quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

LUANDA: O Preso Politico Angolano Luaty Beirão Pediu Ontem A Reforma do Presidente da Republica , No poder a 36 anos ininterruptos.

Luaty Beirão Pede a Reforma do Presidente em Tribunal

Fonte: LUSA 01/12.20152015
Luaty Beirão, entre os co-arguidos, durante uma das audiências de julgamento.
O rapper e activista Luaty Beirão, um dos 17 arguidos que estão a ser julgados em Luanda acusados de prepararem uma rebelião, reafirmou hoje que Angola é uma "pseudodemocracia" e voltou a apelar à saída do Presidente.
Aquele activista foi o sétimo dos réus a ser ouvido em julgamento, em 12 sessões já realizadas na 14.ª Secção do Tribunal Provincial de Luanda, em Benfica, com várias perguntas colocadas pelo juiz presidente Januário José Domingos, prosseguindo a sua audição durante o dia de quarta-feira.
Perante o tribunal, Luaty Beirão negou hoje que as reuniões que o grupo de activistas realizava desde Maio até à altura da detenção, em junho, se destinassem a promover acções violentas para a destituição do Presidente, sendo antes uma discussão "meramente académica" em torno de um livro e recusando ter qualquer agenda política pessoal neste caso.
Ainda assim, e criticando a "pseudodemocracia" que afirmou ser Angola, Luaty Beirão voltou a defender, a título pessoal e tal como o faz publicamente em vários protestos desde 2011, a demissão do Presidente José Eduardo dos Santos, que confirmou ser o "ditador" várias vezes referido nos livros e escutas apresentadas pela acusação.
"Já deu o suficiente à nação", apontou o músico e activista, sugerindo a sua aposentação, tendo em conta os 36 anos que leva nas funções de Presidente de Angola.
Este processo envolve 17 pessoas, incluindo duas jovens em liberdade provisória, todas acusadas, entre outros crimes menores, da coautoria material de um crime de actos preparatórios para uma rebelião e para um atentado contra o Presidente de Angola, no âmbito - segundo a acusação - de um curso de formação para activistas, que decorria em Luanda desde Maio.
O julgamento decorre sem a presença de jornalistas na sala de audiências, acesso que só foi permitido no primeiro dia, a 16 de Novembro, e novamente na conclusão, nas alegações finais e leitura da decisão pelo tribunal.
Em alternativa, foi montada nos últimos dias um outro espaço dentro do edifício do tribunal, no qual os jornalistas podem assistir ao que se passa na sala de audiências através de uma televisão, mas sem se fazerem acompanhar de qualquer equipamento eletrónico.
Em declarações à Lusa no arranque do julgamento, Luaty Beirão - um dos 15 em prisão preventiva desde Junho - afirmou que a decisão sobre este caso está nas mãos do Presidente José Eduardo dos Santos.
"Vai acontecer o que o José Eduardo [Presidente] decidir. Tudo aqui é um teatro, a gente conhece e sabe bem como funciona [o julgamento]. Por mais argumentos que se esgrimam aqui e por mais que fique difícil de provar esta fantochada, se assim se decidir seremos condenados. E nós estamos mentalizados para a condenação", disse.
Em protesto contra o que afirmava ser o excesso de prisão preventiva, chegou a promover entre Setembro e Outubro uma greve de fome de 36 dias, que obrigou à sua transferência para uma clínica privada de Luanda.
Sobre Luaty Beirão, a acusação do Ministério Público diz que o activista "confirmou nas suas respostas" que os encontros que este grupo organizava, aos sábados, em Luanda, visavam "a preparação de realização de acções para a destituição do Presidente da República e do seu Governo, ao que se seguiria a criação de um Governo de transição", recorrendo para tal a manifestações e com barricadas nas ruas.
Segundo a acusação, os activistas reuniam-se aos sábados, em Luanda, para discutir as estratégias e ensinamentos da obra "Ferramentas para destruir o ditador e evitar uma nova ditadura, filosofia da libertação para Angola", do professor universitário Domingos da Cruz - um dos arguidos detidos -, adaptado do livro "From Dictatorship to Democracy", do norte-americano Gene Sharp.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

LUANDA: OGE 2016: O Orçamento da Repressão - Por Rui Verde doutor em Direito

OGE 2016: O Orçamento da Repressão

Fonte: Maka angola/Rui Verde1 de Dezembro de 2015
Soldados das FAA demonstram a sua preparação combativa.

Desenganem-se os que pensam que o Orçamento Geral de Estado é um documento técnico feito por uns sábios economistas, que reflecte necessidades técnicas. Não é.
Um Orçamento Geral de Estado é um documento político que traduz em números as opções políticas do poder executivo. É, aliás, o documento político mais importante em cada ano.
Nessa medida, o que traduz politicamente o OGE de Angola para 2016? Uma simples palavra: repressão.
A opção política do OGE de 2016 é simples e está vertida nos respectivos números. A política do OGE de 2016 é a política da repressão. Só isso explica que a fatia dedicada à defesa, segurança e ordem aumente 8,9%, enquanto a parte respeitante a despesas sociais diminui cerca de 2%. A verdade é que, quando o povo sofre uma intensa crise económica, o Governo não se preocupa com os apoios sociais: preocupa-se com a repressão. Apenas assim é possível justificar que os ministérios com a maior dotação orçamental sejam a Defesa e o Interior, com 500 mil milhões de Kz e 366 mil Kz, respectivamente, e só depois surja a Saúde. E, mesmo depois de a princesa-filha Isabel dos Santos dar a sua entrevista à BBC e dizer que o principal desafio com que se depara Angola é a educação, o orçamento da Educação desce em termos relativos, na distribuição de recursos pelos vários sectores, subindo apenas 1% em relação ao ano transacto. Em resumo, não há qualquer investimento real na educação.
Simultaneamente, as despesas com a Justiça também sofrem um decréscimo, nesse caso através de um corte efectivo. Não há democracia se a justiça não funcionar. Não há liberdade se a justiça não funcionar.
Olhando para os números, vê-se claramente o que pensa o Governo: o principal objectivo é manter o poder à força, o povo é irrelevante e a justiça deve ser acantonada e depauperada, para não ter qualquer veleidade. É impressionante o modo como uns números aparentemente inócuos traduzem, na verdade, uma política assente na repressão.
E, no entanto, até mesmo estas dotações são enganadoras. Veja-se o caso da Defesa: um soldado das FAA ganha 22 000 Kz, menos de 100 dólares ao câmbio actual. Como é que tal é compaginável com o imenso orçamento da Defesa? Alguma explicação terá de existir para que os soldados ganhem menos do que os seguranças privados que guardam os bancos e do que as empregadas domésticas dos altos oficiais do exército. Ora, a estabilidade que um generoso orçamento para a Defesa sugere é enganadora. Este pagamento miserável aos soldados, que os coloca quase ao nível de escravos, não assegura qualquer modernização ou avanço das Forças Armadas.
E tem de colocar-se a seguinte questão: o governo, que tem medo de tudo, não tem medo de que estes soldados, sem logística adequada ou equipamento, sejam um foco de rebelião? É que a divisão nas FAA acentua-se numa perspectiva classista: os generais têm tudo; os soldados não têm nada.
A redução orçamental na Justiça coloca grandes perplexidades. Este decréscimo revela o quê sobre os magistrados? Ultimamente, o ministro da Justiça, Rui Mangueira, tem desempenhado o papel de ministro das Relações Exteriores, defendendo, nas suas viagens ao exterior, a política torcionária do regime, ao invés de zelar pelo interesse da Justiça. Os magistrados parecem contentar-se com privilégios pessoais, como automóveis e casas, remetendo-se a um silêncio tumular acerca das condições de trabalho a que estão sujeitos. Será por isso que se escolhem juízes com fraca preparação técnica, quando há muitos e competentes juízes em Angola, que, no entanto, preferem manter-se à parte? O posto de magistrado depende mais da lealdade ao regime do que da competência? É evidente que a diminuição das condições financeiras para o exercício da Justiça tem duas consequências óbvias: só os piores vão escolher esta área, rapidamente perdendo qualquer independência, porque esta começa sempre nas condições financeiras.
Em termos técnicos, há outras questões levantadas por este orçamento: a sua formulação e execução continuam a ser muito opacas, e o peso das verbas atribuídas às diferentes entidades e os subsídios previstos fazem adivinhar que prosseguirão, mais ou menos descaradamente, os fenómenos de tunneling, i.e., de fazer sair dinheiro do sector público para o privado.
Ao nível das receitas previstas, há uma projecção de aumento das receitas fiscais não petrolíferas na ordem dos 28,2%. Este número é fantasioso. É verdade que a Administração Geral Tributária tem um presidente considerado muito competente e que adoptou um modelo de organização inovador, dotando-se de poderes mais flexíveis do que por exemplo, a sua congénere portuguesa. Mas daí a aumentar as receitas fiscais em quase 30% vai um longo caminho. Aliás, nem se compreende como é que, numa situação de abrandamento económico, os rendimentos provenientes de impostos aumentam. Portanto, ao nível das receitas, o orçamento não é credível. Mais uma vez, tudo dependerá do comportamento do preço do petróleo. Se este subir, poderemos assistir a uma execução orçamental tranquila; contudo, se este se mantiver ao nível presente, será o caos. Não haverá dinheiro, na realidade.
Em suma, estamos perante um orçamento politicamente repressivo e economicamente fictício.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

LUANDA: Angolanos Escolheram Perder o Medo de Confrontar o Ditador - Por Raul Diniz

ANGOLANOS ESCOLHERAM PERDER O MEDO DE CONFRONTAR O DITADOR
A regra base da democracia não é assassinar jovens quadros promissores, como aconteceu com o jovem engenheiro Hildeberto Ganga assassinado a tiro nas proximidades da cintura do campo dos coqueiros!

 A SOCIEDADE NÃO CONSEGUE SUPORTAR MAIS E NÃO VÊ COM BONS OLHOS A CONTINUIDADE DO DITADOR NO PODER
Fonte: club-k.net/Raul Diniz
30/12/2015
O despotismo, o nepotismo, a corrupção, as perseguições e prisões arbitrárias e os constantes assassinatos do povo pacifico, ajudaram a fragmentar o regime do ditador JES, porém essas manigâncias provocaram um efeito contrario não esperado pelo regime. Ao invés de levar o povo a temer o todo poderoso senhor das trevas, o povo atingiu o êxtase, e decidiu enfrentar o medonho ditador e o seu patrono.
ENTRE E A DUVIDA E A INCERTEZA, A VERDADE É O ÚNICO SOLO A SER PISADO.
Em Angola existem muitas pessoas que se sentem muito acima dos demais cidadãos, essas interpostas pessoas chegam mesmo a sentirem-se comodamente como invulgares seres imortais. Os angolanos, porém como pessoas normais e por isso mesmo mortais têm uma única certeza, que o cemitério está cheio desse tipo de inusitados imortais.
O que todo angolano tem observado anos a fio, é assistir a instituição presidência da republica na pessoa do seu presidente vitalício, orquestrar estratégias de modo a intimidar a população utilizando para o efeito os derivados de um exercito tornado privado de nome (UGP) unidade de guarda pessoal do presidente.
QUANTOS TÊM AINDA MEDO DO LOBISOMEM ASSASSINO DO ANGOLANO INDEFESO?
Com esse exercito composto de cerca de um efetivo exagerado de 35 mil temerosos soldados, o presidente tem amedrontado a população com esse excessivo exercito pessoal atiçando-o contra aqueles que se manifestam contra a sua permanência no poder que dura já 36 malditas primaveras.
Além desse exercito, a UGP, usurpar ilegalmente o dever da policia nacional de assegurar a segurança da sociedade, torna-se evidente que o exercito particular extra (FAA) forças armadas angolanas substitui igualmente o exercito legalmente constituído para defender as fronteiras de Angola. Por fim a UGP já trucidou dezenas de vidas angolanas, sem que a instituição da presidência da república e/ou a vida do presidente estivessem alguma vez em perigo.
EXISTE UM DITADO ANTIGO, QUE JES NUNCA GOSTOU DE OUVIR, QUE É O SEGUINTE: EM QUESTÃO DE PODER, NÃO HÁ MELHOR DETERGENTE QUE Á VERDADE EXPOSTA A LUZ DO SOL.
José Eduardo dos santos é uma pessoa perigosíssima, mesmo tendo plena consciência do abismo que o circunda, ele corre precipitando-se na sua direção. Pior de tudo é ele conscientemente arrastar para esse previsível suicídio toda sua família e companheiros de rooting com ele.
 Existe um ditado antigo, que nós que convivemos de perto com JES, sabemos que ele nunca gostou de ouvir. O ditado diz o seguinte: Em questão de poder, não há melhor detergente que á verdade exposta à luz do sol. E hoje é mais do que evidente que somente a verdade e um pedido sincero de perdão livraria JES do inferno que se aproxima a passos largos e rápidos.
QUANTO AO POVO, A MUITO DEIXOU DE TEMER O TEMPLÁRIO INFERNAL E AUTOR CONFESSO DA SUA DESGRAÇA.
Raul Diniz

domingo, 29 de novembro de 2015

LUANDA: O Direito dos Falsos Comediantes - Por Rui Verde, Doutor em Direito

O Direito dos Falsos Comediantes

Fonte Makaangola/Rui Verde, doutor em Direito 29 de Novembro de 2015
Tribunal Provincial de Luanda ou Teatro Político de Luanda? Eis a questão da justiça.
É verdade que a História já absolveu os 17 activistas angolanos pelos putativos crimes que lhes foram imputados absurdamente pelo Ministério Público do seu país.
No entanto, o julgamento decorre numa impressionante modorra, com o fito de adormecer a opiniões pública: só assim se justifica o episódio rocambolesco de proceder à leitura integral do livro de Domingos Cruz em plena audiência. É certo que as provas, inclusive as documentais, têm de ser apresentadas e discutidas em audiência de julgamento, e não nos calabouços das polícias. Contudo, uma coisa é apresentar o livro, discutir e questionar algumas passagens, ou testá-lo com interpretações contraditórias, outra coisa muito diferente é ler o livro completo. Esta estratégia não tem outro intuito além de desgastar as audiências públicas.
Mas, se tal procedimento é discutível, é inadmissível o facto de o julgamento continuar a decorrer à porta fechada. Faz parte do conceito de julgamento justo contido no artigo 72.º da CRA a existência de uma audiência pública de julgamento. Esse é um facto indubitável. Também o Código do Processo Penal angolano assegura, no seu artigo 407.º, que a audiência de julgamento é pública, a não ser que o juiz entenda que a abertura é susceptível de ofender o interesse, a moral ou a ordem pública. Apenas e só estes aspectos podem ser invocados para que as audiências decorram à porta fechada. E não basta tomar essa decisão com base em tal argumento abstracto: é preciso explicar concretamente e fundamentar de forma muito clara os motivos do secretismo. Estranhamente, todavia, parece que a justificação para fazer o julgamento em segredo é a falta de espaço… Parece-nos que isto não constitui justificação alguma, mas somente uma manobra de diversão.
Em resumo: se o julgamento dos 17 continuar a realizar-se à porta fechada, não estamos perante um julgamento, mas perante uma peça de teatro representada tristemente para um punhado de convidados especiais.
Este julgamento, tal como outros julgamentos que têm ocorrido em Angola, este ano, envolvendo casos e presos políticos (como Marcos Mavungo ou Rafael Marques), não são julgamentos de Direito, mas sim réplicas mal-amanhadas dos ensinamentos marxistas e soviéticos, segundo os quais o juiz não era mais do que um representante da classe dominante e que, por isso, se limitava a aplicar os desejos e as vontades desta. É então premente levantar a questão: estes juízes angolanos tão deferentes com o poder terão estudado na União Soviética ou em Cuba, ou apenas se orgulham de ser sipaios do poder, tão enviesados se revelam na sua interpretação do direito?
Também por estes dias foi anunciada nova decisão relativamente a um pedido de habeas corpus dos 15 activistas detidos. O habeas corpus está consagrado na CRA, no artigo 68.º. O Tribunal Supremo considera que não estão ultrapassados os prazos previstos no artigo 25.º da Lei da Prisão Preventiva, porque não é admissível a liberdade provisória nos termos do artigo 10.º, n.º 3, c) do mesmo normativo. Ou seja, existe “em razão da natureza e circunstâncias do crime ou da personalidade do delinquente, fundado receio de perturbação da ordem pública ou de continuação das actividades criminosas”. E, por esta razão, não pode ser concedida liberdade provisória, e os prazos da prisão preventiva podem, de resto, ser prorrogados.
Ora, assim sendo, o Tribunal Supremo peca em duas questões. Por um lado, na questão da perigosidade dos presos. Nenhum dos referidos presos desenvolveu qualquer actividade perigosa, não pegou em armas, não disparou, não bateu, não matou. Por outro lado, dois continuam em liberdade (e muito correctamente), e não há qualquer indicação de que estejam a desenvolver algum tipo de actividade perigosa. O conceito de perigosidade é abstracto, e por isso tem de ser concretizado. O Tribunal, quando o evoca, tem de especificar em que é que se baseia e fundamentar por que razão está convicto do perigo efectivo.
Em Direito, não bastam palavras ocas. Em ditadura, sim. Em ditadura, a força sobrepõe-se à lei.
Além disso, o Tribunal tem de analisar a situação de cada um dos presos, uma a uma. Não pode decidir por atacado, uma vez que a lei individualiza, naturalmente, a responsabilidade criminal.
Nestes termos, não se verificam as condições para invocar a existência de impedimentos à liberdade provisória, e por isso os prazos admissíveis de prisão preventiva já foram largamente ultrapassados.
Contudo, já se percebeu que, em termos de julgamentos e processos criminais, Luanda se está a transformar na Moscóvia tropical. A farsa está na ordem do dia, e os juízes e procuradores são uns falsos comediantes. São aprendizes de feiticeiros.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

LUANDA: Universitária Arlete Ganga Escreve ao Presidente da República Que a Polícia Mentiu Sobre a Norte do irmão Assassinado a Tiro Pela Guarda Presidencia


Universitária escreve Ao PR lembrando that Polícia mentiu Sobre Assassinato de Seu Irmão



Luanda   - A Sua Excelência, o Presidente da República José Eduardo dos Santos,
Fonte: Maka Angola
26/11/2015
Uns São lançados AOS jacarés, Outros São Presos e espancados. Onde vai Chegar a Repressão?
Ganga foi morto Às Mãos da SUA Unidade de Segurança Presidencial. A Polícia Nacional emitiu comunicado hum, não Seguinte dia, um defensor o assassínio do meu Irmão, nos seguintes Termos:
"O Comando Geral da Polícia Nacional informa igualmente that na madrugada do Dia 23, das POR Volta 01h30, registou-se uma violação do perímetro de Segurança do Palácio Presidencial, na Rua do Povo, Por Um grupo da CASA-CE Composto POR Oito Elementos , Que foi detido when procedia à afixação indevida de Cartazes de propaganda subversiva de carácter ofensivo e injurioso Ao Estado e AOS SEUS Dirigentes, tendão OS mesmos Sido prontamente neutralizados Por uma patrulha da Guarnição do Palácio Presidencial, resultado na SUA Detenção.
EntreTanto, Durante a Transferência do referido Grupo para o Comando da USP [Unidade de Segurança Presidencial], um Fim de Ser Presente Ao Oficial de Serviço, that OS encaminharia Pará uma Polícia Nacional, um dos Elementos do grupo, de Nome Manuel Hilberto de Carvalho Ganga, incitado Pelos SEUS companheiros, intentou uma fuga, saltando da viatura. Em reacção, um efectivo da Guarnição fez hum disparo, atingindo o infeliz, Que Veio posteriormente a falecer no Hospital Maria Pia / Josina Machel, NÃO obstante um Pronta Assistência Médica Que LHE foi prestada. "
ISSO NÃO É Verdade, o Ganga NÃO estava um colar Cartazes Subversivos, NEM fugiu. Há Testemunhas, há Provas. O soldado that terá disparado ESTÁ A SER Julgado. Vamos Deixar o Julgamento Seguir o Seu Curso.
Cartazes OS estavam um NAS Ser colados paredes do Estádio dos Coqueiros, Que Não É na Rua do Povo, um PEDIR Justiça PARA O Caso Cassule e Kamulingue. A Inscrição dos Cartazes simples era, com fotos dos malogrados: "Povo angolano, Justiça ja", "Quem é o Verdadeiro assassino?".
 Mas Mais Importante fazer that A Mão Que DISPARA, é Quem LHE Põe uma arma na Mão e Da Ordens. O clima de medo e Repressão cria estas Situações. Quem Mandou o soldado disparar, Quem é Responsável cabelo Comando Político?
Sera que a Política Que Vossa Excelência segue Que Tem sangue NAS Mãos? Quem ordenou Ao Comando-Geral da Polícia Nacional para mentir à Nação de forma Tão Descarada e reprimir o funeral do meu Irmão?
Uns apanham tiros nas Costas, Outros São lançados AOS Crocodilos, Outros São arbitrariamente Presos e espancados na Prisão. Que Pais e este?
23 de Novembro de 2015, passaram Dois ano da morte do meu Irmão Ganga. Os Meus pais sofrem, o Estado se preocupou com NEM ELES. Perdido hum Ganha-pão, nada se oferece. O povo de Angola Precisa de paz e pão. Vossa Excelência fez nada Pelos Pais do morto Pela SUA guarda. Há Uma Dívida da Nação parágrafo com enguias.
23 de Novembro de 2015, E Vossa Excelência altura de aplicar o Estado de Direito.
Ganga Morreu com hum tiro nas Costas. Um NÃO DEVE guarda presidencial matar à traição com tiros nas Costas. A guarda presidencial Só desen matar em RESPOSTA proporcional a agressão uma, EM GERAL em legítima Defesa. Onde Está a proporcionalidade? Onde Está a legítima Defesa? MESMO Que o Ganga fosse um fugir- O Que NÃO fez- OS tiros deviam Ser Pará como Pernas. Quem Ensina OS soldados a disparar ASSIM? De Quem é a culpa Máxima POR Estes comportamentos?
Dizem Que o Ganga estava há perímetro fazer presidencial Palacio. De: Não estava, estava NAS imediações do Estádio dos Coqueiros. Agora Já desdizem O Que disseram.
Excelência, repito.
O Ganga E morto com tiros nas Costas, indefeso. Outros São lançados AOS jacarés, Outros São Presos e espancados. Onde vai Chegar a Repressão?
Eu Como Irma fazer Ganga, quero Justiça. Justiça pública e de a Acordo com a lei.
ASSIM, exigimos Que Vossa Excelência Como comandante-chefe de INSTRUÇÕES Pará como Forças de Segurança Terem hum Comportamento Democrático e legal, senão uma Responsabilidade de such Actos é Sua.
Quem Dá como Ordens genéricas, como INSTRUÇÕES de Comando e Tao do UO Mais Responsável that Quem como executa, ESTA Doutrina Já está clarificada Pelos Termos fazer Julgamento de Nuremberga, Pela Jurisprudência do Tribunal Internacional Criminal UO cabelo Julgamento de Mubarak.
Vossa Excelência E Responsável Como Presidente da República POR estas mortes. De: Não Queira Um Dia Ser submetido a Julgamento.
A Justiça angolana NÃO PODE Ser hum mero Braço musculado do Poder Executivo, a Justiça angolana TEM Que Agir e Sobretudo Proteger Os Mais Fracos.
Compreenda Que Estamos a viver Uma fase de abusos, mortes, prisões arbitrárias, hum Poder that judicial Garantias NÃO oferece. Nada disto permite that Angola Evolua e Vossa Excelência Fique na História Como um homem de paz e Progresso.
Quer Vossa Excelência Ficar na História na Galeria dos Tiranos? Ou Como um homem justo?
Porque è que quero Justiça, Justiça do Pará a morte do meu Irmão Ganga.

Arlete Ganga

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

LUANDA: A História Absolverá Os 17 Jovens Revús - Por Raul Diniz

A HISTÓRIA ABSOLVERÁ OS 17 JOVENS REVÚS
Está claro que o MPLA não tem a varinha magica nem possui o condão que ajude a retirar o país da região escura da crise em que jogou o país. Percebe-se claramente que o regime está perdido e completamente desnorteado.
Fonte: club-k.net
25/12/2015
UM GOVERNO CUJA IMAGEM EXTERNA DEPENDE DO ESFORÇO DE ALGUNS LOBISTAS INTERNACIONAIS BEM REMUNERADOS NÃO É UM GOVERNO SÉRIO NEM è DIGNO DE RESPEITO. 
Não é de bom tom aceitar em pleno século XXI que, o regime angolano continue a depender de lobbies para projeta-lo internacionalmente no rol da diplomacia democrática internacional. Esses adulados mercadores da miséria têm tentado a todo custo promover o país vendendo uma insensata imagem falsa de Angola ser um país livre e democrático, debalde.
Apesar do esforçado trabalho de lobbies conseguidos a troco de volumosas quantias em dólares e/ou euros para limpar a face obscurecida do regime não prevalecera a mentira, pois essa realidade promiscua tornou-se ineficaz em Angola, e por essa razão não colhe mais.
NENHUMA MAQUIAGEM POLITICA SERÁ POSITIVAMENTE ACOLHIDA PELOS ANGOLANOS COMO PRÓSPERA.
Essa pretensa democracia propalada internacionalmente pelos vendilhões do templo não tem produzido os resultados esperados pelo regime. As constantes manobras dilatórias do governo do MPLA têm contaminado estruturalmente a espinha dorsal do regime.
 A IMPRUDENTE PARTICIPAÇÃO DE LOBBIES INTERNACIONAIS NA POLITICA INTERNA DE ANGOLA, MARCA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CONFLITUALIDADE ANGOLANA.
A forçada acusação do MPLA da haver um diluvio politico considerável em Angola a partir de país estrangeiros não passa de uma manobra dilatória apenas para fugir a atual responsabilização da situação caótica que o país atravessa econômica e financeiramente.
AO LONGO DOS MAIS DE 40 ANOS DE VIDA DO REGIME SUSTENTADO PELO MPLA, PRIMEIRO O GOVERNO DE ANTÓNIO AGOSTINHO NETO DE 3 ANOS E MEIOS, E DEPOIS OS MAIS DE 36 LONGOS ANOS DE SUCESSIVOS GOVERNOS DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, O PAÍS CONHECEU EM TODAS AS FAZES A INTROMISSÃO PROMISCUA DE ESTRANGEIRA NOS ASSUNTOS INTERNOS DE ANGOLA.
O regime angolano e o seu presidente vivem um momento de desgaste catastrófico das suas imagens, essa situação em parte é motivada pela intromissão permitida da influencia estrangeira nos assuntos internos de Angola. Os angolanos acompanharam primeiro a instrumentalização da politica interna de Angola por parte da antiga União Soviética, mais tarde vieram os Cubanos, e tudo permitido pelo garboso MPLA.
O DISCURSO DO REGIME QUE OS JOVENS REVOLUCIONÁRIOS E A OPOSIÇÃO SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA INGERÊNCIA ESTRANGEIRA NOS ASSUNTOS INTERNOS DE ANGOLA NÃO COLHE.
A realidade angolana tem sido sistematicamente estigmatizada pelo presidente da republica, Por outro lado, a verdade não é nem nunca foi apanágio do MPLA nem de JES. Sabe-se que não são os jovens revolucionários que têm contaminado frequentemente o país com incompreensível participação promíscua de estrangeiros na vida politica interna de Angola.
SÃO AS INÚMERAS PESSOAS CONTRATADAS PELO PRÓPRIO REGIME QUE MARCAM A CONTINUA INGERÊNCIA NOS ASSUNTOS INTERNOS DE ANGOLA.
 Cito como exemplo dessa ingerência algumas pessoas cujos serviços estão à venda no mercado internacional como os embaixadores Portugueses Antônio Martins, Antônio Monteiro e o ex-presidente da comissão da União Europeia José Manuel Durão barroso, o traficante de armas Pierre Falcone e o bandoleiro chinês Jiang Jiemin e o radialista português Luís Costa Ribas comprados com o nosso dinheiro para inventar e/ou criar factos favoráveis para o regime ditatorial.
O MPLA, partido que sustenta a base e o topo da pirâmide corruptora do regime não possui legitimidade para deter presos de consciência. O presidente do regime perdeu há muito tempo o titulo de pacificador. Igualmente o MPLA não possui ativo o selo socializante de partido unificador da sociedade.
O POVO ANGOLANO NÃO RECEBE AULAS SOBRE DEMOCRACIA DE UM PRESIDENTE CADUCO, VELHACO E CORRUPTO, QUE AFIRMA IRRESPONSAVELMENTE QUE O MPLA É A ÚNICA FORÇA POLITICA COM CAPACIDADE PARA GOVERNAR O PAÍS.
Talvez seja por isso que o país se encontre a 40 anos paralisados e sem uma base sustentável da economia de mercado livre! Talvez seja por isso que somos um povo miseravelmente oprimido, caído em desgraça pela ineficácia administrativa do presidente vitalício! Talvez seja por isso que temos um governo que vive de empréstimos impagáveis a longuíssimo prazo! Ou então talvez seja por isso que somos um país deficitário e com divida publicas astronômica.
OS JOVENS REVOLUCIONÁRIOS E AQUELES QUE OS APOIAM, NÃO SÃO OS RESPONSÁVEIS DA IMPOPULARIDADE IMPARÁVEL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUE TEM MARCANDO A VERTIGINOSA QUEDA DO REGIME.
O que está a ser jugado no tribunal provincial de Luanda, não é apenas os jovens revolucionários, mas sim, todos angolanos que estejam envolvidos na luta contra a continuidade de José Eduardo dos Santos e do seu séquito de criminosos quadrilheiros afrente dos destinos do país.
SERIA UM ERRO CRASSO DA PARTE DA GERAÇÃO DE ANGOLANOS MILITANTES DO MPLA QUE PERTENÇO se PERMITIR QUE ESSA FALSA ACUSAÇÃO DE GOLPISMOS PROSPERE.
Seria afrontoso e inaceitável em democracia o governo e o presidente da republica ousarem permitir-se tomar o lugar do legislador e cravejar invejosamente de impropérios recalcáveis os jovens revolucionários com acusações delirantes e desconexas de golpe de estado.
É RIDÍCULO VER O PRESIDENTE DO PAÍS COM O MAIOR PODER BÉLICO DE TODO CONTINENTE AFRICANO EM PUBLICO ACUSAR OS 17 JOVENS REVOLUCIONÁRIOS DE GOLPISMO!
Com essa façanha o ditador revelou-se um homem amargo, medroso e totalmente desiquilibrado mentalmente. No mínimo o presidente do regime pode ter sido meticulosamente envolvido involuntariamente numa astuta manobra delituosa protagonizada pelo general José Maria, um habilitado assassino do nosso povo que nega reformar-se.
O PAÍS ENCONTRA-SE APRISIONADO NA MAIS PROFUNDA CRISE EXISTENCIAL.
Contra o regime está à veracidade da histórica dos factos acontecidos, porem, está escrito que a verdade não pertence a homem nenhum e sim ao Deus todo poderoso. É aqui que a porca torce o rabo, a pergunta que não aceita ficar calada é a seguinte: Como o presidente da republica pensa e/ou deseja ser lembrado no porvir?
Quererá o presidente dos militantes do MPLA ser recordado como qualquer delinquente mentiroso, ou como chefe de gang criminosa? Ou será que deseja tão ardentemente ser lembrado como o Ali baba angolano chefe dos seus mais de cinco mil ladrões, e/ou quer ser lembrado como um ditador despótico e miseravelmente corrupto? Da parte dos jovens a historia incumbir-se-á de absolvê-los.

Raul Diniz

ALEMANHA: É Preciso Ter Muito Azar para ser Figura principal de um Julgamento Fingido - Por Fernando Vumby

É PRECISO TER MUITO AZAR NA VIDA PARA SER FIGURA PRINCIPAL NUM JULGAMENTO FINGIDO !!!!
Alguém tinha que ser sacrificado e como é regra em regimes tão perversos como o angolano não me admira que a vitima desta vez seja a miúda ( Bela ) jovem de família tão humilde que conheço tão bem desde os tempos de infância .
Fonte: Angola-Connection.Net
25/12/2015
É preciso realmente ter muito azar para se ficar com a batata quente nas mãos numa altura dessas em que muita gente já se apercebeu que não passam de instrumentos de um sistema cada vez mais contestado e vão fugindo com o ( c"" ) á siringa para não serem picados mais tarde ou mais cedo pela fúria de um povo cansado que acredito qualquer dia fará justiça e quem sabe por mãos próprias ?
Este dever ser o clamor da miúda ( Bela ) que apesar de escondida entre o cabelo postiço e os óculos semi- escuros continua sendo a mesma pessoa que conheço pessoalmente e que por aquilo que me deu á entender , acredito ela própria estar sendo também vitima neste momento de uma artimanha maldosa do PGR para lhe deixar com a batata quente nas mãos !
Oxalá que ela não confunde este azar com sorte em ser colocada como uma espécie de star numa novela mafiosa e criminosa nem por isso bem ensaiada que qualquer dia lhe poderá custar algumas amarguras e dissabores tenho a certeza absoluta ...
Pois justificar a defesa do indefensável sob argumentos vazios e preparados maldosamente para condenar e nalguns casos eliminar mesmo quem pensa ao contrário do regime é o mesmo que dizer ; todo governante está autorizado pela ( justiça ) á manipular o que quiser logo que seja para salvar o regime corrupto e assassino sob gestão de JES.

Muito embora defender um sistema criminoso seja mais facil do que condenar os deslizes propositados de governantes criminosos quando se teme pela nossa própria vida e de nossos familiares , oxalá que a miúda Bela se mantenha com os pés firmes no chão , e não se convence que se tornou na rainha deste carnaval mascarado de julgamento dos 15...
Mesmo se sabendo que na posição dela manter-se imparcial e não pactuar com os esquemas montados poder lhe custar a vida o importante é ela evitar os exageros nos seus pronunciamentos sob o risco de criar tantos inimigos em tão pouco tempo se é que já não os criou...
Nada mais complicado é para uma jurista do que estar autorizada á defender narcotraficantes , kamanguistas engravatados e patenteados e não está autorizada á condenar essa pratica lucrativa num reino da corrupção onde vale tudo menos honestidade como o nosso.
Manos então não é complicado estar autorizada á defender envolvidos em desvios de verbas publicas , mais não estar autorizada á condenar tal pratica ?
O que adianta ter todo o poder judicial nas mãos para defender narcotraficantes , kamanguistas engravatados e patenteados e não ter o mesmo poder e autorização para condenar tais praticas e pessoas envolvidas nisto ?
Então não é um trabalhado peasdo e tarefa ingrata tão complicada para quem quiser ser justo num reino onde raramente o justo não é condenado ou eliminado por não pactuar ???
Fórum Livre Opinião & Justiça
Fernando Vumby