presidente da República das mortes dos activistas e anunciou manifestações caso Dos Santos não se demita.

Entretanto, um porta voz do MPLA recusou-se hoje a comentar a noticia da exoneração do chefe da Segurança do Estado.

O deputado da CASA-CE Lindo Bernardo Tito disse que a demissão de Martins demonstra que o assassinato é de responsabilidade do executivo.

“Isso vem monstrar claramente que estamos a ser governados por criminosos,” acrescentou.

De realçar que jovens que protestam contra o regime de José Edurado dos Santos desde 2011 realizaram uma vigília da Igreja Sagrada Família até ao Ministério da Juventude  e Desporto para demonstrarem o descontentamento pela morte dos dois activistas.

Prevê-se para breve o anuncio de um “Óbito Nacional”, para exigirem a
responsabilização dos verdadeiros culpados.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

MAPUTO: Campanha eleitoral em Maputo prosseguesem incidentes de maior

Moçambique: Campanha eleitoral em Maputo prossegue sem incidentes de maior

São 3 os candidatos que querem ocupar a cadeira de presidente da principal autarquia de Moçambique.
Maputo - Mocambique
Maputo - Mocambique

TAMANHO DAS LETRAS
 
Francisco Júnior
Radz Balumuka
Planalto De Malanje Rio capôpa
Em Maputo, a capital do país, maior círculo eleitoral autárquico há 12 partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores proponentes cujas candidaturas foram aprovadas pelos órgãos eleitorais e estão nesta corrida para a assembleia municipal.
São 3 os candidatos que querem ocupar a cadeira de presidente da principal autarquia de Moçambique.

Um desses candidatos é Ismael Mussá. Docente universitário nas cadeiras de Teoria Política e História Contemporânea de África e deputado parlamentar do terceiro maior partido da oposição, o MDM, Mussá concorre, porém, nestas eleições, como independente.

A sua candidatura é suportada pela Associação JPC, Juntos pela Cidade, que, neste momento, está representada na Assembleia Municipal de Maputo.
“Juntos Vamos Mudar Maputo”, este o slogan do compromisso do candidato Ismael Mussá, 46 anos, casado, pai de 4 filhos e formado em diplomacia e especialista em Acção Social na Função Pública.
Mussá diz que está satisfeito com a campanha eleitoral e acredita ser ele a melhor opção para Maputo.

Diz que a cidade de Maputo tem muitos problemas e que, com ele no poder, será possível imprimir e conferir uma melhor qualidade, celeridade e regularidade dos serviços prestados ao cidadão.
Ismael Mussá acredita na vitória, mas David Simango, candidato da Frelimo, que concorre à sua própria sucessão no cargo de edil de Maputo, também se mostra optimista.

Natural de Chibuto, província de Gaza, Simango, 54 anos, casado e pai de 3 filhos, afirma que ele é o homem certo, que é o melhor candidato e que tem o melhor projecto de governação para a cidade de Maputo.
Uma das principais apostas de Simango é reduzir os níveis de pobreza urbana e melhorar e modernizar as infra-estruturas na cidade de Maputo.

Licenciado em Ensino de Biologia e Química, Simango, que é professor e técnico pedagógico de profissão, afirma que tem um vasto percurso político, tendo ocupado,  nos últimos 20 anos, diversos cargos de chefia, nos órgãos do Estado, tendo sido inclusivamente Director de Educação da Cidade de Maputo, Governador da província do Niassa e Ministro da Juventude e Desportos.

Segundo Simango, a sua bagagem política é suficientemente sólida para garantir mais prosperidade, beleza, limpeza, segurança e solidariedade à capital do país.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

HONG KONG/CHINA: Kopelipa traficante de diamantes, "KAMANGUISTA" no Zimbabwé

Kopelipa Kamanguista no Zimbabué
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
Documentos confidenciais dos serviços secretos zimbabueanos (CIO), recentemente divulgados, revelam o envolvimento central de entidades chinesas, do general Kopelipa e da Sonangol no tráfico de diamantes no Zimbabué.

Trata-se de tráfico de diamantes porque a sua comercialização não passa por canais formais de venda, mas através de esquemas obscuros, incentivados pelas autoridades zimbabuenas.

investigação, levada a cabo pela jornalista sul-africana Khadija Shariffe, detalha sobretudo o apoio que os chineses, em parceria com o chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, prestaram ao presidente Robert Mugabe, de 89 anos, para a sua vitória eleitoral, em Julho passado. Financiamentos secretos, em troca de diamantes, e a concepção e gestão de mecanismos de fraude eleitoral constituíram os principais eixos de apoio da coligação sino-angolana.

Maka Angola publica o extrato da investigação referente à participação do general Kopelipa na operação, assim como da Sonangol, por via da China-Sonangol.

Para os interessados, o texto integral, publicado pela 100Reporters, encontra-se traduzido e disponível em pdf, aqui.

A China e o Kopelipa no Zimbabué

Os documentos [dos serviços secretos zimbabueanos] revelam que a ZANU-PF destinou cerca de US $850 milhões, provenientes de receitas de diamantes, para financiar as operações de manipulação dos resultados eleitorais. Os presidentes da República Democrática do Congo e da Guiné Equatorial contribuíram, incluindo outras fontes, cerca de US $177 milhões adicionais.

Um outro documento descreve como três empresas garantiram o encaminhamento de receitas da venda de diamantes para o plano de reeleição de Mugabe.

A primeira dessas empresas é a Anjin, um consórcio entre a chinesa Anhui Foreign Economic Construction Company (AFECC) e Matt Bronze Unip. Ltd., uma empresa de fachada, suposta propriedade da Zimbabué Defense Industries.

Mbada, uma parceria entre a New Reclamation (através da sua empresa-mãe, Grandwell Holdings), e a estatal Minerals Zimbabué Development Corporation (ZMDC), é a segunda empresa. O presidente da Mbada é Robert Mhlanga, antigo vice-marechal na Força Aérea do Zimbabué, que supostamente serviu como piloto de helicóptero pessoal de Mugabe.

Por último, os documentos descrevem também o envolvimento da China Internacional Fund (CIF), uma empresa baseada em Hong Kong e associada à China-Sonangol, na qual a empresa pública de petróleos de Angola, Sonangol, é accionista.

Os documentos obtidos esclarecem os papéis desempenhados por Sam Pa e Veronica Fung, as figuras centrais da CIF. Segundo os relatórios da inteligência zimbabueana, os dois tiveram a seu cargo a gestão de todo o tipo de ajuda ao plano eleitoral de Mugabe, desde a entrega de camisolas e materiais de campanha, até diamantes e dinheiro.

A representante da CIF no Zimbabué é conhecida como sendo a Sino Zimbabwe Development Pvt. Ltd. Funcionários da empresa haviam descrito a companhia como “dormente”. Numa carta enviada a Global Witness, em 2012, a CIF afirmou que Sam Pa era apenas um consultor da empresa e negou qualquer envolvimento seu no financiamento das actividades do CIO.

Mas os documentos dos serviços secretos notam que Sam Pa é o presidente do Sino-Zimbabwe e revelam um papel mais activo da empresa para manter Mugabe no poder.

A China Sonangol recusou um pedido de entrevista para esta reportagem, dizendo: “Nem nós, nem a nossa empresa (ou grupo) estamos envolvidos nas matérias mencionadas na sua mensagem e, portanto, qualquer entrevista seria totalmente irrelevante”.

O Tráfico 

Os documentos do CIO fornecem informação detalhada sobre as contribuições das três empresas, que totalizam cerca de US $1 bilião, através da venda de diamantes.

De acordo com os relatórios secretos, Tshinga Dube, um coronel aposentado do exército e director da Zimbabwean Defense Industries, foi responsável pela captação de recursos da Anjin para “Projetos Especiais” antes das eleições. Em parceria com a Mbada, estes projectos incluíram a distribuição de US $800 milhões para operações de “mobilização” e “transporte” durante as eleições.

Além disso, o CIO registou nove transacções num mesmo dia, através das quais o governo de Mugabe recebeu US $58 milhões e cerca de 36.800 quilates de diamantes, o equivalente a US $2,2 milhões se vendidos a um preço mínimo de US $60 por quilate.

Outro relatório dos serviços secretos do Zimbabué revela as seguintes operações, ocorridas durante o mês de Maio passado.

A 4 de Maio, a China-Sonangol depositou um cheque, no valor de US $41 milhões, “com a garantia do Sr. Sam Pa” para os “Projectos de Interesse Especial”.

Por sua vez, a 10 de Maio, Veronica Fung e o coronel Muchena entregaram 12,000 quilates de diamantes, no endereço 88 Queensway, a sede da China Internacional Fund, em Hong-Kong.

Entre outros pagamentos, a 16 de Maio, a China-Sonangol e Sam Pa, entregaram 4,000 quilates de diamantes ao general Kopelipa, garantidos pela China Sonangol.

O general Kopelipa é um dos dois ministros de Estado em Angola e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República. Kopelipa é a segunda figura mais poderosa em Angola, depois do presidente José Eduardo dos Santos, disse Rafael Marques de Morais, jornalista angolano.

Kopelipa tem sido, alegadamente, o responsável pelos acordos multibilionários com a China para a construção de infra-estruturas em Angola. Kopelipa é, por vezes, chamado de “o chefe do boss“, de acordo com a Africa Confidential, uma publicação de informação empresarial com sede em Londres.

As tentativas de contacto com Kopelipa, indicando os pormenores destas alegações, através dos números de fax da Presidência, não obtiveram qualquer resposta.

Os documentos do CIO sugerem que os representantes da Sino-Zim não foram os únicos indivíduos ou entidades que transferiram os diamantes do Zimbabué para Kopelipa.

Os documentos indicam que a Mbada contribuiu US $12 milhões para “interesses especiais” no Zimbabué. A mesma empresa enviou, a 11 de Maio, através de dois oficiais do exército chinês, Cheng Qins e Zhang Shibin, 16,000 quilates de diamantes para o general Kopelipa. Os dois oficiais chineses, alegadamente, são os testas-de-ferro da Grandwell Holdings, a empresa parceira da Mbada.

A Mbada, segundo o relatório, também fez chegar 1,000 quilates de diamantes, através de um portador não identificado, a um xeique árabe no Dubai, também não identificado no relatório confidencial.

LISBOA: Cassule morto á pancada; Kamulingue com tiro na cabeça

Cassule morto à pancada; Kamulingue com tiro na cabeça

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
     
14 NOVEMBRO 2013
Corpos: Cassule foi atirado no rio; Kamulingue foi abandonado numa mataLisboa – O “draft” de um habilitado memorando revela a forma 'cruel' como as autoridades angolanas terão executados os activistas Alves Kamulingue e Isaías Sebastião Cassule, raptados na via pública nos dias 27 e 29 de Maio de 2012, na saga de uma manifestação de veteranos e desmobilizados que exigiam a actualização das suas pensões por parte do governo do Presidente José Eduardo dos Santos.
Fonte: Club-k.net
De acordo com dados baseados do “draft”, a que o Club K teve acesso,  o activista (e ex-militar) Alves Kamulingue foi detido por volta das 14 horas, nas mediações no Hotel Skyna, por alegadas tropas da Unidade da Guarda Presidencial (UGP) e que o terão entregue na esquadra da Polícia Nacional da Ingombota.
Kamulingue terá ficado sob a responsabilidade do chefe de departamento da investigação criminal daquela repartição, Manuel Miranda, também conhecido por “Chefe Miranda”.
Já o activista Isaías Cassule (descrito como mobilizador de massas) não terá participado na referida manifestação de antigos combatentes, mas tivera sido informado que o seu amigo Alves Kamulingue fora levado pelos militares da UGP. 
Em gesto de solidariedade, Cassule desdobrasse em contactos para fazer denuncias sobre a detenção/rapto daquele e programa uma entrevista a Rádio Eclésia para dar sequência a sua agenda de denúncia.
No dia 29 de Maio do mesmo ano, Isaías  Cassule recebeu um telefonema de um indivíduo que se identificou apenas por “Tunga”, alegando que tinha informações sobre o rapto de Kamulingue e, que inclusive, lhe queria fazer chegar um suposto vídeo do amigo a ser levado.
Ao anoitecer, Cassule em companhia de um amigo de nome Alberto António dos Santos vão ao encontro do suposto Tunga, no perímetro do fontenário da Escola Angola e Cuba, no município do Cazenga, em Luanda.
Para ser facilmente identificado, o informante (Tunga) apareceu trajado de uma camisola com os dizeres “32 é Muito”, semelhante aos dos jovens activistas do Movimento Revolucionário. Logo a seguir Cassule e o seu amigo foram cercados por cinco elementos. Cassule é raptado e Alberto Santos consegue escapar e denuncia logo o raptado do amigo.
Desde então, Alberto dos Santos, ex-mecânico da UGP, tomou medidas de prevenção com receio de que pudesse ser também alvo dos raptores. Mas, no dia 27 de Março de 2013, numa altura em que se encontrava num dos mercados da capital, elementos da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) localizaram-no a partir do rastreamento efectuado através do seu telemóvel e detiveram-no sob justificação de ter “participado no sequestros” de Isaías Cassule.
Nos interrogatórios, foi questionado com quem terá desabafado sobre o rapto do amigo. Porém, o chefe do Departamento de Crimes contra Pessoas da DNIC, Fernando Recheado, e o instrutor do processo, Armindo César, pediram a Alberto os Santos (na foto) para dizer que um partido da oposição deu-lhe dinheiro para sequestrar Kamulingue e Cassule.
Fernando Recheado, inclusive, ameaçou-lhe de que se não dissesse que era a UNITA (maior partido da oposição angolana) quem ordenou os sequestros, seria mantido por muito tempo na cadeia.
Infelizmente, Alberto dos Santos, que fora posto em liberdade em finais do mês de Setembro, ficou detido durante seis meses na Comarca de Viana de Luanda, sem culpa formada.
AS EXECUÇÕES 
Logo após ter sido detido, Isaías Cassule foi levado, primeiramente, para uma esquadra policial. Suponha-se que foram os "elementos do aparelho de segurança" que foram a sua busca para posteriormente o levar para um outro lugar, onde foi espancado brutalmente durante dois dias seguidos.
Literalmente, Isaías Cassule perdeu a vida por causa do excesso de porrada, e o seu cadáver foi deitado no rio Dande, na província do Bengo, precisamente numa área onde habita jacarés, que o devoraram.
Um elemento identificado por “Cheu”, tido como o homem de ligação com o gabinete do governador provincial de Luanda, Bento Francisco Bento, terá confessado a situação de Isaías Cassule e atribuiu a responsabilidade aos elementos da delegação do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) de Luanda.
Por sua vez, Alves Kamulingue foi também alvo de “treinos”, expressão usadas pelos operativos da DNIC, para se definir as sessões de torturas. O mesmo terá sido executado com um tiro na cabeça. O disparo terá sido feito por um oficial operativo da esquadra da Ingombotas, identificado apenas por “Kiko”, suposto sobrinho da ministra do Ambiente, Fátima Jardim. O corpo de Alves Kamulingue foi abandonado numa mata, fora de Luanda.
No seguimento de acareações o autor do disparo teria revelado que apenas cumpriu orientações do seu superior “Chefe Miranda”. Este por sua vez, ao ser interpelado referiu que também "cumpriu supostamente ordens" do director provincial da DPIC, de Luanda, António Pedro Amaro Neto, que entretanto foi ouvido esta quarta-feira, 13. 
Com base nas acareações anteriores, a DNIC despachou para as referidas matas quadro oficiais identificados por David, Benchimole, Jesus e Fernando Recheado, a fim de fazerem a reconstituição do crime. Estes encontraram as supostas ossadas de Alves Kamulingue, e levaram consigo as suas sapatilhas e roupas encontradas no local. 
As autoridades decidiram manter em “top secret” o assunto da descoberta do cadáver para evitar com que o tema viesse a superfície quanto a forma da execução.
Quando se sucederam as referidas mortes, o director-geral do SINSE, Sebastião José António Martins, acumulava igualmente o cargo de ministro do Interior, e encontrava-se fora do país, na sequência de autorização do Presidente José Eduardo dos Santos, para dar seguimento a um tratamento de saúde (alude-se a existência de células cancerianas na garganta).
Curiosamente, o primeiro secretário do MPLA em Luanda, Bento Bento (na qualidade do governador de Luanda) terá sido informado sobre o sucedido, por intermédio de um elemento de ligação junto ao seu gabinete que participara na operação.
De regressar do exterior, Sebastião Martins tomou igualmente conhecimento do assunto. Porém, foi notado em todas as partes iniciativas tendentes a um acordo de cavalheiros a fim de se abafar o caso.
Porém, a divulgação de uma matéria do Club-K detalhando sobre o assassinato dos dois activistas colocaria o plano por água a baixo. As autoridades por intermédio da Procuradoria Geral da República, viram se obrigadas a sair publicamente a fim de assumir "as detenções de elementos que estariam envolvidos" no desaparecimento dos dois cidadãos.
De momento os responsáveis províncias da DNIC e do SINSE estão a ser ouvidos, pela Procuradoria Geral da República, a fim de se entender de onde partiu a ordem de execução. As acareações estão a ser abalizadas por acusações mútuas. Os elementos da DNIC atribuem responsabilidades aos colegas do SINSE, e estes alegam que os outros também fizeram parte do crime.  

MIAMI/USA: Terá Zenu dos Santos intenções de ser o Assad em Angola?

Terá Zenu dos Santos intenções de ser o Assad em Angola?

Diculgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Terá Zenu dos Santos intenções de ser o Assad em Angola?

Li com particular antenção,a recente entrevista feita ao José Filomeno, dos Santos "Zenu"pela DW África, o qual não precisei de terminar, tendo tirado as minhas próprias conclusões, atravez das entrelinhas.
Sinceramente, surpreende-me de facto que o "adolescente Zenu"não intenda, patavina nenhuma, sobre a ética, ou conflito de interesses, que estão verdadeiramente em causa, para que Zenu, fosse nomeado, o líder do fundo soberano de Angola.
Doutro modo vejamos:
Naquela entrevista, Zenu, gaba-se possuir ,arcaboiço profissional, para ser o líder do fundo.
Tudo muito bem, até aqui. Eu também, estaria plenamente de acordo, com o "adolescente".
Porém, Aqui Zenu dos Santos, se esquece ou finge esquecer, que ele, é o filho do ditador JES, que, está a mais de 34 longos anos, no poder em Angola.
O que, imediatamente significa, que JES, mais uma vez, fez engolir outro sapo ao MPLA, e a todos os Angolanos em geral, impondo seu próprio filho, como o homem mais importante, no controlo da maior fatia, do erário publico de Angola, para que sua irmã Isabel, amanha seja a trilhonaria de África.
Tenho intendido, que Zenu, estudou aqui nos EUA, mas, me parece, que ele, só andou por aqui,a estudar ciências exactas, para logo regressar Angola, ajudar o seu pai JES, a continuar açambarcar ainda mais, o erário publico do seu país, quando os seus próprios irmãos Angolanos, vivem abaixo de $1,99 centavos por dia.
Admira-me ,o facto de Zenu, se calhar nunca haver aprendido nos EUA, a valorizar, o ser humano em primeiro lugar, quando, qualquer ser humano que chega na América, encaixa imediatamente tal virtude. Aos Americanos, não lhe importa a origem, social, racial, cultural etc, de quem quer que seja. Na América, o ser humano é que importa, e que está em primeiro lugar, antes de todas as coisas.
Doutro modo, se Zenu, tivesse aprendido algum valor cívico na América, o "adolescente" em lugar de ir dando entrevistas estúpidas,por ai,Zenu, deveria escrever para as famílias de Kassule e Kamulingue,de cujo os corpos, com vida ou sem vida, JES,empurrou para os jacares do rio Bengo,razão pela qual Zenu deveria transmitir sentimentos de pesar para aquelas pobres famílias.
Zenu, deveria ao mesmo tempo, influenciar seu pai,JES, a demitir-se, tendo em conta especialmente, ao mar de escândalos,simultâneos, que tem caído como "verdadeiras bombas "sobre seu pai, o ditador JES, nos seus últimos dias ditatoriais em Angola.
Ai sim, Zenu, estaria a prestar um bom serviço, a Nação Angolana, e o filho do déspota,JES, nos próximos anos se calhar, poderia ser um bom candidato, para algum cargo sénior em Angola, sempre e quando fosse eleito.
Mas, como Zenu, veio para América,e ficou confinado no lar de estudantes,por isso,nunca se inseriu nos valores da América, dai Zenu,e tal como diz o velho ditado, "o filho da cobra e também cobra"agora, pouco a pouco ele la vai cogitando, e "sonhando alto"para que amanha Zenu, venha ser o Bachar Assad de Angola.
De facto, o Finado ditador Sírio, Hafez Al Assad, que governou a Síria desde 1971, ao ano 2000, portanto 30 anos duma ditadura, com a mão de ferro, tal como JES,faz em Angola.
Hafez, deixou no poder o seu filho, Bachar Al Assad, o actual ditador da Síria que os EUA, e o mundo, iam Bombardeando a dias, mas, se salvou dos Bombardeamentos, porque aceitou desarmar as suas armas químicas. Porém, nunca se salvará de ser deposto, pela oposição Síria.
Voltando a vaca fria,que o adolescente Zenu não se engane, e que nunca volte a dizer autenticas asneiras, porque aqui mesmo, encontrará respostas, para que Zenu, vá aprendendo alguma coisa, em vez de pensar, que como seu pai JES, tem vindo a empurrar os filhos os outros, para os jacares dos rios Angolanos, tal signifique, que que os Angolanos de bem, hajam capitulado, perante os caprichos de JES.
Zenu, deveria lembrar-se, de que ele, é ainda muito jovem.
Por isso, pode ser ele, e os seus irmãos, a pagar, as consequencias mais pesadas,durante o percurso das suas vidas, por seu pai JES, haver simplesmente, semeado ventos, para agora, estar a colher autenticas tempestades.
Mas, a sabedoria, não é como os milhões de dólares, roubados de qualquer forma. Ela, a sabedoria, é algo divino. Portanto vem Deus.
É por isso, que os Angolanos de bem, nunca irão ter rancor de JES. Contrariamente, na nova Republica, que de cuja a construção começa agora, todos os Angolanos, terão espaço, incluindo a família de JES, entre os quais, Zenu.
Que o adolescente Zenu, não se engane, que vai substituir seu pai, tal como o ditador Sírio, que "esta instalado em Damascu."
Porém, Zenu, pode se quiser, vir a ser candidato presidencial. Porém, até la, já terá que colocar as suas próprias cartas na mesa, para que num futuro debate eleitoral, em Angola, Zenu,não seja verdadeiramente humilhado, e ter por isso, que sair pela porta traseira, para não ser vaiado, pelos ouvintes ou pelos telespectadores.
Que Deus possa abençoar Angola
Orlando Fonsec
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LUANDA: Partidos desvalorizam declarações do ditador sobre sucessão

Partidos desvalorizam declarações do Presidente sobre sucessão

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Partidos desvalorizam declarações do Presidente sobre sucessão

O Bloco Democrático (BD) e o Partido Popular (PP), partidos extraparlamentares que anunciaram ontem a sua unificação, minimizaram o reconhecimento feito por José Eduardo dos Santos de que está há "demasiado" tempo no cargo.
A reacção à entrevista concedida pelo Chefe de Estado angolano à estação brasileira de televisão TVBand foi feita por Justino Pinto de Andrade, líder do BD, e por David Mendes, presidente do PP, à margem da cerimónia de assinatura de um acordo que une desde hoje as suas forças políticas.
Segundo Justino Pinto de Andrade, "seria mais simpático se ele declarasse junto do seu partido, dentro do seu partido, que se ia embora e que os seus militantes, dos seis milhões de militantes, quem quisesse concorrer a presidente do MPLA concorresse desde que obedecesse a certos critérios, isso é que era democrático".
Para o líder do BD, o facto de José Eduardo dos Santos falar em sucessão demonstra "falta de cultura democrática" do Presidente da República e do MPLA, partido no poder.
"Fico muito triste, conheço muitas pessoas que são do MPLA, que não percebem a falta de cultura democrática do seu próprio presidente, que diz 'a minha sucessão'. Nas monarquias é que há sucessões", disse Justino Pinto de Andrade.
Por sua vez, o líder do PP desvalorizou o anúncio, salientando que "as palavras de José Eduardo dos Santos não são para ser memorizadas".
"Porque se ele fosse sério faria uma declaração quando esteve no parlamento e diria 'eu acredito que estou a mais na governação e daqui a três, cinco anos vou largar'. Aí teria no mínimo a formalidade. Agora essas entrevistas que são pagas, pagam para passar num canal, desculpa, eu não acredito nele", frisou.
Na entrevista, transmitida no passado dia 26 de outubro, questionado se não acha que já está há muito tempo no poder, José Eduardo dos Santos reconheceu que sim e, num registo invulgar, foi mais longe que a pergunta e disse que há "demasiado" tempo.
Ainda à volta do tema da sua sucessão, José Eduardo dos Santos respondeu que a questão está a ser debatida no seio do MPLA, para o que estão a ser "ensaiados vários modelos".
Relativamente à unificação destas duas forças políticas, que nunca concorreram a eleições, cerca de um ano depois de negociações, Justino Pinto de Andrade referiu que essa união visa a criação de "um corpo político forte e coeso, capaz de resistir aos grandes abalos próprios da actividade política.
"Temos a obrigação de contrariar a tendência da dispersão e da autofagia das oposições. Essa dispersão e autofagia só nos enfraquecem e diminuem as possibilidades de futuros êxitos", sublinhou o líder do BD, sigla de referência do partido.
Por seu turno, David Mendes disse que o PP aceitou juntar-se ao BD por representar aquilo que o seu partido pretende igualmente atingir "liberdade".
"Uma liberdade efectiva, acabarmos com a ditadura, acabarmos com o medo, e não são poucas as vezes que dizemos, ainda que isso custe as nossas vidas", disse David Mendes.
Lusa / Novo Jorna
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