quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

LUANDA: NÃO HÁ POESIA SEM POETAS NEM EXISTE DEMOCRACIA SEM DEMOCRATAS Por Raul Diniz

NÃO HÁ POESIA SEM POETAS NEM EXISTE DEMOCRACIA SEM DEMOCRATAS
Noves fora a força pleonástica do titulo em questão, de facto não existe espaço que ajude in extremis a democratizar á democracia sem apelar aos democratas. Politicamente não pode haver dois estádios similares num mesmo sistema político, como não pode haver democracia fragmentada, ou ela existe ou não existe.
Fonte: club-k.net
06/01.2016
NEM MESMO COM MAGICAS SE PODEM FAZER OMELETES SEM OVOS, COMO NÃO EXISTIRÃO OVOS SEM GALINHAS POEDEIRAS.
Não se podem fazer omeletes sem ovos, quando a vontade de um só homem determina a navegação de um regime, não pôde considerar esse sistema como um regime apelativamente democrático. Pensar assim, na pratica seria o mesmo que conviver com esse lamaçal de incoerências, como associar uma arritmia cardíaca a um derrame cerebral.
EXISTE SIM O BINÔMIO chamado estado democrático e de direito, mas, DENOMINADOR ACEITÁVEL EM DEMOCRACIA São sem sombra de dúvidas as LIBERDADES DE EXPRESSÃO E DE MANIFESTAÇÃO PÚBLICA.
Aceitar uma situação similar seria o mesmo que aceitar a instalação dissimulada de valores invertidos antidemocráticos na vida das populações, vistas as coisas por outro ângulo, torna-se incoerente aceitar que a democracia é sinônima de insalubridade consciente dos órgãos institucionalizados e/ou de repressão. Pensar assim significa estar identificado com a violação insana dos direitos humanos.
 EM TESE, SERIA INSIDIOSO E ATÍPICO E ATÉ MESMO MACABRO ACEITAR A EXISTÊNCIA DE VARIADAS TIPICIDADES DE DEMOCRACIAS DENTRO DE UM SÓ SISTEMA POLITICO.
Além de ser uma maneira perigosa de descaracterizar a democracia no seu todo, como também seria maneira inaceitável de descartar o estado de direito como vetor do respeito democrático, como seria concordar com as sistêmicas falácias antidemocráticas todos os dias difundidos pelos irascíveis órgãos de comunicação social controlado pelo MPLA/JES.
A DEMOCRACIA NÃO É UM SISTEMA SELETIVO ALARGADO, MAS TRATA-SE DE UM SISTEMA POLITICO ELETIVO, ABRANGENTE E PLURALISTA.
É tão simples como isso, ou há democracia ou ela não existe pura e simplesmente. É estranho que mentes brilhantes se tenham desgastado tão ingloriamente com discursos apologistas que afastam cada vez mais o povo do arco do poder, hoje esses efêmeras mentes pensadoras afetas ao sistema têm bloqueado, e/ou desconstroem o pensamento democrático com vontades e ideias adúlteras e antirrepublicanas.
Esses impetuosos elementos notívagos agem como bloqueio, ou como forças de tampão adjutoras que persistem em ajudar a incrementar as variantes do sistema politico que tem violado sistemático o direito das liberdades do povo, que vive amargamente num deserto desesperante, como se de zumbis e/ou fantasmas se tratasse.
A LINHA DIVERGENTE QUE SEPARA A INSANIDADE DA LOUCURA DO REGIME É DEVERAS TÉNUE.
Quando num sistema politico a vontade de um só homem prevalece num todo social, ali não há democracia, tão pouco ali impera o republicanismo. Nenhum homem pode estar acima do partido que o sustenta no poder, nem tão pouco uma só pessoa pode ser detentor exclusivo do poder.
Ninguém em democracia pode decidir estar acima da constituição e da lei, quem se sente acima do povo e atropela as liberdades dele não é nem de perto nem de longe um democrata republicano. O que encontramos nesse sistema é o puro arrivismo doentio antidemocrático, transmissor do vírus infecioso da ditadura prevalecente em Angola.
A CLAREZA, A VERDADE E A TRANSPARÊNCIA POLITICA SÃO O SANTO GRAAL DA DEMOCRACIA.
Assiste-se nos dias de hoje em angola uma movimentada sucessão de atos dinásticos inaceitáveis, que ferem os princípios relevantes da democracia representativa. Esses atos são ardilosos e se parecem com atitudes e horripilantes antirrepublicanas e por consequência são atitudes arbitrarias antissociais que fere os preceitos do estado de direito democrático.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

LUANDA: O Ditador no Seu Melhor - Discurso de Fim de Ano do PR Foi Deselegante, Mentiroso, Infeliz e Desmedidamente Arrogante

DISCURSO DE FIM DE ANO DO PR FOI DESELEGANTE, MENTIROSO, INFELIZ E DESMEDIDAMENTE ARROGANTE.
"O Ditador Angolano no Seu Melhor"
Após longos 36 anos de poder absoluto, o presidente da republica não tem autoridade moral para silenciar angolanos das redes sociais com ameaças gratuitas proferidas no seu desnivelado discurso de fim de ano.
PRESIDENTE AGORA É MUITO TARDE PARA SILENCIAR O ANGOLANO NAS REDES SOCIAIS COM DIPLOMAS ANTIRREPUBLICANOS.
Só mesmo uma pessoa ensoberbada e autoritária como José Eduardo dos Santos é que sente medo da força democrática que as redes sociais têm! A matriz do pensamento politico de JES é extremamente autoritarista e cego, essa situação sitia a liberdade de pensamento do povo e oprime os movimentos de todos que utilizam as redes sociais contra o arrivismo petulante das investidas insolitamente arrogantes do regime e contra as suas politicas sociais públicas desagregadoras.
NEUTRALIZAR OS ANGOLANOS E FORÇA-LOS A RETIRAREM-SE E/OU IMPEDI-LOS DE CRITICÁ-LO NAS REDES SOCIAIS, É O MESMO QUE TENTAR PARALISAR E DESCONGESTIONAR INSTANTANEAMENTE O TRÂNSITO DE UMA AUTOESTRADA EUROPEIA OU AMERICANA CHEIA DE AUTOMÓVEIS EM MOVIMENTO ACELERADO!
Não é possível entender o presidente da republica nem se consegue saber o que facto JES quer dos angolanos. Quererá o PR silenciar com a sua habitual altivez as redes sociais? Será que o presidente enlouqueceu definitivamente? O que pretende o presidente da republica e que recursos utilitários terá para silenciar as redes sociais como pretende? Será por decretos presidenciais ou com alguma mal elaborada lei contra as liberdades democráticas?
COMO PODE ALGUÉM QUE DETÉM EM SUA POSSE TODOS OS ÓRGÃOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL DO ESTADO E UTILIZA-O PARA HOSTILIZAR TUDO E TODOS QUANTOS SE OPÕEM AO SEU MODUS PENSANTE?
O presidente da republica deveria em primeiro lugar ordenar o fim do monopólio dos órgãos de comunicação social do estado pelo seu partido o MPLA e pela presidência da republica. Por outro lado, antes de exigir seja o que for aos angolanos, o presidente JES precisa mudar urgentemente o tom dos seus distorcidos discursos para que minimamente o povo o leve a sério.
PRESIDENTE O MODO ALTRUÍSTA DE AGIR É BOM E FAZ BEM.
Um presidente arrogante, que inventa golpes de estado só para silenciar os seus opositores não merece a nossa atenção. Será que o presidente da republica não tem conhecimento da má utilização dos meios da comunicação por parte do seu regime, que tudo faz para denegrir todos quantos se oponham a maneira desastrosa como administra o país e suas riquezas surripiadas impiedosamente pela sua família?
Percebe-se que JES está perdido num oceano tenebroso de penumbra impetrante de trevas espeças, que não o permite vislumbrar o descalabro em que colocou a sociedade. Os constantes ataques inflamados esgrimidos pelos órgãos da comunicação social controlada pelo MPLA e pela presidência da republica contra os adversários do regime são desleais e deselegantes. Trata-se de ataques odiosos e visceralmente pestilentos e são conduzidos pelos assessores do PR e os fazem através da televisão popular de Angola “TPA”, radio nacional de Angola “RNA” e o jornal Angola “JÁ” contra toda sociedade ativa inteligente!
O MOMENTO NÃO É PARA AMEAÇAS GRATUITAS, O SENHOR PRESIDENTE AFIRMA AOS QUATRO VENTOS, QUE É O ARQUITETO DA PAZ, AFINAL ONDE RESIDE ENTÃO ESSA PAZ CAMARADA PRESIDENTE?
Ora senhor presidente é tarde para ameaças gratuitas, e tentar barrar o acesso do povo as redes sociais é o mesmo que querer encerrar a voz do povo em luta contra tudo o que o senhor presidente vitalício da republica representa. Torna-se ridículo ouvir o presidente da republica tentar amedrontar os angolanos com ameaças de silencia-lo impedindo-o de acessar as redes sociais com a criação de uma legislação qualquer antirrepublicana.
NÓS OS OPRIMIDOS E ESCORRAÇADOS ESTAMOS DE VERDADE CANSADOS COM OS SEUS ABUSOS DE PODER. DE VERDADE ESTAMOS ESGOTADOS E FARTOS DE VER AS SUAS FILHAS E FILHOS COM TODO NOSSO DINHEIRO DEPOSITADO EM CONTAS BANCARIAS PESSOAIS SITIADAS EM PARAÍSOS FISCAIS NO EXTERIOR.
A sociedade está cansada com a presença no poder de um presidente antirrepublicano, totalitarista e corrupto. O presidente deveria aprender a fazer uma melhor leitura politica do país para perceber que o seu tempo já passou. O presidente da república e a sua família já afanaram tudo, abocanharam todo patrimônio financeiro do país e em surdina subtraíram toda riqueza extrativa da nossa terra.
 Agora presidente, deixe Angola em paz, não impeça os angolanos de outros extratos sociais e mais honestos que o senhor de governarem o país, ou será que não temos o direito de pensar pelas nossas próprias cabeças e decidirmos a sós o caminho da alternativa de poder que desejamos seguir, sem a sua presença a todos os níveis incomoda.


Raul Diniz 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

LUANDA: JES é Vendedor de Sonhos Imprecisos e avulsos - Por Raul Diniz

JES É VENDEDOR DE SONHOS IMPRECISOS E AVULSOS
A filha primogênita de JES Isabel dos Santos e o varão Filomeno dos Santos “Zenú” dentre a demais filharada, formam uma família competentemente corrupta. Ademais não se pode ignorar o quão profissional é o líder dessa família, em mátria de corrupção e ladroagem a mistura.
NÃO É MAIS NOVIDADE PARA NINGUÉM E É SOBEJAMENTE CONHECIDO, QUE SINTOMATICAMENTE O PRESIDENTE DOS SANTOS É UM EXCÊNTRICO VENDEDOR DE SONHOS GENÉRICOS AVULSOS E UM CLEPTOMANÍACO POR EXCELÊNCIA.
Fonte: Club-k.net
23/12/2015
A crise angolana tem um culpado o culpado tem um rosto e um nome. Por mais quanto tempo ainda José Eduardo dos Santos vai continuar com essa sua loucura de manietar tudo e todos para manter-se incólume no poder? Essa pergunta a muito que não quer calar.
A VONTADE DE UM SÓ HOMEM NÃO REPRESENTA A LEI NEM PODE SER ACEITO COMO UM ATO POLITICAMENTE VIÁVEL.
A vontade individual do presidente da republica não infere positivamente a admissibilidade pragmática  de uma justiça democraticamente funcional e isenta de vícios filtrados do braço politico de um poder taciturno, anacrônico e totalitarista de José Eduardo dos Santos.
O povo como o único e verdadeiro soberano num país republicano, não pode ser continuamente considerado inepto face á necessária normalidade da sua participação no acompanhamento e, sobretudo na fiscalização licita da administração da coisa publica.
JÁ NA ANTIGA ROMA, CICERO DIZIA QUE UM PAÍS ONDE UM SÓ HOMEM MANDA E DECIDE POR TODOS SEM PREVIA PERMISSÃO DO SOBERANO NÃO EXISTE O PRECEITO DO REPUBLICANISMO.
O rosto é o de um cobarde e ditador sanguinário que ainda não entendeu que chegou o tempo de se ir embora e levar com ela a sua filha Isabel dos Santos e o gatuno malandro Filomeno dos Santos. Não se pode continuar a fingir que em Angola tudo vai bem e que José Eduardo dos Santos é o legitimo baluarte da democratização e criação em Angola de um estado livre de direito.
NÃO SE PODE DE MANEIRA ALGUMA DESCORAR A AMPLITUDE E A GRANDEZA DE ANGOLA, NEM SE PODE CONFUNDI-LA COM Á PEQUINÊS QUE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS REPRESENTA FACE AS LIBERDADES E A CIDADANIA SURRIPIADAS AOS ANGOLANOS PELO PODER CORRUPTO DE JES.
Angola no seu todo não pode ter o tamanhinho da cabeça xoxa do presidente da republica, por outro lado o país precisa muito mais do que um opositor como Isaías Samakuva que mais se parece com um roedor em busca de um pedaço de queijo. Angola é de facto e de direito muito maior e possui um povo altruísta e tremendamente inteligente apesar de menosprezado pela família Dos Santos.

Raul Diniz

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

LUANDA: Presidente não tem o direito de silenciar as vozes descordantes do país

A ARROGÂNCIA DO PRESIDENTE
O presidente tem que em primeiro lugar pedir desculpas ao invés que querer impor regras musculadas para silenciar as vozes que descordam da sua longa (des) governação. 
Fonte: planaltodemalanjeriocapopa.com/Raul Diniz
18/12/2015

Torna-se necessário que o presidente da ditadura dê o exemplo e se afaste do poder. Assim sendo, o país procurará afastar do centro da nossa angolanidade o espectro do nepotismo, o facilitismo e enriquecimento ilícito da família do presidente. Falar e não fazer o que deseja dos demais cidadãos é um gesto de pura hipocrisia a que o ditador já nos habituou. Denunciar a corrupção generalizada e os corruptos e corruptores não é falar mal nas redes sociais, também não pode ser considerado crime denunciar o incumprimento das regras aceitáveis no jogo democrático e torna-se inaceitável concordar com o longuíssimo consolado de 36 anos do presidente da república, que deixou o país e o povo miseravelmente empobrecido e ainda ficar calado. Não se pode permitir que a repressão seja a vencedora no nosso país.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

LUANDA: José Eduardo dos Santos não consegue mais branquear a ditadura

 JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS NÃO CONSEGUE MAIS BRANQUEAR A DITADURA
O estado de direito democrático tem como limite a lei para todo cidadão, incluindo os detentores do poder. Assim sendo todos sem exceção não podem ultrapassar o limite da lei.
Fonte: club-k.net/Raul Diniz
08/12/2017
SÓ ASSIM SE DARÁ CUMPRIMENTO A VONTADE EXPRESSA DO LEGISLADOR DESCRITO NA CRA, A CONSTITUINTE DEFENDE DIREITOS E OPORTUNIDADES IGUAIS PARA TODOS.
Não tem sido essa a constatação dos angolanos ao longo dos 40 anos da declaração de independência lida pelo então presidente Antônio Agostinho Neto em 11 de Novembro de 1975. A quantas anda essa reversível inconstitucionalidade anulada irregularmente pelo mais alto magistrado do país?(Leia-se Presidente da república).
OS ANGOLANOS EXIGEM DE FACTO E DE DIREITO INSTITUCIONAL O FIM DO MONO PARTIDARISMO DISFARÇADO DE DEMOCRACIA.
 Angola é declaradamente um autêntico estado de policia em declínio. Os angolanos sofrem diariamente as sevícias torturantes impostas pelas abruptas policias e milícias afetas ao regime. Em Angola somente os filhos e afilhados da ditadura têm acesso à riqueza e a um tratamento especial deveras questionável a todos os níveis.
Não é de modo nenhum irrelevante questionar a natureza do regime maléfico revelado pelas mídias massificadas controladas pela presidência da republica como um estado de direito democrático, debalde. Não pode existir um estado de direito democrático em Angola pelo simples facto de o presidente da ditadura JES, ser maior que o aparelho de estado e até mesmo maior que o partido que sustenta o regime.
 NÃO SE PODE ESCAMOTEAR A VERDADE PAGANDO BOCAS DE ALUGUER NACIONAIS E ESTRANGEIRAS, PAGOS A PESO DE OURO PARA MENTIR ACERCA DA EXISTÊNCIA DE UM ILUSÓRIO ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO EM ANGOLA.
Nunca existiu um executivo em Angola, na verdade existe sim um Zécutivo que não preenche as necessidades de boa governação que se deseja em toda extensão do território angolano. O JES nunca se prestou em governar o país com a fiscalização dos seus atos pela sociedade, alias para ele a sociedade civil e a intelectualidade é mera espetadora de um facto consumado e ponto final.
CRESCER AIS PARA DISTRIBUIR MELHOR SIGNIFICA ROUBAR MAIS E INSTRUMENTALIZAR A CORRUPÇÃO COMO MEIO DE SUBSISTÊNCIA DO REGIME. NÃO EXISTEM POLITICAS DESENVOLVIMENTISTAS SOCIALMENTE AGLUTINADORAS. POR OUTRO LADO, O REGIME CONTROLADO POR JES, NUNCA PERMITIU QUE O SOBERANO, PARTICIPE NA FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO COISA PÚBLICA.
 O administrador da riqueza dos angolanos tem sido regido única e exclusivamente pelo PR, que por sua vez transformara-se no único gestor e fiscalizador exclusivo da riqueza produzida em Angola. Mesmo tendo conhecimento da existência falha de uma administração inquietantemente danosa, o Zécutivo continua a enriquecer as filhas e filhos do ditador através de decretos presidências.
O PAÍS TEM UM REGIME PRESIDENCIALISTA ÁTICO E PERIGOSO E INÚTIL QUE APENAS SE SERVE DA BONDADE DO PACIFICO POVO ANGOLANO.
O presidencialismo permissivo exercitado pelo presidente da ditadura estabelecida em Angola José Eduardo dos Santos. O país encontra-se num estado deprimente socialmente e completamente colapsado politica, econômica e financeiramente.
Até mesmo o partido que sustenta o regime de JES tem sobrevivido desesperadamente a conturbados momentos latentes de asfixia degenerativa preocupantes. A intransigência conflitante de José Eduardo dos Santos tem em aceitar a admissibilidade de converter-se tranquila e pacificamente ao modus vivendi civilizacional idêntico ao dos países e povos liberais democratizados emperra impetuosamente a uma verdadeira alternância do poder.
ESSES SÃO ALGUNS DOS FATORES IMPEDITIVOS QUE LEVAM JES E O SEU PARTIDO A PERMANECER NO TÚNEL DA OBSCURIDADE PERTINENTE DA INTOLERÂNCIA ARROJADAMENTE ARROGANTE E PREPOTENTE.
A sociedade inteligente e a maioria dos angolanos de uma maneira geral esta perplexa com o desenrolar dos acontecimentos que marcam o retrocesso do país que o impedem de afirmar-se como país democraticamente viável, também fica claro, o perigo permanece secundada pelo receoso rumo que o país segue, por isso reconhecem que, o presidente Dos Santos é único obstáculo a ser vencido para democratizar o país.
Esse é de facto o motivo maior, que o leva o PR a não aceitar mudar pacificamente de rumo. Dos Santos tem a esperança de ele e o seu regime despótico ir morrendo lentamente, sem que, seja explicitamente notado o seu estado flagrante de fraqueza, que a muito vem anunciando o seu real estado deteriorado de enfermidade politica terminal. Nós que o conhecemos de perto e com ele privamos, sabemos que essa é uma verdade incontornável.
ANGOLA POSSUI UMA DEMOCRACIA DECAPITADA, TAMBÉM É DE FACTO E DE DIREITO UM PAÍS SOCIALMENTE DESENCONTRADO.
 José Eduardo dos Santos converteu Angola num país socialmente inerte que se encontra economicamente sem rumo, enfim o país tem um estado falido financeiramente. O país regrediu, essa inversão de valores, tem comutado conscientemente toda comunidade nacional explorada pelo regime antidemocrático angolano.
Existe hoje uma economia vampiresca que em nada se coaduna com uma economia de mercado, onde a regra de fiscalidade tributaria seja cumpridas sem titubear, possibilitando a aplicação de sistemas irrestritos de controle dos gastos públicos por excelência.
JES É TÃO FRACO QUANTO É O SEU REGIME QUE SE JULGA EVIDENTEMENTE FORTIFICADO PELO BELICISMO DO SEU GENERALATO EMPRESARIAL.
Um país economicamente fraco é considerado terra de ninguém, qualquer membro da superestrutura pode sem pestanejar utilizar a coisa publica em seu favor sem receio de ser caçado e punido. Também está mais do que claro que Angola sequer se fabrica palitos de fosforo, como pode ter ambições desmedidas ser tratada engenhosamente como uma potencia politica e militar na região!
 Um país improdutivo que vive a custa de empréstimos internacionais, onde cerca de 80% da população vive com uma renda per capita abaixo dos 2 dólares americano, não se pode almejar a titularidade ambiciosa de potencia regional, essa pretensão é delirante, sobre tudo quando o país depende infelizmente da eterna da economia do petróleo.
O ZÉCUTICO VAI TER DE CORRIGIR URGENTEMENTE AS SUA POLITICAS ECONÔMICA JURÍDICA FINANCEIRA E SOCIAL.
O regime tem imensas dificuldades em aceitar que o seu império terá um desfecho final impetuosamente desastroso. O Zécutivo vive da mentira, essa mestria de impedir o exercício de cidadania por parte da sociedade, obstaculiza o entusiástico mover do povo, mas não o impede de buscar novo modo de atuação para anular o caráter impeditivo das suas liberdades surripiadas.
O cidadão convive com a sua existencial miséria a muito, e a duras penas sofre o reclamável estado de degradação vivenciado por todo o país. Por outro lado o país humanamente luta contra a manipulação do regime, que faz crer que tudo vai bem e que nada lhes é desfavorável socialmente.
ANGOLA É UM AUTENTICO PAÍS DAS MARAVILHAS INUSITADAS.
 Angola é um país que gasta demasiado com a exportação de tudo que consome, e por não ser um país produtor a realidade de crescimento diverge circunstancialmente com a fatalidade factual, de que Angola é um país que vive de créditos recorrentes no mercado externo, essa situação particular complementa a logica comprovada, que no país saem mais divisas do que entram.
FIM DA SOBERANIA FINGIDA
Essa situação retira-lhe a possibilidade de possuir patrimônio em reservas financeiras internacionais estáveis. O país encontra-se financeiramente falido desse modo encontrasse impossibilitado de ter um crescimento do PIB Produto interno bruto, que é o somatório de tudo que o país produz.
 A DINÂMICA DE JES PARA VENDER OVOS PODRES AOS ANGOLANOS ESTÁ DEFINITIVAMENTE VEDADA. NENHUM ANGOLANO NO SEU PERFEITO JUÍZO ACREDITA QUE O PR SEJA A SOLUÇÃO DA CRIADA POR ELE MESMO.
Assim sendo não é permissível existir um superávit primário saudável, que permita reagir à falência financeira que ajude a viabilizar no mínimo, o pagamento dos juros da divida pública e fundamentalmente a externa. A permanecer incólume essa nuance deficitária, Angola será considerada internacionalmente um país compulsivamente caloteiro, alias Angola de JES a muito é considerado mau pagador.
Raul Diniz


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

LUANDA: E Depois de Dos Santos: Mais do Mesmo? - Por Makaangola/Moiani Matondo

E Depois de Dos Santos: Mais do Mesmo?

Fonte: Makaangola/Moiani Matondo,7 de Dezembro de 2015
O quarteto do poder: os generais Dino e Kopelipa, Dos Santos e o seu vice Vicente.

Quando em 1992 votaram no único sufrágio livre em Angola, os eleitores confrontaram-se com a seguinte interrogação: voto nos “assassinos” ou nos “ladrões”? A UNITA dos nossos dias não apresenta quaisquer semelhanças com a dos assassinos do passado, mas, a partir do momento em que o MPLA renovou o seu poder pela via eleitoral, elevou o saque a um novo nível, sem quaisquer precedentes. Tendo recebido do seu líder luz verde e carta-branca para roubar impunemente, os dirigentes do MPLA saquearam o tesouro nacional sem qualquer receio de punição.
O presidente José Eduardo dos Santos proferiu em 2009 um discurso que se tornou célebre, quando anunciou a política de “tolerância zero contra a corrupção!”. O facto de nenhum alto dirigente do MPLA ter sido entretanto acusado sugere, contudo, que ou a campanha de Dos Santos para acabar com este tipo de crime foi bem-sucedida, ou que o presidente sofre de um grave caso de miopia, que o impede de se aperceber de situações que se desenrolam debaixo do seu nariz.
O facto de a prática do suborno ter actualmente atingido níveis ímpares sugere que agrada ao presidente manter os dirigentes do MPLA e os chefes militares felizes nas suas casas e quartéis, em vez de a conspirar contra si – situação que ajuda a compreender a longevidade de Dos Santos no poder: 36 anos.
Em 2017, o MPLA terá de enfrentar a difícil tarefa de convencer os seus eleitores de que podem confiar que ninguém no partido continuará a saquear o tesouro nacional. Dos Santos tem surgido em várias listagens como o presidente africano mais rico, com uma fortuna avaliada em $20 biliões de dólares – oito vezes superior à fortuna do segundo líder mais rico de África, o rei Mohammed VI de Marrocos, que soma “apenas” $2.5 biliões.
O número de $20 biliões, ainda que especulativo, está para lá da capacidade de compreensão da maior parte das pessoas. Talvez uma boa forma de o apreender seja assim: se se dividirem $20 biliões por metade dos habitantes do país que vivem com $2 por dia ou menos, cada um destes homens, mulheres e crianças receberia o equivalente a cinco anos e meio de trabalho!
Agora que se aproxima o final do seu reinado, Dos Santos confronta-se com um grande dilema no que diz respeito à sua sucessão. Terá de escolher um sucessor que não exponha os seus crimes, assegurando-se de que não terá o mesmo destino que o seu colega da Zâmbia, Fredrick Chiluba, cujo sucessor – Levy Mwanawasa, escolhido a dedo – o entregou à justiça em 2003, acusando-o de 60 crimes de roubo e abuso de poder.
Poucos, dentro e fora de Angola, contestariam o facto de que de entre os detentores de altos cargos e individualidades próximas do presidente, os dois indivíduos mais poderosos são o general Manuel Hélder Vieira Dias, mais conhecido como Kopelipa, e o vice-presidente, Manuel Vicente.
Antes de se tornar vice-presidente, Manuel Vicente chefiou a todo-poderosa Sonangol, durante 12 anos. Enquanto presidente da Sonangol - frequentemente descrita como um Estado dentro do Estado –, acumulou uma enorme fortuna, conseguida muitas vezes através de parcerias com o general Kopelipa. O general considera-se (correctamente) acima de todos os outros generais, incluindo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA). Não constitui pois qualquer surpresa que estes dois homens tenham formado uma parceria empresarial que, de acordo com o Maka Angola, integrou mais de 40 empresas, todas elas, num primeiro momento, registadas na mesma morada: Rua Luís Mota Feo 3-2, Apartamento 5, Ingombota, Luanda.
Kopelipa e Manuel Vicente são frequentemente acompanhados nos seus negócios por um terceiro parceiro negocial, o general Nascimento - conhecido por Dino – consultor de Kopelipa na Casa de Segurança do presidente.
Não nos é aqui possível analisar as 40 empresas em causa, mas uma bastará para ilustrar a amplitude e profundidade da corrupção nas cúpulas do poder em Angola. Um olhar mais pormenorizado sobre outras importantes empresas, como a Cochan SA, a Pumangol e a DTS Holdings, então detidas pela mesma troika, e avaliadas em biliões de dólares, será apresentado num momento posterior.
Cobalt e a Privatização do Poder Estatal
A Cobalt International Energy foi estabelecida há uma década, com o apoio financeiro de dois gigantes corporativos americanos: a Goldman Sachs e o Carlyle Group. Angola era o seu principal alvo e Joseph Bryant, o director-geral, havia já chefiado as operações da British Petroleum (BP) no país durante seis anos, tendo estabelecido excelentes relações com Manuel Vicente, à época presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
A prática da Sonangol para o estabelecimento de novas concessões consiste numa ronda de licitações aberta a todas as empresas interessadas. Quem vencer o concurso para exploração de um novo bloco deve também pagar aquilo que é eufemisticamente designado por “bónus de assinatura” – i.e., “gratos pela permissão para assinar contrato, junto enviamos a quantia requerida”. Estes bónus de assinatura podem ascender a somas elevadíssimas. Por exemplo, os bónus de assinatura correspondentes aos blocos 31 – 33 custaram $300 milhões cada.
Era este o cenário quando, em 2008, a Cobalt entrou em cena e provocou olhares críticos. Foi-lhe concessionada a exploração de três blocos (o 9, o 20 e o 21) sem que tivesse havido abertura de concurso e sem ser necessário pagar bónus de assinatura. Ao invés, o governo e a Sonangol insistiram para que a Cobalt tomasse a seu cargo duas empresas-fantasma angolanas – a Nazaki Oil & Gas e a Alper Petroleum - enquanto parceiros não-pagantes, numa suposta jogada para proporcionar aos angolanos mais experiência no sector petrolífero. A Cobalt aceitou estas condições pré-definidas.
Posteriormente, no decorrer de um processo em que foi investigado pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA devido a alegados subornos, Joseph Bryant, alegou que na altura em que estas condições foram estabelecidas “o governo” exigira que a Cobalt assimilasse estas duas empresas angolanas.
Bryant afirmou desconhecer quem integrava tais empresas. Se a Comissão de Valores Mobiliários tivesse investigado mais a fundo, teria descoberto que Bryant mantinha excelentes relações com Manuel Vicente e que não haveria qualquer hipótese de desconhecer o facto de Vicente ser dono de 1/3 da Nazaki Oil & Gas. Segundo o Maka Angola, a certa altura as duas empresas terão inclusivamente partilhado escritórios no prédio do CIF.
A razão pela qual não foi exigido à Cobalt que participasse numa licitação concorrencial ou que pagasse o bónus de assinatura tornou-se evidente quando foi revelado que os dois parceiros de Vicente na Nazaki Oil & Gas eram os generais Kopelipa e Dino Nascimento. A única excepção à troika foi o próprio presidente. Vicente, que durante 12 anos presidira à Sonangol, conhecia a indústria petrolífera angolana tão bem quanto qualquer outro angolano, se não melhor. Certamente não necessitaria desta inclusão na Nazaki para assim “ganhar experiência no sector petrolífero”, argumento que serviu ao governo para incluir no negócio, sem custos acrescidos, duas empresas angolanas.
Uma vez tornados públicos os seus três parceiros negociais, a Cobalt e Bryant viram a coisa complicar-se para o seu lado. Em Agosto de 2004, a Cobalt foi notificada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA de que, ao abrigo do Federal Corrupt Practices Act [Lei Federal contra as Práticas de Corrupção]  – e por alegadamente violar certas leis federais - iria ser instaurada uma acção de execução contra a empresa, por suborno de membros de um governo estrangeiro.
Na expectativa de dar a volta ao problema, Bryant e a Cobalt anunciaram que os três sócios da Nazaki (Kopelipa, Vicente e Nascimento) haviam vendido as suas acções de novo à Sonangol, por uma alegada soma de $50 a $100 milhões de dólares para cada um dos três sócios.
Este terá sido um dos mais evidentes casos de suborno de membro de um governo estrangeiro que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA teve perante si.
Uma conclusão óbvia a retirar daqui é que o MPLA terá em mãos uma tarefa quase impossível, quando em 2017 quiser convencer os angolanos de que podem confiar que, novamente no poder, não será roubado ainda mais dinheiro público, exacerbando assim o drama do povo angolano.