terça-feira, 24 de setembro de 2013

LUANDA: Nova vaga repressiva da ditadura de José Eduardo dos Santos contra dissidentes pacíficos, que apenas não querem mais ao ditador na presidência de Angola

HRW: Angola – Nova Repressão de Dissidentes Pacíficos
por Maka Angola 
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
 23 de Setembro, 2013
O governo angolano deve pôr imediatamente termo às detenções arbitrárias e à agressão contra manifestantes pacíficos e jornalistas, anunciou hoje a Human Rights Watch.Todos aqueles que foram detidos pelo exercício do direito de reunião e de expressão devem ser libertados ou acusados de forma credível sem demora.
Em 19 de Setembro de 2013, a polícia deteve 22 manifestantes perto da Praça da Independência de Luanda que procuravam manifestar-se e distribuir panfletos que clamavam por justiça social.Dois manifestantes soltos no mesmo dia foram citados nos meios de comunicação locais, alegando ter sido espancados e vítimas de outros maus-tratos enquanto estiveram detidos. Em 20 de Setembro, três jornalistas que tentaram entrevistar alguns manifestantes recém-libertados foram também eles detidos, ameaçados e agredidos pela polícia.
“A detenção e agressão de manifestantes pacíficos e jornalistas não passa de uma tentativa opressiva para tentar silenciar indivíduos que têm todo o direito a expressar os seus pontos de vista,” declarou Leslie Lefkow, directora-adjunta de África da Human Rights Watch. “O governo angolano deve voltar rapidamente atrás, libertar os indivíduos detidos indevidamente e investigar os agentes da polícia responsáveis.”
Um grupo de jovens conhecido como Movimento Revolucionário disse que informou formalmente as autoridades do protesto planeado para 19 de Setembro com a devida antecedência, em conformidade com a lei. A manifestação procurava chamar a atenção para a corrupção, justiça social, violência policial contra vendedores ambulantes, despejos forçados e o desaparecimento forçado de dois organizadores de uma manifestação em 2012. No dia 18 de Setembro, um porta-voz da polícia avisou publicamente que o protesto seria reprimido pelas autoridades. Testemunhas em Luanda disseram que, no dia seguinte, havia um enorme dispositivo policial montado, que incluía helicópteros, polícia militar e brigadas caninas.
Dez dos 22 manifestantes detidos em 19 de Setembro foram libertados sem nenhuma acusação no mesmo dia.Outros oito fora libertados por ordem do tribunal em 20 de Setembro, juntamente com um membro do partido da oposição Bloco Democrático que também tinha sido detido.A polícia de intervenção rápida deteve três jornalistas – Rafael Marques, um destacado defensor dos direitos humanos, que fundou o blogue anticorrupção Maka Angola, Alexandre Neto, presidente do Southern Africa Media Institute em Angola, e Coque Mukuta, correspondente da Voz da América – quando entrevistavam os oito manifestantes libertados.
Os jornalistas contaram à Human Rights Watch que estavam a realizar as entrevistas na rua, a aproximadamente 300 m de distância do tribunal, quando cerca de 40 agentes da polícia de intervenção rápida, fortemente armados, chegaram em cinco carros com sirenes, entre os quais havia dois veículos blindados.Os agentes detiveram os três jornalistas, sete dos manifestantes recém-libertados e um empresário que havia filmado o incidente a partir um edifício próximo do local.Foram todos levados para uma unidade central da polícia de intervenção rápida.
Os jornalistas e o empresário disseram à Human Rights Watch que as agressões começaram assim que chegaram à unidade da polícia. Disseram que um oficial ordenou aos 11 detidos que se deitassem numa carrinha da polícia de cara no chão.
“Não havia espaço para todos no chão,” disse Neto à Human Rights Watch.“Tivemos de nos deitar uns em cima dos outros.Um de nós tinha asma e teve dificuldade em respirar.De seguida, um oficial e outros agentes caminharam por cima de nós com as botas, os coletes e o equipamento pesado vestidos, saltaram-nos em cima e pontapearam-nos.”
Os jornalistas disseram que os agentes da polícia ameaçaram matá-los, gritando “Vocês dão-nos muito trabalho. Merecem levar um tiro. Vão morrer hoje.” Marques queixou-se de ter sido agredido no pescoço com um objecto não-identificado e que ainda sente dores.Foi-lhe pedido que retirasse os óculos no início. A cena foi filmada por uma agente da polícia.
Os maus-tratos infligidos aos jornalistas foram claramente uma tentativa de intimidar os meios de comunicação social, afirmou a Human Rights Watch.
“Eles sabiam exactamente quem nós éramos,” Marques revelou à Human Rights Watch.“Os agentes da polícia tomaram nota dos nossos nomes diversas vezes.”
Mais de quatro horas depois, os três jornalistas e o empresário foram transferidos para as instalações da polícia de investigação criminal e libertados sem qualquer acusação.Devolveram-lhes o equipamento fotográfico com as lentes destruídas. Os setes manifestantes continuam detidos, apesar do mandado de soltura emitida pelo tribunal, e poderão ter de responder em julgamento apesar de não terem sido acusados.
Um dos organizadores da manifestação de 19 de Setembro, Manuel Chivonde Nito Alves, de 17 anos, fora detido em 12 de Setembro por ter distribuído camisolas que chamavam ao presidente de longa data José Eduardo dos Santos um “ditador nojento”. Nito Alves continua detido e ainda não foi acusado de nenhum crime.
“O tratamento violento a que estes jornalistas e manifestantes foram sujeitos, em flagrante desrespeito de uma ordem do tribunal, revela um desprezo deliberado pelo Estado de Direito,” denunciou Lefkow. “O governo angolano tem de levar a tribunal todos os agentes da polícia responsáveis por estes abusos e mostrar aos angolanos que a polícia não está acima da lei.”
Contextualização
Desde 2011, inspirado pelos levantamentos populares no Médio Oriente, um pequeno movimento pacífico de grupos de activistas angolanos tem procurado manifestar-se contra a corrupção, as restrições impostas à liberdade de expressão e a outros direitos, e o aumento das desigualdades na nação angolana rica em petróleo. Agentes da polícia e de segurança têm repetidamente interrompido manifestações pacíficas organizadas por diferentes grupos, incluindo jovens e veteranos de guerra.A polícia usa regularmente força desnecessária ou excessiva e detém manifestantes de forma arbitrária.
Os meios de comunicação do estado encenaram uma campanha em que chamaram aos protestos antigovernamentais uma tentativa de “incitar à guerra”.Num país pela primeira vez em paz na última década, estas campanhas lançaram o medo entre a população.
Jornalistas e outros observadores que procuraram documentar as manifestações e as respectivas respostas do governo têm sido regularmente assediados, detidos e, por vezes, vítimas de maus-tratos.

sábado, 21 de setembro de 2013

EUA: julgamento de Bubo na Tchuto foi novamente adiado

Julgamento de Bubo na Tchuto de novo adiado

Falta de tradutores dificulta início do processo. Nova audiência maracada para Novembro. Estado de saúde do acusado está a deteriorar-se, diz advogada.
Bubo Na Tchuto
Bubo Na Tchuto

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
O início do julgamento do antigo comandante da marinha da Guiné Bissau, Bubo na Tchuto foi de novo  adiado por falta de  tradutores.

A advogada de Na Tchuto disse ao tribunal por outro lado que o estado de saúde do antigo comandante da marinha guineense se está a deteriorar aparentemente com problemas  de visão

Na Tchuto compareceu em tribunal em Nova Yorque Quinta feira na companhia de dois outros acusados, Pais Djeme e Tchami Yala.

Todos estavam vestidos com uniforme prisional castanho.

A advogada Sabrina Shroff disse a defesa tinha contactado as Nações Unidas para encontrar tradutores  de crioulo guineense mas sem sucesso.

Shroff disse haver apenas um tradutor mas que isso não é suficiente.

Foi a segunda audiência em que o juíz ouviu questões relacionadas com a falta de tradutores.

O juíz marcou uma nova audiência para Novembro.

Sabrina Shroff disse que os atrasos estavam a ter um efeito negativo sobre Bubo na Tchuto.

Shroff disse que o estado de saúde de na Tchuto se está “a deteriorar”.

“As suas cataratas estão a piorar,” disse a advogada para quem isso se deve “ á prisão e à idade”.

Na Tchuto foipreso ao largo da costa da Guiné Bissau  numa operação da agência de combate à draga dos Estados Unidos, a Drug Enforcement Agency, DEA.

Na Tchuto foi atraído a um navio  onde segundo as autoridades americanas pensava que ia finalizar um acordo para o transporte de drogas da América do Sul para a Europa via Guiné- Bissau.

O antigo comandante da marinha guineense foi subsequentemente transportado para Nova Yorque.

A operação visava também capturar o actual comandante do exército guineense António  Indjai  autor do golpe de estado de Abril de 2012.

LUANDA: Sindicato dos jornalistas protesta violência policial contra os jornalistas

Sindicato dos Jornalistas Protesta Violência Policial Contra Jornalistas
por Maka Angola - 21 de Setembro, 2013
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) condenou a violência policial contra três jornalistas ontem em Luanda e acusou as acções policiais de serem politicamente motivadas.
 
Os jornalistas Rafael Marques de Morais (director e fundador do Maka Angola), Alexandre Neto Solombe (presidente do MISA-Angola, Instituto dos Mídia da África Austral) e Coque Mukuta (correspondente da Voz da América) foram detidos ontem por agentes da Polícia de Intervenção Rápida e alvo de agressões físicas. Os seus materiais de reportagem, incluindo câmaras fotográficas e telemóveis, foram apreendidos e danificados pelos agentes policiais.
 
Em comunicado emitido hoje, o SJA expressou a sua “total e incondicional solidariedade” para com os jornalistas. Estes foram libertados após várias horas de detenção.
 
O SJA manifestou o seu “repúdio ao comportamento repressivo das autoridades”. A organização sindical denunciou ainda a “total falta de garantias que o exercício da actividade jornalística tem em Angola […] sempre que os interesses do poder político estejam em causa”.
 
Os jornalistas foram detidos quando se encontravam a entrevistar alguns dos jovens manifestantes que tinham acabado de ser libertados, por ordem do tribunal, depois de terem sido detidos na passada Quinta-feira, a 19 de Setembro, durante uma tentativa de manifestação anti-governamental. Os jovens também foram detidos, meia hora depois de terem sido libertados, enquanto conversavam com os jornalistas.
 
Encontram-se detidos Amândio Canhanga, Adolfo Campos, Adolfo António, António Ferreira, Joel Francisco, Roberto Gamba e Pedro Teka.
 
O SJA considera “que é fundamentalmente política, a causa que está na origem de todo o tipo de violência” sobre os profissionais da imprensa “nacionais e estrangeiros, que nos últimos dias em Luanda foram molestados pela polícia e impedidos de desenvolver normalmente sua actividade”.
 
A tentativa de manifestação anti-governamental na passada Quinta-feira resultou em pelo menos23 detidos, segundo as informações apuradas por Maka Angola.
 
A cobertura noticiosa da manifestação foi também fortemente reprimida pela polícia que,segundo a agência de notícias Reuters, ordenou aos jornalistas estrangeiros que abandonassem o local sob ameaça de serem também detidos.
 
Um correspondente da Voz da Alemanha (Deutsche Welle), Nelson Sul D’Angola, foi interrogadoa 18 de Setembro sobre supostas actividades de espionagem contra o país. A sua câmara fotográfica foi confiscada quando captava imagens dos murais do Hospital Militar em Luanda.
 
O SJA indicou que vai informar as organizações internacionais sobre as ameaças à liberdade de imprensa em Angola.
 
Também o Comité de Protecção de Jornalistas (CPJ), organização internacional de defesa dos profissionais de imprensa, emitiu ontem um comunicado condenando as ações da polícia em Angola. “As acções brutais da polícia angolana tiveram a clara intenção de intimidar os jornalistas e impedir suas reportagens”, disse o coordenador do CPJ Mohamed Keita. “Instamos as autoridades angolanas a punir os responsáveis e garantir que os jornalistas possam informar livremente”, acrescentou.
 
Vários dos manifestantes presos a 19 de Setembro têm sido submetidos a tortura sob custódia policial. Um outro activista, Nito Alves, de 17 anos, encontra-se detido desde 12 de Setembro.
 

LUANDA: Jornalista Rafael Marques reage após ser posto em liberdade, e responsabiliza o governo do ditador angolano pelas agressões sofridas.

Jornalista Rafael Marques responsabiliza Governo angolano por agressões

Fonte: TSF e LUSA
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com

O jornalista angolano Rafael Marques disse hoje à agência Lusa, após ter sido libertado da detenção, que foi agredido pelos efetivos da polícia, responsabiliza o Governo e disse que já apresentou uma participação na Direção de Investigação Criminal.

Na sexta-feira, três jornalistas angolanos que falavam com sete jovens que tinham sido detidos na sequência de uma manifestação um dia antes, acabavam de ser libertados pelo tribunal quando foram retidos novamente por efetivos da Polícia de Intervenção Rápida.
Rafael Marques disse que ele e outros dois jornalistas, Alexandre Solombe e Coque Mukuta, correspondente da Voz da América, foram conduzidos a uma viatura celular, onde foram "pisoteados" e depois para as instalações da Direção de Investigação Criminal de Luanda, onde os sete jovens que "estiveram 20 minutos em liberdade" continuam presos sem culpa formada.
«Eu apresentei logo, mal saímos, uma participação mesmo lá na Direção de Investigação Criminal. Como sabemos, neste país eu estou sempre a litigar porque estou sempre a apresentar queixas, mas nós depois, os queixosos, acabamos como acusados», lamentou Rafael Marques, que criticou o comportamento das autoridades e do governo angolano pelo sucedido.
«O comportamento da polícia de Intervenção Rápida foi um comportamento selvático, um comportamento digno de energúmenos. O facto de, até ao momento, o Comando Geral da Polícia Nacional não ter corrigido a situação, não ter libertado os jovens, prova que a lei não funciona neste país. Não há lei neste país, não há ordem neste país. Isto é uma verdadeira ditadura. Isto é um verdadeiro ato de abuso de poder, de tirania porque não é justificável que um indivíduo que um juiz manda soltar, passados 20 minutos seja detido sem causa absolutamente nenhuma», disse à Lusa o ativista de direitos humanos.
«Só pode ter sido ordem de alguém importante do governo do presidente José Eduardo dos Santos a fazer aquilo que nos fizeram. Não é uma ordem daqueles oficiais da polícia. Não é uma iniciativa pessoal daqueles agentes, foi ordem que eles receberam de alguém lá de cima. As tais ordens superiores que eles recebem sempre. Eu responsabilizo o chefe do Governo e o comandante-geral da Polícia por aquilo que aconteceu hoje», adianta.
Lusa

LUANDA: Tempos de trevas aproximam-se - Por Raul Diniz

TEMPOS DE TREVAS APROXIMAM-SE

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Ninguém escreveu e também ninguém falou ou nada se disse acerca do desenfreada estado de violência gratuita adotado pelo regime do ditador JES para imolar em fogo abrasador o nosso pacifico povo. Apesar de todos sabermos as reais motivações dessa demoníaca violência, ainda assim toda boca se cala e de joelhos glorificam os feitos do desalmado tirano que satanás colocou como presidente da morte e das riquezas dos angolanos. Até a igreja angolana dita de cristo se rende aos pés do anticristo JES, só mesmo Deus para ter misericórdias pela enegrecida alma perdulária dos prelados e doutos pastores e bispos que apoiam essa carnificina desencadeada pela agoniante ditadura que se prepara para tornar-se falecida no nosso solo pátrio.
IGREJA APOSTATA
 A decadência do pensamento dos bispos da CEAST é comprometedor ao extremo por estar a tornar-se perigoso pelo silencio exasperantes de suas atitudes enquanto pastores! Ao invés de pregadores da palavra da salvação transformaram-se em lideres da apostasia da igreja cristã, eles tornaram-se autênticos fariseus e em auxiliares da matança daqueles que sequer foram ainda salvos. Na verdade o clero católico nada faz para eventualmente ajudar a desencorajar o desalmado presidente a deixar o povo em paz, prestar contas pelo desregrado tratamento que ele dá a todos nós! Existe sim um certo grupo de sacerdotes ligados à liderança da igreja católica que são integralizados ao regime e por essa razão acobertam as diversificadas maldades do regime que são sustentadas com mentiras, e em troca recebem as benesses das mãos amaldiçoadas do velho ditador. Esse grupo de bispos e padres conotados com o regime é comandado pelo padre Apolinário irmão do antigo secretário geral do partido de JES João Lourenço. O mais alarmante é vermos lamentavelmente quase toda uma igreja evangélica agachada, dobrada sobre si, e com as mãos em riste adulam o famigerado ditador mentiroso, essa submissa confraria de pastores apostatas mendigam ajoelhados aos pés do acuado filho das trevas suplicando-lhe migalhas para Gaudio deles por ficar garantida a edificação dos seus patrimônios financeiros pessoal ilegalmente conseguido.
O SÃO JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS O PREFEITO DA IGREJA SATÂNICA  MANDA E CONSAGRA SACERDOTES DENTRE O PRELADO BAJULADOR ANGOLANO!
Pelo recebimento de elevadas quantias em dólares dentre outras benesses como a de pertencer ao conselho da presidência da republica, esses pastores e reverendos filhos do alheio veneram o ditador por um lado, e por outro lado eles subalternizam a igreja de Cristo as vontades do demolidor de almas, deixando mesmo o tirano governar a casa de oração de Deus ao seu bel prazer, com total permissão de a sua vontade imiscuir-se nos assuntos da soberania Divina, e, sobretudo permitem-no levar a corrupção e a miséria espiritual ao campus divino! Posso afirmar sem rodeios e sem medo de errar, sem equívocos e com toda verdade, que igreja dirigente do país ruiu e saiu do seu sacro mandamento de pregar o evangelho, batizar e salvar almas, a igreja cristã tem sido sistematicamente apostata na sua caminhada rumo ao nada, e a garantia de que a igreja se tornou um circo de vaidades e de atitude verdadeiramente bajuladora é uma verdade real. Pessoalmente reconheço que a igreja cristã de hoje precisa de facto converter-se dos seus maus caminhos, e aos pés do salvador rogar perdão por colocar as ovelhas do Deus Altíssimo em debandada. Também tem de sair dos caminhos da iniquidade retirando-se da tutela do terrorista politico e selvático bandido ditador José Eduardo dos Santos que de santo nada tem. Por outro lado pode-se infelizmente considerar igreja evangélica de hoje uma organização que vive em fel de amargura e em laço de iniquidade, por isso ela necessita de ser salva pelos seus melhores pastores.
O POVO VIVE DE HUMILHAÇÃO EM HUMILHAÇÃO, NINGUÉM O SALVA DAS INJUSTIÇAS PRATICADAS PELO "SOBERANÍSSIMO" (REI EDUARDO ULTIMO).
  A desordem é tamanha e as violações do direito da nossa cidadania são tão evidentes, e de tal forma violentados, que mais ninguém acredita que essa situação de desamor entre o povo e o ditador se venha a alterar. Para onde vamos apenas uma pessoa não sabe, essa pessoa inocente é nada menos e nada mais que o nosso amoroso querido e estimado presidente ditador, o nosso verdugo real, sua senhoria o “rei EDUARDO ULTIMO” que a muito vai nu! O país sequestrado e manietado pelo ditador e pela sua família gerou um outro país, o país politico fora substituído pelo país militarizado. Aconteceu à gota de água que faltava para que tudo resvalasse para o abismo, consagrou-se e solidificou-se a rotura politica absoluta, não existe mais a possibilidade de um saudável relacionamento entre o ditador e a sociedade civil, não há retorno permeável entre a ditadura e a democracia completara-se o ciclo final, por completo cessou definitivamente o passível relacionamento de paz e respeito entre o ditador e o pacifico povo nacional. A humilhação é generalizada, alguém me diga o que falta acontecer mais na nossa terra para que tenhamos a decência de sair em socorro daqueles que não têm voz e que por tuta e meia são violentamente sovados as claras por uma policia que deveria encontrar-se noutra barricada. Essa policia dita nacional só poderia seguir os caminhos da verdade e da decência para defender a liberdade e a ordem democrática. Num país em luta a policia deveria defender com exclusividade o povo e nunca sair em defesa de um opressor maníaco que dia a dia se transforma no monstruoso ditador obsessivo e manipulador.
AS BAJULAÇÕES DOS ADULADORES DE PLANTÃO E A INTOLERÂNCIA POLITICA SÃO PRATICAS CONSTANTES NO INTERIOR DO REGIME DO DITADOR MANIACO INDECENTE.
Toda direção do MPLA/JES é omissa, ninguém quer olhar de frente a situação com olhos de ver, porem ninguém escapa da responsabilidade do crescente estado de intolerância politica a que chegamos, mas todos mesmo, e sem exceção alguma somos responsáveis desse estado de coisas que se passam na nossa terra. Apenas uma ressalva, o único que não possui culpa alguma do estado doloroso em que somos tratados é o nosso saudoso e adorável guia imortal da mortandade infinita, o presidente da ditadura José Eduardo dos Santos. Esse homem correto de ideias claras, de elevados sentimentos marcadamente altruístas, e de uma sanidade mental dócil e civilizada, esta isento de qualquer culpa, ele é santo e definitivamente nobre de sentimentos, honesto e verdadeiramente DEMOCRATA. Sinceramente estou estupefato com o ensurdecedor silêncio cínico dos nossos arautos nacionalistas ditos defensores do povo que, o abandonaram na altura em que o povo mais necessita de ajuda. Esses sinistros cobardes alienados pela propaganda mentirosa e pelas benesses ganhas do regime embarcaram a muito no navio das maravilhas tripulado pelo patrocinador da nossa desgraça nacional, o ditador José Eduardo dos Santos, o nosso adulado presidente mentecapta. Esses senhores outrora tratados como cachorros vira latas, hoje o adulam JES com galanteios bajuladores estrondosamente escandalosos, como forma de agradecerem o ditador por tê-los comprados com dinheiro que a eles por direito lhes pertence.
A ENDEMIA VISCERAL DO REGIME ESTA LATENTE
O regime com toda certeza caminha para a sua galopante autodestruição, nada mais é como antes, JES caminha a passos gigantescos rumo a sua vergonhosa destituição! Eduardo dos Santos não tem sabido fazer uma leitura renovada e sabia do evoluir dos tempos, ele parou no tempo e nada mais sabe do que se passa realmente em torno de si mesmo por estar a demasiado tempo poder, ele pensa que poderá ainda manobrar a seu bel prazer à vontade de todo um povo que o quer ver longe para se tornar livre para realizarmos na nossa terra um novo país, sábio e feliz sem JES e sem a sua família composta de indecorosos gatunos e de endiabradas ladras compulsivas. Os Bajuladores de Eduardo dos Santos sabem que o país esta doente, JES não tem mais ninguém em sã consciência para alertá-lo da periclitante e perigosa situação que a sua vida e de seus filhos e filhas correm nos tempos de hoje. Toda comunidade nacional e internacional a muito já perceberam que o regime de JES chegou ao fim, é tudo uma questão de tempo muito curto, pois o regime está desgastado e com os dias contados, por sofrer de uma enfermidade endêmica tão maligna quanto os canceres de que padece o nosso ditador de estimação.
FINALMENTE O FIM ESTA A VISTA DE TODOS
Estamos a atravessar a velocidade cruzeira o fim de um tenebroso ciclo de poder absoluto, e como se sabe, tudo que funciona com total absolutismo funciona mal, quem confiaria em sã consciência no regime atual? JES e sua família composta de filhas e filhos e genros estrangeiros nunca confiaram no nosso povo e com ele nunca conviveram de perto, por outro lado o povo não acredita e muito menos confia em JES e nas suas filhas e filhos e demais familiares aventureiros. O capitulo seguinte da nossa história será com toda certeza escrito sem a presença de JES, família e sem amigos bajuladores mais próximos.
A VERDADE QUE O REGIME NEGA, MAS QUE O FAZ ESCONDER OS OLHOS DEBAIXO DA AREIA COMO FAZ O AVESTRUZ.
Sem falsas modéstias temos de encarar com realismo o momento que o país e o povo angolanos atravessam! Não é demais lembrar os assassinatos cometidos pelo regime, às muitas perseguições levadas a cabo contra a imprensa livre e democrática, as vás tentativas de anular o pensamento de liberdade dos homens da imprensa independente, sem claudicarmos da nossa paciência, tenhamos lá a paciência desculpem-me desde já o pleonasmo, mas sinceramente como podemos aceitar a prisão do nosso camarada e amigo Rafael Marques? Vamos ficar mesmo assim calados meus camaradas? Essa seborreia politicas a Lá JES tem de terminar com uma ida as ruas reivindicarmos a passagem do país politico e econômico das mãos sanguinárias do ditador para as mãos do povo. Temos que constatar que os recentes acontecimentos têm marcado a agenda politica no sentido de termos a obrigação de vislumbrarmos uma saída politica para o país, que seja diferenciada da dos atuais donos da nossa terra. Angola precisa nascer de novo e crescer em sentido contrário ao do atual crescimento negligente e demencial! Os atuais detentores do poder totalitário em Angola precisam urgente sair de cena. Angola e os angolanos merecem isso, todos desejamos um novo tempo venha a acontecer que traga uma nova aliança entre os políticos e o povo. Se o povo angolano for banhado em novas águas e se revestir-se de um agradável refrigério que lhe traga uma esperança renovada, então o povo não sucumbira jamais pelo simples facto de estar ressabiado e capaz de lutar pelo seu bem estar social. Temos por outro lado, que salvar do perigo iminente todos aqueles que amam cegamente o MPLA/JES, tira-los atempadamente do “desnorte” e posiciona-los na nova caminhada rumo à liberdade.

 Raul Diniz

PRETÓRIA: Fuga de capitais preocupa Mbeki antigo presidente da África do Sul e o presidente de Moçambique o ditador Guebuza, que se reuniram para analisar essa problemática.

Mbeki e Guebuza discutiram fuga de capitais

Mais de 50 mil milhões de dólares saiem anualmente de África
Thabo Mbeki e Armando Guebuza
Thabo Mbeki e Armando Guebuza

TAMANHO DAS LETRAS
 
Simião Pongoane
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com

LUANDA: Dialogo entre o ditador e JES tornou-se o fiasco do amo.

Angola: Diálogo juvenil causa controvérsia

Governo diz que mais de 7.500 jovens participaram no diálogo através do pais; diálogo é encenação, dizem críticos
Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos
Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Agostinho Gayeta
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
O diálogo com a juventude a ser levado a cabo pelo governo está a causar controvérsia com analistas a considerarem que se trata de uma “encenação” sem qualquer repercussão real.

Se para uns o diálogo juvenil foi um avanço para democracia para outros não passou de uma encenação cujo objectivo era cumprir apenas uma agenda política do partido no poder.

O Professor Universitário Menezes Domingos afirma que embora seja uma iniciativa com pendor pedagógico, o diálogo juvenil foi uma “máquina” montada para bajulação e monopolização de ideologias, politização da juventude e não serviu para debater os reais problemas da juventude do país.

O Professor sustenta a sua afirmação apontado como exemplo a ausência da sociedade civil no Fórum Nacional da Juventude e a selecção “criteriosa” dos intervenientes que no seu entender não tiveram liberdade de expressão.

Dados disponibilizados pelo Ministério da Juventude e Desportos aponta para mais de sete mil e quinhentos jovens, dos 15 aos 35 anos de idade, o número de participantes no processo de auscultação nas 18 províncias do país no âmbito do programa Diálogo Juvenil.

Pedrowski Teka membro do Movimento Revolucionário diz que apesar do número de participações o diálogo com a juventude excluiu determinados jovens sobretudo membros da sociedade civil o que fez parecer se tratar mais de uma reunião dos membros do partido no poder em Angola que propriamente um diálogo franco e aberto com a juventude.

O relatório síntese de monitorização dos encontros com a juventude publicado na última sexta-feira 13 de Setembro, pelo Ministério da Juventude e Desportos, refere que no decorrer dos encontros provinciais, apuraram-se as linhas de tendência dos temas mais identificados pelos participantes, estando o emprego, educação, habitação e saúde na linha da frente das preocupações dos jovens angolanos.

A este respeito o Activista dos Direitos Humanos Pedrowski Teka diz que os problemas e as recomendações apresentadas pelos jovens ao Executivo angolano não terão solução tão breve quanto possível atendendo ao facto de se tratar de questões já recorrentes e por demais consabidas pelos governantes de Angola.

O Programa diálogo Juvenil foi lançado a 21 de Junho com um mantido entre o Presidente da República José Eduardo dos Santos e várias organizações da sociedade civil. O mesmo encerrou a 13 deste mês com o Fórum Nacional da Juventude.

No fecho do Diálogo com a juventude José Eduardo dos Santos considerou o emprego e a formação profissional como assuntos prioritários na agenda do Executivo.

O chefe de estado angolano aproveitou a oportunidade para considerar injusto o facto das empresas nacionais\estrangeiras terem preferências por cidadãos expatriados para realização de trabalhos cujos angolanos estão capacitados para efectuarem, do mesmo modo condenou as entidades empregadoras que exigem dos jovens recém-formados anos de experiência de trabalho para terem acesso ao primeiro emprego.

Menezes Domingos não acredita no cumprimento das promessas feitas aos jovens, para o académico os pronunciamentos do presidente da república de Angola não passam de uma pré- campanha política.

Para o docente universitário e analista social o diálogo Juvenil que culminou com o Fórum Nacional da Juventude não passou de uma encenação concebida para o Chefe de Estado angolano desculpar-se das ofensas proferidas recentemente à juventude durante uma entrevista que concedeu a um canal Televisivo português.

A alternância democrática no poder em Angola é um dos assuntos que o activista do Movimento Revolucionário Pedrowski Teka gostaria que tivesse sido debatido durante o Fórum da Juventude e por isso se mostra céptico em relação as promessas feitas pelo mais alto mandatário da nação angolana.

O Docente universitário Menezes Domingos recomenda que pela próxima o fórum juvenil seja mais independente, mais realista e com mais abertura para participação da sociedade civil.

O governo angolano desenvolveu durante mais de cinquenta dias um programa de auscultação dos principais problemas da juventude angolana. O Diálogo com os jovens ocorreu em todas as províncias do de Angolano

Em várias das muitas sessões de diálogo estiveram presentes representantes do executivo central angolano que atentamente registaram as preocupações.