sábado, 15 de fevereiro de 2014

LUANDA: Abel Chivukuvuku líder da CASA-CE revela ter sido ameaçado de morte pelo director do hospital do Chitembo

Abel Chivukuvuko revela ter sido ameaçado de morte pelo director do hospital do Chitembo

Líder da CASA-CE diz ter encaminhado o assunto aos órgãos de Justiça para que o cidadão acusado seja responsabilizado.
Abel Chivukuvuku num comício da CASA-CE em Luanda durante a campanha de 2012 (CASA-CE)Abel Chivukuvuku num comício da CASA-CE em Luanda durante a campanha de 2012 (CASA-CE)
TAMANHO DAS LETRAS 

O líder da CASA-CE Abel Chivukuvuku diz ter sido ameaçado de morte por um funcionário do Governo no município  do Chitembo, província do Bié,  na passada terça-feira.
Abel Civukuvuku, que está a efectuar visitas de constatação  em algumas regiões do Bié, disse à Voz da América que o  incidente ocorreu  quando tentava visitar o hospital  central  do Chitembo.
Chivukuvuku revela ter encaminhado o assunto aos órgãos de Justiça e manifestou o desejo de que o cidadão em causa seja responsabilizado pelas ameaças feitas.

O líder da CASA-CE está a realizar encontros com a população  do Bié e  a visitar instituições  públicas do sector social, nomeadamente escolas e hospitais, e deve regressar à capital  nos finais deste mês.

MAPUTO: Policia moçambicana apresenta sequestradores

Policia moçambicana apresenta sequestradores

Dezenas da familiares de empresários têm fugido de Moçambique por temerem sequestros.


TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: Voanews/William Mapote
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
A Polícia moçambicana apresentou esta sexta-feira, 14,  oito indivíduos detidos relacionados com a onda de raptos que há mais de dois anos tem marcado o país

A quadrilha é considerada pelas autoridades policiais como sendo uma das mais perigosas e foi responsável por cerca de quatro sequestros, envolvendo crianças menores de 10 anos, que renderam ao grupo pelo menos 11 milhões de meticais, o equivalente a cerca de 360 mil dólares.

Numa accão concertada, os oito elementos da quadrilha negaram dar qualquer informação à imprensa, remetendo os jornalistas aos autos policiais, que não foram disponibilizados.

A onda de sequestros e a tensão político militar que tem resulatado em confrontos armados entre as forças governamentais e homens armados da Renamo os grandes factores da instabilidade de Moçambique.

Enquanto os confrontos militares já resultaram em dezenas de mortes desde o princício do ano passado, outras dezenas de cidadãos já passaram pelo cativeiro de sequestradores, cujos mandantes continuam por descobrir.

Uma das repercursões da onda de sequestro é o éxodo de dezenas de familiares de empresários de origem asiática baseados em Moçambique, para países como a África do Sul, para se esconderem da acção dos raptores.

MAPUTO: Renamo pede novo adiamento do recenceamento eleitoral marcado para sábado

Renamo pede novo adiamento do recenseamento eleitoral marcado para sábado

Fonte do Secretariado Técnico Eleitoral disse à VOA que o recenseamento eleitoral inicia-se este sábado, 15, apesar da solicitação do partido da oposição ao governo.
Afonso Dhlakama, presidente da Renamo
Afonso Dhlakama, presidente da RenamoFonte: Voanews/Simião PongoaneDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
TAMANHO DAS LETRAS 
O Governo e a Renamo terminaram com sucesso a discussão do pacote eleitoral que encalhou o diálogo num mar de impasses durante cerca de 10meses. Mas no final da sessão, o chefe da equipa da Renamo Saimone Macuiane fez mais um pedido de adiamento do recenseamento eleitoral que deve começar esta sábado, 15.

Este é o segundo pedido, depois do primeiro ter sido aceite pelo governo, dando 15 dias à Renamo.

O governo ainda não respondeu ao novo pedido de adiamento. Entretanto, dois analistas políticos ouvidos pela VOA consideram que não há necessidade de um novo adiamento porque alguns dirigentes provinciais da Renamo já disseram que o seu partido está preparado para o processo.

O professor Rajendra de Sousa considera que hoje com a rede da telefonia móvel que cobre quase todo o Pais é fácil dar orientações para os membros da Renamo participarem no processo de recenseamento eleitoral.

Filmão Suaze também considera que não há motivos para mais um adiamento., depois do primeiro que criou problemas no calendário do STAE.

Uma fonte do Secretario Técnico de Administração Eleitoral disse a VOA em Maputo que o o recenseamento eleitoral vai mesmo começar este sábado, 15, e terá a duração de  75 dias.

As autoridades esperam recensear pouco mais de 9 milhões e 100 mil  eleitores.

No processo similar registado no ano passado nas 53 cidades e vilas municipais foram recenseados pouco mais de três milhões e 500 mil eleitores.

Agora nesses locais haverá apenas uma actualização.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

LUANDA: General Leopoldino do Nascimento: Novo Bilionário Angolano

General Leopoldino do Nascimento: O Novo Bilionário Angolano
Fonte:  Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
 14 de Fevereiro, 2014
O general Leopoldino Fragoso do Nascimento é a segunda figura angolana, com uma fortuna devidamente identificada e em seu nome, acima de um bilião de dólares (mil milhões). Isabel dos Santos é a primeira e continua a ser a única angolana que consta da lista de bilionários da Forbes, com uma fortuna avaliada em mais de US $3 biliões. Consultor do chefe do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do presidente da República, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento é bem conhecido em Angola como delfim e testa-de-ferro do presidente José Eduardo dos Santos.

Segundo investigação do jornalista Michael Weiss, publicada ontem, 13 de Fevereiro, pela revista norte-americana Foreign Policy, só a participação societária do general Dino na multinacional Puma Energy International, de 15 por cento, confere-lhe uma fortuna de US $750 milhões. A Puma Energy é uma subsidiária da multinacional suíca Trafigura, considerada como o terceiro maior negociante privado de petróleo e metais, a nível mundial.

Weiss revelou ainda que em 2010 o general pagou US $213 milhões pela aquisição de 18.75 por cento do capital da Puma Energy, que está avaliada em US $5 biliões. No entanto, em 2011, as acções do general baixaram para 15 por cento, segundo documentos a que teve acesso.

Nos últimos anos, de acordo com a investigação, a Trafigura tem “cultivado interesses comerciais lucrativos em Angola e tem adquirido acções em pelo menos sete empresas diferentes, desde o imobiliário ao transporte marítimo de carga”.

No sector dos petróleos, a Trafigura controla actualmente a importação de derivados de petróleo para Angola, assim como detém o monopólio da distribuição de derivados de petróleo. As suas bombas de combustível Pumangol têm registado uma expansão meteórica e, em breve, deverão suplantar a rede da Sonangol.

As relações entre a Trafigura e Angola não envolvem apenas o general Dino, mas são extensivas ao triunvirato da presidência, que tem como membros mais influentes o vice-presidente da República, Manuel Vicente, e o general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”.

No artigo da Foreign Policy, a Trafigura defende o general Dino como um dos maiores empresários angolanos e alega que o mesmo não desempenha qualquer cargo oficial no aparelho de Estado.

Em resposta, o responsável do Maka Angola, Rafael Marques de Morais, nota que em 2010 o general Dino, então chefe de comunicações do presidente, assumiu novas funções como consultor do general Kopelipa. Oficialmente, continua a exercer as mesmas funções, que fazem dele um funcionário público. Em Angola, segundo a Lei da Probidade, os funcionários públicos não podem acumular funções públicas e privadas, de carácter comercial e lucrativo, nem realizar negócios privados com o Estado, para enriquecimento pessoal.

A Sonangol Holdings é sócia do general na Puma Energy. Em 2011, de acordo com o Financial Times, a Sonangol pagou US $500 milhões por 10 por cento das acções, obtendo uma participação total de 30 por cento. Ao todo, o regime angolano detém 45 por cento da Puma Energy.

“Onde é que o general arranjou os US $213 milhões para investir?” – é esta a questão central apresentada pelo jornalista Michael Weiss.

Para além de ser o único nome listado como proprietário da Cochan Bahamas, empresa usada na compra de acções da Puma Energy, o general Dino também detém 50 por cento da DTS Holdings, outra subsidiária da Trafigura, cuja refinaria de petróleo valia, em 2011, mais de US $3.3 biliões, segundo a Foreign Policy.

Em Angola, com participações societárias qualificadas na UNITEL, na Biocom, na rede de supermercados Kero, no grupo Medianova (detentora da TV Zimbo, semanário O País, etc.), o general Dino ultrapassa largamente a fasquia de um bilião de dólares.

Com o seu percurso de general de gabinete, Leopoldino Fragoso do Nascimento é, certamente, o mais privilegiado dos oficiais das Forças Armadas Angolanas nos esquemas de corrupção e saque do património público, apenas superado pelo seu chefe e sócio, o general Kopelipa, que se tornou na figura mais poderosa de Angola, logo depois de José Eduardo dos Santos.

Grande parte dos US $114 biliões do Produto Interno Bruto de Angola – realça o artigo – desaparece dos cofres do Estado ou vai parar directamente aos bolsos dos governantes.

Como constata Michael Weiss, “os regimes revolucionários comunistas têm o estranho hábito de se transformarem em corruptos praticantes do capitalismo selvagem, e Angola – com as suas grandes reservas de petróleo e profusão de bilionários – tem provado não ser excepção”.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PRETÓRIA: Morreu Mendes de Carvalho

Morreu Mendes de Carvalho


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Pretória – Morreu, aos 89 anos, por voltas das 8 horas da manhã desta quinta-feira, 13, na clínica Girrasol, em Luanda, o político e escritor Agostinho André Mendes de Carvalho, vítima de doença prolongada. O então ministro da Saúde se encontrava há mais de três meses em coma, devido a uma forte queda que sofreu em sua residência.

Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
13.02.2014O Club-K sabe que,ainda em vida, o nacionalista recomendou aos seus familiares que fosse sepultado na sua terra natal, numa campa familiar, em Calomboloca, município de Icolo e Bengo, onde há poucos anos tivera construído uma residência para o efeito.De salientar que o histórico do MPLA foi inicialmente evacuado para África do Sul, onde ficou internado no "Kloof Hospital" cerca de três meses.
Logo após a quadra natalícia, um dos filhos, o almirante André Gaspar Mendes de Carvalho “Miau”, que esteve a lhe acompanhar durante a estadia em terras de Mandela, decidiu, após sugestão dos médicos, levar o veterano político de volta a Luanda.

Ainda na África do Sul, o nacionalista Mendes de Carvalho foi visitado pelo líder da coligação CASA-CE, Abel Chivukuvuku, num gesto de solidariedade e apresso.

Sob o pseudónimo literário de Uanhenga Xitu, Mendes de Carvalho publicou várias obras literárias (romances e crónicas) dentre os quais “Mestre ta moda” e “O Ministro”. A par isso foi enfermeiro durante muitos anos. Também cursou Ciências Políticas na Alemanha.

Em 1959, foi preso e considerado participante no “Processo dos 50”.  Foi enviado para a cadeia de Tarrafal, onde permaneceu cerca de oito anos. Após a independência, foi membro do Conselho da Revolução, Comissário (Governador) da Província de Luanda, Ministro da Saúde de Angola e embaixador de Angola na República da Polónia.
O antigo deputado na Assembleia Nacional pela bancada do MPLA foi uma das figuras mais respeitada, nos bastidores do seu partido, pela sua forma frontal de colocar os factos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

LUANDA: Policia Nacional visita instalações da radio despertar








Polícia Nacional visita Instalações da Rádio Despertar
Fonte: www.unitaangola.org
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
12.02.2014
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Uma delegação do Comando Provincial da Polícia Nacional de Luanda, visitou nesta quinta- feira, 12 de Fevereiro de 2014, as instalações da Rádio Despertar.

A delegação da Polícia Nacional dirigida pela Intendente e chefe de Gabinete de Comunicação e Imagem do Comando de Luanda, Engrácia Costa, visita a Rádio Despertar um dia depois desta estação emissora ter divulgado a morte de um jovem roboteiro no mercado do bombo, na zona da Estalagem em Viana, morto por um agente da Polícia Nacional destacado na esquadra policial do 14.

Engrácia que falava aos microfones da Comercial Despertar no final do encontro que manteve com o Director- Geral da Rádio, Emanuel Malaquias, disse que a sua visita enquadra-se no âmbito da estratégia de estreitamento de relações com os órgãos de comunicação social.

A Intendente, disse ainda ter gostado da visita “ gostamos da visita, e saímos daqui com uma boa impressão”, rematou. 
www.unitaangola.org

BANGKOK: Imagens da princesa da Tailândia consideradas de apoio á oposição

Imagens de princesa da Tailândia consideradas de apoio à oposição

Família real parece cada vez mais dividida na crise política – príncipe herdeiro é próximo do Governo.
Manifestantes da oposição congratularam-se com o que foi percebido como um apoio da mais jovem princesa da Tailândia
 NIR ELIAS/REUTERS
O Rei Bhumibol é o garante de unidade da Tailândia e todos têm medo do que poderá acontecer quando o monarca, de 86 anos e saúde frágil, morrer. A crise política que começou em Novembro exacerbou esse medo, mas o papel da monarquia é pouco discutido.
Nesta crise, os apelos à calma feitos pelo monarca não tiveram, para já, grande sucesso. Morreu uma dezena de pessoas e mais de 600 ficaram feridas em confrontos nas manifestações de contestação ao Governo. “O rei está frágil, o palácio não parece estar unido, e alguns membros da realeza parecem estar a alinhar abertamente com os manifestantes anti-governo”, disse à revista Time David Streuckfuss, um académico a viver na Tailândia.
 
A mais fortes atitude interpretadas como uma tomada de posição foi a publicação, pela princesa Chulabhorn Mahidol, a filha mais nova do Rei Bhumibol, de fotografias suas numa rede social. As fotografias mostram a princesa com fitas da cor da bandeira da Tailândia no cabelo e com uma pulseira com azul, branco e vermelho. As cores da bandeira têm sido usadas pelo movimento de oposição ao Governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, e o seu uso pela princesa foi interpretado por analistas como um sinal de apoio à oposição.
 
“Foi visto como uma declaração de guerra”, disse um analista político próximo do Governo ao diário britânico The Independent. “Ela quis mostrar que estava do lado da oposição”, concordou o professor Patrick Jory, da Universidade de Queensland, Austrália.
 
Há quem defenda que a crise política no país tem, entre várias outras causas, um factor de intriga palaciana: a luta pela sucessão. São especulações, porque tudo o que diz respeito à sucessão não é falado abertamente na Tailândia, tanto pela reverência ao rei como pelas leis de crime de lesa-majestade. A revista Economist, por exemplo, já viu negada a distribuição na Tailândia por ter publicado artigos que discutiam questões reais e a sucessão do rei.
 
O príncipe herdeiro, Maha Chakri Sirindhorn, é visto com desconfiança pela população, que não vê com bons olhos o seu estilo de playboy e seu gosto pelo luxo – muitos preocupam-se também com a proximidade entre este e o antigo primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck Shinawatra. Segundo a oposição, é Thaksim quem controla de facto o Governo desde o exílio em que se encontra depois de ter sido acusado por corrupção – a contestação actual começou aliás por ser um protesto contra uma lei de amnistia que permitiria o regresso de Thaksim, lei que foi entretanto retirada.
 
Muitos dentro do palácio preferiam que fosse a princesa Maha Chakri Sirindhorn a suceder ao rei, e a princesa que publicou as imagens será desta facção.
 
“As velhas elites nunca se preocuparam com a democracia”, diz Andrew MacGregor Marshall, jornalista e autor de um livro sobre a crise na Tailândia prestes a ser publicado.  O Parlamento tem o papel de aprovar a sucessão, assim, a facção que dominar o Parlamento pode ter uma hipótese de ganhar a batalha pelo trono que, para além do poder, envolve um património de mais de 21 mil milhões de euros, segundo uma estimativa da revista Forbes.
 
Numa altura em que o tribunal constitucional decretou que não houve irregularidades nas eleições legislativas realizadas no início de Fevereiro – esperando-se uma derrota para a oposição – o gesto da princesa foi saudado por manifestantes da oposição.