As reivindicações em Cabinda podem agravar
LUANDA — As Reivindicações em Cabinda poderão agravar-se, caso o governo não resolva os problemas sociais da população local. A previsão 'e do pesquisador em ciência política Miguel Bembe.
Este e outros subsídios constam da mais recente obra literária do professor universitário que vai ser apresentada ao publico na próxima semana.
O livro intitula-se "A questão de Cabinda, uma visão estratégica (Evolução da situação e cenários futuros). Um livro que resulta da dissertação do curso de mestrado em ciência política, de Miguel Bembe. A obra retrata as questões de Cabinda desde o tempo dos três reinos: Makongo, Luango e Ngoy at'e aos acordos de paz para o enclave em 2006.
Bembe antevê um futuro sombrio para a província de Cabinda caso o executivo não solucionar os graves problemas sociais que afetam os cabindenses.
"Existe muita timidez relativamente ao desenvolvimento e a resolução dos problemas das populações locais, por isso eu prevejo que se estas questoes continuarem poderão surgir algumas reivindicações em Cabinda, estas reivindicações sociais fazem surgir reivindicações políticas".
Sobre os acordos entre o governo angolano e Fórum Cabindes, para o Dialogo, liderado pelo seu pai, Antonio Bento Bembe, Miguel Bembe refere que muitos cabindenses não acreditam no mesmo.
"Existem muitos cabindenses que não se reveem nestes acordos de paz para Cabinda"
E que muitas destas pessoas, excluídas das referidas negociações, devem ser tidas em conta, na resolução do problema de Cabinda.
"O governo deve resolver os problemas sociais e procurar integrar aqueles que ficaram de parte nas negociações".
Quanto ao "feed back" por parte do executivo em relação as matérias abordadas no seu livro, o autor deixa um recado.
"Os estudos científicos muitas vezes são vistos de forma estranha pelos decisores políticos, espero que esta obra possa produzir algum efeito, para levar os nossos políticos a terem sempre em consideração aquilo que vai sendo produzido de forma científica e neutra".
A livro vai ser apresentado na próxima Terça-feira dia 20, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho, pelo cientista político Elias Chinguli.
Este e outros subsídios constam da mais recente obra literária do professor universitário que vai ser apresentada ao publico na próxima semana.
O livro intitula-se "A questão de Cabinda, uma visão estratégica (Evolução da situação e cenários futuros). Um livro que resulta da dissertação do curso de mestrado em ciência política, de Miguel Bembe. A obra retrata as questões de Cabinda desde o tempo dos três reinos: Makongo, Luango e Ngoy at'e aos acordos de paz para o enclave em 2006.
Bembe antevê um futuro sombrio para a província de Cabinda caso o executivo não solucionar os graves problemas sociais que afetam os cabindenses.
"Existe muita timidez relativamente ao desenvolvimento e a resolução dos problemas das populações locais, por isso eu prevejo que se estas questoes continuarem poderão surgir algumas reivindicações em Cabinda, estas reivindicações sociais fazem surgir reivindicações políticas".
Sobre os acordos entre o governo angolano e Fórum Cabindes, para o Dialogo, liderado pelo seu pai, Antonio Bento Bembe, Miguel Bembe refere que muitos cabindenses não acreditam no mesmo.
"Existem muitos cabindenses que não se reveem nestes acordos de paz para Cabinda"
E que muitas destas pessoas, excluídas das referidas negociações, devem ser tidas em conta, na resolução do problema de Cabinda.
"O governo deve resolver os problemas sociais e procurar integrar aqueles que ficaram de parte nas negociações".
Quanto ao "feed back" por parte do executivo em relação as matérias abordadas no seu livro, o autor deixa um recado.
"Os estudos científicos muitas vezes são vistos de forma estranha pelos decisores políticos, espero que esta obra possa produzir algum efeito, para levar os nossos políticos a terem sempre em consideração aquilo que vai sendo produzido de forma científica e neutra".
A livro vai ser apresentado na próxima Terça-feira dia 20, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho, pelo cientista político Elias Chinguli.