sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

SÃO PAULO: As celebres prostitutas brasileiras vitimas do general maniaco angolano, Bento Kangamba


As celebridades brasileiras, vitimas da prostituição do General maniaco Bento Kangamba 

Fonte: A24
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
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General Bento Kangamba e as suas vitimas
No relatório do processo que ocorra na justiça brasileira contra o general Bento Kangamba e Nino Republicano,nas ligações telefônica interceptada pela policia federal foi apurado que as vitimas MULHER MELANCIA (Andressa Soares Azevedo) e CINTHIA (Cinthia dos Santos)foram as mais preferida do General Bento Kangamba ,as duas moças fizeram varias viajem em Angola através do Núcleo do Brasil.
Segundo a justiça brasileira apurou-se que BENTO é general de três estrelas das Forças Armadas Angolanas, empresário e político naquele país, possui diversas empresas de variados ramos (desde clube de futebol a fábrica de lapidação de diamantes e empresa de fabricação de telhados, dentre outras), bens e negócios em Angola e no exterior, em especial em Portugal, onde está investindo boa parte de seus bens. E casado com Avelina dos Santos, sobrinha do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, já foi processado criminalmente e preso em seu país e, em julho de 2013, a Polícia francesa apreendeu perto de 3 milhões de euros (cerca de US$ 4 milhões) em dinheiro que estavam sendo transportados para Mônaco, num caso que o envolve não tendo sido preso por ostentar passaporte diplomático. Aparentemente a empresa LS Republicano seria de sua propriedade, mas de responsabilidade gerencial de NINO REPUBLICANO .
Conforme restou apurado, BENTO, de forma consciente e voluntária, em prévio conluio e com unidade de desígnios, associou-se aos demais acusados, em quadrilha, há pelo menos sete anos, formando verdadeira organização criminosa transnacional, para o fim de cometer crimes tais como de favorecimento à prostituição, com o fim de), rufianismo, tráfico internacional de pessoas para o fim de exploração sexual como já exposto. Além disso, também de forma consciente e voluntária, em prévio conluio e unidade de desígnio com os demais acusados, concorreu para a atração das vítimas para a prostituição, bem como para promoção, intermediação e facilitação de suas saídas do Brasil, durante o período de julho de 2008 a agosto de 2013, para exercerem a prostituição no exterior, mais precisamente em Angola, África do Sul e Portugal, tal como respectivamente já detalhado nos autos, financiando toda a atividade da organização criminosa, inclusive o transporte (passagens) e alojamento (hospedagem) das mesmas no exterior. E, no período de 18/05/2013 a 29/05/2013, concorreu, de forma consciente e voluntária, em prévio conluio e com unidade de desígnios com os demais acusados, para que as vítimas VIVIANE SOARES SANTOS e VALDINELMA ANACLETO CANDIDO permanecessem em Angola, privadas de sua liberdade, em cárcere privado com fins libidinosos, conforme já descrito no item 111.1.1V desta denúncia. E, no período de 21)0512013 a 30/05/2013, para que as vítimas FERNANDA LUISA SILVERA DA ROCHA, JAQUELINE VIANA BATISTA e PRISCILA NABOSNY BONATTO permanecessem em Angola, privadas de sua liberdade, em cárcere privado com fins libidinosos, conforme já descrito no item llI.l.V desta denúncia. Tal acusado exerce o comando de toda a organização no exterior, mais precisamente em Angola, sendo o seu financiador exclusivo, fornecendo recursos para o transporte das vítimas brasileiras para exploração sexual em Angola, Portugal e África do Sul, e para o seu alojamento em tais países.
É ele quem escolhe algumas das vítimas e efetua "encomendas", escolhendo muitas vezes mulheres do meio artístico e outras a que tem preferência, tais como as vítimas MULHER MELANCIA (ANDRESSA SOARES AZEVEDO) e CINTHIA. Salienta-se que ANDRESSA já viajou diversas vezes para Angola, mostrando ser, ao lado de CINTHIA, uma das prediletas de BENTO. É também o principal destinatário final da exploração sexual das mulheres brasileiras traficadas, sendo certo que estas o são para satisfação de sua lascívia sexual e de alguns conterrâneos conhecidos seus, pagando BENTO cerca de U$10.000,00 por cada uma das mulheres traficadas para exploração sexual, além de cerca de US$100.000,00 pela mulher escolhida para manter relações sexuais com ele sem o uso de preservativos, valores que são repartidos entre os membros da organização criminosa e as mulheres exploradas sexualmente, na forma já exposta anteriormente.
Quem Mulher Melancia (Andressa Soares Azevedo)
Mulher melancia é cantora e dançarina da musica FUNK Brasileira
Durante o período das interceptações BENTO manteve contatos diretos ou através de NINO (que atua como verdadeiro braço direito ou longa manus do primeiro), com LATYNO e até mesmo com uma das vitimas, CYNTHIA, pessoa de sua confiança, não o fazendo com os demais integrantes da organização do Núcleo do Brasil.
Quem CINTHIA (Cinthia dos Santos)
CINTHIA é atriz humorística da televisão brasileira da TV Record e dançarina de Samba
Teve várias menções nos diálogos captados de todos os acusados, sendo chamado muitas vezes de "chefe" e "tio", tais como no diálogo mantido entre ROSE e ERON, em 29/05/2013, às l9h43min, em que conversam sobre as passagens de PRISCILA NABOSNY BONATTO e FERNANDA LUISA SILVEIRA DA ROCHA, as quais tiveram a saída do país, em 21/05/2013, intermediada, promovida e facilitada pelos acusados, para serem exploradas sexualmente em Angola, tendo retornado em 30/05/2013, no Rio de Janeiro. Em tal conversa, ROSE pede para ERON ver as passagens de FERNADA para São Paulo e de PRISCILA para Cuiabá, afirmando ainda que já mandaram trocar as passagens lá, que eram para ter vindo hoje e acabaram ficando, que o "tio" mandou trocar a passagem, acertou, já pagou todo mundo.
Também em diálogo mantido entre LATYNO e JOGA, em 28/05/201 3, às 3hl6min, JOCA afirma que "tio" não gostou de nenhuma garota, em razão delas serem muito baixinhas. Ao final do diálogo LATYNO pergunta se as mulheres estão controladas e JOCA responde afirmativamente.
Captou-se também diálogo mantido entre BENTO e LATYNO, em 31/05/2013, às 18h41 mm, no qual o primeiro questiona o segundo sobre o "pessoal que vai agora". LATYNO diz estar com várias pessoas preparadas, que é tudo pessoal de TV. BENTO pergunta das meninas da África do Sul. LATYNO afirma que vai também a JUJU, a DANI e a dançarina do Latino. BENTO pede a JANE. LATYNO diz que pode falar com ela também. LATYNO diz que que a KATE também pediu para ir, a KATE. a magrinha que vai junto com a JANE sempre. BENTO diz para colocar o grupo das duas para ir na quinta-feira. LATYNO diz que tem um pessoal indo para quinta- feira então e que vai comprar os bilhetes, com o que concorda BENTO. No mesmo dia, alguns minutos após tal ligação, em nova ligação BENTO pergunta o nome da "menina que faz programa da tarde". LATYNO questiona se é Ana Hichkmann. BENTO responde afirmativamente, que a cara é boa. LATYNO diz que ela boa, é grande, mas que ele já tentou, mas é difícil demais.
QUEM este Ana Lúcia Hickmann que Bento Kangamba não consegui.
Ana Lúcia Hickmann é uma modelo, apresentadora de televisão (TV Record  no programa Tudo É Possível) e empresária brasileira. 
Atualmente Hickmann faz parte do casting da agência "Ten Model". Fez campanhas publicitárias para diversas marcas e foi considerada pela revista Vogue brasileira como uma das dez mulheres mais bonitas do Brasil de todos os tempos.  Em 2005 movimentou 35 milhões de dólares, número que cresce 50% ao ano. Atualmente movimenta cerca de 70 milhões de dólares s por ano com produtos licenciados que inclui biquínis, óculos, máquinas fotográficas, jeans e malharias, roupas de fitness, guarda-chuvas e cosméticos para profissionais.
BENTO pede a LATYNO para organizar tudo então. LATYNO diz que vai organizar e pede para o CARECA liberar um pagamento para ele poder comprar os bilhetes na segunda. Bento diz que falará com ele. De outro modo, em 14/06/2013, às l6h27min, CINTHIA, que já teria ido cerca de sete vezes a Angola por intermédio da quadrilha, ligou para BENTO oferecendo-se para uma nova viagem. No diálogo, CINTHIA o questiona se a abandonou e BENTO afirma estar em Mônaco, e não na Africa, e que ia falar com o "coiso" para ela viajar para Portugal na quarta-feira. CINTHIA pede para ele mandar a passagem e ele afirma que mandará no dia seguinte.
Em 17/06/2013, em nova ligação telefônica mantida entre CINTHIA e BENTO, este afirma que já mandou comprar passagem para CINTHIA ir para PortLigal na sexta-feira. Diz que falou com NINO. CINTHIA questiona "com NINO? Mas quem estava resolvendo minhas coisas era o LATYNO". BENTO afirma que ligarão para ela no dia seguinte .
Em 18/07/2013, LATYNO e ERON conversam sobre o passaporte e a passagem de CINTHIA. LATYNO estava em Portugal. Após várias tratativas mantidas entre CINTHIA, LATYNO e ERON, em relação às suas passagens, passaporte e visto, aquela empreendeu viagem para Portugal em 22/07/2013, no vôo TP86, tendo retornado ao Brasil em 29/07/2013.
Assim, verifica-se que BENTO é quem dá a palavra final de quem (vítima) deve ir para o exterior, onde será explorada sexualmente, por intermédio da quadrilha por ele liderada de Angola, sendo o grande financiador e responsável pela manutenção de todo o esquema criminoso ora investigado. (...)"
Com efeito, o paciente é acusado, em tese, de organizar e financiar uma organização criminosa a recrutar e enviar mulheres brasileiras ao exterior para prostituírem-se, momento em que seriam submetidas à privação da liberdade e deveriam efetuar a divisão dos proventos com os demais integrantes da quadrilha, o que fixa a competência da Justiça Federal Brasileira.
O fato de se tratar de Oficial General e marido da sobrinha do Chefe de Estado da República de Angola não afasta a jurisdição brasileira, uma vez que o paciente não pode ser considerado "agente diplomático", nos termos do Artigo 1, 'e', da Convenção de Viena, por não ser chefe ou integrar a Missão Diplomática de Angola no Estado brasileiro. Ainda que assim não fosse, a alegada extensão da imunidade diplomática prevista na Convenção de Viena é restrita aos familiares do agente diplomático que com ele vivam, nos termos do artigo 37, do decreto nº 56.435/65.
A24

MICHIGAN/EUA: O dia que nevou em 'Angola' e congelou o inferno, duas cidades norte americanas.

O dia em que nevou em 'Angola' e em que o 'Inferno' congelou

Fonte: Agora
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
O dia em que nevou em 'Angola' e em que o 'Inferno' congelou
Parece brincadeira, mas não é. Só que esta Angola e este Inferno (Hell) são cidades dos Estados Unidos, a primeira é no Indiana e a segunda no Michigan.
Angola é uma pequena cidade no estado norte-americano do Indiana com cerca de 7222 habitantes e está repleta de neve, mais até do que em anos anteriores devido ao frio polar que tem atingido os EUA.
Hell, no Michigan, que ironicamente também sucumbiu à neve e ao gelo, é uma ainda mais pequena cidade que, reza a lenda, ganhou o seu nome na época em que o país foi colonizado e em que estava a decidir como se chamaria o local, um dos novos habitantes, quem sabe já farto do debate terá dito qualquer coisa como: "Quero lá saber do nome, por mim até se pode chamar Inferno".
Agora

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

LUANDA: A mentira continua- Segundo estudos, riqueza angolana aumentou exponencialmente, mas não chega á população que sofre miseravelmente.

Riqueza de Angola aumenta exponencialmente mas não chega à população

Relatório diz que os angolanos registaram o maior aumento na sua riqueza individual, mas ficam em nono lugar quando analisados apenas os números sobre os rendimentos de 2013.

Fonte: VOA-Coque Mukuta
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
09.01.2014
um relatório publicado recentemente pela New World Wealth (NWW), uma consultora sediada em Londres, afirma que a riqueza por pessoa em Angola subiu 527% entre 2000 e 2013, ou seja de 620 dólares para quase 3.900 dólares, o crescimento mais rápido em África.
No terreno, no entanto, esse crescimento vertiginoso não se traduz na melhoria da vida dos cidadãos.

O economista e professor universitário António Pedro Gomes, em entrevista à voz da América, começa por explicar que estas contas são feitas em função do produto interno bruto do país e não do rendimento per capita dos cidadãos.

Esses números, portanto, quando comparados com a realidade de cada angolano ou até da grande maioria dos cidadãos, revela a má distribuição dos recursos do país em virtude da disparidade gritante entre os angolanos.

Pedro Gomes diz ainda que os cidadãos angolanos não sabem onde está todo esse dinheiro produzido nem com quem, em virtude de os números anunciados pelo relatório não se traduzirem em melhores condições de vida dos cidadãos.

Enquanto organizações nacionais e internacionais continuam a relatar casos de corrupção em Angola, com grandes fugas de dinheiro para o exterior, questiona-se de que forma a produção de petróleo e de toda a económica angolana pode reverter para a melhoria do poder de compra e de qualidade de vida dos angolanos.

Nelson Pestana Bonavena, politólogo, entende que deve haver maior oportunidades para todos os cidadãos.

De realçar que no relatório os angolanos registaram o maior aumento na sua riqueza individual per capita, mas ficam em nono lugar quando analisados apenas os números sobre os rendimentos de 2013: enquanto os habitantes de Angola obtiveram, em média, 3.890 dólares no ano passado, os sul-africanos registaram quase o triplo, com 11.310 dólares, ao passo que nos países mais ricos, como a Suíça ou a Austrália, os valores rondam os 250 mil, de acordo com o relatório da consultora britânica New World Wealth.

LUANDA: Mãos Livres vai continuar processo de corrupção no estrangeiro

Mãos Livres vai continuar processos de corrupção no estrangeiro

Investigações e processos crimes em Portugal, Luxembrugo e Suíça.
Advogado David Mendes
Advogado David Mendes                                                                                                                       TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: VOA-Manuel José
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
A Associação Mãos Livres diz que vai continuar com processos crimes
contra colaboradores do presidente José Eduardo dos Santos no
estrangeiro.

Suíça, Luxemburgo e Portugal são os palcos onde a associação quer
obter respostas às queixas crimes de corrupção e branqueamento de
capitais apresentadas na Procuradoria do país até ao momento sem
qualquer resposta.

O conhecido “advogado dos pobres” David Mendes garantiu à Voz da
América que a sua organização está de olhos postos na Suíça e
Luxemburgo.

"Na Suíça o processo foi aceite, estamos a acompanhar e brevemente iremos á Suíça, estamos a trabalhar e dentro em breve também vamos abrir um novo processo em Luxemburgo," disse.

David Mendes disse que a decisão de Portugal de mandar arquivar processos de investigação a entidades políticas angolanas poderá ser benéfica para as investigações e processos da sua organização.

“Agora temos acesso (aos processos arquivados) porque saíram do segredo de justiça, são públicos, para quem quiser consultar,” disse.

“Então vai ser mais uma fonte de informação já que sabemos que a informação da policia portuguesa que levou ao inquérito estão lá,”  acrescentou Mendes afirmando que a sua organização vai agora “pedir certidões destes elementos probatórios, para cruzarmos informações".

Para David Mendes apesar do arquivamento dos processos em Portugal,
muito ainda se pode fazer com estas informações.

"Contrariamente ao que muitos pensam que quando se encerra um
processo ganhou-se definitivamente a causa,  isso é um erro,” disse.

“Pode haver elementos muito importantes que naquele processo não tiveram  a relevância suficiente mas que num outro processo produza relevância," acrescentou.

A associação Maos Livres deposita as esperanças nas instituições
internacionais já que as internas diz Mendes parecem estar coladas ao
poder.

"Lamentavelmente atéhoje a Procuradoria geral da República não se pronunciou  e por isso questionamos que estado de direito é este onde um cidadão apresenta queixa crime com provas e a Procuradoria não se pronuncia, sinonimo de cumplicidade? Ou algo está por de trás?" interrogou.

O causídico assegura que apesar de algumas dificuldades, pensam reunir
em livro todos os dados de todos os processos crimes que a associação
possui.

Lembrar que constam do processo crime apresentado pelas Mãos Livres,
em Abril do ano passado Arcadi Gaydamak, Pierre Falcone e Vitaly
Malkin, e os colaboradores d o presidente  José Eduardo dos Santos: Elísio de
Figueiredo, Joaquim David, José Paiva da Costa e Castro e José Leitão.

LUANDA: MPLA-Propaganda enganosa e sem juízo-Que pouca vergonha

MPLA: Propaganda sem Juízo

Fonte: Maka Angola
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
MPLA: Propaganda sem Juízo
Pela primeira vez, o culto de personalidade a José Eduardo dos Santos, é associado à alteração das relações com um outro país: Portugal.
Durante a época marxista-leninista, um dos mais populares slogans de propaganda política visando um país era simples e memorável: “Reagan! Tira as mãos de Angola.” Tratava-se, durante a Guerra Fria, de uma expressão política de pendor antiamericano, país liderado na época por Ronald Reagan.
O enorme cartaz de propaganda a que nos referimos encontra-se defronte do Comité de Acção n.º 76, da Camama Sede, em Luanda. Nele se apresentam os feitos do presidente José Eduardo dos Santos – e, por conseguinte, o estado da Nação – por meio do slogan “País estável e paz sólida”.
Com os dedos em V de “vitória”, a figura sorridente de José Eduardo dos Santos dá corpo a seis presumíveis conquistas do presidente, que terão criado a estabilidade do país e a solidez da paz:
1.    Aposta no crescimento e no emprego
2.    Mais cuidados de saúde
3.    Melhor formação de professores
4.    Atenção à mulher e à juventude
5.    Acesso à riqueza é legítimo
6.    Relação com Portugal alterada
Curiosamente, na Camama situa-se o primeiro hospital público construído de raiz desde 1975. Inaugurado em 2006 pelo presidente José Eduardo dos Santos, o Hospital Provincial de Luanda teve de encerrar portas em 2010, porque se encontrava em risco iminente de desabamento devido à sua péssima construção por uma empresa chinesa. A capital angolana, com mais de seis milhões de habitantes, continua a aguardar por um novo hospital público.
 A 20 de Outubro passado, o secretário do presidente da República para os Assuntos Sociais, Simão Helena, visitou o Hospital Provincial do Kwanza-Sul e o Hospital Municipal do Porto-Amboim, e constatou, segundo a Angop, que nenhum deles oferece “condições de atendimento a pacientes”.
No município do Lucapa, na província da Lunda-Norte, rica em diamantes, os mortos são injectados com gasolina: um método rudimentar de conservação, aplicado devido à falta de uma morgue. Improvisos desta natureza ocorrem um pouco por todo o país.
Como parte da sua política de saúde, o presidente procedeu a cortes de 14,5 porcento no orçamento do sector para este ano, por comparação com o ano de 2013. A ADRA e o Observatório Político e Social de Angola (OPSA), no seu mais recente relatório sobre o Orçamento Geral do Estado (OGE), assinalam que o governo gasta quatro vezes mais com a defesa, a segurança e a ordem pública do que com a saúde. Em termos comparativos, estas entidades referem que Moçambique, país com muito menos recursos, gasta mais de 20 porcento do seu orçamento em serviços de saúde, enquanto o OGE nacional dedica este ano apenas 4,3% ao sector.
 No que diz respeito ao emprego, à educação e à atenção à juventude, a propaganda do MPLA simplesmente desafia os jovens a responderem. Em Junho do ano passado, em entrevista à estação televisiva portuguesa SIC, José Eduardo dos Santos encorajou os jovens portugueses a emigrarem para Angola em busca de trabalho, uma vez que o país “tem grande falta de pessoal qualificado”. O presidente está no poder há 34 anos.
A ADRA e o OPSA fazem referência ao corte, no OGE de 2014, de 23,6 porcento do orçamento destinado à educação, por comparação com o ano passado. O Burundi e a Costa do Marfim, de acordo com o relatório acima mencionado, investem anualmente mais de 20 porcento do seu orçamento no sector da educação, enquanto Angola, para o corrente ano, gasta apenas 6,2 porcento.
“Como compreender que Angola continue a gastar na defesa, na segurança e na ordem pública quase três vezes mais do que gasta em educação? Que presente e futuro se pretende construir deste modo?”, interrogam as duas organizações.
Para justificar o saque levado a cabo pela família presidencial e por alguns generais e governantes, a propaganda do comité do MPLA fala em acesso legítimo à riqueza.
 Será legítimo o enriquecimento ilícito?
Nas saudações de fim de ano, o membro do Bureau Político do MPLA e governador do Namibe, Rui Falcão Pinto de Andrade, criticou alguns dirigentes do seu próprio partido no que se refere ao tema do acesso e da distribuição da riqueza nacional.
“A riqueza do país não pode definitivamente cingir-se a meia dúzia de pessoas, é preciso levar o bem-estar a todas as famílias da nossa nação, e este é um trabalho imperioso, é um trabalho que temos que fazer com seriedade e espírito de militante”, afirmou Rui Falcão Pinto de Andrade.
Portugal aparece na lista devido a investigações preliminares da justiça sobre suspeitas de branqueamento de capitais por parte de dirigentes angolanos, incluindo o vice-presidente Manuel Vicente. É em Portugal que a maioria dos predadores angolanos esconde e investe parte considerável do saque às riquezas nacionais.
“Só com Portugal as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada”, afirmou o presidente no seu discurso sobre o estado da Nação, em Outubro passado.
Não houve qualquer modificação nas relações diplomáticas e comerciais entre Angola e Portugal. O discurso presidencial é apenas um exercício de chantagem e de retórica política. A reacção serve também para disfarçar a ausência de uma política externa séria, coerente e benéfica para os angolanos. A política externa é ditada mais pelos interesses privados de “meia dúzia de pessoas” e pela rotina das relações internacionais. A propaganda, por sua vez, é reveladora de “inércia e do espírito de deixa-andar” do MPLA, posturas igualmente criticadas por Rui Falcão Pinto de Andrade. O que o presidente afirmou, é lei e toca a andar.
No entanto, o servilismo perante o regime angolano revelado pelo presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva, pelo ministro Rui Machete, por outros governantes e pela comunidade de portugueses em Angola não tem sido, ao que parece, suficiente para apaziguar os espíritos do Grande Líder.
Maka Angola

LISBOA: Portugal é o único culpado pela tensão das relações bilaterais com Angola

Portugal é o único responsável por tensão com Angola

Fonte: LUSA
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Portugal é o único responsável por tensão com Angola
As autoridades portuguesas foram "indiscutivelmente" as únicas responsáveis pela tensão que paira sobre as relações luso-angolanas, considerou o juiz-desembargador Rui Rangel, criticando a atuação do chefe da diplomacia e da Procuradora-geral da República.
Quando o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, disse, em entrevista à Rádio Nacional de Angola, que falara com a Procuradora-geral da República portuguesa, Joana Marques Vidal, a propósito dos casos judiciais envolvendo responsáveis angolanos e havia recebido "garantias de que nada estava a ser investigado", o que fez foi "violar o Direito, violar a lei, violar o princípio da separação de poderes", sentenciou o juiz luso-angolano, em declarações à Lusa, à margem de um congresso na Universidade Lusófona, em Lisboa.
"Se há matéria de investigação, investiguem, não pode é (...) um ministro, que provavelmente já está deslocado no seu tempo de governação, proferir as palavras que proferiu", criticou, responsabilizando Machete por "dar uma a imagem errada às autoridades angolanas".
O poder político "não manda" na justiça em Portugal, mas a Procuradoria-Geral da República também esteve mal no caso, por não ter feito os esclarecimentos devidos, na altura devida, considerou Rangel.
Joana Marques Vidal "não pode vir dizer que os processos foram arquivados e depois vem-se a verificar que já estavam arquivados na altura em que foram proferidas essas declarações", recordou.
Ao mesmo tempo, "o fundamento do arquivamento [dos processos] é uma coisa de bradar aos céus", considerou, referindo-se ao argumento de "não aumentar a tensão" nas relações entre Angola e Portugal. "Não pode ser desculpa nenhuma e isto é um fundamento não jurídico. A justiça não pode ter fundamentos políticos", afirmou.
"Fica a dúvida, se houve conversa ou se não houve conversa [entre Rui Machete e Joana Marques Vidal]. Se houve conversa, foi uma má conversa. (...) Quer o Governo português, na figura do ministro dos Negócios Estrangeiros, andou mal, quer a Procuradoria-Geral da República andou mal neste dossiê", resumiu.
Por seu lado, "as autoridades angolanas estiveram bem e nada fizeram", não podendo ser responsabilizadas por abrir "feridas" por sarar.
"O que estas relações não precisam é, de facto, destes incidentes", vincou, sublinhando que a parceria com Angola é "de extrema importância para Portugal, do ponto de vista empresarial, financeiro, exportação de emprego".
Claro que, assinalou, "o sol quando nasce é para todos" e os cidadãos angolanos, independentemente de exercerem funções de destaque, "também têm de ser investigados". Porém, importa avaliar "a dignidade" dos processos e não enveredar por "bagatelas jurídicas", aconselhou.
Outro problema é que "Portugal não consegue manter o segredo de justiça" e um nome "mancha-se num minuto, mas o erro é irreparável", lamentou.
Rui Rangel disse ainda que sabe que atualmente existem "pedras colocadas na engrenagem" das relações bilaterais, nomeadamente "algumas orientações no sentido de travar os investimentos portugueses" e "na obtenção da nacionalidade angolana".
Por exemplo, "Angola começa a abrir-se mais" para outros mercados, como o chinês e o brasileiro, e a impor "dificuldades" a empresas portuguesas instaladas no território.
"As coisas tiveram efeito e ainda não estão saradas" e "isso deve-se fundamentalmente às declarações do doutor Rui Machete, que deram uma imagem errada", resumiu, lamentando o "desfasamento entre a vida das empresa e dos cidadãos e a irresponsabilidade de quem dirige a vida dos países".
LUSA

MALANJE: Reduzido o abuso da prisão preventiva em Malanje, afirma governo provincial

Malanje: Redução no abuso de prisão preventiva

 Malanje - governador interino Manuel Campos
Malanje - governador interino Manuel Campos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: VOA-Isaías Soares
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
Os órgãos da administração da justiça em Malanje concluíram esta terça-feira que pouco mais de uma dezena de casos de excesso de prisão preventiva foram registados nas três unidades prisionais da região em 2013.

O facto foi revelado no termo da quarta reunião daquela instância judicial que dá conta da existência de 938 reclusos detidos, entre eles 639 condenados e 249 detidos, onde “580 na Comarca, 342 na Damba (município de Caculama) e 16 em Cacuso”.

“Constatou-se o facto de existirem no estabelecimento prisional da Comarca cinco reclusos à ordem do Tribunal Provincial de Malanje em excesso de prisão preventiva há mais de um ano”, pontualiza o documento.

A Procuradoria-Geral da República recebeu e despachou no ano transacto 505 processos crimes, com 745 réus presos, assim como instruiu 174 processos crimes, dos quais 57 com arguidos presos e a introdução em juízo 119 outros.

Em relação à sala civil e administrativa o referido órgão recebeu 15 processos, enquanto no espaço criado para os menores só entraram os casos do mesmo fórum.

Para o governador em exercício de Malanje, Manuel Campos que interveio na abertura do encontro, o sector da justiça deve estar cada vez mais disponível ao cidadão
.