quarta-feira, 4 de setembro de 2013

LUANDA: Tiros foram disparados contra o filho de Jonas malheiro Savimbi em Luanda capital de Angola

Tiros disparados contra filho de Savimbi

UNITA diz que dado crescente clima de intolerância "todas as hipóteses estão em aberto"
Rafael Savimbi
Rafael Savimbi                                                                                                                                                     TAMANHO DAS LETRAS
 
João Santa Rita
Divulgação: Radz Balumuka
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A UNITA disse hoje não ter ainda recebido qualquer informação oficial sobre um incidente em que vários tiros foram disparados contra a viatura de Rafael Savimbi, filho do falecido presidente da UNITA Jonas Savimbi.
O incidente deu-se no passado dia 23 quando Rafael Savimbi visitava um tio. Indivíduos desconhecidos disparam por várias vezes contra o veículo antes de se porem em fuga.

O incidente deu-se numa zona habitada por vários oficiais das forças armadas na reforma pelo que investigações estão também a ser levadas a cabo pela Polícia Militar.

O porta voz da UNITA Alcides Sakala disse hoje  que até agora nada mais se soube das investigações.

“Há um silêncio total sobre isto,” disse

Interrogado sobre se o incidente poderia ter sido apenas uma tentativa de roubo Sakala disse ser possível tratar-se de mais do que um puro acto de roubo recordando um crescente clima de repressão política no país.

“Em Angola nos dias que correm tudo é possível pelo que todas as hipóteses estão em aberto,” disse

GUINÉ-BISSAU: Chefe do Estado Maior das Foarças Armadas da Guiné-Bissau pede a comunidade Internacional que o acusa de traficante, tara que seja criada uma comissão internacional para investigar, identificar e sancionar os verdadeiros traficantes de droga no seu país.

Indjai - Pede identificação dos “verdadeiros” traficantes da droga na Guiné-Bissau

António Indjai
António IndjaiTAMANHO DAS LETRAS
 
Lassana Casamá
Divulgação:  Radz Balumuka
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LUANDA: A ditadura regimental de Eduardo dos Santos atravez de um dos segmentos da sua policia politica a DNIC anda a caça de quem se manifeste contra o regime instalado em Angola

DNIC Caça Manifestantes
por Maka Angola 
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 04 de Setembro, 2013
A Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) interrogou esta manhã, em Luanda, o fotógrafo Timóteo João, como parte do seu processo de cadastramento de manifestantes, seus apoiantes e eventuais líderes.
 
Timóteo João compareceu na DNIC sob “Ordem de Comparência sob Custódia”, equivalente a mandado de captura, por ter faltado ao primeiro interrogatório marcado para 28 de Agosto passado.
 
Segundo o fotógrafo, um oficial da DNIC telefonou-lhe, identificou-se e disse-lhe que estava à sua espera à entrada do prédio onde mora. “Pensei que fosse brincadeira dos meus amigos. Desci e ele [oficial da DNIC] notificou-me, a 27 de Agosto, depois das 15h00, para ser interrogado no dia seguinte, às 8h00 da manhã”.
 
Por não ter comparecido ao interrogatório, Timóteo João foi constituído arguido por crime de desobediência. O mandado de captura foi assinado pelo director da DNIC, comissário-chefe Eugénio Pedro Alexandre.
 
“É um acto ilegal a concessão, a um declarante, de menos de 24 horas para responder a um notificação. O notificado tem de ter tempo para organizar a sua agenda e contactar um advogado”, disse ao Maka Angola um defensor dos direitos humanos, que preferiu não ser identificado. “Sabemos como opera a nossa judiciária. Trabalha como se estivesse no tempo da outra senhora”, acrescentou.
 
O interrogatório que teve lugar hoje cingiu-se exclusivamente às manifestações organizadas por pequenos grupos de jovens que, desde Março de 2011, têm atormentado o poder do presidente José Eduardo dos Santos.
 
Timóteo João explicou que os seus interrogadores queriam saber detalhes sobre “como os manifestantes são convocados, quem são os líderes e onde se reúnem”.
 
“Os investigadores queriam saber quem são os meus amigos, quem são os activistas cívicos que conheço. Eles tinham uma lista de nomes”, disse Timóteo João.
 
Ao jovem também foi perguntado se era membro do Movimento Revolucionário Unido (MRU) ou do Movimento Revolucionário de Angola (MRA). Desde o início da primavera árabe, tem surgido, em Luanda, uma profusão de movimentos informais de jovens que se auto-denominam como revolucionários ou patrióticos e que têm em comum a exigência de demissão do presidente José Eduardo dos Santos, há 34 anos no poder, acusando-o de ser o principal foco da corrupção e da má-governação no país.
 
“Perguntaram-me se eu conhecia o Luaty Beirão “Brigadeiro Mata Frakuz”, Adão Ramos, Hugo Calumbo, Nito Alves, Carbono Casimiro, Adolfo Campos, Gaspar Luamba e Alexandre Dias dos Santos. Confirmei que os conheço”, afirmou o arguido.
 
Sobre a onda de investigações criminais contra supostos manifestantes, o arguido enfatizou que “as autoridades estão a fazer o cadastramento de todos aqueles que acham serem manifestantes e presumíveis apoiantes. É uma caça às bruxas”.
 
Em entrevista recente ao canal privado de televisão português SIC, o presidente José Eduardo dos Santos qualificou os jovens, que se manifestam contra si, como um bando de frustrados, sem sucesso escolar e desempregados. O presidente também estabeleceu que esses jovens, que contrariam o seu regime, são apenas cerca de 300. Por esta altura, a DNIC já deve tê-los todos catalogados.
 
Dezenas desses jovens já experimentaram o carácter repressivo do regime, tendo sido detidos, torturados e perseguidos. Vários foram condenados a penas de prisão. A última tentativa de manifestação, em Luanda, teve lugar a 27 de Maio passado, que resultou na tortura e detenção de Emiliano Catumbela.
 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

LUANDA: A violência tornou-se intolerável na capital de Angola!

Violência em Luanda

Analistas debatem crime e violência social

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Divulgação: Radz Balumuka
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Os níveis de violência em Luanda continuam a aumentar e reflectem problemas sociais profundos, disseram analistas num debate numa rádio local.
A jurista Ana Paula Godinho disse que ela própria já foi vítima dessa violência.

"Basta sair à rua somos assaltados, tiram-nos a carteira, apontam-nos uma arma, já me aconteceu duas vezes, é a violência em todos os momentos,” disse.

Contudo a jurista assegura que a violência não se resume apenas aos assaltos mas também na maneira de falar das pessoas e nos conteúdos de letras musicais.

"As pessoas conversam com uma certa violência, as letras das músicas que dizem "vou te matar, vou te matar" até as crianças pequenas não conseguem ficar 15 minutos sem dizer "Vou te bater"," disse

A jornalista Suzana Mendes apontou outras formas de violência de que enfermam Luanda.

"Pais contra filhos, recentemente um pai que bateu a filha até ao ponto de a deixar cega, caso de um irmão que matou outro irmão, verdadeiros dramas sociais, " disse

"Vivemos numa situação de stress permanente com engarrafamentos etc, acho que 'e realmente chegado de se dar importância aos especialistas destas áreas: psicólogos, educadores sociais, no sentido de poderem dar o devido acompanhamento e atenção as pessoas," acrescentou

LUANDA: passados mais de 34 anos de governo do José Eduardo dos Santos, ninguém até hoje conhece os planos de desenvolvimento da ditadura angolana.

Angola: População desconhece plano de desenvolvimento

Plano de mais de 200 páginas foi lançado em Dezembro de 2012
TAMANHO DAS LETRAS 
Coque Mukuta
Radz Balumuka
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O Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola lançado em Dezembro de  2012 continua ser desconhecido pelos cidadãos.

O documento, de mais de 200 páginas e titulado Plano de Desenvolvimento Nacional – 2012-2017, cobre as actividades económicas do país e como tal deve afectar na sua aplicação os cidadãos angolanos.

Mas estes continuam a desconhecer o programa ou os seus pormenores.

Exemplo disso é oum jovem , que se identificou apenas como Bernado que disse desconhecer a existência do programa.

“eu não conheço, quando tenho tempo até vejo televisão mas não conheço” disse.
Já José Valeiro estudante de arquitectura diz já ter ouvido falar sobre o Plano Nacional de Desenvolvimento mas pouco sabe sobre o que consta neste plano.

José Valeiro reclamou a divulgação que se dá a este importante documento.
“É bom saber o que consta deste documento, porque assim podemos saber na verdade qual é o rumo do nosso país. Mais não conheço o que consta neste plano” disse lamentando o facto de se dar “pouca divulgação a este documento”.

Para Alberto Canuki, também estudante,  a aplicação do planos deveria resultar em acções praticas e os seus resultados deveriam ser visíveis para  para a sociedade angolana.

“É bom que o que consta deste plano venha a ser realizado e que os resultados sejam visíveis aos olhos de todos,” disse.

“Mas também não sei muito sobre o que consta deste plano,” acrescentou.

LUANDA: Procuradoria Geral da Republica ameça semanário angolense por este pedir esclarecimentos relacionados com o atraso nas investigações relacionadas com a tragedia da Igreja Universal do Reino de Deus

Angola: Procuradoria ameaça semanário

Angolense questionou atrasos da PGR na investigação de tragédia da Igreja Universal do Reino de Deus
Jornais angolanos
Jornais angolanosDivulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com

TAMANHO DAS LETRAS
 
O semanário Angolense não tem que pedir desculpas à Procuradoria Geral da República por um artigo recentemente publicado, disse um jornalistas local.

Com efeito a Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a insurgir-se contra a imprensa privada desta feita contra o semanário Angolense  acusado de tentativa de pressão e intromissão no seu trabalho e de procurar  vantagens através da comunicação social.

Em comunicado de imprensa distribuído  esta segunda-feira, a PGR manifesta o seu desagrado em relação a um artigo do semanário Angolense que teria sugerido que este órgão estaria a dilatar o prazo para a conclusão da investigação  sobre a    tragédia  do dia 31 de Dezembro de 2012, ocorrida na Cidadela Desportiva em Luanda, envolvendo  os líderes da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola.

A  PGR considera  a atitude do semanário Angolense como sendo de manifesto desrespeito   à instituição e aos magistrados do Ministério Público   e  exige uma retratação por parte daquela publicação .

A  PGR  esclarece que o processo em causa corre os seus trâmites com a observância da  lei, sem pressões políticas   e  reconhece  a complexidade dos factos em investigação e o número elevado de intervenientes  no processo  "entre arguidos, lesados e outros, contendo já cinco volumes com aproximadamente 900 páginas e mais seis apensos com mais ou menos 1000 páginas ".

O jornalista Makuta Nkondo disse, entretanto  que o Semanário Angolense não está obrigado a pedir desculpas desde que o artigo publicado tenha resultado de uma  investigação credível.

O jornalista angolano  entende que a PGR  devia usar o direito de resposta e não proferir ameaças a jornalistas como   se vem tornando  hábito  nos últimos tempos.

CHINA: Mulher chinesa assassina marido e de seguida cozinha o corpo numa panela de pressão.

MULHER MATA MARIDO E DEPOIS COZINHA NA PANELA DE PRESSÃO

Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
Uma mulher se entregou à polícia em Lu’an (China) após drogar, espancar, matar e cozinhar o marido em uma panela de pressão. De acordo com a agência France Presse, a chinesa torturou o marido por três dias, antes de desmembrá-lo e levá-lo à panela. Segundo a mulher, o marido abusava dela e da filha.
Outros crimes envolvendo panela de pressão:
- Este ano, um chef matou a esposa nos EUA após uma violenta discussão. Na tentativa de esconder as provas do crime, ele cozinhou o corpo da mulher por quatro dias.
- Em 2011, no Paquistão, uma mulher resolveu se livrar do marido o levando para a panela. Ela alegava que o marido estuprara a filha do casal.